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Mecânico de Veículos
Automotores a Diesel
Módulo Teórico Básico
Mecânico de Veículos
Automotores a Diesel
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Maio/2013
CDU 629.113:377.35
Sumário
BIBLIOGRAFIA__________________________________ 334
Apresentação
Bons estudos!
COMPONENTE
CURRICULAR I
Informática
1
• Apresentar os conceitos e os equipamentos de informática.
Informática
Unidade 1
• Conhecer a história do computador e sua importância em
diversas atividades.
Introdução
Desenvolvimento
1. A informática e o computador
O que é um computador?
11
Anotações
Você sabia que o ENIAC (Electronic Numerical Integrator And Calculator) foi
o primeiro computador eletrônico, inventado pelos professores John Eckert e
John Mauchly da Universidade da Pensilvânia (E.U.A.), em 1946? Tinha cerca
de 18.000 válvulas, ocupava três andares e queimava uma válvula a cada dois
minutos.
2. Programas ou softwares
12
2.1 Sistemas operacionais
Informática
Unidade 1
Como o próprio nome sugere, são softwares destinados à operação
do computador, ou seja, ao seu funcionamento. Têm como função
principal controlar os diversos dispositivos (partes) do computador e
servir de comunicação intermediária entre o computador e os outros
programas normalmente utilizados, permitindo que os programas pos-
sam ser executados.
A. Programas utilitários
B. Programas aplicativos
13
Anotações
3. Vírus e Spywares
Os vírus são, em geral, programas que possuem vida própria e que se insta-
lam automaticamente, sem pedir licença, nos computadores que entram em
contato com eles. Existem alguns vírus que não destroem os arquivos do com-
putador, mas a grande maioria é criada para este fim. Em geral, os vírus atuam
apagando o conteúdo dos discos, misturando arquivos e trocando o valor dos
símbolos (por exemplo, trocando o “a” por “s”).
O que é um Spyware?
14
Diferentemente dos vírus, os programas-espiões não destroem arquivos. Eles
Informática
Unidade 1
guardam informações e as retransmitem a outros computadores.
Conclusão
15
Anotações
Exercícios de fixação
16
Acessando as pastas e os
programas
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Unidade 2
Informática
• Conhecer os principais programas instalados no computador.
• Apresentar os passos para acessar e gravar arquivos.
• Saber como acessar a Internet e tirar proveito dela.
Introdução
Desenvolvimento
17
Anotações
Quando você escreve uma carta no papel, se quiser modificar seu conteú-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
do, será necessário riscar, apagar ou recomeçar. Caso queira mandar uma
mesma carta para mais de uma pessoa, será necessário reproduzi-la, es-
crevendo-a várias vezes ou tirando fotocópias. No computador, essas ope-
rações são muito mais fáceis. Quando você quer modificar um texto, basta
abrir o arquivo original, modificá-lo e salvar novamente seu conteúdo. Se
quiser mandar a mesma carta para duas pessoas, basta imprimi-la duas
vezes ou enviar o mesmo conteúdo para as diferentes pessoas por e-mail.
18
Extensão Significado
.bak Arquivo de cópia de reserva (backup)
Unidade 2
Informática
.exe Arquivo executável (programa)
.hlp Arquivo de ajuda (help)
.txt Arquivo texto
.zip Arquivo compactado gerado pelo Winzip
.doc ou .docx Arquivo gerado no Word
.xls ou .xlsx Arquivo gerado no Excel
3. Executando um Programa
20
2) Clicar no botão <Iniciar> (uma vez com o botão esquerdo do mouse),
selecionar a opção <Todos os Programas>, e procurar pelo programa de-
Unidade 2
Informática
sejado no menu. Clicar sobre o programa desejado com o botão esquerdo
do mouse.
21
Anotações
22
4. Conhecendo a Internet
Unidade 2
Informática
A Internet é uma rede mundial que se popularizou na década de 1990,
interliga computadores, disponibiliza informações e permite o acesso a di-
versos assuntos, sendo que praticamente todos os assuntos de que você já
tenha ouvido falar têm pelo menos uma referência na Internet.
23
Anotações
Conclusão
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
24
Exercícios de fixação
Unidade 2
Informática
Marque com um “X” as alternativas corretas:
2) Acesse pelo Windows Explorer uma pasta sua de trabalho. Crie dentro
dela uma nova pasta chamada Curso de Informática.
25
Aplicativo Word para edição
de textos
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Unidade 3
Informática
• Apresentar o funcionamento do Word.
• Conhecer as principais funcionalidades do programa Word.
• Saber como criar, editar e formatar textos.
Introdução
Desenvolvimento
1. Conhecendo o Word
27
Anotações
Espere o programa ser carregado na tela e observe que, logo após o pro-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
28
de salvar, abrir e fechar os arquivos, você poderá abrir um novo documento,
arquivos recentes, imprimir e enviar arquivos. O botão <Ajuda> permite es-
Unidade 3
Informática
clarecer suas dúvidas em relação ao funcionamento do programa.
