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Relatório Individual do Desenvolvimento d0

Projecto “Um Outro Olhar”

Área de Projecto – “Vida, Saúde e Ambiente” - Projecto “Um Outro Olhar”


Ano Lectivo 2010/2011
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Escola Secundária do Castêlo da Maia

Área de Projecto 2010/2011

“Vida, Saúde e Ambiente”

Prof.ª Ana Maria Meireles

O presente relatório tem por objectivo a apresentação do balanço geral,


de uma reflexão, acerca do trabalho desenvolvido pelo grupo “Um Outro
Olhar” e o meu contributo em particular, neste 2º Período Lectivo.

Daniela Vieira, nº 10, 12ºB

Grupo “Um Outro Olhar”

Projecto “Um Outro Olhar” Relatório Individual de Desenvolvimento do 2º Período


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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 3
O 1º Período: “Os primeiros olhares…” ........................................................................................ 4
O 2º Período – “Novos pontos de vista…”.................................................................................... 7
 “Actividade de Sensibilização Mistério” (*)........................................................................... 8
 Actividade “Ver para Crer” (*) ............................................................................................. 10
Inquéritos realizados à Comunidade Escolar (*) ......................................................................... 11
Calendarização/Angariação de Fundos ...................................................................................... 13
 Calendarização.................................................................................................................... 13
 Angariação de Fundos ........................................................................................................ 14
Conclusão.................................................................................................................................... 16
Bibliografia .................................................................................................................................. 18
Anexos......................................................................................................................................... 19

Projecto “Um Outro Olhar” Relatório Individual de Desenvolvimento do 2º Período


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Introdução

Este primeiro período trouxe-nos como novidade, a disciplina de Área Projecto, pensada e
criada com o objectivo, de proporcionar a hipótese de desenvolvermos um projecto, de nos
responsabilizarmos pelo seu desenrolar, deste o primeiro ao último passo. Este seu objectivo
é exactamente o que esta disciplina representa para nós, um passo importante, na nossa vida
pessoal e profissional e o mesmo acontece com o nosso Projecto, que se insere na área
temática de Área de Projecto, “Vida, Saúde e Ambiente”, uma área pela qual todos nós temos
grande interesse.

O nosso tema surgiu através de uma ideia que fomos desenvolvendo em conjunto e que com
base nos nossos interesses e os nossos objectivos, decidimos que iria reflectir sobre a relação
desta área temática com as pessoas. Esta foi, também, uma das muitas razões para o meu
grande interesse e necessidade de contribuir para realização do nosso Projecto, uma vez que
gostava e pretendo formar-me na área das Ciências Sociais, nomeadamente, na área de
Psicologia.

Um dos nossos objectivos era o de dar a conhecer à comunidade escolar algo que esta
devesse conhecer, que todos, alunos, professores e funcionários, deveriam ter a oportunidade
de compreender. Após toda a nossa reflexão, acerca das diversas possibilidades que nos
surgiram, consolidamos a ideia geral do nosso tema. Este relaciona-se com as “Deficiências
Visuais” e apela ao acompanhamento do estado da nossa Visão, através da realização de
exames e de visitas regulares a oftalmologistas, como forma de prevenção para as
consequências da degradação da nossa visão, mas tem ainda como principal objectivo, criar a
consciência da influência das deficiências visuais na vida das pessoas, retratando os
obstáculos com que estas pessoas se deparam e demonstrando que ainda assim, fazem tudo
para ultrapassar, movendo mundos graças à sua força de vontade e coragem inspiradoras. É
por elas que um dos objectivos do nosso Projecto é também, a sensibilização, para com o seu
grande valor, também presente nas suas capacidades, que, no entanto e infelizmente, são
muitas vezes postas em causa, injustamente, pela discriminação de que estas pessoas são
alvo, no seio da nossa sociedade. Esta discriminação sente-se na relação da sociedade face a
estas pessoas e à sua condição, na forma como a sociedade não confia nas suas capacidades,
julgando-as como inferiores e levando, na maioria dos casos, ao único motivo pelo qual, estas
pessoas não conseguem arranjar emprego.

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Esta realidade da qual nem todos estamos conscientes, não pode ser consentida e por isso, o
nosso papel pela realização deste projecto é o de mostrarmos aos nossos colegas que se esta
é a mentalidade da nossa sociedade, esta é preconceituosa e tem de mudar. Ao longo deste
ano lectivo, procuramos contribuir para o enriquecimento de toda a comunidade escolar, dos
alunos, professores e funcionários, das suas famílias e círculos de amigos, bem como para o
nosso crescimento enquanto pessoas e enquanto alunos, através do conhecimento e do
contacto com uma realidade diferente da nossa.

Esta realidade de muitos homens e mulheres, seres humanos, que não são diferentes de
qualquer um de nós, é uma realidade que conhecemos, mas não através dos olhos destas
pessoas. Foi pelas pessoas que enfrentam dificuldades visuais, por todas as pessoas que as
acompanham e por todas as que defendem esta causa, que o nosso projecto, foi pensado,
planeado e realizado, de forma a abrir novas portas para um outro olhar sobre o mundo, sobre
aqueles que nos rodeiam.

