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1ª AULA PRÁTICA - MATERIAIS E NORMAS DO LABORATÓRIO DE
QUÍMICA
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5- Não inale qualquer vapor ou gás produzido nas experiências;
7- Não aqueça nada em frascos volumétricos, pois o calor elevado pode alterar a
precisão do instrumento;
Fonte: Lewis, R., Wynne, E. Química 4 Ed. LTC, São Paulo, 2014, 364p.
16- Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém, caso seja
necessário, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque suavemente com a mão para sua
direção os vapores que se desprendem do frasco (Figura 1);
2
Figura 2: Forma segura de sentir odores em laboratório.
Fonte : Beran, J. A. Laboratory Manual for Principles of General Chemistry 9 ed, John Wiley &
Sons, New York, 2010, 645 p.
17- Cuidado ao aquecer vidro em chama: o vidro quente tem exatamente a mesma
aparência do frio;
20- No caso de pessoas com cabelos longos, os mesmos não devem estar soltos, pois
podem ocasionar acidentes;
21- Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a
utilizar;
22- Não retorne reagentes aos frascos originais, mesmo que não tenham sido usados.
Evite circular com eles pelo laboratório;
26- Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão;
27- Caso precise utilizar produtos químicos perigosos, use óculos de proteção (para
quem não usa óculos de grau);
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28- Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não deixar a
extremidade aberta voltada para si, ou para uma pessoa próxima;
30- Não jogar substâncias lacrimogêneas (que causam irritação nos olhos, como
também na pele e vias respiratórias) na pia. Quando despejar ácidos ou outros reagentes,
fazê-lo lentamente, deixando correr bastante água limpa da torneira;
32- Quando sair do laboratório verifique se não há torneiras (água e gás) abertas.
Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave as mãos.
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7-Balão de destilação: usado em
8-Proveta: usada na determinação 9-Pipeta graduada: medir
destilações, possui saída lateral
de medidas aproximadas de volumes variáveis de líquidos;
para condensação de vapores;
volumes líquidos;
16-Dessecador: armazenar
17-Bastão de vidro: agitação e 18-Funil de decantação:
substâncias em ausência de
transferência de líquidos; separação de líquidos imiscíveis;
umidade;
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20- Pipeta volumétrica: usada
19-Condensador: condensação para medir volumes fixos de
21-Funil de Buchner: usado na
de vapores no processo de líquidos, normalmente em
filtração a vácuo;
destilação; padronizações;
24-Cápsula de porcelana:
22-Cadinho de porcelana: usado 23-Almofariz e pistilo: trituração
evaporação de líquidos em
em calcinações (até 1500º C); e pulverização de sólidos;
soluções;
25-Garra metálica: sustentação 26-Anel para funil: usado como 27-Suporte universal: usado junto
de peças, como condensador, suporte de funil e tela de com a garra para sustentação de
funil de decantação, etc; amianto; peças;
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34-Banho-Maria: usado no 36-Manta aquecedora:
35-Tela de amianto: usada para
aquecimento até 100º C; aquecimento de líquidos contidos
distribuir uniformemente o calor
em um balão.
durante o aquecimento de um
recipiente de vidro;
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48- Termômetro: medir
46-Tubo em U: usado na 47-Escova de limpeza: usada na
temperaturas e fins diversos;
eletroquímica e outros fins limpeza de tubos de ensaio e
outros materiais.
52-Mufla: calcinação de
53-Estufa: secagem de materiais 54- Pêra de borracha: sucção de
materiais (até 1500º C);
(até 200º C); líquidos;
2. Objetivos
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3. Parte experimental
Regras gerais:
a) Manter o local de trabalho sempre limpo, livre de obstáculos inúteis ao redor
da aparelhagem ou equipamento.
b) Trabalhar de forma organizada, com planejamento, e dessa forma, evitando
contratempos e possíveis acidentes.
c) Ter sempre em mãos um caderno para anotações, cálculos, observações etc.
d) Quando montar uma aparelhagem, chamar o professor para conferi-la, antes
de iniciar a experiência.
Figuras 1: (A): Proveta, (B): Pipeta graduada, (C): Balão de fundo redondo, (D): Bureta,
(E): Pêra de borracha, (F): Suporte universal, (G): Bastão de vidro, (H):Béquer, (I):Pisseta,
(J):Funil de Buchner, (L):Balança, (M):vidro de relógio, (N): Tela de amianto, (O): Tripé,
(P): Erlemeyer.
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(L) (M) (N) (O) (P)
Manuseio de Utensílios:
- Medir, com auxílio de pipeta volumétrica, 100mL de água destilada e transferir para
uma proveta de 100 mL. Comparar a precisão das vidrarias.
- Transferir, com auxílio de pipeta volumétrica, 10mL de água destilada para um balão
volumétrico de 100mL e aferi-lo.
