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DOC-Legislação Citada-20111020
DOC-Legislação Citada-20111020
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Capítulo II
DOS SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA
Seção I
Das Concessões, Permissões e Autorizações
§ 1º As contratações, outorgas e prorrogações de que trata este artigo poderão ser feitas a
título oneroso em favor da União.
III - de venda de energia a consumidores de que tratam os arts. 15 e 16 desta Lei, exceto às
unidades consumidoras localizadas na área de concessão ou permissão da empresa distribuidora,
sob as mesmas condições reguladas aplicáveis aos demais consumidores não abrangidos por
aqueles artigos, inclusive tarifas e prazos; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
IV - de participação em outras sociedades de forma direta ou indireta, ressalvado o
disposto no art. 31, inciso VIII, da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nos respectivos
contratos de concessão; ou (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
II – no atendimento ao seu mercado próprio, desde que seja inferior a 500 (quinhentos)
GWh/ano e a totalidade da energia gerada seja a ele destinada; (Redação dada pela Lei nº
11.192, de 2006)
§ 10. Fica a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL autorizada a celebrar aditivos
aos contratos de concessão de uso de bem público de aproveitamentos de potenciais hidráulicos
feitos a título oneroso em favor da União, mediante solicitação do respectivo titular, com a
finalidade de permitir que o início do pagamento pelo uso de bem público coincida com uma
das seguintes situações, a que ocorrer primeiro: (Incluído pela Lei nº 11.488, de 2007)
§ 11. Quando da solicitação de que trata o § 10 deste artigo resultar postergação do início
de pagamento pelo uso de bem público, a celebração do aditivo contratual estará condicionada à
análise e à aceitação pela ANEEL das justificativas apresentadas pelo titular da concessão para a
postergação solicitada. (Incluído pela Lei nº 11.488, de 2007)
§ 12. No caso de postergação do início do pagamento, sobre o valor não pago incidirá
apenas atualização monetária mediante a aplicação do índice previsto no contrato de concessão.
(Incluído pela Lei nº 11.488, de 2007)
(...)
b) para garantir até cem por cento do valor do combustível ao seu correspondente produtor,
incluído o valor do combustível secundário necessário para assegurar a operação da usina,
mantida a obrigatoriedade de compra mínima de combustível estipulada nos contratos vigentes
na data de publicação desta Lei, a partir de 1o de janeiro de 2004, destinado às usinas
termelétricas a carvão mineral nacional, desde que estas participem da otimização dos sistemas
elétricos interligados, compensando-se, os valores a serem recebidos a título da sistemática de
rateio de ônus e vantagens para as usinas termelétricas de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 11 da
Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998, podendo a ANEEL ajustar o percentual do reembolso ao
gerador, segundo critérios que considerem sua rentabilidade competitiva e preservem o atual
nível de produção da indústria produtora do combustível; (Redação dada pela Lei nº 10.762, de
11.11.2003)
II - para pagamento ao agente produtor de energia elétrica a partir de fontes eólica,
térmicas a gás natural, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, cujos empreendimentos
entrem em operação a partir da publicação desta Lei, da diferença entre o valor econômico
correspondente à tecnologia específica de cada fonte e o valor econômico correspondente a
energia competitiva, quando a compra e venda se fizer com consumidor final;
III - para pagamento do crédito de que trata a alínea d do inciso II do art. 3o;
IV - até 15% (quinze por cento) do montante previsto no § 2o, para pagamento da diferença
entre o valor econômico correspondente à geração termelétrica a carvão mineral nacional que
utilize tecnologia limpa, de instalações que entrarem em operação a partir de 2003, e o valor
econômico correspondente a energia competitiva.
§ 2o As quotas a que se refere o § 1o terão valor idêntico àquelas estipuladas para o ano de
2001 mediante aplicação do mecanismo estabelecido no § 1o do art. 11 da Lei no 9.648, de 27 de
maio de 1998, deduzidas em 2003, 2004 e 2005, dos valores a serem recolhidos a título da
sistemática de rateio de ônus e vantagens para as usinas termelétricas, situadas nas regiões
atendidas pelos sistemas elétricos interligados.
