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Suicídio intencional: resulta do ato por escolha, às vezes planejado com detalhes;
Questão 952 - Comete o suicídio quem abusa de vícios sabendo que assim dinamiza
sua vida?
É um suicídio moral e é duplamente culpado (quem mais sabe, mais será cobrado). Falta de
coragem, bestialidade (comportamento que aproxima o homem/mulher em animal) e
esquecimento de Deus.
Questão 952 a - Tem mais ou menos culpa o que tira a vida por desespero (sem
pensar neste ato)?
É mais culpado quem planeja o suicído do que aquele que faz de impulso, porém também
será punido (toda causa tem seu efeito). As penas são sempre proporcionais à consciência.
Questão 956 - Aqueles que se matam para encontrar com entes queridos que
desencarnaram conseguem seu objetivo?
Em vez de se encontrar com um ente querido afastam-se deles por mais tempo, pois um ato
de covardia não pode ser recompensado. Pagarão esse instante de loucura com aflições
ainda maiores do que as que pensavam abreviar.
Não há penas fixas, pois são sempre relativas às causas que o produziram. O suicida nunca
escapa do seu próprio desapontamento. Alguns “pagam” sua falta imediatamente, outros
em nova existência que será pior do que aquela que interrompeu pelo suicídio.
Depoimento - Irmão X³
Lembrando que não existem casos absolutamente iguais (cada caso é um caso).
Depoimento de uma mulher de 32 anos que se envenenou deixando marido e filho pequeno
em casa.
Seguia a fé religiosa, como acontece a muita gente que acompanha os outros no jeito de
crer, na mesma situação com que se atende aos caprichos da moda.
Não conseguia sequer mover um dedo, mas permaneci completamente lúcida e por muito
tempo.
Um remorso indefinível tomou conta de mim. Ouvia os lamentos de meu marido e de meu
filho pequenino. Quando o rabecão (carro que transporta o corpo) tentei ficar, mas não
pude. Fui colocada em um compartimento do necrotério e depois de poucas horas alguém
me carregava para a mesa de exame. Estava pelada e tremia de vergonha. Homens moços
me abriram o ventre. Não sei o que mais me doía: a dignidade feminina retalhada aos meus
olhos ou se a dor indescritível que me percorria enquanto um instrumento cortante me
rasgava a carne. Pedi socorro, mas ninguém me escutava.
Sim, mas orava à maneira dos loucos desesperados. A oração era um recurso que utilizava
muito tarde.
Sim, mas não podia vê-los. Estava mentalmente cega de dor. Senti-me sempre ligada ao
corpo como alguém a se debater em um quarto abafado e escuro.
(por questões de afinidade, principalmente).
Não consigo determinar quanto tempo estive presa ao meu corpo físico, mas segui hora a
hora a decomposição de meus restos até que a corda magnética cedeu e me libertei.
Eu estava fraca, faminta com sede, aflita, … Não tinha tomado conta dos meus próprios
pensamentos e reflexões quando me vi cercada por uma turma de homens que eram seus
obsessores. Eles me prenderam avisando que o suicídio é falta grave que seria julgada em
um tribunal de justiça e que não tinha outra saída. Fui presa numa tenebrosa cavidade em
uma rocha. Abusaram da minha condição de mulher. Somente após muito tempo de oração
e remorso obtive socorro de Espíritos missionários que me tiraram da prisão para que eu
me internasse em um campo de tratamento.
Explicação:
Morte natural (segundo a vontade de Deus): o laço que conecta o corpo material e o espírito
se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes mesmo que o corpo físico
morra;
Morte por suicídio:o laço ainda está forte e demora para desconectar do corpo e sente os
efeitos da decomposição fazendo sentir sensações de angústia e de horror podendo durar
pelo tempo que devia durar a vida do corpo que foi interrompida.
Não. Só me trouxe complicações. Após 6 anos de ausência obtive permissão para visitar a
residência que eu julgava como sendo minha casa no Rio de Janeiro.
Desejo esquecimento e paz. Rogo a Deus que me permita nascer na Terra outra vez,
retornando ao ponto de evolução que parei para consertar as terríveis consequências do
erro que cometi.