- Medir, em uma pipeta de 10mL, 8mL água destilada e, com auxílio de um funil,
transferir o líquido para um balão volumétrico de 100mL completando o volume com
água destilada.
3. Uso da bureta
- Colocar em um béquer, pequena porção de solução que será utilizada e lavar a bureta
três vezes. Encher completamente a bureta e extrair o ar da parte inferior abrindo a
torneira rapidamente. Fixar a bureta no suporte universal com auxílio de garra e aferi-
la.
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mantido três quartos ¾ da altura do papel de filtro no funil e a parte sólida é
transferida integralmente do béquer para o funil arrastando o resíduo com auxílio de
uma Pisseta.
6. Pesagem
Pesagens Propostas:
7. Aquecimento
- Adaptar a tela de amianto a um tripé de ferro sobre o bico de Bunsen. Para acender o
bico de Bunsen observe as seguintes etapas:
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vidro sobre a superfície isolante para evitar choque térmico e dano na vidraria. O
aquecimento pose ser efetuado também em chapa elétrica, banho-maria ou manta
aquecedora.
- Ajustar um termômetro a uma rolha (cuidado com o termômetro para não quebrá-lo)
e esta a um balão de destilação; conectar a saída lateral do balão a um condensador
procurando vedar completamente com uma rolha.
- O aluno deve adquirir o hábito de ao final de cada aula recolher e limpar todo o
material que utilizou, conforme lhe será mostrado, pois a conservação da vidraria só
lhe proporcionará vantagens no sentido de disponibilidade e precisão em operações
futuras.
A secagem da maioria do material pode ser feita em estufa a 100oC desde que não se
aplique a vidraria destinada a medidas volumétricas (buretas, pipetas, balões
volumétricos, provetas, etc..., pois pode alterar a calibração).
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4. Referências
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2ª AULA PRÁTICA: REAÇÕES QUÍMICAS
1. Introdução
Uma reação química é o fenômeno que permite um novo arranjo dos átomos para
formarem substâncias diferentes dos reagentes. O aparecimento de uma nova
substância com propriedades diferentes é uma indicação de que ocorreu uma reação
química. Pode ser observada variação de cor, formação de gases ou formação de
produtos com diferentes solubilidades, como prova de transformações que ocorrem
durante as reações. Além disso, é necessário considerar a quantidade de energia
envolvida na reação (EBBING, 2009).
No laboratório de Química Geral Experimental as reações químicas serão
classificadas segundo vários critérios, e são agrupadas em:
- Reações Endotérmicas e Exotérmicas;
- Reações de Análise ou Decomposição;
- Reações de Deslocamento ou Simples Troca
- Reações de Dupla Troca ou Dupla Substituição.
- Reações de Oxidação-Redução;
1.1- Reações Endotérmicas e Exotérmicas:
Quando, em uma reação, ocorre liberação de energia em forma de calor, esta
reação é denominada de exotérmica. O termo exo provém do grego, que significa “para
fora”, e térmica, que significa “calor”. Um exemplo é a queima do carvão:
C(s) + O2(g) → CO2(g) + calor
Já quando uma reação absorve energia do ambiente em forma de calor para se
processar, esta reação é dita como endotérmica. O termo endo é originado do grego e
significa “para dentro”, e novamente, térmica, que significa “calor”. A reação abaixo
exemplifica esta condição:
N2(g) + O2(g) + calor → 2 NO(g)
1.2- Reações de Análise ou Decomposição:
Esta classificação ocorre quando uma substância se divide em duas ou mais
substâncias de estruturas mais simples. Normalmente, esse fenômeno acontece por ação
de calor (pirólise), luz (fotólise), e eletricidade (eletrólise). Abaixo são dados exemplos
de reações de decomposição:
Pirólise: 2 Cu(NO3)2(s) → 2 CuO(s) + 4 NO2(g) + O2(g)
Fotólise: H2O2(aq) → H2O(l) + ½ O2(g)
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Eletrólise: H2O(l) → H2(g) + ½ O2(g)
1.3- Reações de Deslocamento ou Simples Troca:
Estas reações ocorrem quando uma substância simples reage com uma substância
composta, “deslocando” um elemento desta última para formação de uma nova
substância simples, o elemento eletropositivo desloca o outro elemento eletropositivo. O
exemplo abaixo esquematiza essas reações:
Cu(s) + 2 AgNO3(aq) → Cu(NO3)2(aq) + 2 Ag(s)
Para verificar se ocorre ou não reação, verifica-se os potenciais padrões de
redução. Na Tabela 2.1, o elemento hidrogênio é usado como padrão para comparar os
outros elementos.
Tabela 2.1: Potenciais padrão de redução.
Fonte: BROWN, T; LEMAY, H. E; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9ª ed. São Paulo,
PEARSON, 2005, 972 p.