§ 4o A nenhuma das fontes eólica, biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, gás natural e
carvão mineral nacional, poderão ser destinados anualmente recursos cujo valor total ultrapasse
a 30% (trinta por cento) do recolhimento anual da CDE, condicionando-se o enquadramento de
projetos e contratos à prévia verificação, junto à Eletrobrás, de disponibilidade de recursos.
§ 6o A CDE terá a duração de 25 (vinte e cinco) anos, será regulamentada pelo Poder
Executivo e movimentada pela Eletrobrás.
§ 7o Para fins de definição das tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de
energia elétrica, considerar-se-á integrante da rede básica de que trata o art. 17 da Lei no 9.074,
de 7 de julho de 1995, as instalações de transporte de gás natural necessárias ao suprimento de
centrais termelétricas nos Estados onde, até o final de 2002, não exista fornecimento de gás
natural canalizado, até o limite do investimento em subestações e linhas de transmissão
equivalentes que seria necessário construir para transportar, do campo de produção de gás ou da
fronteira internacional até a localização da central, a mesma energia que ela é capaz de produzir
no centro de carga, na forma da regulamentação da Aneel.
§ 9o O saldo dos recursos da CDE eventualmente não utilizados em cada ano no custo das
instalações de transporte de gás natural será destinado à mesma utilização no ano seguinte,
somando-se à receita anual do exercício. (Incluído pela Lei nº 10.762, de 11.11.2003)
LEI No 10.848, DE 15 DE MARÇO DE 2004.
(...)
II - garantias;
II - pelos compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais, nos
Contratos de Disponibilidade de Energia.
§ 2o A contratação regulada de que trata o caput deste artigo deverá ser formalizada por
meio de contratos bilaterais denominados Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente
Regulado – CCEAR, celebrados entre cada concessionária ou autorizada de geração e todas as
concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição, devendo ser
observado o seguinte:
IV - o início da entrega da energia objeto dos CCEARs poderá ser antecipado, mantido o
preço e os respectivos critérios de reajuste, com vistas no atendimento à quantidade demandada
pelos compradores, cabendo à ANEEL disciplinar os ajustes nos contratos, de acordo com
diretrizes do Ministério de Minas e Energia. (Incluído pela Lei nº 11.488, de 2007)
II - sejam parte de empreendimento existente que venha a ser objeto de ampliação, restrito
ao acréscimo de capacidade.
II - proveniente de:
b) usinas que produzam energia elétrica a partir de fontes eólicas, pequenas centrais
hidrelétricas e biomassa, enquadradas na primeira etapa do Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA; ou
§ 11. As licitações para contratação de energia elétrica de que trata este artigo serão
reguladas e realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, observado o
disposto no art. 3o-A da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada por esta
Lei, que poderá promovê-las diretamente ou por intermédio da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica - CCEE.
§ 14. A ANEEL deverá garantir publicidade aos dados referentes à contratação de que trata
este artigo.
§ 15. No exercício do poder regulamentar das matérias deste art. 2o, será observado o
disposto no art. 1o desta Lei.
§ 16. Caberá à Aneel dirimir conflitos entre compradores e vendedores de energia elétrica,
que tenham celebrado CCEARs, utilizando lastro em contratos de importação de energia elétrica
ou à base de gás natural, cujas obrigações tenham sido alteradas em face de acontecimentos
extraordinários e imprevisíveis, decorrentes de eventos alheios à vontade do vendedor, nos
termos do inciso V do art. 3o da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996. (Incluído pela Lei nº
11.943, de 2009)
§ 18. Caberá à Aneel, em um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, decidir de ofício, ou por
provocação das partes, acerca das questões de que trata o § 16 deste artigo. (Incluído pela Lei nº
12.111, de 2009)