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I. INTRODUÇÃO
1) Quanto a Utilização
Em concordância com as características dos edifícios e os fins a que se destina, considera-se
como estabelecimento industrial com base no regulamento.
1) Quanto ao Ambiente
Face ao descrito no parágrafo anterior não será de prever que os locais venham a ser utilizados
para manipulação de artigos que possam impor condicionalismos especiais ao ambiente, pelo
que, poderão ser genericamente classificados, com base no Regulamento como sendo local sem
riscos especiais.
Para a determinação das necessidades energéticas foi aplicada a alínea "b" do artigo nº 435 do
Regulamento de Segurança de Instalações de utilização de Energia Eléctrica (R.S.I.U.E.E.),
Decreto Lei Nº 740/74, de 26 de Novembro com respectivos comentários.
Assim, a potência necessária será o somatório de todas as cargas previstas no projecto podendo
ainda prever uma reserva de cerca de 20% para futuros equipamentos.
Assim foi necessário efectuar o somatório de todas as cargas previstas para o bom
funcionamento da instalação.
III.I CÁLCULO DAS CARGAS INSTALADAS
18 0.92 36 0.648
164.696
Departamento de Quimica
Compartimentos
Salas de aulas
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p. Total
54 Lampada fluorescente 0.92 36 1.944
21 Tomada de uso geral 150 3.15
6 Ventilador 0.8 150 0.9
3 AC 0.8 2400 7.2
Laboratorios
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
20 Tomada de uso geral 150 3
4 Ventilador 0.8 150 0.6
2 AC 0.8 2400 4.8
Salas de Materiais
14 Lampada fluorescente 0.92 36 0.504
5 Tomada de uso geral 150 0.75
Sala dos Professores
6 Lampada fluorescente 0.92 36 0.216
2 Tomadas de uso geral 150 0.3
5 Computadores 0.8 150 0.75
1 AC 0.8 2400 2.4
Casas de Banho
4 Lampada fluorescente 36 0.144
Sala de reagentes
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
6 Tomada de uso geral 150 0.9
2 AC 0.8 2400 4.8
Corredor
22 Lampada fluorescente 0.92 36 0.792
Total 35.382
Departamento de Electricidade
Compartimentos
Sala de aulas
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p. Total
16 Lampada fluorescente 0.92 18 0.288
7 Tomada de uso geral 150 1.05
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 AC 2400 2.4
Salas de aulas
32 Lampada fluorescente 0.92 18 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
6 Ventilador 0.8 150 0.9
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Projector 0.8 100 0.1
Sala de Materiais
8 Lampada fluorescente 0.92 18 0.144
3 Tomada de uso geral 150 0.45
Controle Sequencial
48 Lampada fluorescente 0.92 18 0.864
10 Tomadas de uso geral 150 1.5
3 Tomadas de uso Especifico 1500 4.5
1 tomada Trifasica 1500 1.5
4 Ventilador 0.8 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Compressor 0.8 400 0.4
1 Motor 0.8 1000 1
1 Rabarbadeira 0.8 2300 2.3
1 Furadeira 0.8 400 0.4
1 Esmeriladora 0.8 510 0.51
Casas de Banho
12 Lampada fluorescente 0.92 18 0.216
Controle Automatico
64 Lampada fluorescente 0.92 18 1.152
11 Tomada de uso geral 150 1.65
4 Ventilador 0.8 150 0.6
3 tomada Trifasica 2400 7.2
1 AC 0.8 1500 1.5
33 Computadores 0.8 150 4.95
1 Projector 0.8 100 0.1
Maquinas electricas
12 Lampada fluorescente 0.92 18 0.216
0 Ventilador 0.8 150 0
3 Tomada de uso geral 150 0.45
1 Motor DC 0.8 200 0.2
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Motor Siincrono 0.8 360 0.36
2 Motor de Inducao 0.8 360 0.72
Corredor
20 Lampada fluorescente 0.92 36 0.72
Laboratorio de electronica
48 Lampada fluorescente 0.92 36 1.728
131 Tomada de uso geral 150 19.65
4 Ventilador 0.8 150 0.6
0.8 2400 4.8
74.544
Departamento de Mecanica Industrial
Compartimentos
Sala dos professores
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p. Total
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 AC 0.8 2400 2.4
Salas de aulas
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
