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Definição
Criacionismo é um termo geral utilizado para definir o sistema de crenças em que se
afirma que o Universo e tudo contido nele (galáxias, planetas, a vida, etc.) foram criados
por uma entidade inteligente. O criacionismo em si é dividido em varias vertentes e sub-
vertentes, dependendo da religião que ele se origina (certos tipo de criacionismo não
tem ligações com religiões), e na interpretação que cada grupo de criacionistas da à
Criação do Universo ou do mundo. Normalmente ligando a Deus o papel da entidade
inteligente, mas nem sempre, podendo-se também ser atribuído a alienígenas e em
alguns casos a identidade do desenhista pode ser deixada em aberto.
O criacionismo foi durante muito tempo à explicação mais aceita sobre a Criação e
desenvolvimento do Universo e da vida. Mas durante vários séculos até a era
contemporânea, com o avanço das ciências naturais e o seu posterior desvinculamento
da religião, novas explicações foram deduzidas sobre a origem do Universo, do planeta
Terra e da vida. Essas transformações geraram e até hoje geram um enorme conflito
entre certos grupos religiosos, onde os cristãos se configuram como os principais
proponentes dessa polêmica que pode ser definida pelo seu mais famoso embate:
Criacionistas X Evolucionistas.
Definição
Criacionismo é um termo geral utilizado para definir o sistema de crenças em que se
afirma que o Universo e tudo contido nele (galáxias, planetas, a vida, etc.) foram criados
por uma entidade inteligente. O criacionismo em si é dividido em varias vertentes e sub-
vertentes, dependendo da religião que ele se origina (certos tipo de criacionismo não
tem ligações com religiões), e na interpretação que cada grupo de criacionistas da à
Criação do Universo ou do mundo. Normalmente ligando a Deus o papel da entidade
inteligente, mas nem sempre, podendo-se também ser atribuído a alienígenas e em
alguns casos a identidade do desenhista pode ser deixada em aberto.
Tipos de criacionismo
Se nos apegarmos fielmente a definição de criacionismo, então qualquer grupo,
religioso ou não que professe a crença da Criação do mundo em um ser inteligente pode
ser considerado criacionista. Teríamos que listar praticamente quase todas as religiões
do mundo o que se torna inviável. Portanto esse artigo comentará os grupos
criacionistas mais aparentes, ou seja, os que fazem militância pela causa, ou se
denominam criacionistas.
Grupos criacionistas podem ser classificados das mais variadas formas já que o critério
escolhido para dividi-los sempre será subjetivo. Portanto a classificação a seguir não é a
"certa" sendo que classificações diferentes podem ser encontradas, devido à
característica da variedade entre os grupos criacionistas.
Criacionismo judaico
Criacionismo islâmico
Exocriacionismo
Embora não existe uma grupo que se denomine exocriacionista (já que o termo é
cunhado pelo site sapiens), grupos que acreditam na criação da vida ou da humanidade
por seres inteligentes entram na definição do que é criacionismo e portanto mercem
comentarios acerca de suas crenças.
Desenho Inteligente
Suas divisões são tênues e pouco significativas. Enquanto alguns acreditam que toda a
vida e o Universo foram criados por uma entidade inteligente, outros postulam que só
certas partes dos organismos e do Universo foram criadas por essa entidade inteligente.
Argumentação criacionista
Apesar da predominância de correntes evolucionistas nos meios acadêmicos, alguns
cientistas tornaram-se notados por defenderem o criacionismo clássico, que envolve a
crença num criador. Note-se, contudo, que a Ciência não pode tratar de assuntos de fé,
mas apenas daquilo que é observável e passível de experimentação. Um cientista pode
defender princípios religiosos ou ideológicos, mas esses princípios religiosos ou
ideológicos não passam a ser científicos por serem defendidos por um cientista. Os
argumentos de pessoas pertencentes a comunidade científica em favor do criacionismo
apontam para a organização e exactidão das leis naturais. Esta visão dá uma imagem
que se parece com aquela proposta por Isaac Newton, ao comparar o mundo a um
mecanismo que evidencia um projecto inteligente e sobrenatural. As novas tendências
científicas têm, contudo, levado a uma diferente visão do universo, menos determinista
e mecanicista. É comum dar como exemplo a distância propícia entre o Sol e a Terra,
que permite temperaturas amenas que possibilitam a continuidade da vida - é
interessante verificar que este mesmo argumento é utilizado pelos evolucionistas para
referir o carácter excepcional da posição da Terra, não para uma suposta "continuidade"
(palavra que implica a ideia de um projecto ou um plano para a Criação), mas para a sua
emergência e evolução.