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Uma reação dupla troca pode ocorrer quando se mistura duas soluções e há a
formação de uma substância pouco solúvel, pois esta tende a precipitar, separando-se da
solução. A Tabela 2.2 de solubilidade permite prever quais os íons que, em solução
aquosa, combinam-se para formar precipitado de um composto pouco solúvel. Além
disso, em uma reação de dupla troca poderá haver a formação de gases geradas a partir
de moléculas instáveis, tais como Ácido Carbônico (H2CO3(aq)→ H2O(l)+ CO2(g)) ou o
Hidróxido de Amônio (NH4OH(aq)→ H2O(l) + NH3(g)), que também é um indício de
transformação química, ou seja, ocorreu reação (RUSSELL, 1994).
Nesse caso, para saber se ocorre ou não reação, é necessário utilizar a Tabela 2.2,
de solubilidade. Para isso, é preciso analisar os ÂNIONS dos produtos formados e
consultar se os compostos que possuem certo ânion são solúveis ou não. Além disso,
pode-se analisar as exceções que aparecem na tabela. Desta forma, é possível
determinar se uma reação ocorre ou não, quais produtos são insolúveis ou solúveis.
Tabela 2.2. Solubilidade em H2O.
Ânions Regras Exceções
NO3-, NO2-, H3C-COO- Solúveis -x-x-x-x-x-x-
(acetato)
Cl-, Br-, I- Solúveis Ag+, Pb2+, Hg22+, Cu+
SO42- Solúveis Ca2+, Sr2+, Ba2+, Pb+, Ag+, Hg22+
S2- Insolúveis H+, NH4+, Be2+, alcalinos e alcalinos
terrosos.
OH- Insolúveis H+, NH4+, Sr2+, Ba2+ e alcalinos
PO43-, CO32-, SO32- Insolúveis H+, NH4+ e alcalinos
Outros ânions Insolúveis H+, Li+, Na+, K+, Rb+, Cs+, NH4+
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As etapas denominadas semirreações mostram os elétrons envolvidos em uma
reação de oxidação-redução, e a soma das semirreações resulta na reação global. Já que
os elétrons aparecem em ambos os lados da equação, não é necessário que apareçam na
reação global. E por fim, os íons Mg2+ e O2- combinam-se para formar o produto MgO
(CHANG, 2013).
2. Objetivos
- Caracterizar um fenômeno químico.
- Distinguir os tipos de reações químicas.
- Reconhecer quando se processa uma reação química.
3. Parte experimental
3.1- Materiais necessários:
Tabela 2.3: Materiais usados na aula de Reações Químicas.
Figuras 2.3: (A): Tubos de ensaio, (B): Garra metálica, (C): Suporte universal, (D): Bico
de Bunsen, (E): Espátula.
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Cálcio sólido Potássio 0,1M Carbono Potássio sólido Potássio 0,1M
(CaCO3) (KI(aq)) (CCl4) (KClO3) (K2Cr2O7(aq))
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Reações de Dupla Troca
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Reações de Oxidação – Redução
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Reações Endotérmicas e Exotérmicas
Reação de Decomposição
4. Referências
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed, vol 1. São Paulo. Makron, 1994, 662 p.
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3ª AULA PRÁTICA: SEPARAÇÃO DE MISTURAS
1. Introdução
Misturas são formadas por duas ou mais substâncias diferentes e que pode ser
separada em seus componentes pelo uso das propriedades físicas diferente das
substancias. A maior parte dos materiais encontrados na natureza não se encontra em
seu estado puro, mas em misturas com diferentes componentes. Cada aspecto distinto
observado na mistura é denominado fase, e dependendo do número de fases, a mistura
pode ser classificada em homogêneas e heterogêneas (LEMBO, 2001, ATKINS 2006).
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-Decantação: utiliza a diferença de densidade entre dois líquidos imiscíveis (que
não se misturam). Um exemplo desse tipo de separação é a mistura de água e óleo. Esse
processo utiliza um funil de decantação (Figura E). A mistura heterogênea é colocada
dentro do funil e suas fases ficam distintas e, dessa forma, é possível separar os dois
líquidos. É preferível que os líquidos possuam colorações diferentes para poder
observar melhor a marca em que os dois líquidos estão separados. Assim que a torneira
do funil de decantação é aberta, o líquido mais denso (que fica abaixo) vai escorrer para
o béquer (TRINDADE, 2010).
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2. Objetivos
3. Parte experimental
Figuras 3.1: (A): Funil de vidro, (B): Suporte universal, (C): Kitassato, (D): Funil de Buchner,
(E): Funil de decantação, (F): Tubos de centrífuga, (G):Papel de filtro, (H) : Condensador para
destilação fracionada, (I): termômetro, (J): Béquer, (L) : Manta aquecedora, (M): Bico de
Bunsen, (N): Proveta volumétrica, (O): Anel para funil, (P): Banho-maria, (Q): Centrífuga,
(R):Balão de destilação, (S): Aparelho de destilação simples.