29
Anotações
Por fim, a aba <Exibição> permite definir a maneira como o arquivo é visu-
alizado no Word 2010, ou seja, a distribuição de janelas, o zoom e outras
características de visualização que você quiser modificar.
Nessa aba é possível habilitar a visualização das réguas, que são barras
gráficas na parte superior e lateral da janela do documento, podendo
ser utilizada para recuar parágrafos, definir tabulações, ajustar as mar-
gens da página e modificar as larguras das colunas de uma tabela ou de
colunas de texto.
30
Unidade 3
Informática
O Word possui também guias de edição quando determinados elemen-
tos dentro de seu texto são selecionados. Por exemplo, ao selecionar uma
imagem, aparece na barra de guias uma guia especial para formatação do
objeto selecionado.
31
Anotações
Não é obrigatório fechar um arquivo para que seja aberto outro, pois,
quando o segundo é aberto, o primeiro é apenas sobreposto, ficando, as-
sim, em segundo plano. Para retorná-lo à tela, deverá ser escolhido seu
nome na lista que estará presente no menu <Alternar Janelas>, na aba
<Exibição>. Automaticamente, o documento é colocado em primeiro pla-
no, alternando-se com o outro.
32
4. Abertura de novo arquivo
Unidade 3
Informática
Se for necessário trabalhar com um documento vazio, deve-se selecionar
o comando <Novo>, na aba <Arquivo> ou escolhido o botão <Novo>, na
barra de ferramentas-padrão. Para iniciar um novo documento no Word,
execute os seguintes passos:
• Selecione a aba Arquivo.
• Escolha a opção Novo.
33
Anotações
Esta opção pode ser executada através da opção <Abrir> na aba <Arqui-
vo>, que possibilitam abrir um documento ou modelo existente em uma
nova janela.
5. Formatando um texto
34
Unidade 3
Informática
• Margens: Altera as medidas das margens (distância entre o limite do
texto e o limite do papel).
• Papel: Altera a largura e altura do papel a ser utilizado e a fonte do
papel.
• Layout: Define opções de cabeçalhos (parte superior da página) e ro-
dapés (parte inferior da página), quebras de seção, alinhamento verti-
cal e numeração de linhas.
35
Anotações
6. Imprimindo um texto
Conclusão
36
Exercícios de fixação
Unidade 3
Informática
Marque com um “X” as alternativas corretas:
37
Construção de planilhas
eletrônicas no Excel
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Unidade 4
Informática
• Apresentar o funcionamento do Excel.
• Conhecer as principais funcionalidades deste programa.
• Saber como criar, editar e formatar planilhas eletrônicas.
Introdução
Desenvolvimento
Para carregar (abrir) o Excel, você deve dar um clique no botão <Iniciar>;
em seguida, clique na opção <Programas>.
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
39
Anotações
Ao ser carregado, o Excel exibe sua tela de trabalho, mostrando uma plani-
lha em branco com o nome de “Pasta 1”. A tela de trabalho é composta por
diversos elementos, entre os quais podemos destacar os seguintes:
Células
Uma planilha é composta por linhas e colunas como se fosse uma grande
tabela. Cada célula é o cruzamento de uma coluna com uma linha. Sua
função é armazenar informações, que podem ser um texto, um número ou
uma fórmula que faça menção ao conteúdo de outras células. Cada célula
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Workbook
40
Janela de trabalho
Unidade 4
Informática
Uma planilha do Excel tem uma dimensão física muito maior do que a tela
do computador pode exibir. O Excel permite a criação de uma planilha com
milhares de linhas e centenas de colunas.
O Excel 2010 possui diversas abas. A primeira opção do menu é a aba <Ar-
quivo>. Além de salvar, abrir e fechar os arquivos, você poderá abrir uma
nova planilha, arquivos recentes, imprimir e enviar planilhas. O botão <Ajuda>
permite esclarecer suas dúvidas em relação ao funcionamento do programa.
41
Anotações
Para que uma célula possa receber algum tipo de dado ou para que seja
formatada em suas características (fonte, cor, bordas), é necessário que ela
esteja previamente selecionada. Para isso, você deve mover o retângulo de
seleção até ela. Use as teclas de seta (presentes no teclado) para mover o
retângulo de seleção, célula a célula, na direção indicada pela seta.
Para selecionar uma célula que esteja aparecendo na janela, basta apontar o
indicador de posição do mouse para a célula desejada e dar um clique. Se
a célula desejada estiver fora da área de visão, você deve usar as barras de
rolamento vertical ou horizontal.
Você pode arrastar o botão deslizante dessa barra de rolamento para avan-
çar mais rapidamente ou então dar um clique sobre as setas das extremida-
des da barra de rolamento para rolar mais vagarosamente a tela.
Inserir um conteúdo em uma célula é uma tarefa muito simples. Você deve
selecionar a célula que receberá os dados posicionando o retângulo de
seleção sobre ela. Em seguida, basta digitar o conteúdo desejado.
42
3.2 Entrada de textos
Unidade 4
Informática
Inserir um texto é tão fácil quanto inserir números: basta selecionar a célula,
digitar o texto desejado e pressionar uma das teclas ou comandos de fina-
lização da digitação. Além da tecla <Enter>, você pode finalizar a digitação
de um texto ou número pressionando uma das teclas de seta para mover o
retângulo de seleção para a próxima célula.