6 Tomada de uso geral 150 0.9
4 Ventilador 0.8 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
Sala 19
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
4 Tomada de uso geral 150 0.6
Sala de tornos de Bancada
24 Lampada fluorescente 0.92 36 0.864
8 Tomada de uso geral 150 1.2
4 Ventilador 0.8 150 0.6
2 tomada Trifasica 1500 3
4 Tomadas de uso especifico 1500 6
Sala de ferramentas
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
2 Tomada de uso geral 150 0.3
Oficina do Chassi
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 tomada Trifasica 1500 1.5
Oficina
94 Lampada fluorescente 0.92 36 3.384
15 Tomada de uso geral 150 2.25
12 Ventilador 0.8 150 1.8
7 tomada Trifasica 1500 10.5
1 Termoacomulador 0.8 1500 1.5
1 Rectificadora K 1500U 0.8 500 0.5
1 Rectificadora H260-M 0.8 4400 4.4
3 Rectificadora CCP 0.8 7000 21
1 Rectificadora SG14000 0.8 3500 3.5
1 Frezadora Segmental 0.8 3500 3.5
1 Frezadora vertical 0.8 3500 3.5
1 Frezadora Universal 0.8 3500 3.5
3 Furadeira Drill Master 0.8 2500 7.5
1 Plaine 0.8 400 0.4
11 Tornos Mecânicos 1M61 0.8 6000 66
2 Tornos Mecânicos 16k20 0.8 7500 15
5 Tornos Mecânicos Cy - L1660G 0.8 5000 25
Corredor
18 Lampada fluorescente 0.92 36 0.648
Total 198.284
1. Bloco Administrativo
Compartimentos
Dop 1
Quant Nome do Equipamento FP P. unit P. Total
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
Dop 2
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
6 Tomada de uso geral 150 0.9
1 AC 0.8 2400 2.4
Corredor
11 Lampada fluorescente 0.92 36 0.396
Casas de Banho
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
1 Tomada de uso geral 150 0.15
Secretaria
18 Lampada fluorescente 0.92 36 0.648
10 Tomada de uso geral 150 1.5
2 AC 0.8 2400 4.8
Total 14.658
Internato
Compartimentos
Recepção
Quant Nome do Equipamento FP P. unit P. Total
22 Lampada fluorescente 0.92 36 0.792
15 Tomada de uso geral 150 2.25
1 AC 0.8 2400 2.4
Cozinha
6 Lampada fluorescente 0.92 36 0.216
4 Tomada de uso geral 150 0.6
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 Exaustor 0.8 600 0.6
Casas de banho
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
48 Tomada de uso geral 150 7.2
Dormitorio J
76 Lampada fluorescente 0.92 36 2.736
106 Tomadas de uso geral 150 15.9
24 Ventilador 0.8 150 3.6
8 Lampada em Bocais 0.8 100 0.8
Corredor Prinncipal
4 Lampada fluorescente 0.92 36 0.144
Salão
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
14 Ventilador 0.8 150 2.1
Dormitorio Bloco I
76 Lampada fluorescente 0.92 36 2.736
24 Ventilador 0.8 150 3.6
106 Tomada de uso geral 150 15.9
8 Lampada em Bocais 0.8 100 0.8
Dormitorio Bloco L
76 Lampada fluorescente 0.92 36 2.736
24 Ventilador 0.8 150 3.6
106 Tomada de uso geral 150 15.9
8 Lampada em Bocais 0.8 100 0.8
Refitorio
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
12 Ventilador 0.8 150 1.8
8 Tomada de uso geral 150 1.2
2 AC 0.8 2400 4.8
Refitorio Grande
74 Lampada fluorescente 0.92 36 2.664
2 AC 0.8 2400 4.8
5 Tomada de uso geral 150 0.75
Corredor
12 Lampada fluorescente 0.92 150 1.8
Sala de estudos
18 Lampada fluorescente 0.92 36 0.648
5 Tomada de uso geral 150 0.75
2 AC 0.8 2400 4.8
Lavandaria
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
Armazem
4 Lampada fluorescente 0.92 36 0.144
2 Tomada de uso geral 150 0.3
Guest House
116 Lampada fluorescente 0.92 36 4.176
80 Tomada de uso geral 150 12
0.8 2400 36
0.8 150 1.35
171.06
Potência Instalada total vai ser o somatório de todas as cargas previstas da instalação:
Como os aparelhos nunca funcionam todos ao mesmo tempo, temos de usar o chamado factor
de simultaneidade para que não sobredimensionemos o projecto, isto é, para que não usemos
materiais que suportem uma potência máxima (mais caros) quando sabemos que nunca irá
ocorrer, pois, como dissemos, os aparelhos nunca são postos em funcionamento todos ao
mesmo tempo.
