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UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE

UNIAC

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS JURÍDICAS PÚBLICOS

EAD 3° ANO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TEMA: A PROTECÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DO HOMEM

Estudante: Hersídio Spinola Macauze

Caia, Marco de 2022


CONTEÚDO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3

2. A PROTECÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DO HOMEM .................................... 5

2.1 A INFLUÊNCIA DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS ................................................... 5

2.1 DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DO HOMEM – FONTES:...................... 6

2.2 A PROTECÇÃO INTERNACIONAL PENAL .................................................................... 7

2.3 A NOÇÃO DE CRIMES INTERNACIONAIS .................................................................... 8

2.4 AS JURISDIÇÕES PENAIS INTERNACIONAIS .............................................................. 9

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 11

4. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem por objectivo contribuir para uma reflexão em torno dos princípios da
complementaridade e ne bis in idem na sistemática do Estatuto de Roma e, consequentemente do
Tribunal Penal Internacional, no que tange ao seu conteúdo e alcance. O Tribunal Penal
Internacional, instituído pelo Estatuto de Roma, aprovado em 1998 e em funcionamento desde
2002, tem por objectivo o julgamento dos crimes considerados mais graves pela comunidade 3

internacional (crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de


agressão), com jurisdição complementar e caráter permanente, surge como marco de uma
jurisdição penal internacional.

Assim, de acordo com o Estatuto, a jurisdição do Tribunal Penal Internacional será subsidiária às
jurisdições nacionais dos Estados Parte, sendo composto por dezoito juízes de diversas
nacionalidades, os quais atuam em um sistema jurídico complexo e híbrido (civil law e common
law). Com o término da Segunda Guerra Mundial e início do processo de internacionalização dos
direitos humanos, comprovou-se a necessidade de sistematização, monitoramento e controle
desses direitos, exercendo o Tribunal Penal Internacional seu papel nesta seara na medida em que
reforça este processo.

Contra o argumento da não intervenção, desenvolveu-se uma nova postura de admissão do


conceito de soberania, que evoluiu juntamente com o conceito de Estado, sofrendo um processo
de flexibilização no que se refere à ideia de prevalência absoluta. Assim, o Estatuto de Roma foi
estruturado apresentando mecanismos acerca da intervenção do Tribunal Penal Internacional, em
busca da harmonização entre sua jurisdição e as nacionais.

Por outro lado, a efetivação do direito penal se faz por intermédio do direito processual penal e
dos procedimentos que o instrumentalizam, os quais devem guardar estrita proporção e
razoabilidade com os direitos fundamentais, o que também deve ocorrer quando da aplicação do
direito penal internacional e, consequentemente, dos tratados e acordos que o regem. O presente
trabalho, conquanto cuide de traçar um panorama geral acerca dos princípios da
complementaridade e ne bis in idem pretende refletir acerca de algumas situações que se
apresentam quando da interpretação e aplicação destes princípios na actuação do Tribunal Penal
Internacional. Com o intuito de alcançar esse objetivo, a pesquisa foi dividida em quatro subtítulos.
Em vista disso, no primeiro subtítulo são abordadas questões atinentes ao contexto histórico que
antecedeu e influenciou Direito Internacional dos Direitos do Homem – fontes: pluralidade e
diversidade.

No segundo capítulo são traçadas as principais notas quanto à proteção internacional penal.

No terceiro capítulo é abordado A noção de crimes internacionais.


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Finalmente, no quarto subtítulo, analisa-se as jurisdições penais internacionais
2. A PROTECÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DO HOMEM
2.1 A INFLUÊNCIA DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS
A Segunda Guerra Mundial foi um acontecimento histórico de profundas consequências. O
número de mortos foi contado aos milhões e muitas destas mortes foram clara e friamente
planejadas. Por isso, as lições foram grandes. Entre estas uma se destaca: a necessidade de refletir
sobre os atos cometidos. É que muitos dos atos que envolveram a Segunda Guerra Mundial
implicaram uma ruptura com os direitos humanos e com a ideia de dignidade humana.
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A consciência desta ruptura deixava claro que era fundamental a reconstrução dos direitos
humanos e sua afirmação para além das fronteiras nacionais. Neste sentido, estava claro que, como
lembra Flávia Piovesan, o tema da violação dos direitos humanos não poderia mais “ser concebida
como questão doméstica do Estado, e sim como problema de relevância internacional como
legítima preocupação da comunidade internacional” (Piovesan, 2004, p. 118).

Este movimento do segundo pós-Guerra caminhou para a conversão dos direitos humanos em um
dos temas centrais da sociedade internacional (Gomes, 2000) e impulsionou a elaboração, no
decorrer dos últimos 60 anos, de um conjunto muito importante de documentos legais e que
atualmente formam a base da proteção internacional dos direitos humanos.