Se você quiser alterar o conteúdo de uma célula, pode usar três métodos
bem simples que permitem a edição.
I. Dê um duplo clique sobre a célula.
II. Posicione o retângulo de seleção sobre a célula e pressione F2.
III. Selecione a célula e clique sobre seu conteúdo na <Barra de Fórmulas>.
43
Anotações
Toda expressão aritmética deve ser iniciada com o sinal =, que irá aparecer na
Barra de Fórmulas. Caso não seja inserido o sinal =, o Excel irá entender os
caracteres digitados como texto e não como uma expressão matemática (fór-
mula). Os elementos das fórmulas podem ser valores ou referências a outras
células, desde que estas contenham tipos compatíveis com a operação (exem-
plo: texto multiplicado por número não é uma operação compatível).
44
• Na janela que se abre na sequência, definir as células contendo os parâ-
metros da função e, em seguida, clicar <OK>.
Unidade 4
Informática
Se, porventura, existirem dúvidas sobre ao significado da função, ou de como
usá-la, você pode clicar no ícone da função Ajuda (sinal de ponto de interro-
gação: ?) e ver a sua descrição e, principalmente, os exemplos de uso.
Existem funções com nomes muito parecidos e que sugerem a mesma coisa.
A função <Ajuda> pode auxiliar na solução dessas dúvidas, especialmente se
os exemplos de utilização forem examinados.
4. Formatando as planilhas
45
Anotações
ii) Selecione toda a tabela a partir da qual será criado o gráfico, incluindo os
dados presentes em seu cabeçalho.
46
Muito interessante, não é mesmo? Essa ferramenta serve para facilitar a
busca e a edição de dados nas células. Além disso, você pode desfazer o
Unidade 4
Informática
filtro e refazê-lo com outro valor.
Conclusão
Nesta unidade, conhecemos alguns recursos do Excel que podem nos aju-
dar a processar, organizar e apresentar dados diversos e informações de
maneira precisa, com bastante criatividade e organização. Agora que você
já conhece suas principais funcionalidades, já pode testar seus conhecimen-
tos criando pastas, editando e inserindo dados nas planilhas eletrônicas.
Exercícios de fixação
47
Como fazer apresentações
no PowerPoint
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Unidade 5
Informática
• Apresentar o funcionamento do PowerPoint.
• Conhecer as principais funcionalidades deste programa.
• Saber como criar, editar e formatar apresentações.
Introdução
Desenvolvimento
1. Conhecendo o PowerPoint
49
Anotações
Existem layouts que misturam textos e conteúdos. Você pode selecionar algu-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
ma destas sugestões para facilitar o seu trabalho. A cada novo slide inserido
você poderá selecionar um padrão diferente de layout, basta manter a Barra de
Layout do slide aberta.
Classificação Apresentação
de slides de slides
50
Na opção Estrutura de Tópicos, é possível visualizar todo o conteúdo de
texto da apresentação, em formato de lista. Os possíveis objetos de dese-
Unidade 5
Informática
nhos, gráficos ou cores não serão exibidos neste modo.
Você pode facilmente editar os textos de seus slides neste modo de visu-
alização (além de alterar ou inserir texto, você pode alterar tamanhos e
fontes), porém, você não conseguirá visualizar as cores aplicadas nos textos
(que aparecerão somente em preto).
2. O slide mestre
Ao clicar na opção Slide Mestre na aba Exibição, uma nova guia aparece,
chamada Slide Mestre.
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
51
Anotações
Quando você está utilizando uma base de slide mestre, se você deseja fazer
uma alteração global na aparência dos slides (por exemplo: mudar a cor
de fundo de todos os slides), não é necessário alterar cada slide individu-
almente. Basta fazer a alteração uma vez no slide mestre e o PowerPoint
atualiza automaticamente todos os slides existentes e aplica as alterações a
qualquer novo slide adicionado.
Quando você quiser aplicar ao slide atual um plano de fundo diferente do slide
mestre, selecione o slide que deseja alterar. Se quiser que este plano de fundo
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
3. Inserindo conteúdos
Para inserir uma figura que já existe (uma foto, por exemplo) basta clicar na
opção <Imagem>, no menu <Imagens>, da aba <Inserir>. Uma caixa será
aberta, na qual você poderá selecionar algum arquivo de imagem, foto ou
desenho para inserir na sua apresentação. No PowerPoint, você pode inse-
rir diversos tipos de figuras. Veja as opções disponíveis:
52
Ao selecionar uma das alternativas (imagem ou Clip-Art), uma caixa se abre,
permitindo que você possa selecionar o objeto que deseja inserir.
Unidade 5
Informática
Você pode alterar as configurações dos textos que inserir em sua apresen-
tação: tipo da fonte, tamanho, cor, inserir sombra, alterar espaçamentos etc.
