Relatório Individual de

Desenvolvimento
Área de Projecto Relatório de 2º Período

Escola Secundária do Castêlo da Maia

Relatório Individual de
Desenvolvimento
2º Período

Joana Filipa Silva Pinho

Nº18
12ºB
Ano lectivo 2010/2011

Relatório apresentado como

requisito de avaliação ao Curso
Científico-Humanístico de Ciências e
Tecnologias, no âmbito da disciplina de
Área de Projecto 12ºano, leccionada
pela Professora Ana Maria Meireles.

Data: 18 de Março de 2011

“ Um Outro Olhar” -2-

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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 4
Recuando… até ao 1º Período ........................................................................................................ 5
Regressando… ao 2º Período ......................................................................................................... 6
Entrevista com a Professora Dolores ....................................................................................... 6
Campanha de Sensibilização Mistério...................................................................................... 7
Inquéritos .................................................................................................................................. 8
Actividade “Ver para Crer” ....................................................................................................... 9
Angariação de fundos ............................................................................................................. 10
Conclusão .................................................................................................................................... 11
Anexos ......................................................................................................................................... 13
Fotografias da entrevista com a Professora Dra. Dolores....................................................... 13
Formato dos cartazes da Campanha de Sensibilização ........................................................ 13
Formato dos inquéritos .......................................................................................................... 14
Resultados dos inquéritos....................................................................................................... 14
Panfleto da actividade “Ver Para Crer” .................................................................................. 16
Preçários da Barraquinha Verde ............................................................................................. 16

“ Um Outro Olhar” -3-

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Introdução
Este ano deparamo-nos com o regressar de uma disciplina que já não visitávamos
desde o ensino básico. Mas esta é um pouco diferente! Tem por objectivo a mobilização e a
integração das capacidades adquiridas nas várias disciplinas leccionadas durante o ensino
secundário, desenvolvendo e aprofundando competências de trabalho autónomo e em
equipa.
Para cumprir com o objectivo desta área curricular não disciplinar, foi necessário
escolher um tema: “As Deficiências Visuais”. Este como não poderia deixar, e como o próprio
nome indica, pertence à área de projecto “Vida, Saúde e Ambiente”, dado que explora
problemas de saúde visual da vida de um indivíduo, bem como a influência no meio ambiente
envolvente.
O tema que nos propusemos a tratar é bastante abrangente, apesar da Deficiência
visual, categoria que incluiu pessoas cegas e pessoas com visão reduzida, ser o tema central,
decidimos abordar outros problemas de visão que afectam de um modo geral a população.
Este projecto visa o combate à descriminação associada à cegueira, uma vez que
mesmo na actualidade as pessoas tendem a descriminar o desconhecido, tudo aquilo que é de
alguma forma diferente e, tem ainda como finalidade alertar para as consequências
associadas a problemas de visão. Estes afectam consideravelmente o desempenho escolar,
sendo que a realização de exames e visitas regulares a um oftalmologista deverão ser
promovidas. Esta é a mensagem que temos vindo a passar e pretendemos continuar a passar.
Pessoalmente, com a elaboração deste projecto, já aprendi diversas coisas muito úteis
no meu dia-a-dia. Por exemplo, antes não saberia como lidar ou como ajudar as pessoas que
sobrem de cegueira, agora, penso que posso dizer que estarei pronta para ajudar qualquer
pessoa invisual que se cruze comigo. E, certamente que estarei mais atenta para a presença
destas pessoas.
Assim, este projecto está a enriquecer-nos! Está a tornar-nos maiores e melhores!
Está a tornar-nos adultos e, contrariamente ao que se verifica nos dias de hoje, adultos
preocupados com os outros e com a sociedade à nossa volta.
Para além do crescimento como pessoa, desenvolvemos os nossos conhecimentos,
pois, não foi possível realizar o trabalho até então sem várias pesquisas teóricas, sem nos
interiorizarmos com o tema e os seus conceitos.
Por estes motivos, posso dizer orgulhosamente que se o 12ºano recomeçasse amanhã
voltaria a escolher novamente este tema, pois apesar do que já aprendi, tenho ainda muito
mais para aprender. E, acima de tudo, para crescer!

