Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Judeus começaram a colonizar a região da Palestina, que já era ocupada por árabes e
cristãos, e estava sob o domínio do Império Turco-Otomano.
- Império Otomano foi destruído na guerra e seus territórios foram divididos entre França e
Inglaterra.
- Judeus continuavam a migrar para a Palestina, causando conflitos com os árabes (compravam
terras dos árabes, que eram mais pobres) e com os Britânicos. Os Britânicos tentavam
restringir a migração dos judeus, porque eles já tinham se comprometido com os árabes.
- Os árabes não aceitaram esse plano, eles não queriam um Estado judeu na Palestina. Além
disso, os árabes, incluindo de outros Estados do oriente médio, viam o plano da ONU como
uma atitude Imperialista dos europeus tentando mexer na terra que lhes pertencia.
- Em seguida, cinco países da Liga Árabe (Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque) invadiram o
território da Palestina, iniciando a Guerra Árabe-Israelense de 1948.
- Jerusalém ocidental foi anexada por Israel (O plano da ONU previa que Jerusalém seria um
território “neutro”, controlando pela ONU).
- Muitos palestinos que viviam dentro da área que foi anexada por Israel precisaram fugir,
formando uma grande população de refugiados nos países árabes vizinhos.
- Cisjordânia foi anexada pela Jordânia e a Faixa de Gaza ficou sendo controlado Egito. Ou seja,
não havia um Estado Palestino ainda.
- Israel iniciou a guerra alegando que os países árabes estavam se preparando para invadir
Israel (mobilizando militares e comprando armas)
- Ataque de países árabes no território israelense, que acaba vencendo a guerra em pouco
tempo. Territórios da Cisjordânia, de Gaza e das Colinas de Golã continuam sob domínio
israelense.
- Entre Israel e Egito: Israel estabeleceu um acordo de paz com o Egito (um dos Estados árabes
mais poderosos da região) e devolveu a Península do Sinai.
- Nos anos seguintes, os outros Estados árabes também “fizeram as pazes” com Israel. A partir
de então, o conflito se limitou a Palestinos e Israelenses.
Intifada – 1987-88
- HAMAS fez ataques terroristas para sabotar o acordo de Oslo e Israelenses extremistas
fizeram protestos contra o acordo. O primeiro-ministro israelense foi assassinado por um
judeu de extrema direita. O Hamas não aceitava nenhum tipo de relação com o Estado de
Israel, pois seu objetivo principal era destruí-lo.
- A partir dos anos 2000, ao ver que a paz não aconteceria tão cedo, Israel começou a construir
muros e checkpoints na Cisjordânia, em Jerusalém e na Faixa de Gaza para controlar a
circulação de palestinos, com a justificativa de impedir possíveis ataques terroristas.
- Em 2005, Israel desocupou a Faixa de Gaza (estava sob o controle israelense desde 1967)
que ficou sendo controlada pelo HAMAS. Ou seja, os Palestinos da Faixa de Gaza eram
governados pelo HAMAS e os palestinos da Cisjordânia pela Autoridade Palestina e por Israel.
- Por causa do controle do HAMAS na Faixa de Gaza, Israel declarou um bloqueio militar a esse
território. Ou seja, ele é todo cercado por militares israelenses que controlam a saída e
entrada de pessoas e mercadorias, o que prejudica a economia local e causa revolta entre os
palestinos, alimentando o sentimento de ódio e fortalecendo grupos extremistas como o
HAMAS.
- Cisjordânia: população de 3 milhões de pessoas, sendo 86% palestinos e 14% judeus (425
mil).
- A circulação dos palestinos pela Cisjordânia é limitada, pois eles precisam passar por vários
Checkpoints do exército israelense para ir de uma cidade a outra.
- As terras da Cisjordânia e da Faixa de Gaza haviam sido “destinadas” aos palestinos para que
eles formassem seu Estado independente.
- Israel alega que as terras da Cisjordânia são terras ancestrais do povo Judeu e, por isso,
podem ocupá-las. Além disso, é uma área estratégica para a defesa militar israelense.
- A continuidade dos assentamentos é vista como um impedimento para a concretização de
um acordo de paz entre árabes e israelenses e uma barreira para a criação do Estado Palestino.
- O plano de Israel é anexar definitivamente esses territórios, para que eles façam parte do
Estado de Israel, mas existe uma forte oposição da comunidade internacional a esse plano.
Muitos querem que os assentamentos sejam desocupados e as terras devolvidas aos
palestinos.
- Síria também fazia parte do Império Otomano. Depois da primeira guerra mundial, ficou sob
o controle da França.
- A partir de 1963: Síria teve um governo nacionalista, que defendia os interesses árabes e era
contra interferência dos países ocidentais (imperialistas) no oriente médio. Era um governo
mais próximo dos socialistas (lembrar do contexto de Guerra Fria!). Esse governo era
controlado pelo pai do atual presidente Sírio Bashar al-Assad, que o sucedeu em 2000. Ou seja,
desde 1963, a mesma família controla o poder na Síria.
- Os EUA começaram a apoiar esses governos ditatoriais depois da Revolução Iraniana (1979),
que colocou um líder religioso no poder de um dos países mais poderosos do oriente médio.
Para os EUA, era melhor ter um ditador “laico” do que um líder religioso que combatia os
valores ocidentais.
- Primavera Árabe 2011 – onda de manifestações populares pelo oriente médio pedindo o fim
dos governos autoritários e o estabelecimento de governos democráticos.
- Na Síria, houve muita manifestação e protesto. Bashar al-Assad (presidente do país desde
2000, antes, seu pai governou a Síria por 30 anos) reprimiu com muita violência os
manifestantes sírios. Surgiram muitos grupos rebeldes que se armaram para combater as
forças de Assad.
- Assad aumentou ainda mais a violência, dando origem a uma guerra civil. Ele se justificava
dizendo que estava combatendo grupos fundamentalistas islâmicos e terroristas, para
conseguir apoio do Ocidente.
- Em 2013 o Estado Islâmico começou a se expandir pelo Iraque e pela Síria, aproveitando as
fraquezas causadas pela guerra civil (o país estava desorganizado, com muitos “vácuos” de
poder pelo interior). Foi aí que os Americanos e Russos interferiram na guerra, dando armas,
treinamentos e até lançando ataques militares diretos na Síria.
- Estados Unidos apoiam grupos rebeldes “democráticos” que lutam contra Assad, como os
Curdos.
- Hoje: guerra continua, Estado Islâmico foi derrotado. Assad controla a maior parte do
território sírio, com algumas regiões ao norte do país sendo controladas por rebeldes sírios ou
curdos.