Aula9 SP1 1 2019

AULA 9
SISTEMA ELÉTRICO PREDIAL
PROFª RENATA FAISCA

renatafaisca@id.uff.br
Obs: Algumas figuras, tabelas e esquemas são do Manual de Instalações Elétricas da Prysmian Cables & Systems,
Manual Pirelli e do livro Instalações Elétricas (Cruz, E. C. A. & Aniceto, L. A.)
ELETRODUTO, CAIXA DE DERIVAÇÃO E DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO
DEFINIÇÃO DE CONDUTO
É um componente da instalação que serve para conduzir cabos e fios. Dentre os
diversos tipos, destacam-se os eletrodutos, que têm maior aplicação nas
instalações elétricas prediais.
Em instalações comerciais ou industriais, além de eletrodutos pode-se utilizar
outros tipos de condutos, por exemplo, calhas, bandejas metálicas, prateleiras,
blocos alveolados, canaletas.
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ELETRODUTOS
Funções
-Proteção mecânica;
-Proteção de ataques do meio ambiente, por exemplo, corrosão, agentes agressivos
e/ou oriundos de ações da atmosfera (sais, ácidos, gases, etc);
-Proteção contra perigos de incêndio resultantes de superaquecimento de
condutores;
-Protegem os condutores da alvenaria e outros elementos construtivos, dentro dos
quais estão embutidos, ficando livres para serem substituídos na medida em que isso
venha a ser necessário, ou para que sejam inseridos ou removidos;
-Criar um envoltório metálico aterrado (no caso eletrodutos metálicos), para evitar
choque elétrico.
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Tipos de Eletrodutos
Material
Metálicos: aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio, etc;
Não metálicos: PVC, plástico com fibra de vidro, polipropileno, etc.
Flexibilidade
Flexíveis;
Rígidos.
Fabricados em PVC, liso ou corrugado,
Forma de conexão rígidos ou flexíveis, podendo ser
Roscáveis; encontrados no mercado em barras de 3
Soldáveis. metros ou em rolos.
Espessura da parede Os de ferro podem apresentar paredes

Leve; finas (leves) ou mais espessas (pesados).
Semipesado;
Pesado.
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O eletroduto de PVC rígido roscável é o tipo de eletroduto mais utilizado em

instalações prediais, embutidos em paredes, lajes de concreto ou enterrados no
solo.
A fixação dos eletrodutos às caixas de passagem e de ligação de aparelhos se dá

por meio de buchas e arruelas
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A NBR-5410 estabelece as seguintes prescrições:
-Os eletrodutos, calhas e blocos alveolados podem conter condutores de mais de um circuito,
nos seguintes casos:
1- Quando as 3 condições a seguir forem simultaneamente atendidas:
- Os circuitos pertençam à mesma instalação, isto é, originam-se do mesmo dispositivo

de manobra e proteção, sem interposição de equipamentos que transformem a corrente
elétrica;
-As seções nominais dos condutores fases estejam contidas em um intervalo de 3
valores normalizados sucessivos;
-Os condutores e os cabos isolados tenham a mesma temperatura máxima para serviço
contínuo.
2- No caso dos circuitos de força, comando e/ou sinalização de um mesmo equipamento:
- Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares e

cabos multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante
exclusivo, quando tal condutor destinar-se a aterramento
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TAXA MÁXIMA DE OCUPAÇÃO
As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem

permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos
eletrodutos e acessórios.
A taxa máxima de ocupação em relação à área de seção transversal dos

eletrodutos não deverá ser superior a:
-53% no caso de um condutor ou cabo;
-31% no caso de dois condutores ou cabos;
-40% no caso de três ou mais condutores ou cabos.
DE=Diâmetro externo;
DI=Diâmetro interno;
e= Espessura da parede
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ELETRODUTOS
DIÂMETROS COMERCIAIS
½” 16mm
¾” 20mm
1” 25mm
1 ½” 32mm
2” 50mm
O número de condutores lançados dentro de um eletroduto está restrito,
segundo a NBR-5410, à área útil de 40% do mesmo (para 3 ou mais
cabos/condutores).
Os 60% restantes servem para facilitar o manuseio dos condutores dentro dos
eletrodutos mas, principalmente, para que haja espaço para a dissipação do
calor emanado dos condutores quando percorridos por uma corrente elétrica.
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DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO
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DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS
Roteiro para o Dimensionamento de Eletrodutos:
A- Determina-se a seção total ocupada pelos condutores, aplicando-se tabelas

