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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE ELECTRIDADE

I. INTRODUÇÃO

Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa à instalação eléctrica para utilização


no Instituto Industrial e Comercial da Matola, localizado em Matola F, na Província de
Maputo, pertencente ao Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, que visa fornecer
energia eléctrica para fins de uso Industrial.

II. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS

1) Quanto a Utilização
Em concordância com as características dos edifícios e os fins a que se destina, considera-se
como estabelecimento industrial com base no regulamento.

1) Quanto ao Ambiente
Face ao descrito no parágrafo anterior não será de prever que os locais venham a ser utilizados
para manipulação de artigos que possam impor condicionalismos especiais ao ambiente, pelo
que, poderão ser genericamente classificados, com base no Regulamento como sendo local sem
riscos especiais.

O projecto foi elaborado de acordo com as normas em vigor na República de Moçambique,


nomeadamente:

a) Condições Técnicas Gerais para Elaboração de Projectos de Edifícios (C. T. G.),


Ministério de Construção e Águas, Direcção de Economia e de Construção –
Departamento de Edifícios – 1990;
b) Regulamento de Segurança de Rede de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa
Tensão (R.R.D.E.E.B.S.T.), Decreto Lei Nº 46847/66, de 27 de Janeiro;
c) Regulamento de Segurança de Instalações de utilização de Energia Eléctrica
(R.S.I.U.E.E.),
Decreto Lei Nº 740/74, de 26 de Novembro;
d) Regulamento de Segurança de Instalações de utilização de Energia Eléctrica
(R.S.I.U.E.E.), Decreto Lei Nº 740/74, de 26 de Novembro;
e) Regulamento de segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas
(R.S.I.C.E.E.), Decreto Lei Nº 740/74 de 26 de Dezembro;
f) Regulamento de Segurança de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (R.S.I.E.B.T.),
Decreto Legislativo de 27 de Julho de 79;
g) Normas Internacionais V.D.E. Inscritas na Comissão Electrotécnica Internacional
(C.E.I.)

III. CARGAS ELÉCTRICAS

Para a determinação das necessidades energéticas foi aplicada a alínea "b" do artigo nº 435 do
Regulamento de Segurança de Instalações de utilização de Energia Eléctrica (R.S.I.U.E.E.),
Decreto Lei Nº 740/74, de 26 de Novembro com respectivos comentários.

Assim, a potência necessária será o somatório de todas as cargas previstas no projecto podendo
ainda prever uma reserva de cerca de 20% para futuros equipamentos.

Assim foi necessário efectuar o somatório de todas as cargas previstas para o bom
funcionamento da instalação.
III.I CÁLCULO DAS CARGAS INSTALADAS

III. II. Maquinaria Diverssa dos Bloco de edificios

Lançamento de Tabelas de Levantamento de Cargas


Bloco de contabilidade
Compartimentos
Salas de aulas
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p.Total
270 Lampada fluorescente 0.92 36 9.72
90 Tomada de uso geral 150 13.5
30 Ventilador 0.8 150 4.5
Salas de informática
54 Lampada fluorescente 0.92 36 1.944
12 Tomada de uso geral 150 1.8
6 Ventilador 0.8 150 0.9
3 Projector 0.8 100 0.3
3 AC 0.8 2400 7.2
93 Computador 0.8 150 13.95
Corredores
54 Lampada fluorescente 0.92 36 1.944
6 Tomada de uso geral 0.8 150 0.9
Casas de Banho
12 Lampada fluorescente 0.92 36 0.432
Sala de livross de turma
1 Lampada fluorescente 0.92 36 0.036
1 Tomada de uso geral 150 0.15
Total 57.276
Levantamento de cargas
Departamento de Mecanica Auto
Compartimentos
Sala dos professores
Quant Nome do Equipamento FP P. unit P. Total (KW)
4 Lampada fluorescente 0.92 36 0.144
4 Tomada de uso geral 150 0.6
2 Ventilador 0.8 150 0.3
Salas de aulas
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
6 Ventilador 0.8 150 0.9
1 Projector 0.8 100 0.1
1 AC 0.8 2400 2.4
Cantina
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
2 Tomada de uso geral 150 0.3
1 Ventilador 0.8 150 0.15
Electricidade auto
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
6 Tomada de uso geral 150 0.9
3 Ventilador 0.8 150 0.45
Sala de ferramentas
1 Lampada fluorescente 0.92 36 0.036
1 Tomada de uso geral 150 0.15
Oficina do Chassi
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 tomada Trifasica 1500 1.5
Oficina do Motor
68 Lampada fluorescente 0.92 36 2.448
26 Tomada de uso geral 150 3.9
8 Ventilador 0.8 150 1.2
8 tomada Trifasica 1500 12
1 Elevador de carro 0.8 1500 1.5
1 Bomba de Agua 0.8 1500 1.5
1 termoacomulador 0.8 1000 1
6 balanceador de carro 0.8 735 4.41
1 Elevador de carro 0.8 1470 1.47
1 Elevador de carro 0.8 3500 3.5
1 Compressor 0.8 8000 8
1 Engenho de Furar 0.8 720 0.72
1 Maq. Alinh. Direc. 0.8 800 0.8
1 Motor de Inducao 0.8 1200 1.2
Armazem
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
2 Tomada de uso geral 150 0.3
Corredor
18 0.92 36 0.648
56.198
Departamento de Soldadura
Compartimentos
Sala dos professores
Quant Nome do Equipamento FP P. unit P. Total
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 AC 0.8 2400 2.4
Salas de aulas
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
4 Ventilador 0.8 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Projector 0.8 100 0.1
Sala de Ferramentas
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
2 Tomada de uso geral 150 0.3
Soldadura
40 Lampada fluorescente 0.92 36 1.44
15 Maq. A electrodo revestido 0.8 2400 36
1 Guilhotina 0.8 14914 14.914
3 tomada Trifasica 500 1.5
6 Tomadas de uso especifico 1500 9
Controle de Qualidade
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
2 Tomada de uso geral 150 0.3
1 Tomada de uso especifico 1500 1.5
Botija de gas
32 Lampada fluorescente 0.92 36 1.152
5 Tomada de uso geral 150 0.75
4 Ventilador 0.8 150 0.6
4 tomada Trifasica 1500 6
3 Maq. De soldar MAG 0.8 12400 37.2
2 Maq. De soldar MIG 0.8 12000 24
1 Esmiliadora 0.8 370 0.37
1 Esmiliadora 0.8 1500 1.5
1 Engenho de furrar 0.8 750 0.75
1 Rebarbadeira 0.8 5208 5.208
1 Maq. De inspencao de pecas 0.8 1500 1.5
1 Compressor 0.8 2000 2
Pratica de canalizacao
24 Lampada fluorescente 0.92 36 0.864
4 Ventilador 0.8 150 0.6
8 Tomada de uso geral 150 1.2
2 tomada Trifasica 1500 3
2 Tomadas de uso Especifico 1500 3
Armazem
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
3 150 0.45