Para o nosso caso (P = 772.098W) podemos dizer que o factor de simultaneidade é de 70%
na hora do pico, então teremos:
P = Pi X 0.70
P = 772.098 * 0.7
Potência (kW)
= 540.4686
S = Pi / 0.8 = KVA
POTÊNCIA APARENTE = POTÊNCIA ACTIVA / 0.8
POTÊNCIA APARENTE = 675.59
Is ≤∈≤ Iz x β
1233,2 ≤ 1445≤ 1445 x 0.8
If ≤ 1,45 x Iz x β
If ≤ 1,45 x 1445 x 0.8
If ≤ 1676.2A
∆U ≤5%
Intensidade da corrente de
serviço Intensidade máxima admissível na canalização
IN IF
IS Iz 1, 45 Iz
Intensidade nominal do aparelho de protecção Intensidade de Funcionamento do aparelho de protecçã
Sendo:
Is -Intensidade de corrente de serviço
Uma vez que a corrente ‘e maior que (1233,2A, teríamos a secção do cabo igualmente maior e
que, consequentemente causaria dificuldade bo manuseamento do mesmo. Desta forma optou –
se dividir a corrente por 4, a fim de que se obtesse 4 cabos de secção menor.
I = 1233,2A / 4 = 380.3A
Apartir desta corrente escolheu – se um cabo de 150mm2
Tendo isso em atenção houve que optar por soluções que estivessem de acordo com as
necessidades e condições de utilização de cada um dos componentes da instalação.
Assim propôs-se dimensionar as canalizações desta instalação para a carga total máxima
estimada dos aparelhos de utilização que por elas poderão ser alimentados em utilização
simultânea levando já em linha de conta a previsão de cargas a serem utilizadas.
Quanto as quedas de tensão, e uma vez que o Regulamento prescreve que a queda de
tensão máxima admissível, desde a origem até ao aparelho de utilização electricamente mais
afastado, não deve ser superior a 3/5% da tensão nominal consoante se trate de circuitos
iluminação ou de circuitos para outros usos, assumiu-se para efeitos de cálculos a queda de
tensão a 3%.
Finalmente, quanto as correntes máximas admissíveis nos condutores tomaram-se por base
as indicações dos fabricantes e as imposições regulamentares, enquanto para as protecções, o
seu dimensionamento foi imposto pela relação: IS ; In; Iz
V. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
A partir do Quadro de Baixa tensão do PT, partem cabos do tipo VAV, enterrado directamente
no solo a uma profundidade não inferior a 40cm até a corrente onde sobem até a esteira
preparada para o efeito. Nos locais de maior circulação de pessoas e bens poderá ser protegido
por tubos PVC110mm.
Os quadros eléctricos previstos para a oficina irão distribuir a corrente eléctrica através de
cabos previamente dimensionados a suportarem as correntes de solicitação das cargas previstas
na instalação.
V.I - INSTALAÇÕES INTERNAS
V.I.I - ALIMENTAÇÃO
A alimentação será executada a partir dos quadros, com cabos e condutores de tipo VAV e VV
de secção adequada.
A instalação será executada com condutores de cobre isolado a PVC, tipo H07V-U e VV
protegidos por tubos plásticos VD embebidos na construção ou abraçados directamente nas
paredes da construção.
Foram estabelecidos circuitos gerais para as armaduras de iluminação, para as tomadas de uso
geral, assim como circuitos específicos.
A instalação deverá ser executada seguindo-se o traçado apresentado nos respectivos desenhos,
em caso de alteração deverá ser do conhecimento do Projectista, do Fiscal e do Dono da Obra.
.
V.I.III - ILUMINAÇÃO
Os circuitos de iluminação dos troços embebidos nas paredes ou nos tectos e serão constituídos
por condutores H07 V-U 1.5mm2, protegidos por tubagem VD16.
Nos locais para instalação à vista, sobre os tectos falsos, os circuitos de iluminação serão
constituídos igualmente por intermédio de condutores H07V-U 1.5mm2, protegidos por
tubagem VD 20, ou por cabos do tipo VVD 3x1,5mm2 e VV 3x1,5mm2 fixos por intermédio
de braçadeiras adequadas.
.
Os circuitos de tomadas serão constituídos na generalidade, por condutores H07V-U
2.5/4mm2, protegidos por tubagem tipo VD 20, para instalação embebida, e/ou por cabos A05
VV 3G 2.5/4mm2, montados a vista por abraçadeiras apropriadas e embutidos na vertical.