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Recuando… até ao 1º Período

Apesar de este ser o relatório do 2º Período, é impossível falar dele sem a preparação,
sem o planeamento elaborado no período passado.
É impossível fazer um bolo sem os ingredientes, é impossível construir uma casa sem
tijolos, neste caso, é impossível elaborar um projecto sem um bom planeamento, pois se
assim não fosse o projecto desmorona-se e percebe-se que afinal não era assim tão viável.
Posto isto, começamos por realizar uma pesquisa teórica sobre o tema “Deficiências
Visuais”, procurar instituições relacionadas com o tema, reunir com pessoas com
conhecimentos do assunto e, desta forma, vários foram os contactos que estabelecemos. Mas
os que se revelaram mais proveitosos foram a Professora Fátima Fradinho (professora do
ensino especial da nossa escola), a ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal) e a
ESEIPP (Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto).
A conversa com a Professora Fátima foi uma agradável surpresa, descobrimos logo
que tinha uma amiga cega que nos ajudaria e participaria no nosso projecto. Já nesta altura
pensamos que esta poderia ser muito proveitosa para o nosso grupo e claramente que não
podias desperdiçar esta ajuda.
Com as instituições tivemos de partir em saídas de campo, dirigimo-nos a cada uma
delas, e encontramos algo completamente diferente, contudo ambas muito proveitosas. A
ACAPO fornecia uma ajuda mais psicológica e mais teórica, enquanto a ESEIPP um apoio
mais técnico, mas especializado.
A ACAPO proporcionou-nos o primeiro contacto do grupo “Um Outro Olhar” com um
cego e, a ESEIPP mostrou-nos aparelhos e tecnologias que permitem que um cego tenha uma
vida o mais normal possível. Ambas foram excepcionais!
Mas, enquanto tudo isto foi acontecendo, várias foram as ideias que nos foram
surgindo, quer para o nosso produto final, quer para sensibilizar a comunidade escolar, quer
para interagir com a escola…
Das várias ideias tivemos de seleccionar…
Então, decidimos escolher:
- Campanha de sensibilização mistério;
- Inquéritos sobre o estado de visão dos alunos;
- Actividade “Ver para Crer”;
- Documentário sobre o tema “Deficiências Visuais”.
Estas foram as actividades escolhidas e, várias já foram realizadas!

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Regressando… ao 2º Período
Como acabei de referir, várias foram as actividades que nos propusemos a realizar no
decorrer deste período. Mas antes da realização, várias foram as horas de preparação. Mas
começaremos pelo inicio, ou seja, pela primeira actividade realizada neste período.

Entrevista com a Professora Dolores

Uma das primeiras actividades realizadas neste período foi a entrevista efectuada à
Professora Dolores. Esta só foi possível pelo contacto que o grupo estabeleceu com a
Professora Fátima Fradinho, professora do ensino especial da nossa escola.

Quando estabelecemos contacto com esta última, o que aconteceu ainda no passado
período, esta informou-nos que possuía uma amiga invisual que é Professora e que,
normalmente, tem muito prazer em participar em projectos e acções que visem dar a
conhecer um pouco mais da vida das pessoas com problemas de visão.

Então, como o grupo está sempre há procura de novas propostas e novos desafios,
decidiu investir nesta ideia. E, lembrou-se que poderíamos realizar uma entrevista à Dr.
Dolores, amiga da Professora Fátima, de modo a que esta pudesse partilhar um pouco da sua
experiência de vida.

Esta convidada respondeu de forma imediata e afirmativamente ao nosso convite, o

que nos deixou muitíssimo ansiosos. Desta forma, agendamos o dia mais conveniente para
ambas as partes, dia 11 de Fevereiro de 2011.

Para esta pequena sessão decidimos convidar a nossa turma de área de projecto, a
nossa turma 12ºB e ainda os professores desta mesma turma. Aquando do convite, quase
todos se mostraram muito interessados, o que nos deixou, logo à partida, bastante
expectantes.

Para o grande dia, o grupo preparou um conjunto de perguntas que iriam servir de
base e de início de conversa nesta entrevista. Para além destas questões, eu preparei um
pequeno texto introdutório de forma a contextualizar esta acção perante o público assistente.
Assim como, preparei uma pequena conclusão para este encontro.

