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Manifestação 20220019060
Representação
Descrição
Ok
Solicitação
Ok
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Ministério Público Federal
Sala de Atendimento ao Cidadão
Andamentos
Data Tipo Responsável
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Excelentíssimo Senhor Doutor Ministro do Supremo Tribunal
Federal André Luiz de Almeida Mendonça
Urgente
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Da Extinção da Ordem dos Advogados do Brasil
O povo brasileiro tem sido tratado como criança pelos diversos governos que se
sucederam ao antigo regime militar que teve fim no ano de 1985. Embora esta
prática não seja uma novidade em nossa história, nos dias atuais ela atingiu o seu
ápice. O governo socialista emprega táticas de convencimento que insuflam, nas
pessoas mais esclarecidas, um surto de indignação. Como pode nossos próprios
governantes terem a convicção de que somos completamente desprovidos de
inteligência? As leis de um país, para que sejam válidas, precisam,
obrigatoriamente, estar escritas no idioma pátrio e de modo que até o mais
simples dos homens possa entendê-la; ou, como seria possível admitir-se que
todos têm ciência dela e devam cumpri-la?
Para que se compreenda a lei, basta que o cidadão seja alfabetizado e dotado de
uma inteligência normal. A compreensão de um texto legal não requer que o
cidadão seja provido de dons mediúnicos e metafísicos, tal que somente uma
minoria de escolhidos saiba interpretar tais “escrituras”. Uma lei que assim fosse
não teria a menor validade em uma sociedade Republicana e Democrática.
Isto posto: podemos afirmar sem medo de errar, que quando uma lei assegura
que um determinado decreto fica extinto com a publicação desta lei nova, nada
há a ser interpretado. O decreto antigo deixa de existir e junto com ele tudo aquilo
que dele dependia. Foi o que ocorreu quando o DECRETO No 11, DE 18 DE
JANEIRO DE 1991 determinou que ficava definitivamente extinta a ORDEM
DOS ADVOGADOS DO BRASIL.
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DECRETO n.º 19.408, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1930 criador da Ordem dos
Advogados do Brasil.
DA REPRISTINAÇÃO
Quando uma lei é extinta, os efeitos que ela provocava só voltam a valer se
houver repristinação. Consequentemente, a autarquia OAB somente poderia ser
ressuscitada pela repristinação.
Assim, temos por certo que: por repristinação a OAB não renasceu quando o
DECRETO n.º 11, DE 18 DE JANEIRO DE 1991 foi revogado no ano de 1993.
FALÁCIAS
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todos os poderes da República, o que agrava ainda mais nossa crise de
credibilidade nas instituições do país.
Quando uma autarquia é extinta deve-se dar baixa em todos os seus registros
oficiais, como o CNPJ, por exemplo. Todo o seu patrimônio deve ser devolvido à
União e uma prestação de contas deve ser apresentada. Nada disto foi feito! E
isto viola diversas leis, inclusive as leis penais, mas nenhuma providência foi
tomada pela Receita Federal ou pelo Ministério Público.
Como ser constituída conforme a lei, por exemplo. Uma pessoa jurídica ou é
criada por lei, ou é criada por um estatuto registrado em cartório com as demais
formalidades que a lei impõe.
Ainda que esta nova entidade adotasse o mesmo nome, não seria mais a mesma
pessoa jurídica, seria uma nova pessoa com o mesmo nome, mas com distinto
CNPJ. Portanto, carecedora de nova formalidade para sua criação, carecedora de
novo registro e nova documentação conforme requisitos da lei para a criação de
pessoas jurídicas. Seja ela pública ou privada.
Assim como ocorre com os cidadãos, para cada João que nasce um novo registro
deve ser feito, não se admite que um João recém-nascido se utilize dos
documentos de um João falecido, a regra também se aplica para as pessoas
jurídicas. E o uso de documento alheio, pelos dirigentes da extinta autarquia, é
um crime que foi ignorado pelo Ministério Público Federal. E continua sendo!
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Nenhuma pessoa jurídica de direito público ou privado foi criada por lei ou em
conformidade com a lei para assumir o lugar da extinta autarquia.
Fica evidente que não existe relação jurídica entre o bacharel em direito e o
extinto órgão fiscalizador da profissão de advogado.
Nenhuma providência foi tomada pelas autoridades competentes, pelo contrário,
aceitaram que um grupo, que deveriam ser os liquidantes da extinta instituição
continuas se a operá-la como se ativa estivesse.