As tomadas monofásicas a utilizar em todos os locais para montagem embebida nas paredes
serão do tipo “schuco”com borne de terra, com In= 16 A e espelho isolante de aperto por
parafusos.
As bombas de água deverão ser duas (2), montadas na câmara seca do depósito semi-
enterrado, a funcionarem alternadamente para garantir um descanso e prevenir a paragem de
fornecimento de água por avaria de uma das Bombas.
V.I.VI - PROTECÇÃO
QUADROS ELÉCTRICOS
Todos os quadros previstos para a instalação serão de montagem embebida nos blocos (A, C, D
e E), de montagem saliente no bloco B, com visita pela frente e constituídos em caixas pré-
fabricadas do tipo PRISMA G, em chapa de aço zincado revestido a puliuretano, providos para
transparentes, garantindo o invólucro um índice de protecção não inferior a IP 43.
O dimensionamento dos quadros foi feito de modo a suportar todos os circuito s previstos para
a sua área de influência e ainda mais 20% no mínimo de reservas equipadas e não equipadas,
para futuras funções e aplicações.
.
Os circuitos disporão de protecção térmica e electromagnética individual, garantida por
disjuntor das marcas MERLIN GERIN ou LEGRAND, com poder de corte não inferior a 5KA
sob 380V e para os quadros de ventiladores, deverão estar munidos de contactores/relés
temporizados para garantir o arranque sequencial dos equipamentos, evitando deste modo
correntes de pico no momento de arranque.
A localização dos quadros eléctricos de distribuição está indicada nas plantas da instalação.
Todos os quadros serão ser dotados de barramento de terra, ao qual serão ligados os condutores
de protecção, bem como a estrutura metálica do quadro.
As alimentações aos quadros eléctricos serão constituídas por intermédio de cabos tipo VAV,
protegidos por tubagem tipo VD 110mm.
A mesma será composta por poste de descarga e baixada executada com cobre nú de
70mm2 fixo por braçadeiras isolantes. Deverão ser instalados eléctrodos de terra de modo a
obter uma resistência não superior a 15 Ohms.
Sistema de segurança de pessoas contra contactos indirecto, vulgarmente conhecido por terras
de protecção, será do regime de neutro TT, sendo a protecção das pessoas assegurada pela
ligação das massas à terra e pela utilização de aparelhos sensíveis à corrente diferencial de
média sensibilidade.
.
O eléctrodo de terra de protecção das instalações será constituído por um conjunto de três
varetas de aço revestido a cobre, do tipo COPPERWELL, com 2.00m de comprimento,
dispostas em triângulo com 1,00 de lado e montadas verticalmente, interligadas entre si e ao
quadro, por intermédio de cabo de cobre de 50mm2, caso essa quantidade de eléctrodos não
seja satisfatório em termos de valor óhmico desejável deverá interligar os mesmos até obter o
valor pretendido.
O cabo de cobre de 70mm2 emergirá junto ao ligador amovível, alojado em caixa metálica
adequada, sendo nesse local o cabo protegido por tubagem isolante, ao tipo ERFE 32, desde a
profundidade de 0.80m até à caixa do ligador amovível.
Na execução de toda a instalação deverão ser tomados cuidados especiais com a montagem, a
qual deverá ser feita em estreita observância das normas de segurança em vigor em
Moçambique.
Especial atenção deverá ser dada a ligação de todas as partes metálicas que não fazem parte
dos circuitos eléctricas ligadas a terra, garantindo uma ligação equipotencial.
O Empreiteiro é responsável por entregar a Obra para, a sua recepção provisória, em perfeito
estado de limpeza, com todas as peças móveis e equipamentos lubrificados e operacionais,
pavimentos encerrados e polídos, vidros limpos, aparelhos sanitários limpos e desinfectados
tubagens desobstruidas e sem areias ou resíduos, pingos de tintas removidos das superfícies,
toda a aprelhagem de manobra, de tomadas e aparelhos de iluminação sem pó nas superfícies
superiores nem interiores.
.
