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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO ___ DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE

____

RAIMUNDA APARECIDA, idosa, brasileira, solteira, aposentada, portadora do RG de n.


888.88.8, portadora do CPF de n. 111.111.111-11, residente e domiciliada na rua XV de
Novembro, n. 1111, bairro Centro, no município de XXXXX, vem mui respeitosamente perante
Vossa Excelência, por intermédio do seu advogado subscrito abaixo, com os fundamentos do
artigo 29, 41 e 44, todos do Código de Processo Penal, artigo 100, § 3º do Código Penal e artigo
5, inciso LIX da Constituição Federal, AJUIZAR:

QUEIXA CRIME SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

Em face de RONALDO, brasileiro, solteiro, portador do RG de n. 222.22.2, portador do CPF de


n. 222.222.222-22, residente e domiciliado na rua Alfraneo Jarbas, n. 1, bairro Centro, no
município de XXXXXXXXX, em razão dos fatos a seguir narrados:

DOS FATOS

No dia 29/06/2021, dona Raimunda Aparecida, 66 anos, precisou ir à agência Caixa


Econômica Federal para sacar sozinha sua aposentadoria (coisa que seu neto sempre
fazia para ela), tendo em vista que precisava pagar o IPTU de sua casa naquele dia.
Chegando na agência, dona Raimunda conhece Ronaldo, um homem muito “prestativo”, que
estava presente no local, e ao ver a dificuldade da senhora com o caixa eletrônico, este se
ofereceu para ajudá-la, fingindo que trabalhava no banco. Após dona Raimunda ter
entregue o cartão e a senha para Ronaldo, ele sacou o dinheiro e ofereceu para que
ele mesmo pagasse a conta, informando que ela poderia ir para casa tranquila. Após a
proposta ser aceita, dona Raimunda foi embora como combinado. Ronaldo também foi
para casa, só que na posse do dinheiro que havia conseguido da inocente senhora. Dias
depois, após chegar novo aviso de cobrança do IPTU, dona Raimunda percebeu que havia sido
enganada, dirigiu-se então para Delegacia oferecendo representação contra Ronaldo, deste
modo sendo instaurado o inquérito policial pelo Delegado responsável.

Ocorre que, o representante do Ministério Público, após receber o inquérito policial, até a
presente data, não ofereceu o parecer, mesmo passados 30 dias desde o recebimento do
respectivo Inquérito Policial.
DOS DIREITOS

Eis que a autoria está devidamente demonstrada com base nas provas colhidas no INQUÉRITO
POLICIAL CONTRA RONALDO, bem como o depoimento da vítima. A materialidade está
evidenciada por meio a coleta das imagens de segurança do local, que demonstravam todo o
ocorrido, inclusive demonstrando Ronaldo como autor do delito. Assim, o querelado acometeu
o crime previsto no artigo 171, §4º, do Código Penal, deste modo requer o querelante seja
recebida a presente queixa, sendo o querelado citado, ainda que por edital, iniciada a
persecução penal, garantindo a ampla defesa e contraditório, e, ao final, julgado procedente e
condenar o querelante as sanções cominadas na pena prevista.

DOS PEDIDOS

1- Diante do exposto, reiteram-se as cordiais e respeitosas saudações, além de requere


seja julgado procedente a presente demanda a condenar o querelante pelo
cometimento do crime previsto no artigo 171, §4º, do Código Penal, além de
oportunamente UTILIZAR SOMENTE AS PROVAS DO INQUÉRITO POLICIAL, DESTE
MODO, NÃO HAVENDO TESTEMUNHAS A SEREM ARROLADAS. Por fim, seja RONALDO
condenado as sanções previstas como medida de Justiça.
2- Reparação do dano, este que tem o montante de R$ XXXXXX,00 (valor por extenso),
inclui-se neste montante o valor subtraído (R$XXXXXXX), juros e mora constantes no
boleto juntado de fls XX, este que poderá ser atualizado até o final da demanda.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

LOCAL, 29/12/2021.
ADVOGADO OAB
Rol de testemunhas

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