No tão esperado dia 11 de Fevereiro, primeiramente o grupo encontrou-se com a

Professora Dolores com o intuito de a conhecer melhor e verificar de que forma poderíamos
ou não colocar-lhe algumas questões. Começamos por lhe apresentar o nosso projecto,
projecto este que, por sinal, a Professora invisual se mostrou bastante interessada. Nesta
conversa privada, percebemos que a Dr. Dolores era, sem dúvida alguma, uma pessoa
fantástica! Contou-nos muitas das suas peripécias ao longo da vida e ajudou-nos inclusive em
alguns pontos do nosso projecto. O diálogo que antecedeu a entrevista foi riquíssimo para o
nosso grupo, porque ficamos esclarecidos sobre muitos assuntos.

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Seguidamente, passamos à entrevista propriamente dita, que de acordo com o nosso

ponto de vista correu muito bem, conseguimos colocar todas as questões, uma vez que a
Professora Dolores era uma pessoa muito acessível e com um enorme sentido de humor.

No final da entrevista, ficamos com a sensação de missão cumprida!!! As pessoas

presentes levantaram questões, interessaram, emocionaram-se e, acima de tudo,
sensibilizaram-se!

Em anexo, é possível encontrar duas das fotos tiradas nesta entrevista. Uma da
Professora Dolores e da Professora Fátima Fradinho e outra da turma assistente.

Deste modo, podemos dizer que nos sentimos orgulhosos do nosso trabalho, e com o
coração cheio com esta história de vida. Foi um momento único, em que todos nós
percebemos o verdadeiro sentido da vida… E certamente que iremos pensar melhor cada vez
que dissermos a palavra “Problema”. Porque há sempre alguém numa situação mais difícil que
a nossa, mas que no entanto luta para a ultrapassar com uma força de vontade inigualável…

Sem dúvida alguma, foi um momento emocionante, que iremos seguramente guardar
na nossa memória mas, principalmente nos nossos corações…

Campanha de Sensibilização Mistério

Desde o início do período que tentamos desenvolver uma campanha de

sensibilização. Com esta pretendíamos cativar a atenção da comunidade, isto é, de uma
forma natural e surpreendente fazer com que todas as pessoas que frequentam a nossa escola
ficassem interessados no nosso tema.

Nesta campanha, pensamos em espalhar pela escola cartazes anónimos que fariam
com que grande parte das pessoas comentasse e se entusiasmassem com o nosso projecto,
bem como com o seu desenrolar.

Assim o fizemos! Cada um dos elementos do grupo ficou responsável por pensar em
frases para esta campanha, assim como nos melhores locais para as colocar. Posto isto, todos
em conjunto, escolhemos aquelas que nos pareceram mais adequadas. Contudo, tivemos de
fazer algumas alterações à nossa ideia original: esta campanha deixou de ser mistério pois, os
cartazes sem identificação pareciam pouco fidedignos.

Decididas as frases, faltava realizar o design geral dos cartazes. Eu passei todas as
frases para formato digital e, em aula, o grupo com a ajuda da professora decidiu o formato
dos cartazes. Podíamos já ir imprimir os cartazes!

O formato usado em todos os cartazes poderá ser encontrado em anexo.

Faltava apenas decidir como fazer o cartaz central da nossa campanha, cartaz este de
grande importância e com medidas maiores que fosse visível por todos os que passam pela
nossa escola. Este cartaz contém a frase: “Se vivesses na escuridão… Como seria o teu dia?”.

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Inicialmente pensamos em ser feito por nós próprios, mas rapidamente nos
apercebemos que não daria bom resultado, por isso, decidimos fazê-lo numa loja de
publidade: “Bytes e Gifts”. Apesar de ser mais dispendioso, sabemos que a qualidade é
incomparável.

Todos os cartazes pertencentes a esta campanha foram afixados entre os dias 21 e 25

de Fevereiro. Sabemos que não cumprimos a calendarização proposta no Anteprojecto
contudo, com a junção de todas as outras actividades foi-nos de todo impossível. Este atraso
ainda se agravou mais devido a termos estado à espera que o cartaz grande da nossa
campanha estivesse pronto. Só tratamos de afixar os restantes cartazes quando tivemos a
certeza da chegada da nossa lona.

Agora concluída a campanha, tenho a certeza que todo o trabalho valeu a pena!
Apesar de que “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!”, o que eu acho que é o nosso
caso, temos uma alma bem grande. E entregamo-la totalmente ao trabalho que temos em
mãos.