E o artigo 44 do Código Civil dispõe que são pessoas jurídicas de direito privado:
as associações; as sociedades; as fundações; as organizações religiosas; os
partidos políticos; e as empresas individuais de responsabilidade limitada.
O Artigo 41 do Código Civil esclarece que são pessoas jurídicas de direito público
interno: a União; os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; os Municípios; as
autarquias, inclusive as associações públicas e as demais entidades de caráter
público criadas por lei.
O artigo 42 do Código Civil que são pessoas jurídicas de direito público externo
os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
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internacional público e a OAB não se enquadra em nenhuma destas situações
acima.
Difundiu-se a falsa ideia de que o STF, na ADIN 3026, teria definido que a OAB
é uma pessoa jurídica sui generis. Esta afirmação não procede, pois a natureza
jurídica da OAB não era o objeto da questão em debate.
Deste debate nasceu a falsa ideia de que o Poder Judiciário brasileiro teria
atribuído à nova Ordem dos Advogados esta qualificação, sem previsão legal, de
“sui generis” com os argumentos acima citados para que ela fosse aceita pela
sociedade como existente.
Ainda que este debate nunca tenha acontecido de fato no STF, circula entre os
operadores do direito, o conceito de que a OAB seja de fato uma entidade sui
generis. Este é mais um engodo, outra falácia para iludir a população, por isto
vale a pena discorrer sobre este tema.
E a nova OAB é o sujeito passivo que tem o dever jurídico de respeitar o direito
do sujeito ativo de exercer livremente a sua profissão.
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Nunca é demais lembrar que no Brasil temos outras entidades que existem a
margem da lei, como é o caso das facções criminosas. No entanto, estes grupos,
por força de lei, não podem ser considerados pessoas jurídicas de espécie alguma.
E o mesmo se dá com um grupo que se reúna para usurpar o Poder Público da
nação.
Múnus é o encargo, o emprego, a função que o indivíduo tem que exercer, por
esta ótica cada um de nós tem um múnus a cumprir. Múnus Público é a
obrigação que o Estado tem que executar, aquilo que é dever do Estado para com
o cidadão, serviço, obrigação, dever, trabalho típico do Estado.
“Sui Generis” pode ser traduzido por único de sua espécie ou gênero, singular,
sem igual, impar. O termo é empregado na biologia quando se encontra um
espécime novo, e completamente distinto dos demais e que pode dar origem a
uma nova classificação, um novo gênero, uma nova espécie. Na arte, o termo sui
generis, pode ser atribuído a um determinado pintor como meio para destacar
sua técnica única e exclusiva. No direito pode ser usado para descrever o sistema
único e exclusivo de aplicação da justiça de uma determinada tribo.
Sob esta justificativa, a Ordem dos Advogados não é única, impar ou “sui
generis”, pois, também o médico, o bombeiro, o professor e o policial exercem
um múnus público, uma função típica do Estado brasileiro, de modo que cai por
terra a exclusividade, deixa de ser a única, deixa de ser “sui generis”.
Para que algo possa ser classificado como “sui generis” precisa ser exclusivo,
sem igual, impar, único em sua espécie.
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Porém, a exclusividade inconstitucional que caracteriza a OAB foi a
transformação de uma simples autarquia em um Poder da República, através de
uma simples lei infraconstitucional.
Houve a criação ilícita de uma instituição privada, constituída por pessoas não
eleitas pelo povo, sem mandato, mas que se julgam no mesmo patamar de
Governo que o Presidente da República, os Senadores e os Ministros do STF,
constituindo-se num falso poder autônomo e paralelo. Trata-se de um estelionato
intelectual, nada mais que isto.
Isto basta para que se verifique que a LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994, que
cria um estatuto para uma autarquia extinta, ao caracterizar a OAB, entidade
privada, como um ente federativo que não se submete ao controle da nação
brasileira, nem de qualquer outro poder da República é completamente
inconstitucional por qualquer ângulo que se veja a questão. O estatuto de uma
entidade privada deve ser feito por seus associados, nunca pelo estado, portanto,
a atual OAB, apropria-se ilegalmente, de algo que não foi feito para ela, mas para
uma entidade extinta. Isto configura usurpação de poder.
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A única pessoa jurídica que nasce a partir da publicação da lei que a criou é a
pessoa jurídica de direito público, as demais só têm existência após o registro no
órgão competente: Cartório e Receita Federal.