(G) (I)
(H)
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(N) (O) (P)
(Q)
(R) (S)
3.2.MÉTODOS EXPERIMENTAIS:
Filtração
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Opção facultativa: Preparar novamente a mistura e aquecê-la em banho-maria, observando
a formação do Óxido de Cobre II (CuO) por desidratação do Hidróxido de Cobre
(Cu(OH) ) Filtrar então, o óxido formado.
2
Fonte: disponível:https://www.google.com.br/search?q=filtracao+a+vacuo
c) Proceda a operação;
Centrifugação
Fonte: disponivel:https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+centrifugação
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a) Colocar em um béquer de 100 mL (ou de 50mL), 5mL de solução 0,1M de Cromato
de Potássio (K CrO ). Adicionar em seguida, 5mLde solução 0,1M de Cloreto de
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Cristalização
Obs.: Para efeito de melhor visualização, a prática de recristalização deve ser realizada
no início da aula.
Recristalização
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Fonte: disponível em:https://www.google.com.br/search?q=recristalização
d) Deixar esfriar lentamente e passe para as etapas seguintes, voltando ao final da aula
para verificar a formação de cristais;
Obs.: Para efeito de melhor visualização, a prática de recristalização deve ser realizada
no início da aula.
Opção 01:
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b) Transfira uma pequena porção da solução de cor castanha que foi obtida para um
funil de decantação;
Opção 02:
Destilação
Termômetro
Saída de Água
Quente
Condensador
Balão de
fundo
redondo
Manta Saída de
Aquecedora Água Fria Béquer
Fonte: EBBING, D. D.; GAMMON, S. D. General Chemistry. 9ª ed. New York, Houghton Mifflin, 2009, 1157 p.
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a) Utilizar um balão de destilação e colocar solução de Sulfato de Cobre (CuSO ) até
4
5. Referências
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed, vol 1. São Paulo, MAKRON, 1994, 662 p.
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4ª AULA PRÁTICA: SOLUÇÕES
1. Introdução
Para que ocorra uma reação química entre duas ou mais substâncias, os íons ou
moléculas presentes nos reagentes devem entrar em contato entre si. A velocidade na
qual a reação acontece depende da facilidade que as espécies reagentes apresentam para
se misturarem. Este fenômeno acontece porque, em soluções, as substâncias estão
ligadas e misturadas a nível iônico ou molecular e geralmente as transformações
químicas ocorrem mais rapidamente (LEE, 2003).
Por definição, soluções são misturas homogêneas, formadas pela união entre
soluto e solvente. O soluto é a substância que está sendo dissolvida, e o solvente é a
substância que efetua a dissolução, normalmente se encontra em maior quantidade.
Grande parte das soluções é aquosa, e são denominadas desta forma por apresentarem a
água como solvente (RUSSEL, 1994).
31
A padronização determina a concentração de uma solução por calibração direta
ou indireta, com um padrão primário (CHANG, 2013).
32
1.1- Concentração Comum: relaciona a massa de soluto em gramas (g) com o volume
da solução em litros (L), chamada também de concentração em g/L.
C=
- C é a concentração em g/L;
1.2- Percentagem: relação que expressa certa quantidade de soluto para 100 partes de
solução, e é classificada em três tipos:
a) em massa: x% (p/p)
b) em volume: x% (v/v)
c) em massa/volume: x% (p/v)
1.3- Título: pode relacionar a massa de soluto com a massa da solução ou o volume do
soluto com o volume da solução.
T=
Tv =
O Título é uma grandeza que não possui unidade, pois é uma divisão de dois
valores de massa (massa do soluto pela massa da solução), e as unidades se “cancelam”.
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Como a massa e o volume de soluto nunca poderão ser maiores que os da própria
solução, o valor do título nunca será maior que 1.
1.4- Fração molar: a fração molar X de um dado componente “a” em uma solução é a
razão do número de mols deste componente pela soma de mols de todos os
componentes da solução. A fração molar não possui unidade.
Xa =
Essa equação é válida para qualquer componente da solução que se deseja obter a
fração molar. A soma das frações molares de todos os componentes de uma solução
deve ser igual a 1. Isto é: XA+XB+... = 1.
1.5- Molaridade: é o número de mols do soluto dissolvido por litro de solução, também
chamada de concentração molar.
M=
- M é a molaridade em mol/L;
- n1 é o número de mols do soluto (mol);
-V é o volume da solução (L).
1.6- Molalidade: é o número de mols de soluto dissolvido por quilograma (1000 g) de
solvente, ou quantidade de matéria/massa.
W=
W - molalidade em mol/kg;
n1 - número de mols do soluto (mol);
m1 – massa do soluto;
M1 – massa molar do soluto;
m2 - massa do solvente (kg).
