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1. APRESENTAÇÃO DA OBRA
A presente obra refere-se às instalações elétricas de uma entrada de energia em média tensão (23,1KV) com
posto de transformação e medição de 150 KVA, para alimentação em baixa tensão (220/380V) de uma praça de
enventos Municipal.
2. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
O Projeto Elétrico está documentado em 01 folha.
Abaixo segue tabela apresentando o conteúdo em referência da mesma.
FOLHA
ELT 01 / 01 PROJETO ELÉTRICO - POSTO DE TRANSFORMAÇÃO E MEDIÇÃO 150 KVA
NORMAS DE SEGURANÇA
NR 10 - Segurança Em Instalações E Serviços Em Eletricidade (Revisão – 2004)
3. ENTRADA DE ENERGIA
A edificação será alimentada em tensão primária trifásica de 23,1KV com derivação feita diretamente do
poste da concessionária, sendo o seccionamento feito através de três chaves fusíveis unipolares de 100 A – 25KV (a
serem implantadas) e proteção através de elos fusíveis de 3H.
O ramal de alimentação é aéreo e será instalado com cabos 2 AWG – CA chegando até poste particular 11 /
600 daN circular, onde se localizará o posto de transformação. Será instalado condutor neutro contínuo derivado da
rede da CELESC através de cabos 2 AWG – CA, diretamente no poste particular onde será interligado ao neutro do
transformador (no BEP) e aterrado através de cabo de cobre nu #50mm2 (no BEP).
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
O posto de transformação possui um poste circular 11 / 600 daN e um transformador de distribuição de
112.5(KVA) com classe de isolação 25KV, transformação 23,1 KV / 380 V.
A proteção contra descargas atmosféricas será realizada através de 03 pára-raios de distribuição de óxido
zinco, tipo polimérico com desligamento automático 21KV – 10KA, padrão CELESC E-29, sendo o aterramento dos
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f) Toda tubulação deverá ser provida de arame guia do tipo galvanizado Nº14 BWG.
g) Quando houver dúvida na localização de equipamentos, consultar projetista.
h) Nas conexões de eletrodutos com os quadros e caixas deverão ser utilizadas buchas e arruelas de alumínio
apropriadas.
i) Todos os rasgos que por ventura vierem a ser realizados em caixas e quadros deverão ser executados com
brocas e serras todos apropriados, para o diâmetro das tubulações.
j) Cada circuito está dimensionado para atender o(s) equipamento(s) especificado(s) em projeto. Assim
sendo, é vetado qualquer acréscimo ou redução no seu dimensionamento, sem o prévio conhecimento do supervisor
ou engenheiro eletricista responsável.
k) Os condutores deverão ser identificados por cores em todos os pontos da seguinte forma:
Fase - Força 380V................................................branco, vermelho e preto
Neutro ou PEN 220V força normal.....................azul claro.
Proteção (PE) 220V.............................................verde
l) Fica vetado o uso de outras cores para identificação dos condutores fases, neutro, e de proteção.
m) Nas emendas de derivação de condutores de seção superior a #6mm², devem ser utilizados conectores e
terminais apropriados, para que haja a mínima resistência de contato e garantindo maior segurança mecânica e
elétrica.
n) Não serão admitidas emendas de cabos elétricos no interior das tubulações. Estas deverão estar
localizadas em caixas ou quadros apropriados.
o) Sempre que possível lançar os eletrodutos em linha reta, evitando gastos adicionais de tubulações e
condutores.
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TIGRE,
Roscáveis, classe B, com conexão
Eletroduto rígido em PVC METROPAC, NBR 15465
adequada.
KRONA.
TIGRE,
Eletroduto corrugado Eletroduto de PVC flexível corrugado. METROPAC, NBR 15465
KRONA.
Roscáveis, galvanizados por imersão a TUPY,
Eletroduto em aço-carbono NBR 5598
quente (GF). MANESMANN.
Eletrodutos flexível em “PEAD” Tipo kanalex para uso exclusivo em linhas NBR 13897
KANAFLEX.
(polietileno de alta densidade) subterrâneas. NBR 13898
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7. ATERRAMENTO ELÉTRICO
CARACTERÍSTICAS
O Sistema de aterramento elétrico será constituído por 01 malha, as quais servirão para:
Aterramento funcional.
Aterramento de proteção das instalações de baixa tensão.
O esquema de aterramento (em baixa tensão) utilizado para proteção contra contatos indiretos será o TN-S.
MALHA DE TERRA
A malha de aterramento possuirá, 05 (cinco) eletrodos, espaçados em 3 (três) metros, dispostos de forma a
circundar o posto de transformação, conforme localização representada na planta ELT 01 / 01.
Haverá uma caixa de inspeção, de dimensões mínimas 30 x 30 x 40 cm, com tampa de concreto armado e
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uma alça retrátil, para possibilitar a verificação do valor da resistência de terra da malha correspondente, conforme
detalhes da planta ELT 01 / 01.
A caixa de inspeção deverá estar localizada na haste que interliga a malha de aterramento ao neutro.
O condutor deverá ser do tipo cobre nu, #50mm2, têmpera mole. Sua conexão se dará através de solda
exotérmica ou conectores tipo cabo-haste.
A resistência de aterramento deve ser inferior a 10 Ohms, caso a malha não alcance este valor deverão ser
acrescentadas mais hastes.
Calculo da bitola mínima condutores de proteção (aterramento), conforme 6.4.3.1 da NBR 5410/2004.
Onde:
I2 S = Seção do condutor, em milímetros quadrados.
t I = Valor eficaz, em ampères, da corrente de falta
S presumida, considerando falta direta.
k t = Tempo de atuação do dispositivo de proteção
I ≈ 3,8 KA t = 0,5 s k = 176
TEMOS:
responsável pelo seccionamento automático, em
segundos.
k = Fator que depende do material do condutor de
proteção, de sua isolação e outras partes, e das
2 2 temperaturas inicial e final do condutor. As tabelas 53
I t (3800) 0,5 a 57 (NBR 5410) indicam valores de k para diferentes
S 15,27mm2
tipos de condutores de proteção.
k 176
r
Portanto, baseado no cálculo acima demonstrado, adota-se o condutor de aterramento com valo
padronizado mais próximo, que é o cabo de cobre com seção #50mm2.
BARRAMENTO DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO ,
Deve ser instalado um barramento denominado "barramento de equipotencialização principal (BEP)",
reunindo todas as massas, neutros e condutores de proteção, construída conforme o item 6.4.2. da NBR 5410 / 2004
de dimensões mínimas de #25 x 5 x 300mm.
O barramento de equalização deverá ser instalado em uma caixa (BEP), com dimensões de 45x35x25cm o
(largura x altura x profundidade), localizada abaixo da caixa de TC´s na Cabine de Medição, com tampa contend
dispositivo para lacre.
RECOMENDAÇÕES GERAIS ,
A seguir são apresentadas recomendações generalizadas para execução de um sistema de aterramento
devendo os responsáveis pelas instalações lê-las atentamente a fim de inteirar-se das pertinentes ao seu projeto.
a) Prover ligações equipotenciais para equipamentos, caixas de medição, telas de proteção metálicas, janelas
metálicas, ferragens em geral e demais itens indicados em projeto.
b) Prover ligação equipotencial para todo e qualquer elemento condutor estranho à instalação.
c) Executar aterramento do neutro do sistema de alimentação na mesma malha do sistema de aterramento.
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FATOR DE CAPAC.
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