Esta é uma enorme responsabilidade, mas no entanto, é também algo que nos traz grande
satisfação. Com o trabalho que o Grupo desenvolveu e que cada um de nós tentou realizar no
1º e 2º períodos, já atingimos muitos dos nossos objectivos e reconhecemos progressos na
forma como é encarado o nosso projecto, por parte da comunidade escolar. Estes progressos
são, desde o inicio, muito importantes para nós, pelo que conseguimos, para nós e para estas
pessoas, que vêem cada progresso, como uma pequena grande ajuda.

O 1º Período: “Os primeiros olhares…”

Este primeiro período ditou o início da preparação do nosso projecto. Este começou com a
reunião dos cinco elementos que o constituem. Da mesma forma que nos interessamos pela
área das Ciências e Tecnologias e isso nos juntou, a área temática “Vida, Saúde e Ambiente”
também nos aproximou e pelos objectivos e expectativas que tínhamos e temos em comum,
deu lugar às primeiras etapas do nosso projecto.

Foi em conjunto que pensamos no tema que reflecte sobre as Deficiências Visuais e sobre a
sua influência nas vidas destas pessoas. É com o objectivo de dar a conhecer a vida destas
pessoas e a sua força face às dificuldades que enfrentam, que planeamos e realizamos todas
as etapas do nosso projecto, até a data e daqui em diante.

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Para dar resposta ao nosso objectivo e à nossa vontade, foi para nós, um enorme privilégio e
decisivo progresso, a visita à ACAPO, a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal. Esta
instituição defende e representa os cidadãos cegos e com baixa visão e faz o possível e o
impossível para garantir que estas pessoas sejam vistas por todo o seu valor, enquanto seres
humanos que são, condenando a inaceitável discriminação de que são alvo. A ACAPO foi
criada para estas pessoas, para que os direitos destes homens, mulheres e crianças, como nós,
sejam respeitados e para assegurarem que sejam aceites, quer individualmente, quer
enquanto membros desta sociedade, a que também pertencem.

A luta pela igualdade dos seus direitos, nos vários aspectos da sua vida na sociedade e a
procura de estratégias para que estas pessoas possam fazer cada vez mais actividades do seu
dia-a-dia com normalidade, são sempre as suas preocupações.

Por tudo aquilo que defendem e conseguem por e para estas pessoas, não poderíamos ter
encontrado um melhor ponto de partida para a condução do nosso projecto.

Foi no dia 15 de Novembro, que agendamos uma reunião com o Dr. Luís de Almeida,
director da delegação regional Norte da ACAPO. Esta foi uma das maiores e boas surpresas da
realização do nosso projecto. Para além de nos ter recebido com toda a simpatia, recebeu o
nosso projecto com grande interesse, mostrando-se bastante disponível para dar, ao nosso
projecto, o seu contributo, bem como o de toda a equipa da ACAPO.

Esta visita, proporcionou-nos o primeiro contacto com esta realidade, com pessoas que
possuem dificuldades visuais e com pessoas que as auxiliam. Pessoas como o Dr. Luís de
Almeida, que sentem tudo o que as rodeia, mesmo que não o vejam com os olhos, pessoas
que olham para a vida, para o mundo, para os outros, com um sorriso e uma força e vontade
de viver sinceras, pessoas que ultrapassam qualquer barreira.

Muitas dessas barreiras são criadas e impostas pela nossa sociedade, é um facto. Tudo o que
nos rodeia e de que necessitamos é construído à nossa imagem e também de acordo com as
nossas capacidades biológicas, enquanto seres humanos. E este mundo que construímos e em
que vivemos, torna-se por vezes um obstáculo no dia-a-dia e na vida das pessoas com
deficiências visuais.

É para as ajudar, a ultrapassar estes e outros obstáculos, que existem associações


reconhecidas, como a ACAPO e também iniciativas recentes, mas não menos importantes,
como o NAID, o Núcleo de Apoio à Inclusão Digital da Escola Superior do Instituto
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Politécnico do Porto. O NAID procura disponibilizar a toda a sociedade, um conjunto cada vez
mais vasto de formas de apoio, a nível tecnológico, a nível pedagógico e também a um nível
mais prático, tentando, através de um conjunto de estratégias, de aprendizagens, que o
quotidiano destas pessoas se torne mais acessível e natural. Para isso possui nas suas
instalações diversos equipamentos e dispositivos, uma equipa responsável pelo ensino da
leitura e escrita do Braille e que conhece e disponibiliza a todas estas pessoas a preparação
para a mobilidade e orientação.