Numa solução aquosa diluída, 1L de solução contém aproximadamente 1L de
água, ou seja, 1kg de água. Dessa forma o número de mols de soluto por litro de solução
(molaridade) é aproximadamente igual ao número de mols do soluto por quilograma de
água (molalidade).
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1.7- Normalidade: é a relação entre o número de equivalente-grama do soluto existente
em 1 litro de solução.
N=
Equivalente
O número de k para:
Normalidade:
2. Objetivos
35
3. Parte experimental
Figuras 4.1: (A): Balão volumétrico, (B): Balança, (C): Erlenmeyer; (D): Bureta, (E): Bico de
Bunsen, (F): Vidro de relógio, (G): Pipeta volumétrica, (H): Cápsula de porcelana, (I): Pera de
borracha, (J): Banho-maria, (L) Estufa, (M) Béquer .
36
Figura 3.2:Preparo e Padronização de solução
37
c) Adicione três gotas de fenolftaleína na solução de erlenmeyer, ajuste sob a
bureta, adapte em fundo branco e proceda a titulação. Feche a torneira da bureta à
primeira mudança de coloração que a solução do erlenmeyer apresentar.
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3.3. Determinação da concentração de uma solução de cloreto de sódio
4. Referências:
ATKINS, P. W; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e
o Meio Ambiente. 3ª ed. Porto Alegre, BOOKMAN, 2006, 965 p.
CHANG, R; GOLDSBY, K. A. Química 11ª ed, Rio de Janeiro, Mcgraw Hill, 2013,
1168 p.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa. 1ª ed. São Paulo, EDGARD
BLUCHER, 2003, 528 p.
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed, vol 1. São Paulo, MAKRON, 1994, 662 p.
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5ª AULA PRÁTICA: EQUILÍBRIO QUÍMICO
1. Introdução
40
[P] é a concentração dos produtos.
2. Objetivos
3. Parte experimental
41
3.1 Materiais necessários:
Figuras 5.1: (A): Tubo de ensaio, (B): Béquer, (C): Manta aquecedora, (D): Espátula,
(E): Garra metálica, (F): Suporte universal.
Reagentes:
EXPERIMENTO I
1. Coloque duas gotas de solução de Tiocianato de Potássio (KSCN) em um tubo
de ensaio;
2. Acrescente duas gotas de solução de Nitrato Férrico (Fe(NO3)3);
3. Adicione água destilada até quase encher o tubo de ensaio;
42
4. Utilizando outro tubo de ensaio, homogeneíze a solução passando a mesma de
um tubo para o outro por 3 a 4 vezes;
5. Divida a solução em quatro partes iguais em tubos de ensaio de mesmo diâmetro
e numere estes tubos;
6. Reserve o tubo nº 1 que será usado como referência (para comparar a
intensidade da coloração);
7. Adicione 3 gotas de solução de Tiocianato de Potássio (KSCN) ao tubo nº 2 e
observe a coloração. Compare com o tubo padrão (nº 1);
8. Adicione 3 gotas de solução de Nitrato Férrico (Fe(NO3)3) ao tubo nº 3 e
observe a coloração. Compare com o tubo padrão;
9. Adicione 6 gotas de solução de nitrato de potássio (KNO3) ao tubo nº 4. Observe
a coloração e compare com o tubo padrão;
10. Procure explicar o que você observou usando a equação química representativa
do experimento e o princípio de Le Chatelier.
EXPERIMENTO II
EXPERIMENTO III
43
6. Procure explicar o que você observou usando a equação química representativa
do experimento e o princípio de Le Chatelier.
EXPERIMENTO IV
4. Referências:
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed, vol 2. São Paulo, MAKRON, 1994, 628 p.
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6ª AULA PRÁTICA: ÁCIDOS E BASES
1. Introdução
Como pode ser observado nos exemplos acima, a água é uma substância
anfiprótica, ou seja, pode atuar tanto como ácido de Bronsted como base de Bronsted
(ATKINS, 2008).
A terceira teoria mais relevante para definir ácidos e bases é a de Lewis. Um ácido
de Lewis é uma substância que atua como receptora de par eletrônico. Já a base de
45
Lewis é uma substância capaz de doar par eletrônico para a formação de uma ligação
covalente. O exemplo abaixo apresenta um ácido e uma base de Lewis.