Com a campanha espalhada pela escola, várias vezes fomos abordados. Vários foram
os elogios ao nosso grupo e vários foram os aplausos ao nosso projecto.

Com esta acção, também eu me senti um pouco melhor, mais dada aos outros, mais
dado a os ajudar. Mas sem dúvida alguma, mais útil para alguém que vive na escuridão…

Inquéritos

Como obviamente que o nosso trabalho ainda não terminou por aqui, decidimos
realizar um inquérito a alguns alunos da escola, de modo a ser possível verificar “como vê a
nossa escola”, isto é, se os nossos alunos já alguma vez consultaram um oftalmologista, quais
os problemas de visão que maioritariamente se encontram, entre outras informações.

Mais uma vez, em grupo, realizámos o formato dos inquéritos, sendo que eu fiquei
responsável para os passar para formato digital, de fazer um pequeno texto introdutório e de
tratar da estética dos mesmos. Um exemplar dos inquéritos poderá ser também encontrado
em anexo.

Estando estes inquéritos prontos, mostramo-los à professora que concordou com o

conteúdo e formato destes. Desta forma, fê-los chegar à direcção que algum tempo mais
tarde nos respondeu com aprovação.

Desta feita, fomos imprimir os inquéritos e só os faltava distribuir. Assim, cada um dos
elementos do grupo fixou encarregue de distribuir 30 inquéritos entre os dias 28 de Fevereiro
e 1 de Março.

Mas não podemos analisar de imediato estes inquéritos, devido à preparação de

outras actividades que estavam a ser preparadas em simultâneo, como a venda na
Barraquinha Verde e a actividade “Ver para Crer”.

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Desta forma, preferíamos nos atrasar um pouco mais na conclusão da análise dos
inquéritos, dado que estes não tinham urgência, mas, em contrapartida, conseguir ter todas
as outras tarefas prontas nas devidas datas.

Posto isto, conseguimos analisar os inquéritos durante a aula do dia 11 de Março. Após
esta análise, eu elaborei os gráficos informativos que se encontram em anexo e que nos
fornecem várias conclusões sobre o estado de visão da nossa escola.

Actividade “Ver para Crer”

Apesar das várias acções que fomos realizando, esta actividade “Ver para Crer” era e
foi o momento em que mais interagimos com a comunidade escolar.

Em colaboração com os professores de Área de Projecto de 8º ano, pensamos em

desenvolver a actividade “Ver para Crer”, isto é, numa aula desta disciplina confrontar os
alunos com as dificuldades de uma pessoa invisual. Os alunos sentiriam assim na primeira
pessoa como é difícil ultrapassar as barreiras colocadas pela nossa sociedade. Nesta
actividade pediríamos a alunos para realizarem simples actividades do nosso dia-a-dia, como
encher um copo com água, identificar alimentos pelo cheiro, apertar botões, entre muitas
outras, mas estas seriam realizadas com uma pequena grande diferença, de olhos vendados!

Para levar esta acção a bom porto, primeiramente decidimos sondar os professores de
área de projecto de 8ºano, Professora Cátia Costa e Professor Luís Gonçalo, de forma a
sabermos se estes estariam interessados em participar nesta actividade. Então no dia 4 de
Fevereiro o grupo foi falar com os professores, que muito prontamente assentiram a
colaborar. Apenas nos fizeram um pedido, realizar e actividade após as férias de Carnaval,
visto que antes os alunos teriam uns trabalhos da disciplina para apresentar. Este foi o motivo
pelo qual o grupo não realizou a actividade nas datas a que se tinha comprometido no
anteprojecto.

Dado que já tínhamos o parecer dos professores no dia 18 de Fevereiro escrevemos

uma carta à direcção da nossa escola com o objectivo de pedir autorização para a realização
da actividade. Esta rapidamente foi autorizada, pelo que passamos a dedicar grande parte do
nosso tempo à sua preparação.

As datas de realização da actividade foram, ou num caso será, as seguintes:

 8ºA - sexta-feira, 18 de Março, das 16:55 às 18:25;

 8ºB - quarta-feira, dia 16 de Março, das 16:55 às 18:25;
 8ºC - terça-feira, dia 15 de Março, das 15:10 às 16:40;
 8ºD - sexta-feira, dia 18 de Março, das 16:55 às 18:25;
 8ºE - segunda-feira, dia 11 de Março, das 16:55 às 18:25.