V.III - CONDICIONAMENTOS
II – EQUIPAMENTOS
- Tensão Nominal 33 KV
- Tensão Mais Elevada 36 kV
- Frequência Nominal 50 Hz
Correntes Nominais
- Do Barramento Geral 1000 A
- Das Celas
- Correntes de Curta Duração Admissíveis
- Corrente Limite Térmica (3seg) 16 KA
- Corrente Limite Dinâmica 40 KA
- Tensões dos Circuitos Auxiliares 0.22 KV
- Protecções e sinalizações 220 V ca/cc
CEI 56 – Disjuntores;
III.I - CARACTERÍSTICAS
Arrefecimento ONAN
Nº de fases 3
Instalação Exterior
Potência Nominal VA 500000
Frequência Hz 50
Tensão nominal primária V 33000
Regulação (em vazio) % +/-5
Tensão nominal secundária V 400/231
Grupo de ligação Dyn11
Queda de tensão (75º C) c/ cos φ = 0,8 e cosφ = 1,0 % 0,98 e 3.09
III.II – GARANTIAS
Normas de fabrico (CEI) 76
A 75º C, na tomada média
- Perdas em vazio W 910
- Perdas devidas à carga W 5700
- Tensão curto-circuito % 4,0
Nivel de potência sonora (LWA) k 64
III.IV – ACESSÓRIOS
Olhais de suspensão
Terminal de terra
IV.I - GENERALIDADES
O Posto de Transformação deverá ser equipado com um quadro geral de Baixa Tensão, e deve
cumprir as respectivas normas.
O quadro deverá ser do tipo armário, para montagem exterior, e as dimensões deverão ser
padrões do fabricante segundo as necessidades.
Este deverá ser executado em chapa de aço electro - zincada (anticorrosiva) de 2 mm de
espessura mínima, associada a um sistema de uniões de canto, que proporcione uma
construção com elevada robustez.
Deste modo eliminam-se os contactos acidentais, limita-se a probabilidade de defeitos devido
a arco interno e evita-se a passagem de objectos sólidos entre compartimentos.
Os barramentos serão executados em barras simples ou duplas de cobre electrolítico, apoiados
em suportes fabricados a partir de polímeros de elevada qualidade, permitindo responder a
elevadas solicitações mecânicas e térmicas.
Deste modo podem garantir-se correntes de curto-circuito até 100 kA durante 1 segundo.
O barramento geral correrá na parte superior do quadro, com secção constante e ao longo
deste.
O barramento vertical dispor-se-á por trás das unidades funcionais ou lateralmente.
NORMAS
BS 5486
EN 60439-1
VDE 0660
A aparelhagem de corte e protecção será acessível pela frente e fixada à estrutura por
apoios adequados.
VII.II.II - Os acessórios a usar, deverão ser apropriados para uso com os cabos e
condutores utilizados.
VIII.III - CAIXAS E ACESSÓRIOS
VIII.III.I - As caixas de derivação, interior ou exterior, serão em “PVC” de cor creme, com
as dimensões apropriadas ao número de condutores ou cabos a serem ligados a esse ponto.
As caixas de aparelhagem serão em “PVC”, apropriadas aos aparelhos de corte e comandos
utilizados.
VIII.IV - APARELHAGEM DE LIGAÇÃO
VIII.IV.I - As tomadas a utilizar serão de 16A, 250V, 50Hz, e de 25A, próprias para
montagem em caixa de embeber ou caixa saliente, providas de contacto de terra ao qual se
ligará o condutor de instalação.
- 2P+T
- 3P+N+T
O Empreiteiro (Concorrente) deverá inteirar-se das condições existentes no local, que pelas
informações disponibilizadas pelo Dono da Obra quer por sua iniciativa de forma a aperceber-
se de eventuais condicionantes e explicitar na sua proposta restrições ou encargos
suplementares.
No caso de na sua proposta nada referir, considera-se que tomou conhecimento perfeito das
condicionantes impostas pelo local da obra, seus espaços circundantes respectivos acessos e
que considera não haver restrições á execução da empreitada e estarem incluídos na sua
proposta todos os encargos necessários.
Todos os trabalhos constantes na presente Memória Descritiva, deverão ser executados de
acordo com as normas e legislação em vigor na República de Moçambique não devendo
constituir razão à má execução pelo empreiteiro de qualquer omissão aqui constante.
Caso na execução do presente projecto surjam problemas de interpretação ou que
eventualmente necessitem de clarificação, os mesmos serão prontamente resolvidos pelo
Projectista.
Teodósio Chave, Eng.º electrotécnico inscrito na direcção nacional de energia sob o nº 315 que
projectou e fiscalizou a montagem. Declara assumir a responsabilidade pela instalação eléctrica
feita na moradia cita no bairro de Fomento, Quarteirão Nº 15, talhão Nº s/n pertencente ao
Sr. _________________.
A responsabilidade cessa com a aprovacao da vistoria pela EDM ou 6 (seis meses depois da
entrega da obra)
Todo o material utilizado e de doa qualidade e de acordo com as normas regulamentares em
vigor na republica de Moçambique.