18 0.92 36 0.648
164.696
Departamento de Quimica
Compartimentos
Salas de aulas
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p. Total
54 Lampada fluorescente 0.92 36 1.944
21 Tomada de uso geral 150 3.15
6 Ventilador 0.8 150 0.9
3 AC 0.8 2400 7.2
Laboratorios
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
20 Tomada de uso geral 150 3
4 Ventilador 0.8 150 0.6
2 AC 0.8 2400 4.8
Salas de Materiais
14 Lampada fluorescente 0.92 36 0.504
5 Tomada de uso geral 150 0.75
Sala dos Professores
6 Lampada fluorescente 0.92 36 0.216
2 Tomadas de uso geral 150 0.3
5 Computadores 0.8 150 0.75
1 AC 0.8 2400 2.4
Casas de Banho
4 Lampada fluorescente 36 0.144
Sala de reagentes
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
6 Tomada de uso geral 150 0.9
2 AC 0.8 2400 4.8
Corredor
22 Lampada fluorescente 0.92 36 0.792
Total 35.382
Departamento de Electricidade
Compartimentos
Sala de aulas
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p. Total
16 Lampada fluorescente 0.92 18 0.288
7 Tomada de uso geral 150 1.05
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 AC 2400 2.4
Salas de aulas
32 Lampada fluorescente 0.92 18 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
6 Ventilador 0.8 150 0.9
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Projector 0.8 100 0.1
Sala de Materiais
8 Lampada fluorescente 0.92 18 0.144
3 Tomada de uso geral 150 0.45
Controle Sequencial
48 Lampada fluorescente 0.92 18 0.864
10 Tomadas de uso geral 150 1.5
3 Tomadas de uso Especifico 1500 4.5
1 tomada Trifasica 1500 1.5
4 Ventilador 0.8 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Compressor 0.8 400 0.4
1 Motor 0.8 1000 1
1 Rabarbadeira 0.8 2300 2.3
1 Furadeira 0.8 400 0.4
1 Esmeriladora 0.8 510 0.51
Casas de Banho
12 Lampada fluorescente 0.92 18 0.216
Controle Automatico
64 Lampada fluorescente 0.92 18 1.152
11 Tomada de uso geral 150 1.65
4 Ventilador 0.8 150 0.6
3 tomada Trifasica 2400 7.2
1 AC 0.8 1500 1.5
33 Computadores 0.8 150 4.95
1 Projector 0.8 100 0.1
Maquinas electricas
12 Lampada fluorescente 0.92 18 0.216
0 Ventilador 0.8 150 0
3 Tomada de uso geral 150 0.45
1 Motor DC 0.8 200 0.2
1 AC 0.8 2400 2.4
1 Motor Siincrono 0.8 360 0.36
2 Motor de Inducao 0.8 360 0.72
Corredor
20 Lampada fluorescente 0.92 36 0.72
Laboratorio de electronica
48 Lampada fluorescente 0.92 36 1.728
131 Tomada de uso geral 150 19.65
4 Ventilador 0.8 150 0.6
0.8 2400 4.8
74.544
Departamento de Mecanica Industrial
Compartimentos
Sala dos professores
Quant Nome do Equipamento FP P. unit p. Total
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 AC 0.8 2400 2.4
Salas de aulas
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
6 Tomada de uso geral 150 0.9
4 Ventilador 0.8 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
Sala 19
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
4 Tomada de uso geral 150 0.6
Sala de tornos de Bancada
24 Lampada fluorescente 0.92 36 0.864
8 Tomada de uso geral 150 1.2
4 Ventilador 0.8 150 0.6
2 tomada Trifasica 1500 3
4 Tomadas de uso especifico 1500 6
Sala de ferramentas
2 Lampada fluorescente 0.92 36 0.072