Estas oportunidades auxiliam a comunicação com o mundo exterior e com a sociedade e


representam algumas das vitórias deste centro, que é um exemplo de que a preocupação
crescente com as necessidades destas pessoas e a consciência de que elas devem e merecem
ter as mesmas oportunidades que todos nós temos, traz frutos… Com a constante evolução
tecnológica que desde a algum tempo também se direcciona para as necessidades das
pessoas com deficiência, acompanhando-as e ajudando-as a ultrapassar muitos dos
obstáculos que a nossa sociedade lhes coloca, estas pessoas têm um maior número de
oportunidades de se relacionarem com o mundo que as envolve. Não por serem diferentes,
mas porque têm necessidades um pouco diferentes das nossas e esta consciência, tornou
possível o inicio de uma importante e essencial mudança na mentalidade da nossa sociedade,
conduzindo à procura de oportunidades, cada vez mais justas, para estas pessoas. Comentário [A1]: Deves centrar-te
mais no relato das diferentes fases do
trabalho de projecto e não te disperses em
reflexões, que embora importantes, são
Esta acção, decisiva na vida das pessoas com Deficiências Visuais, levou-nos a visitar o NAID secundárias num relatório deste tipo.

no dia 22 de Novembro, para uma reunião com o Dr. Rui Teles. Durante esta visita, tivemos
todo o acesso a esta vasta e importante gama de apoios, desde os mecanismos mais simples,
mas também muito úteis, como a reglete e o punção que formam um instrumento manual
para a escrita do Braille e em que os pontos de relevo são feitos no papel, aos mais elaborados
e também mais recentes, como os computadores que o NAID disponibiliza e que envolvem
acessórios complementares que procuram tornar mais fácil, para estas pessoas, a utilização
destes computadores e ainda os muitos programas que têm vindo a ser criados, para auxiliar a
sua aprendizagem e a comunicação com o mundo exterior.

O NAID representa um ponto de ajuda para todas estas pessoas, não só por todos os recursos
que procuram disponibilizar, mas também pelo apoio da sua equipa, que é um precioso
complemento à vontade e determinação das pessoas com deficiências visuais. Estes são dois
grandes exemplos para nós e um enorme contributo para o nosso projecto.

As visitas a estas associações foram criadas a partir da força de vontade de pessoas como o
Dr. Luís de Almeida, pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de todas as pessoas
com deficiências visuais, que não desistem face aos obstáculos que enfrentam, ultrapassando
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as barreiras físicas do mundo em que vivemos e contrariando o preconceito da nossa


sociedade, face às suas capacidades e ao seu valor. Estas são as suas vitórias diárias e por tudo
o que nos transmitiram, são também algumas das vitórias, dos progressos e evidências do
muito que já aprendemos neste 1º Período e não teriam sido conseguidas, sem o trabalho que
temos vindo a desenvolver.

O 1º Período desempenhou um papel crucial na união dos interesses e objectivos que cada
um de nós ambicionava para o nosso projecto e que se reflectiram, de forma muito positiva,
na escolha das actividades que acreditamos que melhor poderiam demonstrar os mais
diversos aspectos do dia-a-dia destas pessoas e promover um outro olhar sobre os seus
triunfos e sobre as próprias “Deficiências Visuais”, que apesar de caracterizarem uma
realidade diferente da nossa, esta não pode ser encarada de forma discriminatória.

Foi com essa esperança e confiança que nos despedimos do 1º Período e com ânsia de
regressar, para dar continuidade ao nosso trabalho.

O 2º Período – “Novos pontos de vista…”

O segundo período por que tanto aguardávamos, por todo o trabalho já realizado no
primeiro período, no que diz respeito, à estruturação de todo o projecto e planificação das
acções que pretendíamos desenvolver e das quais tanto esperávamos, por tudo o que
conseguimos e nos ajudaram a conseguir durante o 1º Período, foi e está a ser, para nós, uma
enorme surpresa.

Para esta etapa do nosso Projecto, agendamos as actividades “Sensibilização Mistério” e


“Ver para Crer”, estas são diferentes, pela forma como são realizadas, mas ambas têm o
mesmo objectivo: a sensibilização da comunidade escolar.

Este continuou a ser o nosso objectivo em todas as etapas do nosso projecto e por isso, estas
actividades, em que poderíamos e tentaríamos interagir de forma mais próxima com os
alunos, professores e funcionários da nossa escola foram duas das nossas grandes apostas.
Para isso, para garantir este nosso objectivo, importante para nós, para o nosso projecto e que
consideramos ser, de facto, importante para a nossa comunidade, procuramos reunir os
nossos esforços e ideias.

Foi isso que fizemos, desde o primeiro dia deste segundo período, dando continuidade a
todo o trabalho e empenho que depositamos nas mais diversas etapas do seu planeamento.

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Contudo, o planeamento e realização destas actividades requerem, não só a organização da


sua estrutura e objectivos, mas também a resolução de uma série de questões, como a
angariação dos fundos necessários à sua realização, o espaço de que necessitamos, a sua
aprovação por parte dos responsáveis pelo Conselho Executivo da nossa escola e a garantia da
disponibilidade de participação dos nossos colegas, dado que estas também são feitas para
eles.