Podemos começar constatando aquilo que ela não é. Ela não é uma pessoa
jurídica de direito público, pois não houve lei especial, lei específica que a criasse
conforme requer o artigo 37, inciso XIX, da Constituição brasileira.
Deste artigo, depreende-se que criação de uma pessoa jurídica de direito público
não pode ser através de lei genérica e vaga. Não pode ser um “jabuti”.
Este grupo de pessoas ou unidade de pessoas que se intitula a nova OAB, para
que fosse legalmente reconhecido como uma pessoa jurídica de direito privado e
possuísse capacidade jurídica precisaria cumprir as exigências do artigo 45 do
Código Civil.
E mesmo que tivesse ocorrido, não lhe daria legitimidade para atribuir a si
mesma as prerrogativas da LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994 que foi criada
para atender a uma pessoa jurídica de direito público, uma vez que não compete
ao poder público estabelecer o estatuto de uma associação privada.
Temos, então, que esta unidade de pessoas que se intitula Ordem dos
Advogados, quanto à classificação de sua “personalidade jurídica”, ou é
uma Sociedade de Fato, pois não possui atos constitutivos, ou é uma Sociedade
Irregular, pois não os registrou e, rege-se pelo artigo 986 do Código Civil, por ser
uma sociedade não personificada. Disto decorre que as suas normas internas não
se aplicam a terceiros, mas tão somente aos seus associados.
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1. Não tem direito à personalidade, a identificar-se como a nova Ordem dos
Advogados ou à própria existência.
DA ILICITUDE
A lei não admite que uma unidade de pessoas reunidas para a prática de atos
ilícitos adquira personalidade jurídica, o que põe por terra a validade de todos os
atos praticados por este grupo de pessoas em nome desta nova OAB, inclusive a
capacidade para fiscalizar o exercício de qualquer tipo de profissão.
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E a nova OAB é o sujeito passivo que tem o dever jurídico de respeitar o direito
do sujeito ativo de exercer livremente a sua profissão.
Nunca é demais lembrar que no Brasil temos outras entidades que existem a
margem da lei, como é o caso das facções criminosas. No entanto, estes grupos,
por força de lei, não podem ser considerados pessoas jurídicas de espécie alguma.
E o mesmo se dá com um grupo que se reúna para usurpar o Poder Público da
nação.
https://www.youtube.com/watch?v=v8uD2wkV878&t=647s
https://www.youtube.com/watch?v=WQzx38rjMV8&t=95s
https://www.youtube.com/watch?v=QnZZzh-iJtQ&t=1224s
Em Seguida a Fraude do Projeto de Lei n.º 2.938/1992 que criou a Falecida Lei
natimorta > Lei n.º 8.906/1994 > segue Link >
https://drive.google.com/file/d/1b2sijD_kakpm5MsIM7K2h9UP1ZLDkEZ5/view
?usp=sharing
Em seguida Uma Certidão do Registro Civil das Pessoas Naturais localizado CRS
504, Bloco “A”, Lojas 07/08 – Av. W-3 Sul) Brasília – Distrito Federal, Informa que
revendo os Livros e Arquivos de “Pessoas Jurídicas” Informou que não existe
nenhum Registro do “CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS
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DO BRASIL” com Certidão logo abaixo.
DOS
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Outra parte do Laudo da assinatura falsificada:
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Do Crime do Ministério da Educação (MEC) pelo não cumprimento da Lei Federal n.º
12.605/2012.
Presidência da República
Casa Civil
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LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12605.htm
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conhecimento de crime, fraude, etc....e se omitir a mesma está praticando crime de
prevaricação passível também de improbidade administrativa.
pois sabe ou sabia do crime e em momento algum fez a denúncia para a respectiva
apuração sem prejuízo da improbidade administrativa LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE
1992.
Do Ministério da Educação
Também tem conhecimento da fraude d OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) senão
bastasse existe uma agravante a mesma ignora em cumprir Lei Federal:
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
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A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
Vale destacar que esta lei encontrasse em pleno vigor mas jamais foi cumprida
pelo Ministério da Educação (MEC) pois o mesmo tem conluio com a extinta OAB,
devendo ser apurado e os responsáveis pela ilicitude punidos na forma da Lei.
Do Ministério da Justiça
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Em seguida alguns CNPJ da Extinta OAB:
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Segue link > http://cnpj.info/OAB-ORDEM-ADVOGADOS-BRASIL-SC/1
O STF no julgamento da ADIN 3026 julgou improcedente a ação proposta pelo Exmo.