Para fazer isso, selecione com o mouse o texto que deseja modificar. Auto-
maticamente o programa cria uma aba chamada Ferramentas de Desenho,
que permite a edição e formatação necessária. Veja abaixo as principais
funções da barra de formatação dos desenhos:
Para obter uma melhor visualização do efeito de transição que você for
adicionar, acione a janela de transição. Através dessa janela, você pode
escolher o efeito desejado, ter uma pré-visualização deste efeito, escolher
a velocidade, ajustar o modo de acionamento da transição etc.
53
Anotações
Ao iniciar a edição da tabela (inserindo textos, por exemplo), uma aba cha-
mada <Ferramentas de Tabela> se abre, permitindo a edição de diversas
características das linhas e colunas e dos textos.
Para trabalhar com o gráfico, você deve selecionar a opção <Gráfico> de-
sejada na aba Inserir. Escolha o tipo de gráfico de sua preferência.
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Ao selecionar esta opção, o computador abrirá automaticamente uma caixa
de edição de planilhas, similar ao Excel, permitindo configurar os dados que
Unidade 5
Informática
vão originar o gráfico. O computador mostra ao mesmo tempo o gráfico
gerado no PowerPoint e a tabela correspondente, conforme figura a seguir:
55
Anotações
Conclusão
Exercícios de fixação
56
COMPONENTE
CURRICULAR II
Português
UNIDADE
1
Os objetivos desta unidade são:
Unidade 1
Português
• Conhecer os fonemas e as sílabas.
• Conhecerem linhas gerais as normas atualizadas
de ortografia.
Introdução
Começaremos estudando os fonemas e as primeiras formações que se
originam deles. Depois trataremos de regras gramaticais – uso de hífen e
acentuação gráfica.
Desenvolvimento
1. A Fonologia
1.1 Fonemas
A, E, I, O, U.
B, C, D,F, G,H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Y, Z.
59
Anotações
1.6 Dígrafos
1.7 Sílaba
Na língua portuguesa não existe sílaba sem vogal.
Ex: padre – as sílabas são “pa” e “dre”. O “dr” é um encontro consonantal, e
não sílaba.
60
1.8 Tonicidade
Unidade 1
Português
As palavras monossílabas podem ser tônicas (Ex: pé, chá) ou átonas (Ex:
em, lhe, com).
2. Ortografia
2.1 Hífen
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
61
Anotações
Emprega-se o hífen:
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
c) Nas formações com os prefixos além-, aquém-, bem-, ex-, pós-, pré-,
pró-, recém-, sem-, sota-/soto-, vice-/vizo-.
Ex: além-Atlântico, aquém-Pirineus, bem-criado, pós-graduação,
pré-natal, ex-diretor, pró-africano, recém-eleito, sem-vergonha, so-
ta-piloto, soto-mestre, vice-presidente.
62
e) Nas formações com os prefixos ab-, ob-, sob-, sub-, ad- quando o se-
gundo elemento começa por “r”.
Ex: ab-rupto, ob-rogar, sob-roda, sub-reitor, ad-renal, ad-referendar.
Unidade 1
Português
por vogal, “h”, “m”, “n”, “r”, “b”, “p”.
Ex: circum-escolar, circum-hospitalar, circum-murado, circum-navega-
ção, pan-africano, pan-harmônico, pan-mágico, pan-negritude, pan-
-brasileiro, pan-psíquico.
O hífen é usado:
a) Nos topônimos compostos iniciados por grão-, grã- ou por formas ver-
bais; ou compostos por elementos ligados por artigo.
Ex: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Abre-Campo, Passa-Quatro, Baía de To-
dos-os-Santos, Entre-os-Rios.
Particularidades:
a) Com os prefixos des- e in- não se usa o hífen em formações em que o
segundo elemento perdeu o “h”.
Ex: desumano, inábil, inumano.
63
Anotações
b) Nas formações com os prefixos co-, pre-, pro-, re-, estes em geral agluti-
nam-se ( juntam-se) com os segundos elementos mesmo quando iniciados
por “e”, ou “o”.
Ex: coobrigação, preeminente, proeminente, reedição, proativo, coope-
ração, reeleição, coocupante.
64
2.1.7 Palavras com Elementos do tipo “afro”, “anglo”, “euro”, “sino”, “luso” etc.
Unidade 1
Português
Ex: afrodescendente, anglocatolicismo, eurocomunismo, francofilia, lu-
sofonia, sinofilia.
65
Anotações
b) I E U TÔNICOS
c) ACENTOS DIFERENCIAIS
Nos verbos TER e VIR, bem como em suas formas compostas abster, advir,
conter, manter, convir, deter, intervir etc – recebem acento diferencial as
3ªs pessoas do plural do presente do indicativo.
Ex: ele tem / eles têm, ele vem / eles vêm, ele advém / eles advêm, ele
contém / eles contêm, ele convém / eles convêm.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Para, pelo, polo, deste, fora, cerca não são palavras acentuadas.
66
c) Os advérbios com –mente.
Ex: avidamente, comodamente, habilmente.
Unidade 1
d) As palavras derivadas que têm sufixos iniciados por “z”.
Português
Ex: aneizinhos, avozinha, bebezito.