Indivíduos teístas, que aceitam as hipóteses científicas podem ver nas características e
regularidades da natureza (como a regularidade verificada nos elementos químicos na
tabela periódica ou o facto de os acontecimentos físicos obedecerem a leis que podem
ser expressas em equações matemáticas "exactas"), base para se pressupor uma ordem,
são citados e interpretados como prova da existência de um legislador que legisla e faz
cumprir essas leis. Por essas mesmas leis, o universo teria vindo a existir, e teria se
desenrolado sua história, sendo parte dela a origem e a evolução da vida na Terra.
Criacionistas, no entanto, não acreditam que o universo e suas partes tenham sido
criados segundo essas leis, mas que tudo foi criado do nada (ou "ex nihilo", termo em
latim mais sofisticado) e só então essas leis passaram a vigorar.
A complexidade e organização estrutural das formas mais simples de matéria viva são
apontadas pelos criacionistas como prova de uma criação determinada e não a
consequência evolutiva de um caldo orgânico primordial desorganizado. De facto, a
probabilidade matemática de que a vida tenha surgido espontaneamente de uma
sucessão de eventos casuais numa ordem específica é considerada por alguns
matemáticos pequena demais. No entanto, é precipitado e inválido falar-se em
probabilidades sem estar se referindo a processos e mecanismos específicos de cada
etapa até a origem da vida.
O método que permite recriar um organismo a partir de fragmentos do seu corpo (um
dente fossilizado, por exemplo) é duramente criticado pelos criacionistas que
consideram abusivas as conclusões como a apresentação de antepassados do Homo
sapiens com traços simiescos. No entanto o mais célebre alardeador dessa possibilidade
foi o criacionista Richard Owen, que embasava essas deduções no conceito de
homologia por ele proposto, mas que via não como indício de ancestralidade comum,
mas de projeto para mesma função.
A afirmação de que nenhuma vida pode surgir de não-vida foi recentemente desafiada a
partir de experimentos onde um virus é sintetizado em laboratório, mas a questão de se
um vírus pode ou não ser considerado um ser vivo nunca foi um consenso entre
cientistas. Outra questão levantada pelos criacionistas é que esse tipo de experimento na
verdade comprovaria a necessidade de uma inteligência e intencionalidade por trás do
processo. No entanto, é imprescindível lembrar-se que experimentos laboratoriais são
fundamentalmente diferentes de processos de simples montagem intencional, pois na
realidade visam reproduzir as situações em que um fenômeno ocorreria naturalmente,
espontâneamente.
Evolucionismo e teoria da evolução
Alguns pesquisadores afirmam que as espécies sofrem, ao longo das gerações, uma
modificação gradual que inclui a formação de novas raças e de novas espécies.
Depois da sua divulgação, tal teoria se transformou em fonte de controvérsia, não
somente no campo científico, como também na área ideológica e religiosa em todo
o mundo.
Até o século XVIII, o mundo ocidental aceitava com muita naturalidade a doutrina
do criacionismo. De acordo com essa doutrina, cada espécie animal ou vegetal teria
sido criado independentemente por ato divino.
Em 1859, Charles Darwin publicou The Origin of Species (A origem das espécies),
livro de grande impacto no meio científico que pôs em evidência o papel da seleção
natural no mecanismo da evolução. Darwin partiu da observação segundo a qual,
dentro de uma espécie, os indivíduos diferem uns dos outros. Há, portanto, na luta
pela existência, uma competição entre indivíduos de capacidades diversas. Os mais
bem adaptados são os que deixam maior número de descendentes.
Por esse critério, que é o aceito pela biologia moderna, os nativos da África e da
selva amazônica, por exemplo, são raças que atingiram plenamente o nível de
subespécies. O mesmo pode-se dizer dos italianos e os esquimós etc., mas não há
grupos humanos que se tenham diferenciado em espécies distintas, pois espécies
são grupos biológicos que não se intercruzam habitualmente na natureza, mesmo
quando os indivíduos habitam o mesmo território. Resumo Extraído de Enciclopédias
Projeto Renasce Brasil