A proteção referida indica que houve uma universalização da preocupação com a proteção das
pessoas, seja nas relações internas ou externas, e que os seus principais instrumentos legais
construídos de um conjunto de prerrogativas que passaram a “fazer parte do patrimônio da
humanidade” (Douzinas, 2009, p. 18). Assim, fica claro que a proteção internacional dos direitos
humanos ultrapassa as fronteiras e estabelece limites a todas as atividades estatais e ao exercício
da soberania do Estado, mesmo nas situações de grandes conflitos. Desta forma, foi formado o
sistema internacional de proteção dos direitos humanos.

Este sistema protege os direitos de qualquer ser humano quando o Estado é negligente, é omisso
ou é o autor da violação dos direitos (Piovesan, 2004) e pressupõe que os Estados sejam
instituições políticas que aceitam a mediação de normas coletivamente definidas para a
regulamentação de suas ações e para a limitação de suas prerrogativas políticas, econômicas e
jurídicas.
2.1 DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DO HOMEM – FONTES:
As mais de 7 bilhões e 800 milhões de diversidades humanas que vivem em nosso planeta contam
há quase 72 anos com um conjunto de 30 artigos reunidos sob a égide da Declaração Universal
dos Direitos Humanos (DUDH), que em seu célebre Artigo 1º faz por reunir toda a humanidade
existente como se fosse uma só:

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.” 6

Adotada em 10 de dezembro de 1948 no âmbito das Nações Unidas com desejo de impedir outro
Holocausto, a DUDH traz um conjunto de direitos inerentes a todos os seres humanos,
independentemente de sua raça (em um contexto social e histórico), sexo (hoje melhor
compreendido como gênero), nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição
que remeta aos inúmeros marcadores sociais que nos atravessam.

Observem como Direitos Humanos e Diversidade têm tudo a ver. Primeiro porque humanizam
todas as pessoas presentes na sociedade, na compreensão exata de que nascem livres e iguais em
dignidade e direitos, sem distinguir entre “esta” ou “aquela” diversidade. E, não por acaso,
dignidade é citada antes mesmo de direitos e volta a ser mencionada outras quatro vezes ao longo
da DUDH. Esta palavra, aliás, tem ligação íntima com diversidade.

É por meio da promoção da diversidade, por meio de um conjunto de fatores habilitadores que
possibilitam expressarmos a melhor versão de nós mesmos, na pluralidade e dimensões possíveis
que nos formam, que temos também a dignidade. E, assim, podemos ser quem de facto somos e
amar quem realmente amamos. A DUDH entende que dignidade é base fundamental de todos os
direitos humanos, fundamentados pelo respeito e pelo valor de cada pessoa.

Segundo, se educação, alimentação, saúde, trabalho e liberdade são alguns dos direitos que
integram a DUDH, é via inclusão de diversidades que narrativas em sociedade podem ser
viabilizadas e visibilizadas. Novamente pensemos em dignidade: pessoas com acesso a condições
de ensino de qualidade potencializam suas habilidades intelectuais, que uma vez nutridas (de
alimentos, para além de conhecimentos) podem manter condições de saúde satisfatórias para
alcançarem trabalho justo como forma de sustento e desenvolvimento.
Pensarmos em Direitos Humanos é pensarmos em seres humanos livres, é dialogarmos via
equidade de oportunidades, reconhecendo que somos diferentes e acessamos de maneira distintas
várias oportunidades em sociedade e, desta forma, precisamos tratar de forma desigual grupos em
vulnerabilidade para alcançarmos a tão desejada igualdade entre pessoas.

Independente de nossos marcadores sociais que estabelecem nossos lugares de fala, agirmos
pautados por respeito às inúmeras individualidades humanas, compreendendo que nossas
diferenças acabam por nos igualar (já que são as desigualdades social e historicamente construídas 7
que nos distanciam), representa, em última instância, o elo fundamental entre Direitos Humanos e
Diversidade. Acolher nossas pluralidades e potencializá-las em prol de vidas dignas, via
pertencimento, engajamento e acolhimento.

2.2 A PROTECÇÃO INTERNACIONAL PENAL


De acordo com a historiadora Lynn Hunt, a expressão “direitos humanos” começou a ser utilizada
após 1789, referindo-se a algo mais passivo e menos político que os direitos do homem (termo até
então utilizado), quando passou a circular pela primeira vez em francês após sua aparição em O
contrato social (1762) de Jean Jacques Rousseau teve início a partir do reconhecimento das
barbáries praticadas durante a Segunda Guerra Mundial e consequente constatação da necessidade
de instrumentos que protegessem esses direitos, uma vez que não se poderiam aceitar os padrões
até então utilizados pelo Estado liberal e não intervencionista, criando-se diversas Declarações,
Convenções e Pactos, com o intuito de difundi-los.