2.4 Do Trema
67
Anotações
Conclusão
Exercícios de Fixação
2. (FUVEST) Nas frases que seguem, indique a única que apresenta a ex-
pressão errada, levando em conta o emprego do hífen:
( ) Aqueles frágeis recém-nascidos bebiam o ar com aflição.
( ) Nunca mais hei-de-dizer os meus segredos.
( ) Era tão sem ternura aquele afago, que ele saiu mal-humorado.
( ) Havia uma super-relação entre aquela região deserta e esta cidade enorme.
( ) Este silêncio imperturbável, amá-lo-emos como uma alegria que não
deixa de ser triste.
68
Morfologia: Formação e Estrutura
das Palavras / Classes de Palavras
UNIDADE Nominais Variáveis – Substantivo
Unidade 2
Os objetivos desta unidade são:
Português
• Entender a estrutura e a formação das palavras
• Fazer a classificação das palavras
• Estudar os substantivos.
Introdução
Desenvolvimento
69
Anotações
70
Não confundir abreviação com abreviatura.
Abreviatura reduz a palavra somente na grafia, limitando-as às letras iniciais e/
Unidade 2
ou finais.
Português
Ex: Cia. (companhia), dz. (dúzia), Gal. (General).
1.2.1 Sigla
1.2.2 Neologismo
71
Anotações
Diagrama 1
Fonte: Martinho, 2012.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
72
Unidade 2
Português
INSERIR ILUSTRAÇÃO COM O CONTEÚDO DO DIAGRAMA ACI-
MA
Diagrama 2
Fonte: Martinho, 2012.
73
Anotações
3.1 Substantivo
74
• Em compostos formados com preposição varia apenas o 1º elemento.
Ex: pés de moleque, mulas-sem-cabeça.
Unidade 2
Português
• Em compostos formados por substantivos e adjetivos em que o 2º deter-
mina o 1º, varia apenas o 1º elemento.
Ex: navios-escola, peças-chave, mangas-rosa.
Conclusão
quando necessário.
75
Anotações
Exercícios de Fixação
76
Morfologia: Outras Classes de
Palavras Nominais Variáveis
UNIDADE
Unidade 3
Os objetivos desta unidade são:
Português
• Complementar o estudo das classes nominais va-
riáveis, tratando do adjetivo, artigo, pronome e
numeral.
Introdução
Desenvolvimento
1. Adjetivo
Quanto à flexão:
a) UNIFORME – uma única forma para os dois gêneros.
Ex: contente, audaz.
b) BIFORME – formas distintas para cada gênero.
Ex: meloso / melosa, mau / má.
Quanto à formação:
a) SIMPLES – um único radical.
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
77
Anotações
78
b) ADJETIVOS COMPOSTOS – variam apenas no 2º elemento.
Ex: vestidos amarelo-claros / jaquetas amarelo-claras, hospitais médico-
-cirúrgicos / clínicas médico-cirúrgicas.
Unidade 3
Português
Se o último elemento for um substantivo, o adjetivo composto fica todo
invariável.
Ex: blusas verde-garrafa, sapatos marrom-café.
79
Anotações
2. Artigo
3. Pronome
80
CASO OBLÍQUO
NÚMERO PESSOA CASO RETO
Unidade 3
ÁTONO TÔNICO
Português
1ª Pessoa eu me mim, comigo
Singular 2ª Pessoa tu te ti, contigo
3ª Pessoa ele(a) se, o, a, lhe si, preposição + ele(a)
1ª Pessoa nós nos conosco, preposição + nós
Plural 2ª Pessoa vós vos convosco, preposição + vós
3ª Pessoa eles(as) se, os, as, lhes consigo, preposição + eles(as)
a) CONCORDÂNCIA
b) EMPREGO
81
Anotações
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
82
3.4 Pronomes Relativos
Unidade 3
Português
antecedente, ou introduzem uma oração que se relaciona a alguma palavra
antecedente.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
o qual, a qual, os quais, as quais que
cujo, cuja, cujos, cujas quem
quanto, quanta, quantos, quantas onde
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
quanto, quanta, quantos, quantas que
qual, quais quem
83
Anotações
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
algum, alguns, alguma, algumas
bastante, bastantes
certo, certos, certa, certas
algo
diverso, diversos, diversa, diversas
alguém
muito, muitos, muita, muitas
cada
nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas
demais
outro, outros, outra, outras
mais
pouco, poucos, pouca, poucas
menos
qual, quais
outrem
qualquer, quaisquer
nada
tanto, tantos, tanta, tantas
tudo
todo, todos, toda, todas
um, uns, uma, umas
vários, vários, vária, várias
4. Numeral
É a palavra que dá ideia de quantidade (Ex: cinco, vinte), sequência (Ex: ter-
ceiro, vigésimo), multiplicação (Ex: dobro, sêxtuplo), e divisão (Ex: metade,
três quartos).