Considerando todos estes aspectos, o Segundo Período foi um período chave na realização
destas etapas do nosso projecto e a meu ver, é importante salientar, que somente com o
trabalho de equipa desenvolvido por todos os elementos do Grupo “Um Outro Olhar”, tudo
isto se tornou possível. Os resultados do nosso projecto devem-se muito a todo este trabalho
e à colaboração de todos e é muito gratificante para mim e para nós, ver e sentir que, assim
como nós, os nossos colegas, professores e funcionários receberam, com o nosso projecto,
uma importante mensagem: a verdadeira consciência da condição, mas sobretudo, do imenso
valor destas pessoas, que conseguem viver a sua vida com normalidade, por não desistirem
face às dificuldades.

As actividades que desenvolvemos procuraram demonstrar isso mesmo e a sua realização


foi também ela, um grande contributo para o nosso projecto e a concretização do que
esperaríamos conseguir com ele.

 “Actividade de Sensibilização Mistério” (*)

Podemos dizer que a planificação desta actividade se iniciou de forma inconsciente. Um dos
constantes efeitos do nosso projecto é a reflexão que este nos leva a fazer, por vezes também
de forma inconsciente, acerca da situação em que uma pessoa com deficiências visuais se
encontra e a forma como lida com esta sua condição. Para isso, não nos basta reflectir apenas
sobre os obstáculos que consideramos verdadeiramente “relevantes”. Estes são, por norma,
aqueles que vemos, aqueles que relacionam de forma mais directa, uma pessoa com
dificuldades visuais e a sociedade, contudo, não são os únicos obstáculos que estas pessoas
enfrentam. As acções do nosso dia-a-dia, que encaramos como simples e naturais, são
algumas das preocupações destas pessoas. Sem as estratégias que encontraram, a sua vida,
não poderia ser feita com a normalidade de que precisam e não poderiam sobreviver de forma
independente.

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Esta actividade teria, então, por objectivo, tentar que por uns minutos, todos nós,
tentássemos imaginar como seria a nossa vida, desde as nossas mais simples acções, às que
encaramos como mais importantes, através dos olhos de um cego. Para isso recorremos a
cartazes, que colocamos em locais que consideramos estratégicos, pois poderão representar,
para estas pessoas, barreiras impostas pela sociedade.

Os cartazes seriam compostos por questões simples, mas cuja resposta se torna
infinitamente mais difícil, mais dura, quando a vemos, na perspectiva de uma pessoa que não
vê o que a rodeia, da mesma forma que nós o vemos.

Com estas situações, esperávamos promover a reflexão acerca destas questões. Esta traria
uma maior consciência de uma realidade diferente da nossa e uma maior tolerância para com
estas pessoas, que não são diferentes de nós, dado que temos tendência a julgar com base no
preconceito aquilo que desconhecemos.

Foram imensos, os comentários que chegaram até nós e foi notória a ligação que se criou
entre a comunidade escolar e o Projecto “Um Outro Olhar” e também com a realidade com
que estas pessoas, lidam. Esta actividade representou para nós, um dos momentos, em que
sentimos que de facto, a nossa missão com este projecto, está a ser cumprida e todas as
etapas que já percorremos e que iremos ainda percorrer, valem a pena.

Este era o nosso objectivo e foi plenamente conseguido. Apesar de não ser,
verdadeiramente, a realidade com que vivem, a reacção dos nossos professores, dos
funcionários e dos nossos colegas, foi ainda melhor que a esperada. Foi também importante
para eles, a percepção dos obstáculos que estas pessoas ultrapassam e a forma como esta
simples acção o demonstra.

A sensibilização para este lado da vida das pessoas com deficiências visuais, um lado para
nós desconhecido, mas que podemos e devemos tentar compreender, fazendo tudo o que
estiver ao nosso alcance, para tornar mais natural o decorrer das suas vidas é ainda
complementada pela Actividade “Ver para Crer”. Ambas são essenciais para a transmissão
destas importantes mensagens e foram grandes mais-valias para o nosso Projecto e para nós
enquanto alunos, enquanto cidadãos e enquanto pessoas.

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 Actividade “Ver para Crer” (*)

A actividade “Ver para Crer” que iniciamos no dia 15 de Março, teve, do primeiro ao último
dia, um importante papel na reflexão e construção da consciência que pretendemos transmitir
aos jovens da nossa escola. Estes são alguns dos jovens da nossa sociedade e esta é uma das
nossas formas de os consciencializarmos, de que estas pessoas, não são menos importantes,
menos capazes ou menos dignas do que nós. Não precisam de nos provar, mas todos os
obstáculos que ultrapassam, são prova disso mesmo.

Procuramos que esta actividade também provasse aos nossos colegas que estas pessoas
enfrentam obstáculos, que nós não encaramos como tal. Enfrentam-nos nas mais pequenas
coisas, nas mais simples, no que é natural e normal para nós, mas, apesar de todas estas
adversidades, toda a persistência e força de vontade, fazem com que estas pessoas os
vençam.

Foi com base em obstáculos que influenciam o dia-a-dia de pessoas com deficiências visuais
e que o condicionam, que estruturamos a actividade “Ver para Crer”. Reflectimos sobre
acções como a prática de desporto, a alimentação, a orientação e ainda a percepção de que a
visão, quer num caso normal ou numa situação de deficiência, está intimamente ligada aos
restantes sentidos que possuímos e a actividade que realizamos também o demonstrou.