2 Tomada de uso geral 150 0.3
Oficina do Chassi
16 Lampada fluorescente 0.92 36 0.576
5 Tomada de uso geral 150 0.75
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 tomada Trifasica 1500 1.5
Oficina
94 Lampada fluorescente 0.92 36 3.384
15 Tomada de uso geral 150 2.25
12 Ventilador 0.8 150 1.8
7 tomada Trifasica 1500 10.5
1 Termoacomulador 0.8 1500 1.5
1 Rectificadora K 1500U 0.8 500 0.5
1 Rectificadora H260-M 0.8 4400 4.4
3 Rectificadora CCP 0.8 7000 21
1 Rectificadora SG14000 0.8 3500 3.5
1 Frezadora Segmental 0.8 3500 3.5
1 Frezadora vertical 0.8 3500 3.5
1 Frezadora Universal 0.8 3500 3.5
3 Furadeira Drill Master 0.8 2500 7.5
1 Plaine 0.8 400 0.4
11 Tornos Mecânicos 1M61 0.8 6000 66
2 Tornos Mecânicos 16k20 0.8 7500 15
5 Tornos Mecânicos Cy - L1660G 0.8 5000 25
Corredor
18 Lampada fluorescente 0.92 36 0.648
Total 198.284
1. Bloco Administrativo
Compartimentos
Dop 1
Quant Nome do Equipamento FP P. unit P. Total
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
1 AC 0.8 2400 2.4
Dop 2
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
6 Tomada de uso geral 150 0.9
1 AC 0.8 2400 2.4
Corredor
11 Lampada fluorescente 0.92 36 0.396
Casas de Banho
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
1 Tomada de uso geral 150 0.15
Secretaria
18 Lampada fluorescente 0.92 36 0.648
10 Tomada de uso geral 150 1.5
2 AC 0.8 2400 4.8
Total 14.658
Internato
Compartimentos
Recepção
Quant Nome do Equipamento FP P. unit P. Total
22 Lampada fluorescente 0.92 36 0.792
15 Tomada de uso geral 150 2.25
1 AC 0.8 2400 2.4
Cozinha
6 Lampada fluorescente 0.92 36 0.216
4 Tomada de uso geral 150 0.6
2 Ventilador 0.8 150 0.3
1 Exaustor 0.8 600 0.6
Casas de banho
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
48 Tomada de uso geral 150 7.2
Dormitorio J
76 Lampada fluorescente 0.92 36 2.736
106 Tomadas de uso geral 150 15.9
24 Ventilador 0.8 150 3.6
8 Lampada em Bocais 0.8 100 0.8
Corredor Prinncipal
4 Lampada fluorescente 0.92 36 0.144
Salão
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
14 Ventilador 0.8 150 2.1
Dormitorio Bloco I
76 Lampada fluorescente 0.92 36 2.736
24 Ventilador 0.8 150 3.6
106 Tomada de uso geral 150 15.9
8 Lampada em Bocais 0.8 100 0.8
Dormitorio Bloco L
76 Lampada fluorescente 0.92 36 2.736
24 Ventilador 0.8 150 3.6
106 Tomada de uso geral 150 15.9
8 Lampada em Bocais 0.8 100 0.8
Refitorio
60 Lampada fluorescente 0.92 36 2.16
12 Ventilador 0.8 150 1.8
8 Tomada de uso geral 150 1.2
2 AC 0.8 2400 4.8
Refitorio Grande
74 Lampada fluorescente 0.92 36 2.664
2 AC 0.8 2400 4.8
5 Tomada de uso geral 150 0.75
Corredor
12 Lampada fluorescente 0.92 150 1.8
Sala de estudos
18 Lampada fluorescente 0.92 36 0.648
5 Tomada de uso geral 150 0.75
2 AC 0.8 2400 4.8
Lavandaria
8 Lampada fluorescente 0.92 36 0.288
4 Tomada de uso geral 150 0.6
Armazem
4 Lampada fluorescente 0.92 36 0.144
2 Tomada de uso geral 150 0.3
Guest House
116 Lampada fluorescente 0.92 36 4.176
80 Tomada de uso geral 150 12
0.8 2400 36
0.8 150 1.35
171.06
Potência Instalada total vai ser o somatório de todas as cargas previstas da instalação:

Potência Total (KW)


772.098

Como os aparelhos nunca funcionam todos ao mesmo tempo, temos de usar o chamado factor
de simultaneidade para que não sobredimensionemos o projecto, isto é, para que não usemos
materiais que suportem uma potência máxima (mais caros) quando sabemos que nunca irá
ocorrer, pois, como dissemos, os aparelhos nunca são postos em funcionamento todos ao
mesmo tempo.

Para o nosso caso (P = 772.098W) podemos dizer que o factor de simultaneidade é de 70%
na hora do pico, então teremos:

P = Pi X 0.70

P = 772.098 * 0.7
Potência (kW)
= 540.4686

S = Pi / 0.8 = KVA
POTÊNCIA APARENTE = POTÊNCIA ACTIVA / 0.8
POTÊNCIA APARENTE = 675.59

I = S/1.73*380 = A Com regulação que corresponde a corrente standart do aparelho de


protecção.
I = 675.59KVA/ /1.73*380
Is = 1027,67A
Com regulação que correspondera a corrente standard do aparelho de protecçã. Os aparelhos de
protecção serão: 1 disjuntor de 1400A e 1 fusível de 1400A.

Para um factor de Potência médio de 0.8 à correspondente Potência aparente será de


aproximadamente 675.59KVA, pelo que fixa se em 1000KVA a Potência standartizada de
funcionamento com cerca de 20% da Potência instalada em reserva para possíveis flutuações
de cargas que solicitará uma corrente de 1027,67A com regulação até 1445A

IV. ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA

Tendo-se calculado uma potência de cerca de 1000KVA, considera - se a alimentação a partir


de um cabo subterrâneo do PTP a ser instalado no recinto da fábrica até a casa das máquinas e
desta para os diversos quadros eléctricos instalados nos blocos do dos edifícios

IV.I - CABOS ALIMENTADORES DE BAIXA TENSÃO

A instalação será trifásica e os cabos alimentadores da rede de distribuição serão lançados


subterraneamente e em alguns casos os cabos estarão sobre a esteira metálica até aos quadros
respectivos.
Para a determinação da secção dos cabos alimentadores foram verificadas as condições
regulamentares seguintes:

Is ≤∈≤ Iz x β
1233,2 ≤ 1445≤ 1445 x 0.8
If ≤ 1,45 x Iz x β
If ≤ 1,45 x 1445 x 0.8
If ≤ 1676.2A
∆U ≤5%
Intensidade da corrente de
serviço Intensidade máxima admissível na canalização

IN IF

IS Iz 1, 45 Iz
Intensidade nominal do aparelho de protecção Intensidade de Funcionamento do aparelho de protecçã

Sendo:
Is -Intensidade de corrente de serviço

In -Intensidade nominal do aparelho de protecção

Iz -Intensidade de corrente máxima admissível na canalização

If - Intensidade convencional de funcionamento do aparelho de protecção

Uma vez que a corrente ‘e maior que (1233,2A, teríamos a secção do cabo igualmente maior e
que, consequentemente causaria dificuldade bo manuseamento do mesmo. Desta forma optou –
se dividir a corrente por 4, a fim de que se obtesse 4 cabos de secção menor.
I = 1233,2A / 4 = 380.3A
Apartir desta corrente escolheu – se um cabo de 150mm2

IV.II - BASES DE CÁLCULO

A instalação foi concebida de forma a permitir desempenhar, com eficiência e em boas


condições de segurança os fins a que ela se destina.

Tendo isso em atenção houve que optar por soluções que estivessem de acordo com as
necessidades e condições de utilização de cada um dos componentes da instalação.
Assim propôs-se dimensionar as canalizações desta instalação para a carga total máxima
estimada dos aparelhos de utilização que por elas poderão ser alimentados em utilização
simultânea levando já em linha de conta a previsão de cargas a serem utilizadas.

Pelos mesmos propósitos, consideraram-se variados coeficientes de simultaneidade para os


diferentes componentes da instalação, levando em linha de conta o estabelecido pelo Artigo
25 do RSICEE.

Quanto as quedas de tensão, e uma vez que o Regulamento prescreve que a queda de
tensão máxima admissível, desde a origem até ao aparelho de utilização electricamente mais
afastado, não deve ser superior a 3/5% da tensão nominal consoante se trate de circuitos
iluminação ou de circuitos para outros usos, assumiu-se para efeitos de cálculos a queda de
tensão a 3%.