+ → +
Seja a equação: → +
Em água pura a 25ºC, as concentrações molares de H3O+ e OH- são iguais e são
conhecidas experimentalmente como sendo 1,0.10-7 mol.L-1, assim:
Kw = [H3O+].[OH-]
Assim sendo, percebe-se que a mesma amostra de água fornece quantidades iguais
de prótons e íons hidróxidos. As quantidades de H3O+ e OH- resultantes da auto
ionização da água, apesar de pequenas são mensuráveis. Em soluções empregadas no
laboratório, a concentração molar do íon hidrogênio geralmente é pequena. Uma
maneira simples de representar essa concentração é através do pH, definido como
segue:
pH = -log[H3O+]
46
De modo análogo, definiremos o pOH:
pOH = - log[OH-]
Quer se trate de uma solução de água pura ou uma solução aquosa de uma
espécie dissolvida, a 25oC pode-se observar a seguinte relação:
[H3O+].[OH-] =1,0.10-14
-log[H3O+] - log[OH-] = 14
pH + pOH = 14
47
substância que torna a concentração do H3O+ maior que a concentração do OH-;
reciprocamente, uma base torna a concentração do OH- maior que a concentração do
H3O+. Além disto, muitos materiais comuns são, também, ácidos ou básicos e seus
graus de acidez ou basicidade são convenientemente expressos em termos de pH. Note
que os materiais possuindo um pH menor do que 7, isto é, os que são ácidos, têm sabor
caracteristicamente azedo. O suco de limão, por exemplo, contém ácido cítrico e o
vinagre contém ácido acético. Por outro lado, substâncias básicas, tais como o leite de
magnésia (uma supensão de Mg(OH)2 em água), têm sabor amargo (ATKINS, 2008).
2.Objetivos
3. Parte experimental
48
(F) (G) (H) (I) (J)
Reagentes:
Experiência 01: Testar o extrato alcoólico das flores de papoula vermelha com as
seguintes soluções. Coloque em cada um dos tubos 3mL de cada solução e adicione 5
gotas de extrato da flor.
49
01 NaOH
02 HCl
03 Água sanitária
04 Suco de limão
05 Água de sabão
06 Soda limonada
07 Vinagre
08 Shampoo
09 Água de torneira
Experiência 02:
01 HCl 1M - Tornassol
Vermelho
02 KOH 1M
- Tornassol
Azul
03 NaOH 1M
- Fenolftaleína
04 HNO3 1M
05 CH3COOH 1M
- Alaranjado
06 NH4OH 1M de Metila
07 H2SO4 1M - Azul de
Bromotimol
08 NH4OH1M
50
Experiência 03: Determinação de pH a partir de diferentes reações químicas
Experiência 3.1
A) Colocar com a ponta de uma espátula uma pequena quantidade de oxido de bário
(BaO) ou oxido cálcio (CaO) em um tubo de ensaio.
B) Acrescentar 4 mL de água destilada. Agitar e filtrar
C) Adicionar no filtrado o indicador conforme as equipes abaixo e anotar a
coloração:
Equipe 01: 02 gotas de fenolftaleína
Equipe 02: 02 gotas de alaranjado de metila
Equipe 03: 02 gotas de azul de bromotimol
Equipe 04: 02 gotas de vermelho de metila
Experiência 3.2
51
Tubo 05: 1mL do tubo 4 mais 5mL de agua destilada. Agitar
Tubo 06: 1mL do tubo 5 mais 5mL de agua destilada. Agitar
Tubo 07: 1mL do tubo 6 mais 5mL de agua destilada. Agitar
Tubo 08: 1mL do tubo 7 mais 5mL de agua destilada. Agitar
-Utilizando um papel de medição de pH, meça e anote o pH de cada tubo de ensaio .
-Usando os mesmos indicadores de experiência 03, adicione 02 gotas em cada tubo de
ensaio. Anote a coloração.
4. Referencias:
CHANG, R; GOLDSBY, K. A. Química 11ª ed, Rio de Janeiro, Mcgraw Hill, 2013,
1168 p.
BRADY, J. E. H., G.E. QUÍMICA GERAL. 2ª. Rio de Janeiro: LTC, 1995. 410
52
7ª AULA PRÁTICA: PROPRIEDADES FÍSICAS
1. Introdução
Substâncias podem ser identificadas por suas propriedades, bem como sua
composição. As propriedades químicas são definidas quando ocorrem uma
transformação ou interação de uma substância. Já as propriedades físicas não envolvem
qualquer mudança na composição ou identidade da substância em si, ou seja, são
propriedades que podem ser medidas ou observadas, sem alterar a substância. Essas
propriedades físicas podem ser agrupadas em intensivas e extensivas (ANDRADE,
2004).
As propriedades extensivas são dependentes da quantidade de matéria da
substância presente na amostra, sendo que o volume e a massa são propriedades que
estão contidas nessa classificação. Já as propriedades intensivas independem da
quantidade de matéria presente na amostra, como por exemplo, a temperatura e a
pressão. Uma propriedade extensiva pode ser convertida em uma propriedade intensiva
das seguintes formas: dividindo a propriedade extensiva pela matéria; ou dividindo por
outra propriedade extensiva. Por exemplo, a divisão entre massa e volume (que são
propriedades extensivas) resulta em uma propriedade intensiva, a densidade
(ANDRADE, 2004). A densidade (d) de uma substância é definida pela razão entre
massa (m) e volume (V), e segundo o SI a unidade é quilograma por metro cúbico
(kg/m3). Entretanto, é mais comumente expressa em grama por centímetro cúbico
(g/cm3) ou gramas por mililitro (g/mL) (CHANG, 2013). A equação de densidade é
dada por:
d=
A densidade é usual para definir materiais puros e impuros, pois a densidade dos
materiais que não são puros (misturas) é uma função da sua composição. Além disso,
pode ser utilizada na identificação e controle de qualidade de um determinado produto
industrial (ANDRADE, 2004).