Esta terminou no dia 21 de Março e foi de facto um êxito. Apesar de todo o trabalho que
envolveu, sentimos que foi mais uma das etapas do nosso Projecto, em que a nossa missão foi
cumprida. Sentimos que com ela, aproximamos a comunidade escolar do nosso projecto e
promovemos e conseguimos, a solidariedade, a compreensão dos nossos colegas, que
imaginaram a sua vida com outros olhos e sentiram na sua própria pele algumas das
dificuldades que vivem estas pessoas.

O contacto com uma realidade diferente, foi difícil, mas tal como as pessoas que vivem com
deficiências visuais, não desistiram, aprenderam com ela e ultrapassaram todas as barreiras.

É com grande alegria, que sentimos que a actividade “Ver para Crer” trouxe grandes
progressos, conseguindo mostrar que ver o mundo de forma diferente, não faz com que
sejamos pessoas diferentes.

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Inquéritos realizados à Comunidade Escolar

Com a colaboração da comunidade escolar, desenvolvemos ainda como complemento a


estas actividades, a realização de Inquéritos, que entregamos a alunos da nossa escola.
Tentamos fazê-lo aos mais diversos grupos, a rapazes e raparigas, de diferentes faixas etárias.

O contributo de todos nós foi decisivo para a realização de mais uma actividade. A realização
dos inquéritos e a sua análise, foram cumpridas com sucesso e o seu papel no nosso Projecto é
necessário.

Os resultados da análise dos dados que obtivemos estão presentes no último ponto deste
Relatório, os “Anexos”. No entanto, destes resultados podemos concluir que cerca de 79% dos
alunos da nossa escola, já consultou um Oftalmologista. É muito importante que esta seja
uma preocupação de todos e também dos mais jovens, por isso este resultado deixou-nos
bastante satisfeitos.

As visitas regulares a um Oftalmologista permitem o acompanhamento do nosso estado de


visão e alertam-nos para os cuidados que devemos ter para a proteger. Contudo, se esta for
afectada por um distúrbio visual, a consulta de um Oftalmologista também nos ajudará a
atenuar as suas consequências e mesmo, em determinadas situações, a corrigir este distúrbio.

Com base nos inquéritos que realizamos percebemos que o distúrbio visual mais frequente
na nossa comunidade escolar é a Miopia. A Miopia é um erro refrativo que ocorre quando o
olho é mais longo do que o normal, o que faz com que os raios de luz sejam focados muito
antes da retina. Para uma pessoa míope, objetos próximos são nítidos, mas objetos distantes -
como o quadro negro de uma sala de aula, um sinal de trânsito, ou um rosto do outro lado da
rua- são visualizados como se estivessem desfocados, tornando-se difícil distingui-los.

Qualquer distúrbio visual poderá condicionar a normalidade do dia-a-dia e o rendimento


escolar de um aluno, quando na maioria dos casos o seu controlo é, simples. Por essa razão,
iremos continuar a promover, no seio da comunidade escolar, a realização regular de exames
e de consultas de oftalmologia.

Este Projecto já nos trouxe tanto, com tudo o que nos deu a conhecer e ainda assim, continua
a superar as nossas expectativas. Não há nada que melhor exprima o superar das nossas
expectativas do que a oportunidade que tivemos, de conhecer a Professora Dolores.
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Conversa com a Professora Dolores

A Professora Dolores é cega e é um dos muitos exemplos de todo o valor destas pessoas e
da forma inspiradora com que lutam contra os obstáculos, graças a sua força de viver, a toda a
sua alegria e pelo seu enorme coração, que também dedicou ao nosso projecto, com o seu
precioso contributo.

Foi isso que nos mostrou, desde que a conhecemos e ouvimos a sua história e ainda hoje,
olhamos para a sua visita, para a conversa que teve connosco e que partilhamos com os
nossos colegas e professores, como um verdadeiro exemplo de vida.

Devemos muito à Professora Dolores e um ‘Muito Obrigada’ não chega. A sua visita, no dia
10 de Janeiro, deixou-nos sem palavras e a sua realização também se tornou possível, graças a
ajuda e colaboração da Professora Fátima Fradinho, amiga da Professora Dolores. Foi a
Professora Fátima Fradinho, que nos deu a conhecer a história da Professora Dolores e que a
acompanhou durante a sua visita à nossa escola, tornando-a ainda mais fácil e agradável, para
a Professora Dolores.

Por todo o seu interesse e colaboração, gostaria e gostaríamos de agradecer à Professora


Fátima Fradinho, bem como a todos os nossos colegas e professores presentes. Pela
importância que a sua presença teve para nós e para a Professora Dolores e pelo que também
colheram com esta inesquecível experiência. É de facto, a nossa vontade, voltar a conversar
com a Professora Dolores e continuar a receber o seu contributo para o nosso Projecto.

Com a sua ajuda, o nosso Grupo, procura e procurará mostrar à comunidade escolar, este
lado das “Deficiências Visuais”, que não reflecte somente sobre a Biologia, mas também sobre
as pessoas.

