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P R E F E I T U R A

BALNÁRIO
^*'r CAMBORIU

ANEXO XV - MEMORIAL DESCRITIVO

MEMORIAL DESCRITIVO
SUBESTAÇÃO DE TRANSFORMA E MEDIÇÃO -
SE 300 kVA

Obra: MUNICIPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ- UPA

Endereço: R. ISRAEL, 205 - NAÇÕES, BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC

Objetivo: MEMORIAL DESCRITIVO PARA INSTALAR UMA SE DE 300kVA

EQUIPE TÉCNICA - FIOS E CABOS ENGENHARIA


Cícero Vitor Fernandes CREA N° 027.958 0 -

EMPRESA

FIOS E CABOS ENGENHARIA LTDA CREA N° 058.086-8

Rua Washington Luiz, 307 - Bairro Santana - Rio do Sul - SC - CEP 89160-000
CNPJ: 83.005.496/0001-13
Inscrição Estadual: 252.216.784
Fone/Fax: (47) 3521-2988

Email: cicero@fiosecabos.ind.br
Site: www.fiosecabos.ind.br
SUMÁRIO

1.0 Informações gerais;


2.0 Normas;
3.0 Resumo das cargas;
4.0 Características construtivas;
5.0 Cabine de medição;

6.0 Especificações dos componentes;


6.1 Ventilação;

6.2 Tela de proteção;


6.3 Placa de advertência;
6.4 Iluminação interna;

6.5 Iluminação interna de emergência;


6.6 Iluminação natural;
6.7 Extintor.

7.0 Aterramento;
8.0 Das Medições;
8.1 Medição em Média Tensão;
8.2 Medição em Baixa Tensão;
9.0 Elementos em Baixa Tensão;
10.0 Aplicação da NR-10

11.0 Considerações

Balneário Camboriú - Capital Catarinense do Turismo - CNPJ 83.102.285/0001-07


Rua Dinamarca, 320 - Paço Municipal - C E P 8 8 . 3 3 8 -9 0 0 - ( 4 7 ) 3 2 6 7 -7 0 0 0

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ESTADO DE SANTA CATARINA
MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ Z_UBALNEARIO $
CAMBORIU amei
SECRETARIA DE COMPRAS
1.0 Informações gerais

O presente projeto destina-se as instalações elétricas referente ao sistema de transformação e medição dO


iv\ UNICIPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ- UPA , R. Israel, 205 - Nações, Balneário Camboriú - SC Este projeto destina-
se a fornecer os detalhes técnicos de média e baixa tensão para a instalação de uma subestação abrigada,
(SE-01).
A subestação será, localizada junto ao passeio, com livre acesso permanentemente.
RELAÇÕES DE PRANCHAS

ELE-01 _R00 (Entrada de Energia)

ELE-02_R00 (Diagrama Unifilar, Ligação das Caixas)


ELE-03_R00 (Planta Baixa, Cortes))

ELE-04_R00 (Detalhes)
2.0 Normas

Para a elaboração deste memorial utilizou-se como orientações as normas:


Resolução Normativa n° 414 , de 09/09/2010, ANEEL;
Procedimentos de Distribuição (PRODIST) - Módulo 3 , ANEEL, (aplicáveis aos consumidores livres e
especiais, e centrais geradoras);
NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 a 36,2kV, ABNT;
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, ABNT;
NBR 5597 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT - Requisitos, ABNT;
NBR 5598 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca BSP - Requisitos, ABNT;
 NBR 7286 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tensões
de 1 a 35kV, ABNT;
NBR 8182 - Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação extrudada de PE ou XLPE, para
tensões de 0,6/1kV; ABNT;
NBR 13231 - Proteção contra Incêndio em Subestações, ABNT;
NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - requisitos de segurança;
N B R 1 3 5 7 1 - H a s t e d e a t e r r a m e n t o aç o - c o b r e a d a e a c es s ó r i o s ;
NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de
desempenho, ABNT;
NBR 15715 - Sistema de dutos corrugad os de polietileno (PE) para infraestrutura de energia e
telecomunicações - Requisitos, ABNT;
NBR NM 243-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) ou isolados com composto termofixo
elastomérico, para tensões nominais até 450/750V;
I n s p e ç ã o e R e c e b i m e n t o , A B N T ;
NBR NM 280 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD), ABNT;
NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade; Lei 8.078 - Código de Defesa do
Consumidor;
R e g u l a m e n t a ç õ e s d o I N M E T R O ;
L e g i s l a ç ã o F e d e r a l , E s t a d u a l e M u n i c i p a l p e r t i n e n t e ;
L e g i s l a ç ã o A m b i e n t a l p e r t i n e n t e ;
E-313.0002 - Estruturas para Redes Aéreas Convencionais de Distribuição;
E-313.0007 - Acessórios e Ferragens de Distribuição;
E -3 13 .0 01 0 - Post es de C on cr et o A rma do pa ra Re de s d e Di str ib ui çã o;
E-313.0012 - Para-raios poliméricos de Resistor não Linear a Óxido Metálico, sem centelhadores, para Redes
de Distribuição e Subestações;
E-313.0019 - Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição;
3.0 Resumo das cargas
Carga total 250,00 kW

