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Curso: 815343 - Técnico/a de Massagem de Estética e Bem-Estar

Primeiros Socorros – RESUMO


Definição
• É o tratamento inicial e temporário ministrado a acidentados e/ou vítima de doença súbita, num
esforço de preservar a vida, diminuir a incapacidade e minorar o sofrimento.

Engloba
• Proteção de feridas,
• Imobilização de fraturas,
• Controlo de hemorragias externas,
• Desobstrução das vias respiratórias
• Realização de manobras de Suporte Básico de Vida

Princípios gerais do Socorrismo


Prevenir
 Prevenção Primária: ações a realizar antes que ocorra o acidente, tendentes a diminuir ou
mesmo anular a probabilidade de ocorrência do mesmo
 Prevenção Secundária ações a realizar após a ocorrência do acidente de modo a que este não se
agrave. O socorrista deve atuar consoante o tipo de ocorrência, prevendo, ainda, os riscos
decorrentes do mesmo
Alertar
 Chamar para o local do acidente pessoal especializado
Socorrer:
 Primário: situações que ameaçam ávida
 Secundário situações não prioritárias (mas que podem evoluir para ameaça á vida)

SIEM (Sistema Integrado de Emergência Médica)


Conjunto de entidades que cooperam para prestar apoio à vítima (promove ativação dos meios de socorro
e sua adequação á situação)
Fases do SIEM:
1.Deteção
2.Alerta
3.Pré socorro,
4.Socorro,
5.Transporte e cuidados especializados/hospitalares

112 - O que informar:


 Tipo de situação;
 Contacto telefónico;
 Localização exata: o que observa;
 Desliga só quando indicação para tal

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Regra básica dos primeiros socorros: garantir Condições de segurança “Socorrista não deve expor-se
nem a terceiros a riscos que comprometam integridade física”

CADEIA DE SOBREVIVENCIA: 4 elos:


1.Acesso precoce ao SIEM (112)
2.Inicio precoce de SBV
3.Desfibrilhação precoce
4.Suporte avançado de vida precoce

EXAME DA VITIMA:
Primário (identifica e corrige situações que põe em risco-a vida)
 1.Garantir condições de segurança
 2.Avaliação estado de consciência
 3,A-Via aérea (permeabilização) 3B Respiração (VOS) 3C Circulação (hemorragias, sinais de
choque) 3D Deficit neurológico

Secundário: Outras

Suporte Básico Vida (SBV)

 Condições de segurança
 Estado de consciência (se inconsciente grita por ajuda)
 Permeabilizar VA( hiperextensão da cabeça/elevação do mento)
 VOS (se não respira e está sozinho vai chamar ajuda; se outro inicia compressões torácica) Se
ventila PLS+ vigilância

 30 Compressões:
 Depressão de cerca de 5 cm
 Local: médio do externo acima do apêndice xifoide
 Superfície dura
 Braços e cotovelos do reanimador esticados perpendiculares ao plano vitima,
 Pressão com zona hipotenar aproveitando a gravidade
 Deixar descomprimir completamente entre as compressões
 Não interromper mais q 10 seg.

PÁRA SE : exausto, recuperação da vítima ou chegada de ajuda especializada

 2 Insuflações

OVA:
 Parcial (vitima reativa e mante reflexo de tosse): acalma incentiva a tossir
 Total (vitima não fala, não tosse, mãos no pescoço arroxeada: palmadas interescapulares e
compressões abdominais – manobra de Heimlich (entre o umbigo e extremidade do externo))
 Se vítima inconsciente inicia SBV
 Criança /lactente em vez de compressões abdominais Compressões torácicas

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QUEIMADURAS:
Causa, extensão, profundidade e gravidade
1ºGrau:camada superficial apenas: pele vermelha, dolorosa ao tacto, um pouco inchado
Arrefecimento da área (agua corrente, compressas molhadas, retirar objetos q transmitam
calor, proteção eventual colocação de pomada)
2º Grau: duas primeiras camadas da pele; vermelhidão intensa, dor intensa, bolha, aspeto
lustroso, possível perda de partes da pele.
Limpar, compressas frias, secar e proteger elevar a área a, ajuda medica
3ºGrau: toda a espessura da pele e destruição de tecidos. Perda de pele, pouco a pouco fica
indolor (destruição de extremidades nervosas) pele seca, aparência de couro, chamuscada
ou com zonas brancas
Cobrir a zona com material que não deite pelos, elevação da área, orientar para observação médica
NÃO: rebentar bolhas; retirar roupas ou objetos aderentes, não realizar arrefecimento com água
(risco de infeção por perda de integridade cutânea)
QUEIMADURAS de QQ GRAU NÃO:
Manteigas, pasta de dentes, panos secos, gelo, banho de imersão, remoção de material aderente,
não gordura por ser selante de calor, rebentar flictenas

FERIDAS:
Nos olhos (lavagem com água corrente do canto interno para o externo, transporte para
observação médica)
Exposição do local, penso
Se objeto encravado, não remover objeto mas imobiliza-lo /estabiliza-lo

HEMORRAGIA:
Só ultrapassadas em prioridade pela PCR
Necessita de socorro rápido e urgente
Proteção do socorrista (ainda que improvisada)
Vítima em posição horizontal
Compressão direta sobre o local com pano limpo, não retirar a primeira camada aplicar camadas
sucessivas e continuar a comprimir 10 min.
Se sem sucesso verificar se está a comprimir no local certo (visualização).
Se parar penso compressivo
Ferida com hemorragia abundante nos membros garrote entre a ferida e o coração; proteção da
pele, aliviar garrote (30 seg. de 15min em 15 min) para permitir circulação periférica

EPISTAXIS
Inclinação ligeira do tronco para a frente
Digito pressão da narina contra o septo nasal
Aplicação de gelo
Não pára em 10 min hospital.