Finalmente, quanto as correntes máximas admissíveis nos condutores tomaram-se por base
as indicações dos fabricantes e as imposições regulamentares, enquanto para as protecções, o
seu dimensionamento foi imposto pela relação: IS ; In; Iz
V. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

A partir do Quadro de Baixa tensão do PT, partem cabos do tipo VAV, enterrado directamente
no solo a uma profundidade não inferior a 40cm até a corrente onde sobem até a esteira
preparada para o efeito. Nos locais de maior circulação de pessoas e bens poderá ser protegido
por tubos PVC110mm.
Os quadros eléctricos previstos para a oficina irão distribuir a corrente eléctrica através de
cabos previamente dimensionados a suportarem as correntes de solicitação das cargas previstas
na instalação.
V.I - INSTALAÇÕES INTERNAS

V.I.I - ALIMENTAÇÃO

A alimentação será executada a partir dos quadros, com cabos e condutores de tipo VAV e VV
de secção adequada.

V.I.II - INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

A instalação será executada com condutores de cobre isolado a PVC, tipo H07V-U e VV
protegidos por tubos plásticos VD embebidos na construção ou abraçados directamente nas
paredes da construção.

Foram estabelecidos circuitos gerais para as armaduras de iluminação, para as tomadas de uso
geral, assim como circuitos específicos.

As secções mínimas de condutores a utilizar serão as seguintes:


Iluminação......................................................................................................................1,5mm²
Tomadas de uso Geral...................................................................................................2,5mm²
AC....................................................................................................................................2,5mm²
Ventiladores.....................................................................................................................4mm²
Maquinaria diversa…...................................................................................................4 a 6 mm²

As alturas de montagem em relação ao pavimento acabado para o material diverso são as


seguintes:
Interruptores.................................................................................................................1,10 a
1,20m
Tomada de uso geral...................................................................................................0,05 a
0,30m
Tomadas acima de Bancada …………………………………l.................................1,15 a 1,90m
Tomadas de aquecimento e ventilação.....................................................................1,90 a 2,40m

A instalação deverá ser executada seguindo-se o traçado apresentado nos respectivos desenhos,
em caso de alteração deverá ser do conhecimento do Projectista, do Fiscal e do Dono da Obra.

.
V.I.III - ILUMINAÇÃO

V.I.III.I - ILUMINAÇÃO NORMAL


No estabelecimento dos circuitos de iluminação, com o traçado e secções indicados nos
desenhos do projecto, tiveram-se em conta as disposições regulamentares aplicáveis.

Os circuitos de iluminação dos troços embebidos nas paredes ou nos tectos e serão constituídos
por condutores H07 V-U 1.5mm2, protegidos por tubagem VD16.
Nos locais para instalação à vista, sobre os tectos falsos, os circuitos de iluminação serão
constituídos igualmente por intermédio de condutores H07V-U 1.5mm2, protegidos por
tubagem VD 20, ou por cabos do tipo VVD 3x1,5mm2 e VV 3x1,5mm2 fixos por intermédio
de braçadeiras adequadas.

As características dos circuitos e equipamentos de iluminação normal na generalidade dos


espaços obedeceram aos seguintes objectivos:

 Utilização de equipamentos com bom rendimento e elevado conforto visual;


 Baixos consumos de energia;
 Lâmpadas de elevada longevidade;

No dimensionamento da iluminação foram considerados os seguintes factores:


 Níveis de iluminação compatíveis com as exigências da ocupação;
 Temperatura de cor da fonte luminosa e índice de restituição de cores permitindo bom
nível de conforto visual;
 Afastamento adequado dos aparelhos de iluminação, de modo a garantir uma adequada
uniformidade;
 As armaduras a utilizar serão equipadas, na generalidade, com lâmpadas incandescentes
ou fluorescente compactas.

V.I.IV CIRCUITOS DE TOMADAS E PARA EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS


Os circuitos de tomadas de usos gerais e para equipamentos específicos obedecerão aos
critérios já expostos anteriormente, com origem nos respectivos quadros conforme os
esquemas eléctricos, de acordo com os traçados das plantas respectivas, de modo a permitir
uma distribuição equilibrada de cargas.

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Os circuitos de tomadas serão constituídos na generalidade, por condutores H07V-U
2.5/4mm2, protegidos por tubagem tipo VD 20, para instalação embebida, e/ou por cabos A05
VV 3G 2.5/4mm2, montados a vista por abraçadeiras apropriadas e embutidos na vertical.

As tomadas monofásicas a utilizar em todos os locais para montagem embebida nas paredes
serão do tipo “schuco”com borne de terra, com In= 16 A e espelho isolante de aperto por
parafusos.

V.I.V - FORÇA MOTRIZ


Para alimentação de Electrobombas estão previstos circuitos independentes, bem como para
equipamento específico de força motriz.

As bombas de água deverão ser duas (2), montadas na câmara seca do depósito semi-
enterrado, a funcionarem alternadamente para garantir um descanso e prevenir a paragem de
fornecimento de água por avaria de uma das Bombas.