84
MULTIPLI- COLETI-
ALGARISMOS CARDINAIS ORDINAIS FRACIONÁRIOS
Unidade 3
CATIVOS VOS
Português
1 um primeiro
duplo, duo,
2 dois segundo meio, metade
dobro dueto
triplo,
3 três terceiro terço trio
tríplice
4 quatro quarto quádruplo quarto quarteto
5 cinco quinto quíntuplo quinto quinteto
6 seis sexto sêxtuplo sexto sexteto
7 sete sétimo sétuplo sétimo
8 oito oitavo óctuplo oitavo
9 nove nono nônuplo nono novena
dezena,
10 dez décimo décuplo décimo
década
undécimo, déci- undécimo,
11 onze undécuplo
mo primeiro onze avos
duodécimo, dé- duodécimo,
12 doze duodécuplo dúzia
cimo segundo doze avos
20 vinte vigésimo vinte avos
vigésimo pri- vinte e um
21 vinte e um
meiro avos
30 trinta trigésimo trinta avos
40 quarenta quadragésimo
50 cinquenta quinquagésimo
60 sessenta sexagésimo
70 setenta septuagésimo
80 oitenta octogésimo
90 noventa nonagésimo
centena,
100 cem centésimo cêntuplo 100 avos
cento
200 duzentos ducentésimo duzentos avos
300 trezentos tricentésimo trezentos avos
1.000 mil milésimo mil avos milhar
10.000 dez mil dez milésimos dez mil avos
100.000 cem mil cem milésimos cem mil avos
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
85
Anotações
a) Gênero e Número
Ex: primeiro/primeira,primeiros/primeiras.
b) Apenas Gênero
Ex: um/uma, dois/duas, trezentos/trezentas, ambos/ambas.
c) Apenas Número
Ex: um terço/dois terços, um quinto/cinco quintos.
b) NUMERAL ORDINAL:
• Inferior a 2.000º, lê-se normalmente como ordinal.
Ex: 1.436º = milésimo quadringentésimo trigésimo sexto.
• Superior a 2.000º, lê-se o primeiro como cardinal e os outros como ordinais.
Ex: 3.982º = três milésimos nongentésimo octogésimo segundo.
86
Conclusão
Unidade 3
Português
Unidade por unidade aumentamos nossos conhecimentos a respeito da lín-
gua portuguesa. Tendo a certeza dos avanços realizados, vamos em frente
para conquistar outros. Entender é preciso, decorar não! Consulte estas
páginas a cada dúvida!
Exercícios de Fixação
87
Morfologia: Classes de Palavras
Nominais Invariáveis / Classe de
Palavras Verbal – Classificação
UNIDADE dos Verbos
4
Unidade 4
Português
Os objetivos desta unidade são:
• Estudar as classes nominais invariáveis.
• Classificar os verbos.
Vamos continuar o estudo das classes nominais, agora aquelas que são
invariáveis. Também iremos começar a estudar os verbos, essenciais em
qualquer situação comunicativa, pois a escolha e combinação de seus
tempos é que vão definir a articulação harmoniosa de um texto. Os tem-
pos, os modos e os aspectos dos verbos são responsáveis pela unidade
de sentido, pela interação entre períodos e entre uma enunciação e outra.
Introdução
Desenvolvimento
Vejam a seguir uma figura detalhando as classes nominais invariáveis. MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
89
Anotações
Diagrama 3
Fonte: Martinho, 2012.
1.1 Advérbio
90
a) de MODO – às pressas, à vontade, em silêncio, ao acaso, de cor, à vista.
b) de TEMPO – à noite, de manhã, em breve, de vez em quando.
c) de LUGAR – ao lado, de longe, por ali, à esquerda, de cima.
Unidade 4
Português
d) de AFIRMAÇÃO – com certeza, sem dúvida.
e) de NEGAÇÃO – de modo nenhum, de forma alguma.
f ) de QUANTIDADE / INTENSIDADE – de pouco, de todo.
1.2 Preposição
91
Anotações
1.3 Conjunção
É a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos de uma mesma
oração. Classificam-se em coordenativas e subordinativas.
Ligam dois termos dentro de uma oração, ou duas orações, que permane-
cem independentes entre si. Podem ser:
92
da primeira. Podem ser:
• Causais – porque, visto que, porquanto, já que, como.
Unidade 4
• Comparativas – como, (tal)...tal, (menos)...do que, (mais)...do que, (tal)...qual.
Português
• Concessivas – embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se
bem que, por mais que, por menos que, suposto que.
• Condicionais – se, caso, salvo se, desde que, a menos que, sem que, con-
tanto que.
• Conformativas – como, segundo, conforme.
• Consecutivas – (tão)...que, (tal)...que, (tamanho)...que, (tanto)...que.
• Finais – para que, a fim de que, que, porque.
• Proporcionais – à medida que, à proporção que, (quanto mais)...tanto
mais, (tanto menos)...quanto mais.
• Temporais – quando, enquanto, apenas, mal, logo que, depois que, antes
que, até que, que.
1.4 Interjeição
Ex: Ai de mim! Valha-me Deus! Se Deus quiser! Alto aí! Bom dia! Ora bolas!
Raios o partam!
2. Verbos
Vejamos a seguir uma figura que nos dá um panorama geral sobre a classe
verbal.