No presente dia, 18 de Março de 2011, já temos a maior parte das actividades

realizadas pelo que posso dizer que foi uma excelente actividade e que apesar de nos ter
deixado muito (muito, muito!) cansados, contribuiu para o nosso crescimento pessoal.

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Nem todas as turmas agiram de igual forma, uns de forma mais efusiva, outros de
forma mais calma, uns mais rebeldes, outros mais atentos, (…) todos eles participaram com
muito agrado nas nossas actividades, pelo que, apesar das horas de sono que perdi, voltaria a
repetir e a trabalhar arduamente para as realizar.

Porque se nós realizamos esta actividade para passar uma mensagem aos alunos,
pelos menos a mim todos eles passaram uma mensagem. Mensagem esta que dizia para não
desistirmos, pois se encontrarmos alguma adversidade na vida encontraremos também forma
para a ultrapassar!

Como agradecimento aos alunos no final da actividade distribuímos a cada um deles

um rebuçado e um pequeno texto para que eles possam reflectir sobre o tema das
“Deficiências Visuais”. Este texto poderá também ser encontrado nos anexos.

Angariação de fundos

Paralelamente a todas estas actividades foi necessário arranjar estratégias monetárias

para as sustentar. Para tal, recorremos a patrocinadores e também a venda de produtos
alimentares e de bijutaria, todos eles confeccionados por nós.

Como patrocínios tivemos a “Diagonal Óptima” que nos ajudou no pagamento do

nosso cartaz central e a “Shock Cosméticos”, contacto meu, que nos forneceu as camisolas
usadas na actividade “Ver para Crer”, também estas produzidas pela empresa “Bytes e Gifts”.

Um outro importante patrocínio foi a Papelaria “Casilcópia” que nos realizou

descontos em fotocópias e outros produtos que necessitamos de comprar.

Para além dos patrocínios, recorremos à Barraquinha Verde para angariar algum
dinheiro. Nos dias 8 e 9 de Fevereiro vendemos peças de bijutaria confeccionadas por nós e,
nos dias 14, 15 e 16 de Março vendemos produtos alimentares também eles caseiros.

Desta forma conseguimos pagar os gastos realizados até então e, pensamos que
acontecerá o mesmo com os gastos futuros.

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Conclusão
Em jeito de conclusão posso começar por referir que todo o projecto desde o primeiro
dia, foi bastante cansativo. Apesar de nos ajudar bastante enquanto pessoas, a verdade é que
nos tira muitas horas de descanso e muitas horas de estudo para outras disciplinas
importantes.
Mas, honestamente, também agradeço por ter Área de Projecto pois já contribuiu em
larga escala para o meu aumentar de conhecimento, para o meu crescimento pessoal, para o
meu alargar de horizontes, para aprender a viver, mas…
Principalmente contribuiu para aprender a viver olhando também para os outros!
Colaborou para que deixasse de pensar que tinha muitos problemas, pois existe
sempre alguém em pior situação e, no entanto, não passa a vida a lamentar-se.
Porque o importante da vida são dois momentos: o nascer e o morrer e nós só temos
de aproveitar da melhor forma possível o intervalo entre eles…
Sim, cresci! E espero que tenha acontecido o mesmo com outros colegas meus…

No entanto, não termina por aqui e conto aprender ainda mais ao longo do próximo
período. Período esse em que iremos elaborar o nosso produto final, ou seja, o nosso
documentário que demonstra aquilo em que trabalhamos ao longo deste azafamado ano
lectivo. Demonstra também a importância da nossa temática e a importância de um sentido
que muitas vezes nem valorizamos, a visão!

Agora está a chegar a parte pior! A hora da auto e hetero-avaliação…

Joana Pinho - Quanto a mim, auto-avalio-me em 19, pois na minha opinião empenho-me
bastante em tudo o que faço. Dou tudo o que posso de mim para que consigamos fazer o
melhor possível. Esforço-me para manter o bom ambiente no grupo, apesar de às vezes,
quando é necessário, também me chatear. Sou muito assídua e pontual. Relaciono-me bem
que todos os elementos do grupo pelo que muitas vezes me considero um elemento de
ligação entre os restantes.
Mais a nível de trabalho, penso que sou uma das pessoas mais autónomas do grupo, e
não fico à espera que alguém faça o que há para fazer, faço logo. Mas também é verdade que
não gosto muito de ouvir as críticas, e quando o fazem quero sempre saber como, quando e
porquê. Sou bastante responsável e preocupada com as tarefas, cumprindo todas as que me
cabem e, por vezes, ainda mais.