A determinação da densidade de um sólido pode ser feita pesando-se
cuidadosamente o sólido, e em seguida determinando-se o seu volume, caso apresente
uma forma regular. No caso de sólidos irregulares (o que torna impossível medir suas
53
dimensões), o volume poderá ser determinado utilizando um método de deslocamento, e
este segue o princípio de Arquimedes (ANDRADE, 2004).
A densidade dos líquidos pode ser determinada analogamente à densidade dos
sólidos. No entanto, a alteração da temperatura, mesmo que pequena, pode alterar
consideravelmente o valor da densidade, enquanto que a alteração da pressão necessita
ser relativamente alta para que a densidade dos líquidos seja alterada. Para determinar a
densidade de líquidos, podem ser utilizados dois métodos: picnômetro e densímetro
(ANDRADE, 2004).
O ponto de ebulição de uma substância está relacionado à temperatura na qual um
sistema líquido passa para a fase gasosa, e tem uma relação direta com as forças entre as
moléculas constituintes do líquido. Já o ponto de fusão de uma substância é quando o
sistema passa do estado sólido para o líquido, sendo que estas propriedades podem ser
utilizadas para verificar a pureza de um determinado composto (ROCHA, 2001).
2. Objetivos
- Determinar a densidade de sólidos e líquidos pelos métodos mais comuns;
- Identificar o ponto de fusão de um composto orgânico sólido usando o método do tubo
capilar.
3. Parte experimental
3.1Materiais necessários:
Figuras 7.1: (A): Manta Aquecedora, (B): Tripé, (C): Balança, (D): Picnômetro, (E):
Mufa, (F): Bico de Bunsen, (G): Capilar, (H): Funil, (I): Tubo de Thiele, (J): Proveta.
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(F) (G) (H) (I) (J)
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Pese o picnômetro com o líquido e anote sua massa. Repita a pesagem mais duas vezes.
Utilize um pedaço de papel para transportar o picnômetro.
Meça a temperatura do líquido.
Efetue os cálculos para determinação da densidade.
Obs.: O volume da proveta utilizada será função do tamanho das amostras sólidas.
Após o uso, as amostras sólidas deverão ser secas e armazenadas.
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Introduza o(s) prego(s) na proveta e anote o novo volume.
Meça a diferença entre volume inicial e o final, esta medida fornecerá o volume da
amostra.
Com os resultados obtidos acima, calcule a densidade da amostra.
Compare a densidade calculada para o prego com a Tabela 7.3.
57
Feche uma das extremidades de três tubos capilares na chama de um bico de gás.
Esses procedimentos devem ser repetidos até que se consiga uma coluna de 2 mm do
sólido no fundo do capilar.
Esses procedimentos devem ser repetidos até que se consiga uma coluna de 2 mm do
sólido no fundo do capilar.
O tubo de Thiéle não pode ficar totalmente vedado pela rolha, pois haveria aumento de
pressão e possibilidade de explosão.
No caso do primeiro dos três tubos, como o ponto de fusão é ainda desconhecido,
aqueça rapidamente o banho e obtenha um valor aproximado do ponto de fusão.
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Para identificar o composto orgânico, compare o valor da temperatura de fusão obtido
experimentalmente com os valores estabelecidos.
D.1. Monte o aparelho de destilação simples como mostrado em aulas anteriores. Inicie
o processo.
59
Verifique:
Se o termômetro está na direção da saída lateral do balão.
Se forem colocados os pedaços de grafite.
Se a água de refrigeração é suficientemente fria para que metade inferior do
condensador possa ser vista após o início da destilação.
Quando iniciar a condensação no bulbo do termômetro, anote a temperatura. Verifique
se ocorre aumento excessivo no intervalo de ebulição.
Antes que todo o líquido vaporize, desligue o aquecimento e deixe o aparelho esfriar.
Compare o valor experimental com o encontrado na literatura.
Obs.: Lembre-se que a presença de impurezas não voláteis num líquido, em geral, altera
seu ponto de ebulição (Lei de Raoult).
Determinadas misturas de líquidos (misturas azeotrópicas) não podem ser totalmente
separadas por destilação porque entram em ebulição à temperatura constante, como se
fossem uma substância pura.