V.I.VI - PROTECÇÃO

V.I.VI.I - PROTECÇÃO DE CANALIZAÇÕES CONTRA CURTO-


CIRCUITOS E SOBRECARGAS

QUADROS ELÉCTRICOS

Todos os quadros previstos para a instalação serão de montagem embebida nos blocos (A, C, D
e E), de montagem saliente no bloco B, com visita pela frente e constituídos em caixas pré-
fabricadas do tipo PRISMA G, em chapa de aço zincado revestido a puliuretano, providos para
transparentes, garantindo o invólucro um índice de protecção não inferior a IP 43.

O dimensionamento dos quadros foi feito de modo a suportar todos os circuito s previstos para
a sua área de influência e ainda mais 20% no mínimo de reservas equipadas e não equipadas,
para futuras funções e aplicações.

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Os circuitos disporão de protecção térmica e electromagnética individual, garantida por
disjuntor das marcas MERLIN GERIN ou LEGRAND, com poder de corte não inferior a 5KA
sob 380V e para os quadros de ventiladores, deverão estar munidos de contactores/relés
temporizados para garantir o arranque sequencial dos equipamentos, evitando deste modo
correntes de pico no momento de arranque.

A protecção diferencial de média sensibilidade será garantida normalmente por grupos de


circuitos, por intermédio de interruptor diferencial, ou individualmente, por intermédio de
disjuntor diferencial nos casos justificáveis.

A localização dos quadros eléctricos de distribuição está indicada nas plantas da instalação.

Todos os quadros serão ser dotados de barramento de terra, ao qual serão ligados os condutores
de protecção, bem como a estrutura metálica do quadro.

As alimentações aos quadros eléctricos serão constituídas por intermédio de cabos tipo VAV,
protegidos por tubagem tipo VD 110mm.

V.I.VI.II - PROTECÇÃO DO EDIFÍCIO CONTRA DESCARGAS


ATMOSFÉRICAS PARA-RÁIOS
Se se constatar que na área não existe uma protecção contra descargas atmosféricas que
abranjam o complexo fabril, então, deverá ser protegido este edifício contra descargas
atmosféricas através de uma instalação denominada para-ráios, este deverá estar a altura
mínima de 15m e deverá possuir um raio de acção mínimo de 80m.

A mesma será composta por poste de descarga e baixada executada com cobre nú de
70mm2 fixo por braçadeiras isolantes. Deverão ser instalados eléctrodos de terra de modo a
obter uma resistência não superior a 15 Ohms.

V.I.VI.III - PROTECÇÃO DE PESSOAS CONTRA CONTACTO INDIRECTO

Sistema de segurança de pessoas contra contactos indirecto, vulgarmente conhecido por terras
de protecção, será do regime de neutro TT, sendo a protecção das pessoas assegurada pela
ligação das massas à terra e pela utilização de aparelhos sensíveis à corrente diferencial de
média sensibilidade.

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O eléctrodo de terra de protecção das instalações será constituído por um conjunto de três
varetas de aço revestido a cobre, do tipo COPPERWELL, com 2.00m de comprimento,
dispostas em triângulo com 1,00 de lado e montadas verticalmente, interligadas entre si e ao
quadro, por intermédio de cabo de cobre de 50mm2, caso essa quantidade de eléctrodos não
seja satisfatório em termos de valor óhmico desejável deverá interligar os mesmos até obter o
valor pretendido.

O cabo de cobre de 70mm2 emergirá junto ao ligador amovível, alojado em caixa metálica
adequada, sendo nesse local o cabo protegido por tubagem isolante, ao tipo ERFE 32, desde a
profundidade de 0.80m até à caixa do ligador amovível.

Na execução de toda a instalação deverão ser tomados cuidados especiais com a montagem, a
qual deverá ser feita em estreita observância das normas de segurança em vigor em
Moçambique.

Especial atenção deverá ser dada a ligação de todas as partes metálicas que não fazem parte
dos circuitos eléctricas ligadas a terra, garantindo uma ligação equipotencial.

V.II - LIMPEZA, LUBRIFICAÇÕES E POLIMENTOS

O Empreiteiro é responsável por entregar a Obra para, a sua recepção provisória, em perfeito
estado de limpeza, com todas as peças móveis e equipamentos lubrificados e operacionais,
pavimentos encerrados e polídos, vidros limpos, aparelhos sanitários limpos e desinfectados
tubagens desobstruidas e sem areias ou resíduos, pingos de tintas removidos das superfícies,
toda a aprelhagem de manobra, de tomadas e aparelhos de iluminação sem pó nas superfícies
superiores nem interiores.