O nosso Projecto foi criado para as pessoas, em especial, para aquelas que constituem a
nossa comunidade escolar e que pretende sensibilizar e também esclarecer. É importante que
os alunos reflictam sobre as vidas das pessoas com dificuldades visuais, ao mesmo tempo que
se consciencializam da importância da sua própria visão nas suas vidas. Para isso, o
acompanhamento constante do seu estado, por parte de um especialista, é necessário e para
além de o tentarmos mostrar através das nossas actividades de sensibilização, como a
“Actividade Mistério” e a “Actividade Ver para Crer”, julgamos que o recurso a Inquéritos e a
nossa análise dos seus resultados, poderia contribuir para a conversão da preocupação dos
nossos alunos, na procura de um controlo sobre a sua visão, uma vez que esta forma de

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sensibilização não seria somente direccionada para o que na teoria é “ o mais correcto”, mas
para o que na prática também o é e os resultados concretos e reais poderiam mostrá-lo.

A disciplina de Área de Projecto, tornou tudo isto, possível e é também graças a ela que tudo
o que estamos a aprender, a dar e a receber, estará também presente no nosso futuro.

Calendarização/Angariação de Fundos

Esta é uma disciplina que nos encarrega das mais diversas etapas da realização de um
Projecto e estas vão para além dos resultados finais ou dos seus efeitos.

Todos os aspectos da sua construção têm, para nós, a mesma importância e problemas que
se relacionam com o Planeamento e a Calendarização das diversas acções e o seu
cumprimento, assim como a obtenção dos fundos necessários à prática de todas estas acções
são, também, algumas das nossas preocupações, têm de ser as nossas preocupações.

 Calendarização

A Calendarização inerente à planificação e desenvolvimento do nosso projecto é vasta e


envolve inúmeras datas que tentamos e conseguimos cumprir da melhor forma. As que
considero mais importantes foram mencionadas ao longo deste relatório de
desenvolvimento. Contudo, algumas sofreram pequenas alterações por motivos relacionados
com a sua aprovação por parte dos responsáveis pelo Conselho Executivo da nossa escola,
com a nossa disponibilidade e com a disponibilidade de todos os que colaboraram connosco.
Mas felizmente, estas não alteraram de forma nenhuma, os seus resultados, sendo mais um
dos motivos, para o qual considero importante salientar a entreajuda que caracteriza o nosso
trabalho enquanto grupo e a persistência, mesmo, face às dificuldades.

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 Angariação de Fundos

A realização do nosso projecto, acarreta determinados custos, desde os mais elementares e


com que contamos, desde o início e ainda aqueles que a realização de actividades com a de
“Sensibilização Mistério” e a “Ver para Crer” implicam.

A angariação dos fundos de que necessitamos é, desde o início, uma das nossas
preocupações. Receávamos que esta fosse uma das nossas maiores dificuldades e que
pudéssemos não conseguir dar resposta a todas as nossas necessidades. Mas, mais uma vez
em equipa, procuramos, uma resposta ou respostas para as nossas necessidades.

Para isso, consideramos diversas opções, desde o recurso ao financiamento próprio do nosso
Projecto, à procura de patrocínios e organização de vendas na “Barraquinha Verde” da nossa
escola, no decurso do tempo requisitada pela área “Vida, Saúde e Ambiente”.

Por fim, decidimos que, se possível, o recurso a todas estas opções, embora trabalhoso, seria
o ideal para cobertura dos custos do nosso Projecto. Penso que a nossa organização a este
nível é notável e este tem sido um aspecto decisivo na cobertura dos nossos custos.

Para aproveitarmos o máximo do recurso ao financiamento próprio do nosso projecto,


criamos o nosso mealheiro, no qual depositamos, desde meados do 1º Período, a quantia de 1
euro, por cada semana.

No que diz respeito à procura de patrocínios, também fomos bem sucedidos e este factor
também tem sido de grande importância no nosso Projecto. A este nível, podemos contar
com o apoio de três entidades, a “Diagonal Óptica”, que acedeu a colaborar com o nosso
projecto, através de um donativo no valor de 25 euros. Esta quantia representou para o nosso
projecto, a possibilidade da compra de uma “Lona Publicitária” que para nós, tem o papel de
cartaz, o principal na actividade de “Sensibilização Mistério”. Esta está exposta na parte
lateral do Pavilhão A da nossa escola, um lugar de destaque e que para além de nos trazer
ainda mais responsabilidade, nos diz muito sobre o nosso projecto e a forma como é
encarado.

Para dar resposta às nossas necessidades mais elementares, procuramos o patrocínio de


uma Papelaria. Foi desta forma, que nos tornamos clientes habituais da Papelaria
“CasilCópia”.

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Este estatuto, dá-nos acesso a uma tabela de preços diferente da que usaríamos numa outra
situação e esta Papelaria, bem como o seu patrocínio, são bastante úteis em impressões,
fotocópias, na compra de material de papelaria e já se revelaram muito vantajosas na
realização da actividade de “Sensibilização Mistério”, para a qual necessitamos de 25 cartazes
e cujas frases, de cor branca, estariam sobre um fundo negro.