4. Referências
CHANG, R; GOLDSBY, K. A. Química 11ª ed, Rio de Janeiro, Mcgraw Hill, 2013,
1168 p.
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8ª AULA PRÁTICA: CALOR DE REAÇÃO – TERMOQUÍMICA
1. Introdução
O estudo da energia e suas transformações são conhecidos na termodinâmica,
sendo que as relações entre as reações químicas e as variações de energia envolvendo
trocas de calor são chamadas termoquímica. A termoquímica é o estudo das variações
de energia associadas com as reações químicas ou processos físicos, especialmente as
que envolvem calor. A primeira lei da termodinâmica consiste no principio da
conservação de energia, no qual se estabelece que a energia pode ser convertida de uma
forma para outra, mas não pode ser criada ou destruída. A energia interna (E) é a soma
das energias cinética e potencial de todos os componentes do sistema (BROWN, 2005,
CHANG, 2013).
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O calor (q) pode ser definido como a transferência de energia térmica entre dois
corpos que estão a temperaturas diferentes. O calor sempre flui espontaneamente de
uma região de maior temperatura para uma região de menor temperatura. Quando o
sistema e a vizinhança atingem a mesma temperatura, a transferência de calor cessa.
Dessa forma, o sistema e sua vizinhança estarão em equilíbrio térmico. Um processo
em que a energia térmica é transferida de um sistema para sua vizinhança é um
processo exotérmico, como por exemplo, o processo de combustão. Já quando a
energia térmica é transferida da vizinhança para o sistema é um processo endotérmico,
tal como a fusão do gelo (RUSSELL, 1994).
62
Δt= variação de temperatura (°C).
2. Objetivos
3. Parte experimental
3.1materiais necessários:
Figuras 8.1: (A): Erlenmeyer, (B): Balança, (C): Béquer, (D): Bastão de vidro, (E): Proveta,
(F): Termômetro.
(C)
(A) (B)
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Reagentes :
Reação A: ( Decomposição)
Pesar cerca de 2g de NaOH . Esta pesagem deve ser a mais rápida possível, porque o
NaOH é higroscópio (absorve umidade do ar).
Transferir o NaOH já pesado na água do erlenmeyer. Agitar com um bastão de vidro até
que o NaOH se dissolva. Colocar o termômetro no erlenmeyer e anotar a temperatura
máxima alcançada.
NaOH(s) + H+(aq) + Cl- (aq) → H2O (l) + Na +(aq) + Cl- (aq) ΔH2 = X2 cal
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Pesar cerca de 2g de NaOH com aproximação de 0,1g. Esta pesagem deve ser a mais
rápida possível, porque o NaOH é higroscópio;
Colocar o NaOH já pesado com a água no erlenmeyer. Agitar com um bastão de vidro
até que o NaOH se dissolva. Colocar o termômetro no erlenmeyer e anotar a
temperatura máxima alcançada.
Reação C: (NEUTRALIZAÇÃO)
Na+(s) + OH-(aq) + H+(aq) + C1-(aq) → H2O(l) + Na+(aq) + Cl- (aq) ΔH3 = X3 cal
4. Referências:
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2ª ed, vol 2. São Paulo, MAKRON, 1994, 628 p.
1. Introdução
66
Daniell colocou uma ponte salina constituída de um tubo de vidro em U contendo
solução de cloreto de potássio (KCl) aquoso. A sua função é permitir a migração de íons
de uma solução para a outra, de modo que o número de íons positivos e negativos na
solução de cada eletrodo permaneça em equilíbrio. Antes de realizar a montagem de
uma pilha, é necessário saber qual metal vai perder e qual metal vai ganhar elétrons.
Para conseguir responder à esta questão, deve-se conhecer o conceito oxidação e
redução (ATKINS, 2008).
Ânodo (oxidação):
Cátodo (redução):
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ser detectado por um voltímetro que fornece a diferença de potencial entre os eletrodos
(RUSSEL, 1994)
A pilha é caracterizada por uma diferença de potencial (ddp) entre seus eletrodos,
e essa diferença é nomeada de potencial padrão de redução. O potencial de redução é
medido em volt (V) e é representado pelo símbolo E°. A diferença de potencial pode ser
chamada também de força eletromotriz (fem). Quanto maior o potencial de redução
(E°), mais o metal se reduz e quanto maior o potencial de oxidação, mais o metal se
oxida. O potencial da célula ( ) é dado pelo potencial padrão de redução do cátodo
( ), menos o potencial padrão de redução do anodo ( ) dada por:
2. Objetivos
3. Parte experimental
(A)
(B) (C)
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REAGENTES:
Fonte: Silberberg, M. S. Principles of General Chemistry, 3 Ed. Mc Graw Hill, New York, 2013, 194p.
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4. Referencia
BRADY, J. E. H., G.E. QUÍMICA GERAL. 2ª. Rio de Janeiro: LTC, 1995. 410
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