Sr. procurador-geral da República, visando à exigência de concurso público para o
provimento de cargos de servidores da OAB (art. 79 da Lei. n.º 8.906/1994), em
08/06/2006, vencidos apenas os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, sendo
vencedor o argumento de que a OAB não é pessoa jurídica de direito público, nem
mesmo autarquia (nem autarquia de regime especial, como os demais Conselhos
Profissionais), não tendo qualquer vinculação com a administração pública direta, nem
indireta, logo não precisa fazer concurso para selecionar os seus servidores.
Logo, como a OAB não é mais autarquia especial, vincula-se pela ADIN que também
não tem mais foro federal.
Nem mesmo as sociedades de economia mista com capital majoritário da União são
julgadas pelo Judiciário Federal, como é o caso do Banco do Brasil, mas apenas as
autarquias e as empresas públicas.
Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União,
entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de
autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho
e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
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O acórdão foi publicado no Diário Oficial da União de 29/09/2006, e transcreve trecho
da ementa:
EMENTA:....... 1. ..... 2. Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames
impostos à Administração Pública Direta e Indireta. 3. A OAB não é uma entidade da
Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público independente,
categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.
4. A OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido
como "autarquias especiais" para pretender-se afirmar equivocada independência das
hoje chamadas "agências". 5. Por não consubstanciar uma entidade da Administração
Indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas
partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária. 6. A
OAB ocupa-se de atividades atinentes aos advogados, que exercem função
constitucionalmente privilegiada, na medida em que são indispensáveis à
administração da Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cuja finalidade é afeita a
atribuições, interesses e seleção de advogados. Não há ordem de relação ou
dependência entre a OAB e qualquer órgão público. 7...
Portanto, não mais existe respaldo legal e constitucional para que a OAB tenha foro na
Justiça Federal, pois, não sendo entidade autárquica federal, nem qualquer outro tipo
de pessoa jurídica de direito público integrante da administração pública federal, com
bem afirmou o STF, não se enquadra na competência cível ratione personae da Justiça
Federal, preconizada no art. 109, inc. I, da Constituição.
Nesse sentido o brilhante artigo do juiz federal substituto do Paraná Vicente de Paula
Ataide Junior, em que ressalta o fim do foro federal da OAB e ainda cita outros julgados
disponível no qual consta alguns julgados:
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2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem afastado a competência da
Justiça Federal, quando não houver interesse direto e manifesto da União.
4. Ação Civil Pública proposta contra concurso público, para o provimento de cargo de
Juiz Substituto do Estado do Tocantins, deve ser processada e julgada na Justiça
Estadual, devido à obrigação do Poder Judiciário de zelar pela intangibilidade do Pacto
Federativo e pela garantia da autonomia dos entes federados.
(STJ, 3ª Seção, CC 47613-TO, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, Rel. p/ acórdão Min.
Paulo Medina, j. 22/6/2005, DJU 22/8/2005).
(STJ, 2ª Turma, REsp 235723, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, j. 19/2/2002, DJU
04/11/2002, RSTJ 161/190)
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Portanto, seja ação ordinária, seja mandado de segurança, a competência para processá-
los e julgá-los passa, definitivamente, à Justiça dos Estados, ante a não incidência das
hipóteses preconizadas no art. 1099, incs. I e VIII, da Constituiçãoo.
Podemos concluir que como a OAB não se insere na Administração Direta, nem Indireta
da Administração Federal, então não pode ser julgada pelo Judiciário Federal, pois o
art. 109 da CF, tem rol taxativo de matérias que podem ser julgadas pela seara federal e
não pode ser interpretado extensivamente.
Esta decisão do STF amplia o acesso judicial da própria OAB para questionar atos,
inclusive de prefeitos, sem necessariamente federalizar a demanda. Também amplia a
oportunidade das pessoas e advogados questionarem os atos da OAB, pois a OAB atua
em praticamente em todas as Comarcas e com notório papel junto à esfera judicial
estadual.
Esta medida do STF foi um avanço, pois como a OAB vem sendo considerada como
entidades para também proteger os interesses sociais, então é importante que se possa
haver controle de seus atos na área estadual e não apenas na esfera federal, pois há mais
cidades com Judiciário Estadual do que Judiciário Federal.