Demanda em kW FD 48% 120 kW

Demanda em kVA FP 0,95% 126,31 kVA

Potência de Transformação 300 kVA

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SECRETARIA DE COMPRAS CAMBO«)

Será instalado um transformador acima da demanda prevendo futuro acréscimo de carga.


4.0 Características construtivas

O fornecimento de energia é em tensão primária de distribuição na classe 15 kV entre fases, a partir da rede de
distribuição da concessionária donde deriva o ramal de entrada subterrâneo através de um conjunto de chaves
fusíveis unipolares classe 15 kV. No poste de derivação será instalado 03 (três) chaves fusíveis de 100 A com elo
fusível 6K visando a instalação de um transformador a seco, com potência total de 300kVA conforme tabela N°
01 da NT O I -AT.
O ramal subterrâneo, de entrada será de três condutores de 35mm 2 com cabo isolado de 15 kV, e também será
instalado um condutor reserva, totalizando um grupo de quatro cabos de cobre isolado em EPR 90 C° unipolares
classe de isolação 15 kV.
Foram dimensionados de acordo com a tabela 02A página 65 da (NT-01), considerando demanda total da
instalação até 1200 kVA
Deverão ser próprios para instalações em locais não abrigados e sujeitos a umidade, devidamente protegidos
contra riscos de avarias de ordem mecânica e química
As fases deverão estar numeradas 1, 2, 3 e reserva e o neutro, perfeitamente identificado na cor azul-claro.
Juntamente com os cabos de tensão primária deverá ser passado um cabo de cobre, classe de isolação mínima
de 1 kV, seção nominal conforme diagrama unifilar, dimensionado de acordo com tabela já especificada para
conexão da malha de aterramento do consumidor ao neutro da rede da concessionária.

D ev e- se ob se rv ar q ue a b li nd ag em do s cab os d ev er á se r co ne cta da a o a te rr am en to .J un to ao p ost e de


derivação de energia da Celesc, deverá ser instalado um conjunto de 04 muflas terminais primário unipolares,
classe de isolação 15 kV, do tipo porcelana ou termocontrátil uso externo e fornecido em kit completo a uma
altura mínima de 6 metros em relação ao piso. Este ramal de entrada subterrâneo não deve cruzar terrenos de
terceiros ou área construída.
Deve-se observar que as partes, metálicas das muflas deverão ser ligadas à malha de aterramento e ao neutro
do sistema elétrico
Deverá respeitar as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando atravessar vias públicas.
A partir das muflas, os cabos seguirão através de cano de ferro galvanizado, dimensões conforme especificação
no desenho entrada de energia, fixo ao poste por sistema de fita metálica até uma caixa de passagem padrão
Celesc, situada no mínimo à 70cm do poste. Deve-se observar que nesta caixa, deverá ser deixada uma reserva
de no mínimo 2 metros de cada condutor.

O eletroduto de ferro galvanizado deverá ser devidamente aterrado através de um condutor de cobre, cor
verde ou verde/amarelo, seção mínima lOmm 2 , conectado a uma haste de aterramento instalada dentro da
caixa de passagem subterrânea.