93
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
94
Diagrama 4
Fonte: Martinho, 2012.
Anotações
Verbos são palavras que designam um estado, uma ação ou um fenômeno
natural.
Unidade 4
Português
A conjugação verbal é feita por desinências, isto é, por terminações que se
adicionam aos radicais dos vocábulos e que, no caso dos verbos, indicam
pessoas, números, tempos e modos assumidos.
Ex: Se nós cantássemos a vida seria melhor.
PESSOAS DESINÊNCIAS
1ª pessoa do singular Eu
2ª pessoa do singular Tu s
3ª pessoa do singular Ele
1ª pessoa do plural Nós mos
2ª pessoa do plural Vós is
3ª pessoa do plural Eles m
estud as estud ou
estud amos estud amos
estud ais estud astes
estud am estud aram
95
Anotações
D ais d estes
D ão d eram
96
gado / enxuto, juntado / junto, salvado / salvo, tingido / tinto.
Unidade 4
Português
São aqueles que juntam-se a outros verbos formando as locuções verbais
– ser, estar, ter, haver, andar, deixar, tornar, poder, ir, começar, dever, acabar,
querer, precisar, pretender.
97
Anotações
Conclusão
Exercícios de Fixação
( ) finalidade
98
Morfologia: Classe de Palavras
Verbal – Flexão e Formação dos
Tempos Verbais
UNIDADE
Unidade 5
Português
Os objetivos desta unidade são:
• Estudar a flexão dos verbos.
• Entender a formação dos tempos verbais.
Introdução
Iniciaremos nosso estudo pela flexão dos verbos, para depois passarmos
à formação dos tempos verbais.
Desenvolvimento
1.1 Pessoa
1.2 Número
Refere-se às flexões:
99
Anotações
1.3 Modo
São três:
a) MODO INDICATIVO – expressa certeza.
Ex: Nós cantamos com alegria.
1.4 Tempo
1.5 Voz
Indica se o sujeito está praticando e/ou sofrendo a ação expressa pelo verbo.
b) VOZ PASSIVA – o sujeito sofre a ação verbal. Há dois tipos de voz passiva:
• Voz passiva analítica – formada pelo verbo auxiliar SER ou IR + verbo
principal no particípio.
Ex: A bola foi escondida pelo torcedor.
Na voz passiva analítica, quem pratica a ação é denominado agente da
passiva (pelo torcedor).
• Voz passiva sintética – formada pelo verbo principal na 3ª pessoa (singular
ou plural concordando com o sujeito) + partícula apassivadora -se. Este
pode ser chamado de pronome apassivador.
Ex:Venderam-se as camisetas.
Ligou-se o computador.
100
c) VOZ REFLEXIVA – o sujeito pratica e sofre a ação verbal.
Ex: O animal feriu-se na disputa pelo alimento.
Unidade 5
Português
2. Formação dos Tempos Verbais
PRIMITIVOS DERIVADOS
1ª pessoa do Presente do subjuntivo
Presente do singular Imperativo negativo
indicativo 2ªs pessoas 2ªs pessoas (singular e plural) do
(singular e plural) imperativo afirmativo
Pretérito mais-que-perfeito do in-
Pretérito
3ª pessoa do dicativo
perfeito
singular Pretérito imperfeito do subjuntivo
do indicativo
Futuro do subjuntivo
Futuro do presente do indicativo
Infinitivo Futuro do pretérito do indicativo
impessoal Futuro imperfeito do indicativo
Infinitivo pessoal
2.1 Derivação
• 1ª conjugação -ar
Ex:eu canto – verbo cantar
• 2ª conjugação -er
Ex:eu vendo – verbo vender
• 3ª conjugação -ir
Ex:eu parto – verbo partir
a) PRESENTE DO SUBJUNTIVO:
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
101
Anotações
102
canta ra vende ra parti ra
canta ras vende ra s parti ras
Unidade 5
canta ra vende ra parti ra
Português
cantá ramos vendêra mos partí ramos
cantá reis vendêre is partí reis
canta ram vende ra m parti ram
103
Anotações
104
f ) PARTICÍPIO – é formado pelo acréscimo das desinências -ado e -ido ao
radical do verbo.
• cantar – cant + ado = cantado
Unidade 5
Português
• vender – vend + ido = vendido
• partir – part + ido = partido
3.Tempos Compostos
4. Formas Nominais
Conclusão
105
Anotações
Exercícios de Fixação
4. Assinale a certa.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
( ) Cala-te e ouça!
( ) Cala-te e ouve!
( ) Cale-se e ouve!
( ) Cale-te e ouve!
106
Sintaxe: Sintaxe da Oração /
Orações Reduzidas
UNIDADE
Unidade 6
Os objetivos desta unidade são:
Português
• Conceituar frase, oração e período.
• Estudar a sintaxe da oração.
• Conceituar tipos de período e conhecer as orações
reduzidas.
Introdução
Desenvolvimento
a) FRASE– todo enunciado que tenha sentido completo, mesmo não ten-
do verbo.
Ex: Ó vida ingrata!
107
Anotações
2. Sintaxe da Oração
Diagrama 5
Fonte: Martinho, 2012.