Este processo pressupõe a necessidade de uma sistemática internacional de monitoramento e


controle (international accountability) para possibilitar a implementação desses direitos, bem
como a constatação das distinções favoráveis ao método judiciário em relação ao diplomático no
que tange ao acesso à justiça. Assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) buscou
reconhecer a dignidade da pessoa humana, iniciando uma fase “na qual a afirmação dos direitos é,
ao mesmo tempo, universal e positiva”. Mesmo que apenas no plano formal, a mencionada
Declaração prestou contribuição a diversos documentos jurídicos que versam sobre direitos
humanos, ao colocar o ser humano no centro do direito internacional.
2.3 A NOÇÃO DE CRIMES INTERNACIONAIS
Sem dúvida, os crimes internacionais não foram inventados em Roma, mas possuem vários
antecedentes no direito internacional. Lemkin (1944), um estudioso judeu polonês, já na II Guerra
Mundial, criou o conceito de genocídio, referindo-se ao dano físico e não físico infligido a
determinados grupos de pessoas, com intenção de destruí-los em longo prazo. Essa ideia foi
incorporada à Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, adotada pela
Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1948.
8
O segundo grande salto para a categoria de crimes internacionais veio com a criação, no início dos
anos noventa, de uma série de organizações internacionais de justiça penal para lidar com as
atrocidades em massa. As mais importantes são as chamadas ad hocs, que lidam com violações
graves do direito humanitário, por exemplo, o Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia
(TPIJ, criado em 1993) e o Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR, fundado em 1994).

Na maior parte de sua existência, a criminologia se manteve bem distante de crimes desta natureza
e, portanto, perdeu grandes oportunidades para expandir sua base de conhecimento. Foi só a partir
da última década que alguns criminologistas começaram a prestar atenção em alguns crimes
internacionais, especialmente o crime de genocídio (PARMENTIER e WEITEKAMP, 2007). Day
e Vandiver (2000), por exemplo, têm reinterpretado teorias sócio-psicológicas mais antigas de
causalidade do crime através da perspectiva de genocídio e assassinatos em massa na Bósnia e em
Ruanda.

Neubacher (2006), sob sua perspectiva, tem estudado como a teoria de técnicas de neutralização
se aplica perfeitamente ao campo de crimes de estado e macro crimes em geral e Cohen (2001)
tem focado na técnica de negação. Além disso, Woolford (2006) defendeu categoricamente uma
“criminologia crítica de genocídio”, não simplesmente aplicando os quadros e conceitos
criminológicos existentes, mas através do desenvolvimento de uma abordagem criminológica
responsável, crítica e reflexiva. Alvarez (2001), antes destes, analisou as dinâmicas complexas
entre as autoridades oficiais e os cidadãos comuns, quando se trata de explicar crimes hediondos,
como os genocídios em todo o mundo. Mais recentemente, Smeulers e Haveman (2008)
propuseram desenvolver uma ‘criminologia supranacional que abrangesse crimes internacionais e
outras graves violações aos direitos humanos; além de prestar especial atenção aos crimes de
obediência, onde cidadãos cumpridores da lei servem a um estado vicioso e apenas seguem a lei.
A criminologia da justiça penal internacional que Roberts e McMillan (2003) têm defendido é, de
fato, uma combinação de dois aspectos, sendo o primeiro a análise de crimes internacionais em
seus diversos aspectos; e, o segundo, o olhar para outros tipos de legitimidade nos sistemas de
justiça penal e a expansão da atribuição individual de culpa para os contextos organizacionais. Ao
combinar as perspectivas de orientação teórica e política, eles desejam também incluir advogados
e cientistas políticos nestes esforços.

2.4 AS JURISDIÇÕES PENAIS INTERNACIONAIS 9


A evolução da atuação do Direito Internacional possui relação direta com o desenvolvimento do
conceito de soberania em resposta aos desafios propostos pela internacionalização dos direitos
humanos ao passar de ‘um direito aplicável exclusivamente às relações entre Estados soberanos
para um direito de uma sociedade internacional complexa e diversificada’.

Oportuno asseverar que a análise que se propõe no presente tópico objetiva destacar apenas alguns
dos aspectos principais da evolução do conceito de soberania tendo em conta a complexidade do
tema e a limitação da pesquisa.