A conexão entre cabo e eletroduto deverá ser através de conector terminal mecânico de aperto por parafusos,
enquanto que a conexão entre cabo e haste, deverá ser feita com terminal apropria do de modo a garantir
uma perfeita união entre as partes.
Da caixa, seguem através de tubulação exclusiva de 2x04"PEAD NBR 15465 sendo uma tubulação reserva
enterrado no solo a uma profundidade mínima de 0,85m com proteção mecânica (conforme detalhes da
prancha 01), passando por mais uma caixa de passagem até chegarem à subestação, a ramal aproximado de
12 metros estes eletrodutos deverá ser cortado rente ao piso da cabine. Os cabos seguem até as mulflas na
cabine de transformação. Deverá ser instalado uma fita de sinalização de condutor de energia elétrica a 0,30m
acima do duto. Ver detalhe de entrada de energia (o Eletroduto PEAD deverá ser cortado rente ao piso da
subestação).
Junto a entrada da média tensão na subestação serão instalados 3 para- raios. Os pára- raios deverão ser do
tipo válvula para 12KV sistema neutro aterrado, com dispositivo para desligamento automático e corrente
nominal de descarga de 10KA. Os pára-raios deverão ser interligados com um cabo de cobre flexível SODAFLEX
ou similar, de seção 35 mm 2 e aterrados por cabo de cobre nu de seção 35 mm2 à malha de aterramento. (Ver
item Aterramento).

A partir das muflas, a energia seguirá através de vergalhão de cobre, diâmetro 3/8", até a chave seccionadora
t ri po la r, ab er tu ra sem car ga , d est as d er iv am pa ra a li me nt aç ão do tr an sfo rm ad or de 30 0 kVA qu e s er á
responsável pela medição indireta.
5.0 Cabine de medição
A cab in e é em a lve na ri a, de ve rá ser i nsta la do um a po rt a e m m ate ri al inc om bu stív el de a br ir p ar a f or a,
p r o v i d a s d e t r i nc o e f ec h a d u r a a f i m d e f a c il i t a r a e n t r a d a d o s e q u i p a m e n t o s . A s p a r e d e s ex t e r n a s d a
subestação deverão ter espessura mínima de 0,20 metros de espessura observar no desenho localização das
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,0 BALNEARIO
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aberturas.

6.0 Especificações dos componentes:


Cúbiculo 1 Mufias, Pará-Raios tipo válvula para 12KV sistema neutro aterrado, com dispositivo para desligamento
-

automático e corrente nominal de descarga de 10KA,

A proteção geral será feita por chave de alta tensão tipo tripolar seca, comando simultâneo, 400A, classe 15 kV
, acionamento por alavanca de manobra e deverá possuir dispositivo de bloqueio kirk conforme NR 10 contra
r e l i g a m e n t o a c i d e n t a l , p o d e n d o s e r f e it a m a n o b r a m a n u a l p o r m e i o d e a l a v a n c a d e m a n o b r a q u e d e v e r á
estar a uma altura não superior a 1,40m em relação ao piso da parte interna da subestação.
O m e c a n i s m o d e a b e r t u r a d a c h av e s e d a r á p o r m e i o d e fu n c i o n a m e n t o co m m a n o p l a d u p l a p a r a o p e r a ç ã o
e aterramento.
Conforme diagrama unifilar e será instalado um transformador trifásico de distribuição, com resfriamento a seco
características físicas apropriadas para instalação interna, relação de transformação 13,8 kV/380/220V, classe
de isolação 15kV e potência nominal de 300KVA.
Para distribuição interna de energia em média tensão, será usado vergalhão 0 3/8" dimensionado conforme
tabela 07 da NT-01-N321-0002 2016, fixado sobre isoladores de pedestal classe 15kV e nas emendas serão
utilizados conectores apropriados e pintados obrigatoriamente nas cores:
Fase R - Vermelho

Fase 5 - Branco

Fase T - Marrom

No corredor da subestação serão instalados as caixas de medição indireta.

6.1 Ventilação

Na subestação existem algumas aberturas para ventilação natural, tipo metálico com venezianas,
convenientemente dispostas, situadas na parte superior e inferior das paredes.
Estas aberturas deverão possuem venezianas, telas de proteção, com malha mínima de 5mm e máxima de
13mm, de arame galvanizado 12 BWG e ser devidamente aterradas.
Foram projetadas venezianas com as seguintes dimensões: 160x70cm.
Para o resfriamento adequado do Trafo foi projetado um exaustor conforme cálculo:
Para calcular o tamanho aproximado das aberturas, ou o fluxo de ar necessário, a seguinte expressão para a
sala pode ser utilizada, considerando-se uma diferença de 15°C entre o ar de entrada e saída.