Afinal, é necessário que o Judiciário comece a julgar esta situação com a nova
interpretação, não podendo mais apenas repetir os julgados anteriores que se baseavam
na situação de que a OAB era uma autarquia especial.
Ante o exposto, se alguém ajuizar uma Ação contra a OAB na esfera estadual e tiver sua
demanda remetida para a federal pode ajuizar uma Reclamação Constitucional
diretamente no STF. Ou se a OAB ajuizar uma ação no Judiciário Federal a parte
prejudicada pode também fazer a Reclamação ao STF por descumprimento de julgado
em ADIN com efeito vinculante.
Portanto não há que estar constando nos assentos da Receita Federal do Brasil que a
Extinta OAB seja Autarquia Federal, nesta seara a própria receita é participe do crime
aqui demostrado, devendo ser denunciado e apurado por este Ministério Público
Federal (MPF).
DO PEDIDO
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Apuração da Presente fraude dos Crimes Federal aqui elencados:
Cabe ressaltar que uma medida desta iria estimular a economia brasileira pois
surgiria mas pessoas na ativa ganhando o dinheiro do seu trabalho e
dignificando a família.
Termos em que
P. Deferimento.
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Carlos Eduardo Ruiz Martins
Bel. Direito
Lívio Campos
Bel. Direito
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PR-DF-00028906/2022
Assinado com login e senha por MARIA DA ANUNCIACAO SANTOS SILVA, em 09/03/2022 14:54. Para verificar a autenticidade acesse
SEÇÃO DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO DA PR/DF
Despacho nº 9761/2022
Referência: PR-DF-00028905/2022
Assunto: Registrar
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PR-DF-00029144/2022
Assinado com login e senha por CARLOS ROBERTO DE ARAUJO, em 09/03/2022 18:11. Para verificar a autenticidade acesse
PESQUISA DE PREVENÇÃO Nº 1068/2022
Referência: PR-DF-00028905/2022
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AND (revoga* OR exist* OR ileg*); 3. (“Ordem dos Advogados do Brasil” OR
OAB) AND (Câmara OR Senado) AND (revoga* OR exist*); 4. (“Ordem dos
Advogados do Brasil” OR OAB) AND ministéri* AND (revoga* OR exist*); 5.
Decreto AND 19.408*; Decreto AND 11* AND (“Ordem dos Advogados do
Brasil” OR OAB).
Assinado com login e senha por CARLOS ROBERTO DE ARAUJO, em 09/03/2022 18:11. Para verificar a autenticidade acesse
Brasília, 9 de março de 2022
Observações:
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PR-DF-00031117/2022
Assinado com certificado digital por PETERSON DE PAULA PEREIRA, em 16/03/2022 09:01. Para verificar a autenticidade acesse
ADMINISTRATIVA
É o relatório do necessário.
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É importante dizer que o mesmo objeto já fora apreciado por este Ofício de
Procuradoria sob as etiquetas PR-DF-00014839/2022 e PR-DF-00029693/2022. E que os
autos aqui se encontram em razão da prevenção com o objeto da Notícia de Fato n.º
1.16.000.000893/2022-91.
O referido objeto, inclusive, fora arquivado em razão de suas tortuosas
ponderações sobre a existência ilegal e a defesa da extinção da Ordem de Advogados do
Assinado com certificado digital por PETERSON DE PAULA PEREIRA, em 16/03/2022 09:01. Para verificar a autenticidade acesse
Brasil.
A Procuradoria-Geral da República demonstra, em arquivamento de pleito
similar, a importância da Ordem dos Advogados do Brasil para o ordenamento jurídico
brasileiro, levando em conta sua atuação como defensora da Constituição Federal de 1988 e
dos direitos humanos.
"Desde já, conclui-se que a própria existência desse conselho profissional
está solidificada em texto constitucional e dele extrai seu fundamento de
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Ante o exposto, indefiro a autuação do procedimento como Notícia de Fato,
forte no art. 4º, § 4º, da Resolução n.º 174, de 4 de julho de 2017 do Conselho Nacional do
Ministério Público.
Cientifique-se o representante da promoção de arquivamento, bem como do
prazo recursal de 10 (dez) dias, preferencialmente por e-mail, conforme estabelecido pelo art.
4º, §1º, da Resolução nº 174/2017 do CNMP.
Assinado com certificado digital por PETERSON DE PAULA PEREIRA, em 16/03/2022 09:01. Para verificar a autenticidade acesse
Brasília, 15 de março de 2022.
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