de fabricantes de condutores e cabos (tabela 1);
B- Determina-se o Diâmetro Externo Nominal do Eletroduto (mm), entrando-se,

nas tabelas 2 e 3, com o valor encontrado no item “a” (anterior);
C- Caso os condutores instalados em um mesmo eletroduto sejam do mesmo tipo

e tenham seções nominais iguais, podem-se eliminar os itens “a” e “b”,
encontrando-se o diâmetro externo nominal do eletroduto em função da quantidade
e seção dos condutores diretamente por tabelas específicas (ver tabelas 4 e 5).
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Tabela 1 -
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Tabela 2 -
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Tabela 3 -
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Tabela 4 -
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Tabela 5-
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EXERCÍCIO: Dimensionar o trecho de eletroduto de PVC rígido roscável.
Circuito 1: 2 – 4mm2; T – 4mm2

Circuito 2: 3 – 6mm2 (6mm2); T – 6mm2
Circuito 3: 2,5 mm2 (2,5 mm2)
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DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS Trecho tab 1:
SOLUÇÃO:
1 - Seção total ocupada pelos condutores:
Pela tabela 1, tem-se:
2,5 mm2 – 9,1 mm2

4 mm2 – 11,9 mm2
6 mm2 – 15,2 mm2
Logo, Scond = 2.9,1 + 3.11,9 + 5.15,2 = 129,9 mm2
2 – Diâmetro nominal do eletroduto:
Entrando com o valor de 129,9mm2 na tabela 2, na coluna de 40%, tem-se

eletroduto de PVC de diâmetro nominal de 25 mm2
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Tabela 2 -
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CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM
Comercialmente, podem ser encontradas em plástico ou metal.
Os eletrodutos sempre chegam ou partem das caixas de passagem e, para

que sejam instalados, é necessário que tenham furos nos diâmetros externos
adequados. As caixas vêm pré-furadas, bastando a remoção das chapinhas que
encobrem os furos.
São fabricadas nos formatos retangulares (para uso normalmente nas
paredes e pisos) ou octogonais (para instalação no teto). Podem ser encontradas
nas dimensões de 4x2”, 4x4”, etc.
Há caixas de passagem disponíveis em tamanhos maiores, com a
finalidade de permitir a inspeção/manutenção de circuitos passantes.
Exemplo: CPM - caixas de passagem metálicas usadas nas prumadas (grupo de

condutores que sobem verticalmente num edifício) ou CPA – caixas de passagem
de alvenaria e as instaladas no piso.
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As caixas de derivação têm as funções de:

-Abrigar equipamentos;
-Abrigar emendas de condutores;
-Limitar o comprimento de trechos de tubulação;
-Limitar o número de curvas entre os diversos trechos de
uma tubulação.
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A NBR-5410 estabelece as seguintes recomendações para a instalação das caixas de

derivação ou de passagem que interligam os diversos trechos de uma tubulação:
-Trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos < 15
m, sendo que, nos trechos com curvas, essa distância deve ser reduzida de 3m para
cada curva de 90º.
-Quando o ramal de eletrodutos passar obrigatoriamente através de locais onde não

seja possível o emprego de caixa de derivação, a distância pode ser aumentada,
desde que:
A) Seja calculada a distância máxima permissível (levando-se em conta o número de

curvas de 90º necessárias);
B) Para cada 6m, ou fração, de aumento dessa distância, utilize-se eletroduto de
tamanho nominal, imediatamente superior ao do eletroduto que normalmente seria
empregado para a quantidade e tipo de condutores e cabos.
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-Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre
extremidades e caixas, podem ser previstas, no máximo, 3 curvas de 90º ou seu
equivalente até, no máximo, 270º. Em nenhuma hipótese, podem ser previstas
curvas com deflexão superior a 90º;
-Devem ser empregadas caixas de derivação:

a) Nos pontos de entrada ou de saída da tubulação, exceto nos pontos de transição
ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes
casos, devem ser rematados com buchas;
b) Todos os pontos de emenda ou derivação de condutores;
c) Para dividir a tubulação em trechos não maiores do que os especificados
anteriormente.
- As caixas devem ser instaladas em lugares facilmente acessíveis e devem ser