1
S .0.3x___r

s
1- 5x pi

onde:
Pt = perdas totais do transformador a 115°C [kW]
S = superfície inferior abertura [m 2 ]

S' = superfície abertura superior [m 2 ]


H = distância medida entre o meio da altura do transformador e o meio da a abertura superior para a saída de
ar [m]

V = volume de ar de arrefecimento [m 3 /min]


Perdas Totais Típicas para trafos de 300kVA à 115°C = aprox. 10kW

Distância H entre o meio da altura do transformador e o meio da abertura de saída superior do ar: 1,65 m
10
S = 0,3 * ___,_____ 2,33m 2
J1,65
= 1,1 * 2,33m = 2,56m2

A partir da área calculada, sabemos que a instalação de ventilação forçada na sala será necessária, pois desta
f o r m a a s a b e r t u r a s d e v e r ã o s e r m u i t o g r a n d e s .
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A vazão mínima dos ventiladores será:

V 5 * 10 50m

Será instalado exaustor axial, 0,5cv, 380v, diãmetro 200mm, fabricado em chapa de aço carbono com vazão
de 600m 3/h.
6.2 Tela de Proteção
Os cubículos, na subestação, deverão ser protegidos por telas de proteção, ser fixada através de parafusos e
ou pino de encaixe com abertura para área de circulação e providas de limitadores e dispositivo para lacre.
Para acesso ao transformador foi projeto uma porta de 195x60cm com dispositivo para lacre. Esta abertura
deverá possuir cadeado e acesso restrito somente por pessoal autorizado.
6.3 Placas de advertência

Deverão ser fixadas em todas as telas, portas e janelas da cabine, placas de advertência, com pintura de fundo
amarelo e caracteres pretos, com os seguintes dizeres: "P ERI GO A L TA T EN S ÃO " nas dimensões mínimas 28 x 18cm.
Ao lado das chaves seccionadoras deverão ser fixadas placas de advertência, com pintura de fundo amarelo
e caracteres pretos, com os seguintes dizeres: "NÃO OPERE SOB CARGA" nas dimensões mínimas 28 x 18cm. Fora
previsto placas de advertência nas janelas externas como segurança extra.

6.4 Iluminação Interna

Para proporciona r uma iluminação adequada na subestação, será utilizada luminárias fechada IP-65. Que
poderá ser do tipo Luminária Fechada. Pode Ser Utilizada De Led-T5-T8 (2x18-2x28-2x40). Também poderá ser
utilizada luminária a prova de explosão com lãmpada de led de 16wats.
6.5 Iluminação Interna de emergência

Na subestação foi projetado luminária de emergência do tipo bloco autõnomo, com bateria interna
recarregável alimentada pela rede 220Vca, com duas lâmpadas alógenas de 55W disposta conforme planta
baixa.

6.6 Iluminação Natural


Na cabine, foram projetadas janelas com vidro aramado para iluminação natural, sendo esta instalada no
cubículo da proteção, e outra próximo ao medidor da concessionária, conforme a NT-01-N321-0002 2016, estas
janelas devem estar a 120cm do piso.

6.7 Extintor
Na parte externa da subestação, junto a porta principal, foram locados extintores de gás carbônico (CO2) com
peso de 6kg.
7.0 Aterramento
A malha de aterramento deverá ser executada com cabo de cobre nú, sendo que todas as partes metálicas
não energizadas; como a carcaça dos equipamentos, o neutro contínuo e pára-raios deverão ser devidamente
aterradas conforme diagrama unifilar.

As hastes de aterramento serão do tipo Copperweld de 5/8" x 2400 mm fincadas verticalmente em linha a 03
m etr os um a d a o ut ra , se nd o qu e a pr im ei ra h ast e d ev er á ser pr ov id a de caix a d e i ns pe çã o d e a lve na ri a
conforme projeto, com tampa removível, alça retrátil.
Os cabos de aterramentos serão conectados na primeira haste da malha de aterramento.