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Daniela Vieira - Penso que mereça 18. Apesar de cumprir muito bem as funções que lhe são
atribuídas, espera um pouco pelos outros. Apesar de ser assídua, raramente é pontual apesar
de o grupo já a ter avisado acerca disso. Penso que a Daniela apesar de opinar quando é
necessário, não consegue dizer aquilo que verdadeiramente pensa ou sente, sinto que se
fecha e guarda para ela. Para além disto, apesar de ter um excelente registo escrito, tem um
pouco de dificuldade em se expressar no que respeita ao registo oral. Contudo colabora e
trabalha bem.

Débora Pereira – Acho que a 19 é a nota merecida. A Débora apenas tem como defeito não
gostar muito de ouvir opiniões contrárias, contudo nada de grave. Empenha-se e tenta
cumprir minuciosamente o que lhe é destinado de forma a não desiludir ninguém.
Inicialmente ficava um pouco à espera que os outros fizessem, mas neste período melhorou
muito esse aspecto, voluntariando-se para fazer algo sempre que necessário. É assídua e
pontual. Em suma, é uma colega excelente com quem dá gosto trabalhar.

Joana Sousa – Penso que mereça 17. É o elemento mais neutro do grupo, que raramente
opina. Mantém-se no silêncio, mesmo quando se pergunta algo directamente. É muito
assídua e pontual. Quanto ao seu registo escrito não é tão bom, mas esforça-se e muito para
superar esta dificuldade. Na minha opinião deve tentar intervir mais ser mais autónoma e não
esperar que os outros façam o que há para fazer.

Ricardo André – Na minha opinião merece 19. É um trabalhador excelente e sempre

preocupado em que nada falhe. Para além de se preocupar com o seu trabalho, preocupa-se
com os outros, em ser justo e a não sobrecarregar os colegas. É sempre assíduo e pontual.
Também não gosta muito quando não partilham da mesma opinião do que ele. No entanto,
mantém sempre os pés bem assentes no chão, não nos deixando criar ilusões ou ideias
megalómanas.

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Anexos
 Fotografias tiradas por Joana Pinho, no dia da entrevista com a Professora Dra. Dolores:

 Formato dos cartazes da Campanha de Sensibilização:

Este foi apenas o formato, mas todos os cartazes possuíram uma frase
específica, relacionada com o local onde se encontra o respectivo cartaz.

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 Formato dos inquéritos realizados aos vários alunos da escola:

 Resultados dos inquéritos em forma de gráficos:

Questão 1: "Já alguma vez consultaste um oftalmologista?"

25

20

15
Sim
10
Não
5

0
12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos

Questão 2: "Tens algum problema de visão?"

16
14
12
10
8 Sim
6
Não
4
2
0
12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos

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Questão 2.1: "Qual(ais) o(s) teu(s) problema(s) de visão?"

9
8
7 Miopia
6
5 Estigmatismo
4
3 Miopia e
2 Estigmatismo
1
Outro
0
12 13 14 15 16 17 18
anos anos anos anos anos anos anos

Questão 2.2: "Há quanto tempo tens conhecimento deste(s) problema(s)?"

8
7
6
5 < 1 ano
4
1 a 3 anos
3
3 a 5 anos
2
1
> 5 anos
0
12 13 14 15 16 17 18
anos anos anos anos anos anos anos

Questão 2.3: "Usas óculos ou lentes de contacto?"

12

10

6 Óculos
Lentes de contacto
4
Nada
2

0
12 13 14 15 16 17 18
anos anos anos anos anos anos anos

“ Um Outro Olhar” -15-

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 Panfleto distribuído aos alunos na actividade “Ver Para Crer”:

 Preçários da Barraquinha Verde:

Dias 8 e 9 de Fevereiro Dias 15, 16 e 17 de Março

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À Professora:

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