providas de tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente
e congêneres devem ser fechadas pelos espelhos que contemplam a instalação
desses dispositivos.
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Dimensionamento do Eletroduto a partir das caixas de derivação e curvas
-Onde:
-Lmax = Comprimento máximo de um trecho entre 2 caixas;
-N = Número de curvas de 90º existentes no trecho (de zero a três);
-Lreal = Comprimento real do trecho;
-A = Aumentos de bitolas nominais do eletroduto.
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EXERCÍCIO: Dimensionar o eletroduto para o trecho de tubulação, entre duas

caixas CP-1 e CP-2, no qual não há possibilidade de instalação de caixas
intermediárias. Os circuitos que o eletroduto conterá são os seguintes:
Circuito 1: 3 – 25 mm2 (25 mm2); T – 16mm2

Circuito 2: 3 – 50 mm2 (25 mm2); T – 25mm2
Circuito 3: 3 – 35 mm2; T – 16 mm2
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Solução:
Em primeiro lugar, dimensiona-se o eletroduto sem considerar as distâncias e curvas:
Áreas dos condutores (tab. 1):
16mm2 = 37,4mm2;
25mm2 = 56,7mm2;
35mm2=71,0mm2
50mm2 = 95,0 mm2
Scond = 2x37,4 + 6x56,7 + 3x71,0 + 3x95,0 =

Scond = 940 mm2
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Solução:
Pela tab. 2, coluna 40%, um eletroduto de PVC de 75mm.
Considerando o efeito do comprimento e curvas, tem-se:

Comprimento total: 11,80 m;
Número de curvas: 3;
Distância máxima permitida, entre caixas, considerando as 3 curvas:
Lmax = 15m – 3(3m) = 6 m

Porém: Lreal – Lmax = 11,80m-6m = 5,80 m
Logo:
A= 5,80m / 6m = 0,97 aumenta-se de 6 m = 1 aumento
Conclusão:
Consultando as tabelas comerciais de eletrodutos (tab. 2), verifica-se que o
primeiro diâmetro nominal acima de 75 mm é o diâmetro de 85 mm, sendo este o
eletroduto que será utilizado para interligar as caixas CP-1 e CP-2
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Tabela 2 -
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QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
São fabricados em PVC ou metal e podem ser encontrados com ou sem

barramentos. Normalmente, os destinados a atender instalações trifásicas,
são providos de espaço para proteção geral e possuem barramentos
Podem também ser de sobrepor ou de embutir na alvenaria.
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QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
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Segundo NBR5410, o disjuntor deve assegurar as seguintes

funções:
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO
COMANDO FUNCIONAL
SECCIONAMENTO
PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS E FALTAS DE TENSÃO
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DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
Os disjuntores mais tradicionais, para uso geral, são equipados com:
Disparadores térmicos - atuam na ocorrência de sobrecorrentes moderadas

(tipicamente correntes de sobrecarga);
Disparadores magnéticos - para sobrecorrentes elevadas (tipicamente

correntes de curto-circuito).
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PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA
Os disparadores podem ser térmicos, magnéticos e eletrônicos;
Alguns disparadores térmicos possuem uma faixa de corrente de

ajustagem;
Também existem disparadores térmicos com compensação de temperatura.

É constituído de lâminas bimetálicas com coeficientes de dilatação diferentes
e apresenta característica de atuação a tempo inverso.
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PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO
O disparador é magnético constituído por uma bobina (eletroímã);
O eletroímã atrai um peça articulada (armadura) quando a corrente atinge um

certo valor. Esse deslocamento da armadura provoca, através de acoplamentos
mecânicos, a abertura dos contatos principais do disjuntor;
Há disjuntores que têm o disparo magnético ajustável.
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Correntes de curto-cicuito: são provenientes de falhas ou defeitos

graves na instalação, tais como:
− Falha ou rompimento da isolação entre fase e terra;

− Falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro;
− Falha ou rompimento da isolação entre fases distintas
As correntes de curto-circuito são extremamente elevadas, na ordem de 1000%

a 10000% do valor da corrente nominal do circuito.
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Dispositivos de Proteção - Constituem-se, basicamente, por fusíveis e disjuntores.
Dispositivos DR Disjuntores Fusíveis
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Disjuntores termomagnéticos
São dispositivos que:

• oferecem proteção aos fios do circuito
– desligando automaticamente quando da
ocorrência de uma sobrecorrente
provocada por um curto circuito ou
sobrecarga
• permitem manobra manual – operando-
o como um interruptor, secciona somente o
circuito necessário numa manutenção.
Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as chaves

fusíveis, porém:
• o fusível se queima necessitando ser trocado;
• o disjuntor desliga-se necessitando religá-lo.
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Disjuntor Diferencial Residual
É um dispositivo constituído de um disjuntor
termomagnético acoplado a um outro
dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim, ele conjuga as duas funções:
• a do disjuntor termomagnético, que protege os
fios do circuito contra sobrecarga e curto-
circuito e
• a do dispositivo diferencial residual, que protege
os usuários contra choques elétricos
provocados por contatos diretos e indiretos
(desliga correntes de pequena intensidade).
Assim, um disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege:

• os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;
• os usuários contra choques elétricos.
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Interruptor Diferencial Residual É um dispositivo composto de um disjuntor

acoplado a um outro dispositivo, o
diferencial residual. Sendo assim, ele
conjuga as duas funções:
• a do interruptor, que liga e desliga
manualmente o circuito e
• a do dispositivo diferencial residual
(interno), que protege
os usuários contra choques elétricos
provocados por contatos
diretos e indiretos.
Assim, um interruptor diferencial residual é um dispositivo que:

• liga e desliga, manualmente, o circuito e;
• protege os usuários contra choques elétricos.
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Recomendação NBR 5410/2004
Quando um disjuntor atua desligando um circuito ou a instalação inteira, a

causa pode ser uma sobrecarga ou um curto circuito.
Desligamentos frequentes são sinais de sobrecarga. Por isso, NÃO SE DEVE

TROCAR disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente simplesmente.
Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior

corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos por outros de
maior seção, ou seja, redimensionar a instalação elétrica e, em alguns casos,
solicitar aumento de cargas na Concessionária.
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PROJETO DO SISTEMA APÓS LEVANTAMENTO DE CARGAS E DEMANDAS
1. Determinar o número de circuitos elétricos e o tipo de proteção (DTM ou

IDR)
A NBR 5410 exige a utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou
interruptor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:
• tomadas de corrente em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de

serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou
sujeito a lavagens;
• tomadas de corrente em áreas externas;
• tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas possam
alimentar equipamentos de uso em áreas externas;
• pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro.
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2. Fazer o traçado geométrico da tubulação.
• Locar o quadro de distribuição (local de fácil acesso e o mais próximo do

medidor);
• Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada ambiente.
3. Representar os fios que passam dentro de cada eletroduto, através

de simbologia própria.
4. Representar os pontos de tomadas e luz, através de simbologia

própria.
5. Identificar a que circuitos pertencem.
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6. Fazer o dimensionamento.
• Fios e cabos pelo método adequado à instalação (fase, neutro e terra);

• Eletrodutos;
• Caixas de passagens, derivações, quadro de distribuição;
• Proteção.
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31/05/2019 70
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31/05/2019 72
31/05/2019 73
31/05/2019 74
LEVANTAMENTO DE MATERIAL
31/05/2019 75
31/05/2019 76
31/05/2019 77
31/05/2019 78
31/05/2019 79
31/05/2019 80
31/05/2019 81
ESQUEMA DE INSTALAÇÃO UNIFILAR
31/05/2019 82
ESQUEMA MULTIFILAR DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
31/05/2019 83
ESQUEMA DE CIRCUITOS COM DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
31/05/2019 84
ESQUEMA DE DIAGRAMA UNIFILAR ENTRADA PELO QD
31/05/2019 85
ESQUEMA DE DIAGRAMA UNIFILAR ENTRE PAVIMENTOS
31/05/2019 86
31/05/2019 87
31/05/2019 88
Tarefa do dia 31/05/2019
Dimensionar os eletrodutos, caixas de passagens e derivações, quadro de
distribuição/terminal e dispositivos de proteção dos circuitos do seu
projeto
Fazer o levantamento do material da instalação elétrica.
AVISO SOBRE ENTREGA DO PROJETO