Foi projetada uma caixa de equipotencialização na subestação, onde serão conectados os cabos de
a te rr am en to s do s qu ad ro s, e t od as as e str ut ur as me tá lic as do s e qu ip am en to s d a sub est aç ão , co nfo rm e
diagrama unifilar e detalhes de instalação.

A m a l h a p r o j e t a d a d e v e r á s e r i n t e r l i g a d a c o m a m a l h a d e at e r r a m e n t o d o p á r a - r a i o s , e a e m p r e s a q u e
executará a obra deverá medir a resistência do aterramento e se necessário acrescentar quantas hastes forem
necessárias para atingir a resistência de aterramento, que não deverá ser superior a 10 Ohms em qualquer
época do ano.
8.0 Das medições.

A m ed içã o d a s er á f eit a e m ba ix a te ns ão , com t ra nsf or ma do r es d e c or re nt e TC 's, p ar a a d em an da a se r


instalada (126,31kVA), a relação de transformação será: 200 / 5, para o sistema 380/220V, de acordo com a
tabela n°. 05 da NT-01 N321-0002 2016.
Os transformadores de corrente deverão ser instalados dentro da caixa para transformadores de corrente (tipo
TC-2), padrão da Celesc conforme desenho anexo.

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9.0 Elementos de Baixa Tensão

Os condutores de baixa tensão descem a partir das buchas do secundário do transformador sendo fixados a
suporte especifico conforme prancha de detalhes. Os cabos seguem em canaleta com grelha protegido por
eletroduto de FeGa NBR 5598, localizado onde assegurem sua inviolabilidade, com dispositivo de lacre até a
caixa dos TC's localizada dentro da subestação.

A partir dos TC's os cabos seguem até a proteção geral em baixa tensão e desta seguem em ramal subterrâneo,
até o quadro de distribuição interno da edificação.
A caixa de proteção geral deverá dispor de placa anti chama conforme NR- 10 contra contato acidental nas
partes energizadas.
Ramal do trafo TR-01

Considerando condutores isolados, ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção circular sobre parede
ou espaço da mesma, para suportar a corrente nominal do transformador de 300kVA (456,34 A) o cabo utilizado
deverá ser de cobre isolado em EPR 90°C classe de isolação lkV seção nominal de 240mm 2 , conforme NBR
5410:2004 tabela n°33 (método de instalação n°3 - Ref.B1).

Cálculo de Curto Circuito para a proteção geral do disjuntor geral

Cálculo abaixo informa a corrente de curto-circuito trifásica a fim de possibilitar o correto dimensionamento do
disjuntor geral.

Potência do Transformador: 300 kVA

Corrente Nominal do Transformador: In=300.000 / (380 x raiz de 3) = 456,34A


Impedância: 4%

Corrente de Curto-circuito: Icc = 456,34 / 0,04 = 11,41 kA


Sendo assim, o disjunto geral a ser instalado deverá suportar uma Icc de no mínimo 12kA.
Tensão para o nível de curto circuito 380/415V

Estes valores são mínimos admissíveis.


Todos condutores desde as buchas de b.t do trafo deverão ser coloridas, sendo:
 F1 - P r eta
 F2 - B r anco o u cin z a
 F3- Vermelho

 N eutr o - Az u l C lar o

 Proteção- Verde ou Verde com amarelo perfeitamente identificado

Na utilização de condutores flexíveis deverá ser usado conector e terminal padrão aprovados pela
concessionária.
As tampas dos quadros de medições deverão ser marcadas externamente de forma a identificá-las com as
respectivas unidades consumidoras, em ordem seqüencial da esquerda para direita e de cima para baixo.

I n t e r n a m e n t e n a p l a c a i s o l a n t e a n t i - c h a m a d e p o l i c a r b o n a t o , d e v e r ã o e st a r i d e n t if i c a d o s o d i s j u n t o r d e
p ro te çã o g er al , id en tif ica r ta mb ém a pr ot eç ão de c ad a un id ad e, DPS e os com pe ns ad os d en tr o d os QM -
deverão ser identificados com o número da unidade consumidora correspondente. Esta marcação deverá ser
feita através de plaquetas metálicas ou de acrílico, arrebitadas ou aparafusadas.
A pl aca d e po li ca rb on at o de p ro te çã o d o ba rr am en to d o qu ad ro de ve rá p oss ui r d isp os itiv o p ar a lac re . Os
cabos deverão entrar pela parte superior do disjuntor geral, conforme anexo no projeto.
O eletricista instalador deverá cuidar quanto ao acabamento interno da fiação, posição da manipula dos
disjuntores em relação ao posicionamento das plaquetas de identificação, etc.
10.0 Aplicação da Nr 10

