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TEMA 1

PATRIARCADO,
MATRIARCADO E A
CULTURA DA DEUSA

FORMAÇÃO SAGRADO FEMININO


por Sherlen Minas
O que é matriarcado?

O termo Matriarcado se refere a sociedades


que foram social, econômica, política e
culturalmente criadas por mulheres. Essas
sociedades são igualitárias no que se refere ao
gênero, mesmo tendo mulheres na Liderança.
Tanto patriarcado quanto matriarcado são
conceitos que ainda levam muita discussão, e
envolve uma visão Multidisciplinar.

Mas a principal questão, é que ter Mulheres


à frente de uma sociedade, a fazia mais
conectada com a natureza, mais igualitária,
mais amorosa.
Numa tradução recente, sobre o matriarcado
temos: "as mães do começo". Este significado
permite pensar em nós mulheres como
maternas, no sentido biológico e também no
sentido cultural, enquanto criadoras do início,
do começo, da vida humana e das sociedades
num geral.

Estudar sobre matriarcado nos dias atuais é


importante para criar um contraponto crítico
ao pensamento patriarcal e também para
entender a potência feminina e reacessar
as nossas mulheridades, que é o que fará
retomarmos o matriarcado como forma de vida.
A origem do patriarcado

Em todas as antigas civilizações já existiu o culto


à Deusa, à Mãe Criadora e Mantedora da Vida.
As suas representantes humanas - as mulheres
- eram honradas e respeitadas pelo seu dom
milagroso de gerar e nutrir toda vida humana.

As culturas antigas reverenciavam a Deusa e a


sociedade era pautada em valores de parceria
e distribuição igualitária de tarefas e bens. As
comunidades eram matrifocais , organizadas ao
redor das mulheres e crianças e protegidas pelos
homens.

As mulheres conheciam os mistérios da vida e


da morte e tinham o dom da cura.
Devido à sua sensibilidade e percepção expan
dida, elas eram as mediadoras nos intercâmbios
entre os seres humanos e os espíritos da
natureza, os ancestrais e os seres sobrenaturais.
Por isso, durante milénios foram elas as parteiras,
curandeiras, sacerdotisas e profetisas.
As mulheres criavam e nutriam e os homens
eram responsáveis pelo plantio, colheita, caça e
por proteger as crianças e os animais.
Foi a transição da sociedade de coleta /caça para
as sociedades agrícolas e conquista de
territórios, que levou à criação de uma nova
estrutura social, em que prevalecia a força física
e a habilidade masculina para tirar a vida, em
oposição a gerar e cuidar dela, características
femininas.

E desde então, por volta do quarto milênio a.e.c.,


a maior parte das sociedades agrícolas tinha
desenvolvido novas formas de desigualdades
entre homens e mulheres, com o domínio de
maridos e pais.

À medida que as civilizações se desenvolveram, a


partir dos contatos e das trocas, os sistemas de
gênero foram se fortalecendo também, não de
uma maneira igualitária, não de maneira a usar
as energias mais fortes em cada um, mas num
sentido de separar, dissociar e principalmente
oprimir tudo aquilo que era considerado mais
fraco - fisicamente.

Na caça e coleta ambos os sexos trabalhavam e


contribuíam com bens econômicos importantes.
As taxas de natalidade eram menores e
mantidas em parte pelo aleitamento materno
prolongado. As mulheres se ajudavam
mutuamente, tanto nas tarefas quanto no
cuidado das crianças.
A agricultura estabelecida mudou isto
beneficiando o domínio masculino, já que era
necessário mais força física para tal. Começaram
a preferir filhos homens, ao invés de mulheres, os
homens começaram a sentir maior necessidade
de controlar a herança das gerações futuras, já
que na agricultura havia sempre um excedente,
o que fez também com que começassem a
controlar a sexualidade das esposas.

Os homens em geral ficaram responsáveis pela


plantação, a taxa de natalidade subiu, e as vidas
das mulheres passaram a ser cada vez mais
definidas em termos de gravidez e cuidados de
crianças.

Foi o cenário perfeito para um novo e penetrante


modo de vida: o patriarcado.
A sabedoria ancestral
feminina e a cultura da Deusa

"ADeusa é bem simplesmente – a incorporação


do Divino num corpo feminino. Ela tem
discernimento e age com integridade.
Ela tem uma essência de paz interior que é
inabalável. A Deusa irradia uma energia que é tão
poderosamente bela, amorosa e
suave, que os outros são atraídos para ela como
um ímã.

Ela pode ter sido ferida, numa época, mas ela


curou as suas feridas.
Ela liberou a raiva, a dor, o medo, a culpa e o
julgamento. Ela tem-se libertado dos
sentimentos de traição e de abandono. Ela
substituiu estas emoções vibracionalmente
inferiores pela compaixão e alegria. Ela
transformou as suas crenças limitadoras,
atitudes, e padrões de pensamento numa
aceitação amorosa por todos, como eles são.
Ela não tem necessidade de mudar alguém, pois
ela vê o Divino em todos os seres.

Ela compreende que qualquer ataque é


simplesmente uma demonstração de medo.
Ela se lembra do medo, e ainda sabe como
neutralizá-lo com o seu fluxo ilimitado de
amor.
A Deusa libertou-se de tudo o que não é divino.
Ela desfruta e expressa a sua feminilidade com
coragem. Ela acha que tanto os homens, quanto
as mulheres estão mais confortáveis para
trabalhar e brincar do que antes. Ela libertou-se
dos seus
sentimentos suprimidos de traição e de abandono
e irradia a energia da confiança.
Então outros tornam-se acessíveis, baixam as suas
defesas, e ela extrai a lealdade e a integridade
deles.

Ela trata os outros com compreensão e gentileza.


Entretanto, ela é percetível e sabe como traçar os
limites, quando apropriado. Ela fala a verdade, do
seu coração, com respeito, honrando os seus
sentimentos e os dos outros.

A Deusa carrega uma energia particular, mais


elevada, uma vibração mais rápida no seu campo
eletromagnético. Ela criou um ambiente no seu
corpo, que magnetiza as energias Divinas mais
refinadas. O seu corpo torna-se uma torre de rádio
que ancora as energias celestiais da compaixão
profunda e da alegria na Terra e então, ela a
irradia em todas as direções."
Suzanna Kennedy
email: suzannak@verizon.net
Fonte: Reality Crafting.
Tradução para o Português: Regina Drumond :
reginamadrumond@yahoo.com.br

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