A entrega final do Projeto de Instalações Elétricas Prediais será no dia da
avaliação
Enviar ao email ieng.uff@gmail.com:
Os desenhos em Autocad (plantas, detalhes e diagramas), as planilhas em
Excel com os cálculos (organizada) e o levantamento de materiais das
instalações elétricas.
31/05/2019 89

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SISTEMA ELÉTRICO PREDIAL

PROFª RENATA FAISCA

Espessura da parede Os de ferro podem apresentar paredes

O eletroduto de PVC rígido roscável é o tipo de eletroduto mais utilizado em

A fixação dos eletrodutos às caixas de passagem e de ligação de aparelhos se dá

1- Quando as 3 condições a seguir forem simultaneamente atendidas:

- Os circuitos pertençam à mesma instalação, isto é, originam-se do mesmo dispositivo

2- No caso dos circuitos de força, comando e/ou sinalização de um mesmo equipamento:

- Nos eletrodutos, só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares e

As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem

A taxa máxima de ocupação em relação à área de seção transversal dos

Roteiro para o Dimensionamento de Eletrodutos:

A- Determina-se a seção total ocupada pelos condutores, aplicando-se tabelas

B- Determina-se o Diâmetro Externo Nominal do Eletroduto (mm), entrando-se,

C- Caso os condutores instalados em um mesmo eletroduto sejam do mesmo tipo

Circuito 1: 2 – 4mm2; T – 4mm2

Pela tabela 1, tem-se:

2,5 mm2 – 9,1 mm2

Logo, Scond = 2.9,1 + 3.11,9 + 5.15,2 = 129,9 mm2

2 – Diâmetro nominal do eletroduto:

Entrando com o valor de 129,9mm2 na tabela 2, na coluna de 40%, tem-se

Os eletrodutos sempre chegam ou partem das caixas de passagem e, para

Exemplo: CPM - caixas de passagem metálicas usadas nas prumadas (grupo de

CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM

CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM

CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM

CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM

CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM

As caixas de derivação têm as funções de:

CAIXAS DE DERIVAÇÃO E PASSAGEM

A NBR-5410 estabelece as seguintes recomendações para a instalação das caixas de

-Quando o ramal de eletrodutos passar obrigatoriamente através de locais onde não

A) Seja calculada a distância máxima permissível (levando-se em conta o número de

-Devem ser empregadas caixas de derivação:

- As caixas devem ser instaladas em lugares facilmente acessíveis e devem ser

Dimensionamento do Eletroduto a partir das caixas de derivação e curvas

EXERCÍCIO: Dimensionar o eletroduto para o trecho de tubulação, entre duas

Circuito 1: 3 – 25 mm2 (25 mm2); T – 16mm2

Áreas dos condutores (tab. 1):

Scond = 2x37,4 + 6x56,7 + 3x71,0 + 3x95,0 =

Considerando o efeito do comprimento e curvas, tem-se:

Lmax = 15m – 3(3m) = 6 m

São fabricados em PVC ou metal e podem ser encontrados com ou sem

Podem também ser de sobrepor ou de embutir na alvenaria.

Segundo NBR5410, o disjuntor deve assegurar as seguintes

PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

Disparadores térmicos - atuam na ocorrência de sobrecorrentes moderadas

Disparadores magnéticos - para sobrecorrentes elevadas (tipicamente

PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

Os disparadores podem ser térmicos, magnéticos e eletrônicos;

Alguns disparadores térmicos possuem uma faixa de corrente de

Também existem disparadores térmicos com compensação de temperatura.

O disparador é magnético constituído por uma bobina (eletroímã);

O eletroímã atrai um peça articulada (armadura) quando a corrente atinge um

Há disjuntores que têm o disparo magnético ajustável.

Correntes de curto-cicuito: são provenientes de falhas ou defeitos

− Falha ou rompimento da isolação entre fase e terra;

As correntes de curto-circuito são extremamente elevadas, na ordem de 1000%

Dispositivos de Proteção - Constituem-se, basicamente, por fusíveis e disjuntores.

Dispositivos DR Disjuntores Fusíveis

São dispositivos que:

Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as chaves