Por fim, foi para nós, muito importante, contar com o patrocínio de uma loja de Cosméticos,
que é da responsabilidade de um familiar da Joana Pinho, um dos cinco elementos do grupo
“Um Outro Olhar”. Este recurso foi disponibilizado face à nossa necessidade de adquirir t-
shirts que representam o grupo. É à “Shock Cosméticos” que devemos as t-shirts que cada um
de nós tem em sua posse e das quais já usufruímos nas actividades que realizamos com os
nossos colegas do 8º ano.

O Grupo tentou ainda apostar na venda de alguns produtos na “Barraquinha Verde”, de


forma a assegurar que ao longo da realização das actividades do nosso projecto, tivéssemos
possibilidades de assumir os seus custos.

Durante o Segundo Período, todos os grupos da área “Vida, Saúde e Ambiente” puderam
usufruir de duas diferentes semanas de vendas, a primeira foi a semana de 31 a Janeiro a 6 de
Fevereiro, durante a manhã do dia 8 e a tarde do dia 9 e ainda a semana de 14 a 20 de Março,
durante a manhã de dia 15 e as tardes dos dias 16 e 17.

Ainda que esta nossa proposta exija o recurso a muito do nosso tempo e bastante trabalho
por parte de todos os elementos do nosso grupo, durante várias semanas, trabalhamos em
prole deste nosso objectivo, definindo o que iríamos vender, como o iríamos obter, quais
seriam os seus preços, posteriormente, para que para além de justos, permitissem também
que obtivéssemos lucro.

Para a primeira semana de vendas, decidimos comprar tecidos de diversas cores, para
utilizar na construção de pulseiras que tentaríamos vender. Foi isso que fizemos, durante dois
dias e apesar de termos feito pulseiras em grandes quantidades, conseguimos vender a
maioria delas, por valores que todos nós consideramos justos. Esta semana de vendas foi
muito proveitosa a já nos permitiu ter mais alguma segurança no planeamento das
actividades “Sensibilização Mistério” o “Ver para Crer” que tentaríamos pôr em prática
brevemente.

Contudo, foi-nos dada a hipótese de utilizarmos mais alguns dias, de uma segunda semana
de vendas e a resposta do grupo foi afirmativa. Desta vez, estabelecemos que poderíamos ter

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ainda maior adesão e interesse à volta das nossas vendas, se recorrêssemos à venda de
produtos alimentares.

Vendemos bolos, muffins, crepes, tostas mistas, salame, refrigerantes, sumos naturais e
apesar de ter representado um grande investimento para nós, o balanço geral foi bastante
positivo.

O facto de termos aceite novamente, esta proposta, foi uma boa decisão e os fundos que
conseguimos serão importantes para o nosso Projecto. Não tivemos mãos a medir, mas todos
os ganhos que obtivemos, foram completamente conseguidos através de todo o nosso
trabalho, do nosso tempo e do nosso esforço, permitindo-nos conciliar o nosso tempo, dentro
e fora da “Barraquinha Verde” e ainda tirar um grande partido de uma experiência nova para
nós.

Conclusão

Todo o trabalho que desenvolvemos desde o primeiro período e que pudemos pôr em
prática ao longo do 2º Período, foi extremamente importante para nós. Esta é uma enorme
responsabilidade, mas no entanto, é também algo que nos traz grande satisfação. Com o
trabalho que o Grupo desenvolveu e que cada um de nós tentou desenvolver no 1º e 2º
períodos, já atingimos muitos dos nossos objectivos e reconhecemos progressos na forma
como é encarado o nosso projecto, por parte da comunidade escolar.

Estes progressos são, desde o inicio, muito importantes para nós, pelo que conseguimos,
para nós e para estas pessoas, que sentem que cada progresso é uma pequena grande ajuda.
Estes continuarão a ser os nossos objectivos, durante todo o 3º Período e esperamos
conseguir, à semelhança do que fizemos ao longo do 1º e do 2º Período, tornar os nossos
objectivos, realidade.

É o que faremos em todas as acções que planeamos desenvolver ao longo do desenrolar do


nosso projecto. A nossa próxima acção consiste na preparação e realização da apresentação
do nosso produto final. Este será um espelho de tudo o que recebemos e procuramos
transmitir com o nosso projecto, uma espécie de diário de bordo, que, sob a forma de vídeo,
mostrará, a importância que as actividades que realizamos tiveram e terão para a comunidade
escolar e para nós e tal como tentamos esclarecer através do Anteprojecto que elaboramos,
este “diário de bordo” será realizado com o intuito de apelar à sensibilização de toda a
comunidade escolar face ao tema “Cegueira”, assim como à não discriminação de invisuais.