O conceito de soberania começou a ser desenvolvido juntamente com a formação e evolução do


Estado, sendo associado durante muito tempo por historiadores da filosofia política a Jean Bodin,
que a definiu como “poder absoluto e perpétuo de uma república”. De outro lado, destaca-se o
pensamento de Nicolau Maquiavel (O Príncipe), que ao afirmar que “os fins justificam os meios”
rompe com a ética e moral envolvidas com a política, desenvolvendo a teoria da razão do Estado.

Seguindo os passos de Bodin, Thomas Hobbes elabora seu conceito de soberania como essência
do Estado, atribuindo-lhe a designação de Leviatã (nome do monstro Bíblico combatente de
monstros hediondos), que para evitar a guerra e anarquia, é detentor de poder supremo e absoluto.
Ao partir do estudo da natureza humana, encontra base para a justificação do seu contrato social e
traça uma nova perspectiva acerca da vida política completamente distinta de um poder
transcendente.

John Locke em sua obra Segundo Tratado sobre o Governo (1690) parte da ideia de Hobbes quanto
a existência de um estado de natureza para chegar ao estado social como necessário aos homens
para garantia de seus direitos naturais.
Contudo, Locke contrapõe-se à Hobbes quanto a legitimação da soberania: para ele advinha do
contrato que estabeleceria os contratantes como portadores de direitos; razão pela qual a soberania
seria um atributo destes; enquanto para Hobbes, seria um atributo do Estado, personificada pelo
monarca soberano.

Com o Tratado de Westfália81 (1648) que encerrou a Guerra dos Trinta Anos, ocorre a cisão entre
o poder do Imperador e o do Papa, além do surgimento de diversos países independentes,
dividindo-se a Europa e a partir da instituição do Tratado de Utrech (1713) inicia-se um período 10
denominado ‘equilíbrio do poder’, onde a independência e autonomia das Nações se pronunciam.

Contudo, apenas após as Revoluções Francesa e Americana - quando se deu a ascensão da


burguesia e do capitalismo –, o poder absoluto do monarca passa a ser contestado, introduzindo-
se a ideia de que a soberania deve ser validada pela vontade popular, passando a ter um conceito
jurídico-político.

Nesta esteira, Rousseau (Discursos sobre a origem e os Fundamentos da desigualdade entre os


homens e O contrato social) sustenta o conceito de democracia fundada na soberania popular, ao
afirmar que “a natureza da soberania reside no poder e na vontade geral”, motivo pelo qual a
escolha dos representantes por intermédio da participação popular legitima o poder.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atenção para crimes internacionais está crescendo nas áreas de justiça e direito penal em todo o
mundo. Apesar do fato de que a criminologia se retrata como a principal disciplina acadêmica para
descrever e explicar todas as formas de crime, é surpreendente que a maior parte de seu trabalho
concentra-se em crimes chamados de comuns ou tradicionais. Ao longo desse texto nos
propusemos primeiro a entender o objeto dos crimes internacionais, e compará-lo com os crimes
políticos e violações graves aos direitos humanos. Nossa conclusão é que cada uma dessas 11
categorias apresenta características específicas que as separam, mas que também as unem. Dentre
as últimas é o fato de que os atos tendem a ser muito graves, produzindo um enorme número de
vítimas, às vezes através do envolvimento de muitos perpetradores, diretos e indiretos. Apesar de
tudo, atos deste tipo têm um forte impacto sobre os indivíduos e da mesma forma sobre a
sociedade. Para entender crimes internacionais em seu contexto, focamos na questão da justiça de
transição, em suas diversas interpretações.

Argumentou-se que, sempre que abusos contra os direitos humanos em grande escala acontecem,
as elites políticas são desafiadas a lidar com algumas questões fundamentais em torno da verdade,
responsabilização, reparação e reconciliação. Cada uma dessas questões é muito relevante para a
disciplina de criminologia, que também pode fornecer uma importante contribuição. Além disso,
ligações claras com o crime organizado podem ser identificadas, ou porque os crimes foram
cometidos por grupos do crime organizado ou porque podem ser responsabilizados e responsáveis
por outras ações legais e sociais. Não há dúvida de que a criminologia, com a sua singular
abordagem interdisciplinar para a criminalização, para o comportamento criminoso e para as
políticas e instituições penais, está bem qualificada para explorar as muitas e novas questões de
crimes políticos e internacionais.
4. REFERÊNCIAS

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito constitucional internacional. 8. ed. São Paulo:
Max Limonad, 2004. REZEK, Francisco. Direito Público Internacional. São Paulo: Editora
Saraiva, 2010.

SOUZA, Sérgio Ricardo de. Comentários à Lei de combate à violência contra a mulher. Curitiba:
12
Juruá Editora, 2009.

TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos.
Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Editor, 2003. Vol. III

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