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V.III - CONDICIONAMENTOS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ELECTRICIDADE

I – CARACTERÍSTICA DA REDE DE BAIXA TENSÃO

As instalações deverão ser executadas em conformidade com as regras vigentes no País. A


instalação eléctrica terá as seguintes características:

- Tensão Nominal - 380/220V


- Frequência - 50Hz
- Fases -3
- Regime Neutro - TT
- Intensidade Máxima da lcc/seg - 25KA
- Valor Máximo Instantâneo da lcc no local de Montagem dos quadros - 6KA

II – EQUIPAMENTOS

II.I – TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA


Será utilizado um transformador de potência com as seguintes características técnicas:

II.II - ESPECIFICAÇÃO DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO


O posto de transformação será constituído no mínimo por: 1 Transformador de Potência de
1000 KVA
1 Quadro de Baixa Tensão com disjuntor de baixa tensão segundo a indicação nos
desenhos da especialidade
CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS DO TRANSFORMADOR

- Tensão Nominal 33 KV
- Tensão Mais Elevada 36 kV
- Frequência Nominal 50 Hz
Correntes Nominais
- Do Barramento Geral 1000 A
- Das Celas
- Correntes de Curta Duração Admissíveis
- Corrente Limite Térmica (3seg) 16 KA
- Corrente Limite Dinâmica 40 KA
- Tensões dos Circuitos Auxiliares 0.22 KV
- Protecções e sinalizações 220 V ca/cc

II.II.I - NORMAS A QUE DEVE OBEDECER


Total conformidade com as normas CEI, nomeadamente:
 CEI 298 - Aparelhagem sob invólucro metálico;

 CEI 694 - Cláusulas comuns para aparelhagem M.T;

 CEI 56 – Disjuntores;

 CEI 129 – Seccionadores;

 CEI 185 - Transformadores de corrente;

 CEI 186 - Transformadores de tensão;

 CEI 265 – Interruptores;

 CEI 282 - Fusíveis M.T;

 CEI 420 - Combinados Interruptor – seccionador - fusível M.T;

 CEI 801 - Controlo e comando.


III. TRANSFORMADOR

O transformador ficará assente num perfil preparado para o efeito.

III.I - CARACTERÍSTICAS

Arrefecimento ONAN
Nº de fases 3
Instalação Exterior
Potência Nominal VA 500000
Frequência Hz 50
Tensão nominal primária V 33000
Regulação (em vazio) % +/-5
Tensão nominal secundária V 400/231
Grupo de ligação Dyn11
Queda de tensão (75º C) c/ cos φ = 0,8 e cosφ = 1,0 % 0,98 e 3.09

Rendimento c/cos φ = 0,8 e cosφ = 1,0 (100% carga) % 98,95 e 98, 69

Rendimento c/ cosφ = 0,8 e cosφ = 1,0 (75% carga) % 99,13 e 99,91

III.II – GARANTIAS
Normas de fabrico (CEI) 76
A 75º C, na tomada média
- Perdas em vazio W 910
- Perdas devidas à carga W 5700
- Tensão curto-circuito % 4,0
Nivel de potência sonora (LWA) k 64

III.III - MASSA E DIMENSÕES (APROX.)


Massa : transformador s/ óleo Kg 840
Óleo Kg 190
Total Kg 1030

Dimensões: Comprimento mm ±1800


Largura mm ±930
Altura mm ±1450

III.IV – ACESSÓRIOS

O transformador é fornecido com os seguintes acessórios:


 Terminais de alta tensão

 Barras de baixa tensão

 Comutador para regulação fora de tensão

 Rodados amovíveis e bi - direccionais

 Olhais de suspensão

 Terminal de terra

IV. QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO

IV.I - GENERALIDADES
O Posto de Transformação deverá ser equipado com um quadro geral de Baixa Tensão, e deve
cumprir as respectivas normas.

O quadro deverá ser do tipo armário, para montagem exterior, e as dimensões deverão ser
padrões do fabricante segundo as necessidades.
Este deverá ser executado em chapa de aço electro - zincada (anticorrosiva) de 2 mm de
espessura mínima, associada a um sistema de uniões de canto, que proporcione uma
construção com elevada robustez.
Deste modo eliminam-se os contactos acidentais, limita-se a probabilidade de defeitos devido
a arco interno e evita-se a passagem de objectos sólidos entre compartimentos.
Os barramentos serão executados em barras simples ou duplas de cobre electrolítico, apoiados
em suportes fabricados a partir de polímeros de elevada qualidade, permitindo responder a
elevadas solicitações mecânicas e térmicas.
Deste modo podem garantir-se correntes de curto-circuito até 100 kA durante 1 segundo.
O barramento geral correrá na parte superior do quadro, com secção constante e ao longo
deste.
O barramento vertical dispor-se-á por trás das unidades funcionais ou lateralmente.

NORMAS

Total conformidade com as normas:


 CEI 439-1

 BS 5486

 EN 60439-1

 VDE 0660

IV.II - CARACTERÍSTICAS GERAIS


Tensão 400 V - 50 Hz
Barramento geral horizontal III+N calibre 1000 A
Barramentos secundários verticais III+N calibre 1000 A
Corrente de curta duração admissível 25 kA ef. 1 segundo
Grau de protecção IP20

A aparelhagem de corte e protecção será acessível pela frente e fixada à estrutura por
apoios adequados.