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Esta terá início ainda no 2º Período, período em que nos iremos encarregar essencialmente da
sua planificação e estruturação, para que no 3º Período, possamos proceder à realização das
filmagens, para as quais, gostaríamos muito, de contar com o importante contributo da
Professora Dolores e da Professora Fátima Fradinho. Desde que a conhecemos, percebemos
que não poderíamos contar com maior privilégio que a sua presença e cada vez mais e
felizmente, temos a consciência de que esta colaboração poderá permitir que ainda mais
pessoas vejam, com os seus próprios olhos, a Professora Dolores, como pessoa, não como um
ser humano que vive, apenas, condicionado pelas deficiências visuais. Este é um dos pontos
que consideramos insubstituíveis como parte integrante do nosso projecto, contudo, acho
que é de salientar que este não é, para mim, ou para nós, um “Produto final”, no sentido
lógico da palavra. Todas as actividades, todas as etapas, todos os momentos, desde o
primeiro até ao último dia da realização do nosso projecto, fazem parte do seu produto final e
é, também, isso mesmo, que pretendemos demonstrar com o vídeo de final do Projecto, a
colaboração dos que estiveram connosco e os seus resultados ao longo de todo o Projecto
“Um Outro Olhar”.

Estamos a aprender grandes lições com ele… Através do contacto com estas pessoas, mas
também com os grandes benefícios de trabalharmos verdadeiramente como grupo, nos
momentos mais marcantes, positivamente e em todas as dificuldades que enfrentamos, que
ainda assim, não deixam de ser positivas, se aprendermos com elas.

Para mim, a mais marcante dessas dificuldades, surgiu nesta etapa da realização do nosso
Projecto, em que tivemos a responsabilidade de realizar o Relatório de Desenvolvimento do
nosso Projecto. A sua preparação ajuda-nos, sem dúvida, a reflectir sobre todas as etapas do
Projecto que já foram cumpridas e consequentemente, a organizar de forma mais clara e
precisa as actividades que ainda iremos desenvolver. Contudo, foi de facto, difícil para mim,
conciliar o tempo de que dispunha para os mais diversos parâmetros do Projecto. As últimas
semanas foram completamente preenchidas pela realização da actividade “Ver para Crer” e
ainda pelos nossos dias de vendas na “Barraquinha Verde”, ocupando o horário escolar, mas
também, muito do nosso restante tempo. Faz parte da minha responsabilidade, quer
individualmente, quer enquanto membro do Grupo, cumprir estes prazos e mesmo que a meu
ver, não tenha falhado perante as minhas responsabilidades face ao Projecto, não consegui
cumprir o prazo de entrega deste parâmetro da minha avaliação e por isso peço mais uma vez,
desculpa.

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Por fim, por tudo o que envolve a realização do nosso Projecto, tudo o que já mencionei
neste Relatório e ainda mais, queria agradecer aos meus colegas, por toda a sua colaboração e
por também terem feito todos os esforços para concretizarmos os nossos objectivos.

Relativamente ao meu desempenho e ao desempenho dos meus colegas, neste período,


penso que estamos de parabéns. Do meu ponto de vista, tentamos realizar da melhor forma o
trabalho que desenvolvemos e todos conseguimos fazê-lo com sucesso. Penso que pelo
trabalho realizado para o nosso Projecto, pela nossa persistência face às dificuldades, por
tudo o que já conseguimos concretizar com as nossas ideias, todos os elementos do Grupo
“Um Outro Olhar” merecem a classificação de 19 valores.

Contudo, tenho a consciência de que a minha classificação será condicionada pela minha
falha no cumprimento do prazo de entrega deste documento. Considero-o justo e por isso,
julgo que classificação global que mereço, no 2º Período, é de 18 valores. Comentário [A2]: Pontos a melhorar
no futuro: contributo individual,
calendarização, tarefas a realizar,
implicações.

Bibliografia

Para realização do Relatório Individual de Desenvolvimento do Projecto, foi muito útil, para
mim, consultar o Anteprojecto do nosso trabalho e ainda as reflexões semanais do nosso
Grupo. Estas tornaram mais clara a organização deste Relatório, sendo por isso mais fácil para
mim e para todos nós realiza-la.

Para o esclarecimento de um dos distúrbios visuais que conhecemos, das suas consequências e
da sua distribuição na população, consultei o endereço,
http://www.oftalmojanot.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=43&Itemi
d=74.

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Anexos

(*) Estrutura dos cartazes que criamos para a Actividade de


“Sensibilização Mistério”.

(*) Modelo dos Inquéritos que fizemos, que questionava sobre as visitas oftalmologistas e a sua relação com o estado da visão
dos alunos da nossa escola

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(*) Texto de sensibilização, que entregamos a todos os alunos do 8º ano que contribuíram para o nosso projecto, com a sua
presença, na Actividade “Ver para Crer”

Resultados obtidos através dos Inquéritos que realizamos dentro da comunidade escolar

(*) Respostas à questão 1, do nosso Inquérito: “Já alguma vez consultaste um Oftalmologista?”

(*) Respostas à questão 2, do nosso Inquérito: “Tens algum problema de visão?”

(*) Respostas à questão 2.1, do nosso Inquérito: “Qual(ais) o(s) teu(s) problema(s) de visão?”

(*) Respostas à questão 2.2, do nosso Inquérito: “Há quanto tempo tens conhecimento deste(s) problema(s)?”

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(*) Respostas à questão 2.3, do nosso Inquérito: “Usas óculos ou lentes de contacto?”

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