Este projeto estabelece detalhes de segurança, que atendam a Norma Regulamentadora NR-10.
Conforme projeto e planta de situação, os equipamentos elétricos estão instalados em espaços seguros, com
a fast am en to s mín im os ex ig id os de con str uç õe s e d ivis as, p oss ib il ita nd o fác il ac ess o pa ra op er aç ão e
manutenção.

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Será instalado no interior da edificação barra de equipotencialização de aterramento, ligando todas as partes
condutoras não destinadas a condução da eletricidade. Todos os sistemas de aterramentos serão interligados,
e ligados ao neutro.
A s instalações deste projeto permitem a instalação de aterramento temporário, para execução de manutenção
preventiva ou corretiva.
Será disposto cópia do circuito elétrico para trabalhador autorizado ou responsável da empresa, mantendo o
mesmo atualizado.

Será instalado dispositivo de segurança, que impeça choques elétricos, queimaduras por contatos acidentais
em equipamentos energizados que não possuam afastamento de segurança as pessoas. Estes serão instalados
em quadros de proteção, podendo ser de acrílico transparente e isolante ante- chama espessura mínima de
4mm.
Os dispositivos de manobra dos circuitos elétricos possuirão dispositivo de indicação de posição (verde - "D"
desligado e vermelho "L " ligado).
Conforme memorial descritivo e projeto deverão constar descrição do sistema de identificação de circuitos,
elementos de manobra controle e proteção.

Serão instaladas placas de advertência nos equipamentos, e recomendações quanto ao acesso de pessoas
aos componentes.
11.0 Considerações

Os materiais que serão empregados na instalação deverão satisfazer às exigências e padrões aconselhados
pelas normas brasileiras de eletricidade, dentro do tipo de instalação em questão, bem como atender as
padronizações exigidas pela legislação vigente.
Antes de ser efetuada a ligação definitiva da nova instalação, deverão ser realizados todos os ensaios previstos
no capítulo 7 da NBR 5410- VERIFICAÇÃO FINAL. As instalações devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de
sua entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista a assegurar que elas foram
executadas de acordo com as normas pertinentes.

Todo e qualquer serviço e/ou manobra no em instalações elétricas somente poderá ser efetuado por pessoas
Advertidas (BA 4) ou qualificadas (BA 5), conforme tabela 18 (competências das pessoas) da NBR 5410/2004.
Os dutos externos serão sempre do tipo corrugado de PEAD quando igual ou superior ao diâmetro de 1.1/2" e
rígidos para bitolas inferiores. Os dutos em sua face superior deverão ficar a 70cm do nível do solo.

Nas travessias de ruas ou pátios com circulação de veículos deverá ser prevista proteção mecânica por meio
de chapas de concreto ou envelopamento.

Sobre as chapas de concreto ou a 30cm dos dutos, quando não houver estas chapas, deverá ser colocada fita
plástica amarela com dizeres "Perigo Eletricidade".

Os dutos deverão ser alojados em "colchão" de areia, com inclinação para as caixas de inspeção, a fim de
evitar o depósito de água permanente.
As valas abertas para dutos deverão ser novamente aterradas e compactadas, até que adquiram as condições
originais do terreno.

Para facilitar a enfiação foram previstas caixas de passagem a cada 30m, no máximo ou conforme indicação
em projeto, ou no caso de haver mudança de direção. Estas caixas deverão possuir dreno ligado a rede pluvial,
quando houver, ou dreno feito com brita e areia.
As caixas deverão ter resistência suficiente para o tipo de tráfego que houver no local, e tampa de ferro nodular
identificada com uso para a qual foi projetada, com dimensões e pesos compatíveis para manuseio sem
equipamentos especiais.

Balneário Camboriú - Capital Catarinense do Turismo - CNPJ 83.102.285/0001-07


Rua Dinamarca. 320 - Paço Municipal - CEP 88.338-900 - (47) 3267-7000

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