IV.III - CABO DE BAIXA TENSÃO


A interligação entre o Q.G.B.T. e o transformador deverá ser executada em cabo respeitando
normas em vigor.
O cabo poderá ser do tipo monopolar ou multipolar do tipo a enterrar ou protegido em
caleira/tubos apropriados VAV 2 (4X185+Tmm²).
V.I -- CIRCUITOS DE TERRA
Serão fornecidos e montados 2 conjuntos de eléctrodos tipo Copperweld, um para a terra de
serviço e outro para a terra de protecção, com varetas em quantidade suficiente, de maneira que
a resistência de contacto seja inferior ao valor regulamentar (20 ohms).

VII. ACESSÓRIOS REGULAMENTARES


1 Par de luvas
1 Tapete de borracha, dimensões 1000x500 mm 1 Lanterna eléctrica recarregável
1 Quadro de primeiros socorros 1 Livro de registo de terras.

VIII. MATERIAL ELÉCTRICO

Dos diversos materiais e equipamentos a empregar no projecto, eis as características a que


deverão obedecer.

A fiscalização guiar-se-á por estas especificações, sendo todas as alterações e substituições


referidas a elas, só é possível quando tiverem a sua aprovação.

VIII.I. - TUBOS E ACESSÓRIOS


VIII.I.I. - Os tubos a utilizar serão de secção recta circular, do tipo “PA” em policloreto de
vinilo ou em copolene a baixa pressão para utilização até temperatura máxima de 70º C. Os
acessórios deverão ser apropriados para os tubos acima especificado.

VII.II - CABOS, CONDUTORES E ACESSÓRIOS


VII.II.I - Os condutores e cabos condutores, deverão obedecer às normas de fabrico em
vigor, sendo as características dos mais utilizados, apresentados no anexo.

VII.II.II - Os acessórios a usar, deverão ser apropriados para uso com os cabos e
condutores utilizados.
VIII.III - CAIXAS E ACESSÓRIOS
VIII.III.I - As caixas de derivação, interior ou exterior, serão em “PVC” de cor creme, com
as dimensões apropriadas ao número de condutores ou cabos a serem ligados a esse ponto.
As caixas de aparelhagem serão em “PVC”, apropriadas aos aparelhos de corte e comandos
utilizados.
VIII.IV - APARELHAGEM DE LIGAÇÃO
VIII.IV.I - As tomadas a utilizar serão de 16A, 250V, 50Hz, e de 25A, próprias para
montagem em caixa de embeber ou caixa saliente, providas de contacto de terra ao qual se
ligará o condutor de instalação.

VIII.IV.II - Os tipos de tomadas a empregar, serão os seguintes:

- 2P+T
- 3P+N+T

VIII.IV - APARELHAGEM DE CORTE OU COMANDO


VIII.IV.I - Todos os interruptores, inversores e comutadores serão do tipo “basculante”,
para montar em caixa de embeber ou saliente, com tampa isolante (em cor a indicar pela
fiscalização da obra) com fixação por parafuso. Todos os elementos serão dimensionados para
10 A, 250V, 50Hz, do tipo silencioso.

VIII.IV.II - Os elementos de comando ou manobra, deverão ser fixados às caixas de


embeber, por meio de parafusos ou garras.

O Empreiteiro (Concorrente) deverá inteirar-se das condições existentes no local, que pelas
informações disponibilizadas pelo Dono da Obra quer por sua iniciativa de forma a aperceber-
se de eventuais condicionantes e explicitar na sua proposta restrições ou encargos
suplementares.
No caso de na sua proposta nada referir, considera-se que tomou conhecimento perfeito das
condicionantes impostas pelo local da obra, seus espaços circundantes respectivos acessos e
que considera não haver restrições á execução da empreitada e estarem incluídos na sua
proposta todos os encargos necessários.
Todos os trabalhos constantes na presente Memória Descritiva, deverão ser executados de
acordo com as normas e legislação em vigor na República de Moçambique não devendo
constituir razão à má execução pelo empreiteiro de qualquer omissão aqui constante.
Caso na execução do presente projecto surjam problemas de interpretação ou que
eventualmente necessitem de clarificação, os mesmos serão prontamente resolvidos pelo
Projectista.

Maputo, Julho de 2022


O projectista:
Teodósio Chave
TERMO DE RESPONSABILIDADE

Teodósio Chave, Eng.º electrotécnico inscrito na direcção nacional de energia sob o nº 315 que
projectou e fiscalizou a montagem. Declara assumir a responsabilidade pela instalação eléctrica
feita na moradia cita no bairro de Fomento, Quarteirão Nº 15, talhão Nº s/n pertencente ao
Sr. _________________.
A responsabilidade cessa com a aprovacao da vistoria pela EDM ou 6 (seis meses depois da
entrega da obra)
Todo o material utilizado e de doa qualidade e de acordo com as normas regulamentares em
vigor na republica de Moçambique.

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