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FRATURAS
Alteração da continuidade do osso.

 Fraturas Fechadas (sem alteração da integridade cutânea)


 Fraturas Abertas/expostas (integridade da pele comprometida, exposição do osso)

DIAGNÓSTICO
Ouvir história da vítima (sentiu ou ouviu algo?)

 Dor á palpação?
 Deformidade?
 Perda de função?
 Sensibilidade na parte distal?

CUIDADOS
 Promover repouso
 Aplicar gelo 20-30 min cada 2h nas primeiras 24/48h
 Estabilizar /Limitação de movimentos
 Imobilização acima e abaixo da fratura ( verificar pulsos e perfusão periférica)
 Elevar
 Não tentar alinhar / por no sitio

CONVULSÃO
 Afastar do perigo
 Proteger cabeça
 Desapertar roupa, remover objetos da vítima
 Procurar informação (história previa de convulsão?)
 Tranquilizar
 Afastar observadores
 Contabilizar tempo do episódio convulsivo
 Manter acompanhamento ate final do episódio

Chamar 112 se:


• Primeiro episódio convulsivo
• Coloração cianosada
• Duração superior a 3-5min
• Não responde após fim do episódio (Colocar PLS)

INTOXICAÇÕES
Sinais e sintomas que surgem apos exposição a agente toxico.
Vias de Entrada
• Digestiva
• Respiratória
• Cutânea
• Ocular
• Injeção

CONDUTA
• Condições de segurança do Socorrista

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• De acordo com via de entrada ( remover o tóxico –arejar ou lavar)
• Identificar Tóxico
• Contactar CIAV ou 112
• Garantir que a embalagem do toxico acompanha a vítima
• Por vezes a conduta mais adequada pode ser nada fazer a não ser alertar ……

HIGIENE SAUDE E SEGURANÇA NO TRABALHO


CONCEITOS

• HIGIENE NO TRABALHO: Conjunto de metodologias adequadas à prevenção das doenças


profissionais. O objetivo é controlar os agentes químicos, físicos e biológicos através de medidas
que incidem sobre o ambiente de trabalho.
• SEGURANÇA NO TRABALHO: propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os
acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os
trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.
• SAUDE NO TRABALHO: Conjunto de metodologias de vigilância médica cujo objetivo é o equilíbrio
biopsicossociológico dos trabalhadores através do controlo dos elementos físicos e mentais que
possam afetar a saúde.
• DOENÇA PROFISSIONAL: Alteração do estado de saúde física e psíquica cuja causa é
inequivocamente (e legalmente), atribuída a factores ou a atitudes que são indissociáveis das suas
tarefas no local de trabalho. Doença incluída na lista das doenças profissionais (Decreto
Regulamentar nº6/2001, de 5 de Maio, com alterações dos capítulos 3º e 4º pelo Decreto
Regulamentar nº76/2007, de 17 de Junho).
• PERIGO: Propriedade intrínseca de um componente do trabalho potencialmente causador de dano
para o trabalhador ou para o ambiente ou local de trabalho ou uma combinação destes.
• RISCO PROFISSIONAL: Possibilidade de um trabalhador sofrer um dano provocado pelo trabalho.
Para qualificar um risco, devem valorizar-se conjuntamente a probabilidade de ocorrência do dano
e a sua gravidade.
• AVALIAÇÃO DE RISCOS: Conjunto de processos assente em metodologias adequadas com o
objetivo de identificar, estimar e valorar os riscos para a segurança dos trabalhadores.
• ACIDENTE DE TRABALHO: Acidente que se verifique no local e tempo de trabalho e produza direta
ou indiretamente lesão corporal, Perturbação funcional ou doença de que resulte redução da
capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte no 1 art.º. 6.º da Lei 100/97, de 13 de Setembro).
• ERGONOMIA: Domínio científico e tecnológico interdisciplinar, que se ocupa da otimização das
condições de trabalho visando de uma forma integrada, o conforto do trabalhador, a sua segurança
e aumento da produtividade.
• PREVENÇÃO: Acão de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de
disposições e medidas as em todas as fases da atividade da organização.
• EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI): Qualquer equipamento destinado a ser usado ou
detido pelo trabalhador para a sua proteção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a
sua segurança ou saúde no trabalho.
• ESTERILIZAÇÃO: Processo físico ou químico que elimina todas as formas de vida microbiana,
incluindo os esporos bacterianos, este processo visa destruir todas as formas de microrganismos
causadores de doenças. Esterilização por Autoclave ( calor húmido)Método que requer
temperatura menos elevada (121º a 137º C).
• DESINFEÇÃO: Processo físico ou químico que destrói todos os organismos, exceto os que produzem
esporos (algumas bactérias e fungos).
• ANTISSEPSIA: Método através do qual se impede a proliferação de microrganismos em tecidos
vivos, com o uso de substâncias químicas, usadas como bactericidas ou bacteriostáticos.

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