108
2.1.1 Sujeito
Unidade 6
Português
a) SUJEITO DETERMINADO – ocorre quando se pode determinar o elemen-
to ao qual o predicado se refere. Pode ser:
• Sujeito simples e claro – um só núcleo expresso na frase.
Ex: João abrigou o mendigo.
• Sujeito simples e oculto – um só núcleo não expresso na frase.
Ex: Viemos de ônibus. (sujeito oculto nós)
• Sujeito composto – dois ou mais núcleos.
Ex: Minha mãe, meu pai, João e Rita viajarão todos em meu carro.
Nas orações sem sujeito os verbos são chamados impessoais. Devem ficar
sempre na 3ª pessoa do singular (com exceção do verbo ser). Ocorrem nos
casos a seguir:
109
Anotações
2.1.3 Predicado
110
e) VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO – exige dois complementos, um
objeto direto e um objeto indireto.
Ex: Eu entreguei a mesada para meu filho.
Unidade 6
Português
a mesada = objeto direto
para meu filho = objeto indireto
2.1.4 Predicativos
111
Anotações
preposição.
Ex: Joana entregou o livro.
112
2.3 Termos Acessórios da Oração
Podem ser retirados da frase sem prejuízo para o sentido global. São eles:
Unidade 6
Português
adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto.
Como diferenciar:
• Adjunto adnominal – mostra quem pratica o ato expresso pelo substantivo
(sentido ativo).
Ex: O sermão do padre foi proveitoso.
• Complemento nominal – mostra quem sofre o ato expresso pelo substantivo
(sentido passivo).
Ex: A crítica ao vereador foi fulminante.
2.4 Vocativo
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
É o termo usado para chamar a atenção para aquilo que se vai dizer. Pode
aparecer no início, meio ou fim da oração. Não faz parte nem do sujeito
nem do predicado.
Ex: Juliana, não se esqueça das compras.
Peguei você, garoto, não adianta protestar.
Por que não vem, minha mãe?
113
Anotações
3. Orações Reduzidas
3.2 Classificação
114
Conclusão
Unidade 6
Passamos por mais uma etapa de estudos. Desde agora podemos sentir o
Português
quanto avançamos na percepção de como se faz a estruturação dos textos
na língua portuguesa. Vamos em frente, certos de que o esforço já está
sendo recompensado.
Exercícios de Fixação
115
Sintaxe: Regência Nominal e Verbal /
Crase / Concordância Nominal e
Verbal – Verbos Especiais
UNIDADE
Unidade 7
Os objetivos desta unidade são:
Português
• Conhecer as regras regência nominal e verbal.
• Conhecer a formação de crase.
• Conhecer as regras da concordância verbal e nominal e
de verbos especiais.
Introdução
Desenvolvimento
1. Regência
É o fato de um nome não ter sentido completo e exigir que outro termo
lhe complemente o sentido. O termo regido é denominado complemento
nominal.
Ex: Tenho dúvida acerca do resultado.
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
dúvida = substantivo
acerca do resultado = complemento nominal
José está pronto para a cirurgia.
pronto = adjetivo
para a cirurgia = complemento nominal
117
Anotações
118
2. Crase
Unidade 7
Português
Diagrama 6
Fonte: Martinho, 2012.
É a fusão de vogais idênticas, representada pelo acento grave (`). Uma das
vogais é preposição.
Ex: Geraldo foi à biblioteca.
à = “a” preposição exigida pelo verbo “ir”+ “a” artigo de biblioteca
Nunca mais voltarei àquele bairro.
àquele = “a” preposição exigida pelo verbo voltar + “a” do pronome de-
monstrativo “aquele”
119
Anotações
Diagrama 7
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Unidade 7
Português
Audaciosa moça e rapaz.
Observação: Se as palavras expressarem parentesco, pode-se fazer a con-
cordância com o conjunto.
Ex: Simpático pai e mãe / simpáticos pai e mãe.
Com nomes próprios e com palavras que expressam oposição a concordância
será sempre no plural.
Ex: Idolatrados Roberto Carlos e Caetano.
Amanda e Gustavo queridos.
Eternos amor e ódio / Amor e ódio eternos.
121
Anotações
Particularidades:
pronome pessoal.
Ex: Muitos de nós cumprirão com as obrigações. / Muitos de nós cumpri-
remos com as obrigações.
Observação: Se o indefinido estiver no singular, o verbo irá para o singular.
Ex: Algum de nós realizará a tarefa.
• Quando constituído pela expressão “um dos que” / “uma das que”, o ver-
bo pode ficar no singular ou no plural.
Ex: Marcos foi um dos que vaiou o diretor. / Marcos foi um dos que
vaiaram o diretor.
122
b) SUJEITO COMPOSTO – possui dois ou mais núcleos, e o verbo concorda
em pessoa e número com esses núcleos.
Ex: Você e eu iremos ao culto.
Unidade 7
Português
A menina e o rapaz gostaram da festa.
Particularidades:
• Quando constituído por pessoas gramaticais diferentes, o verbo vai para
o plural e para a pessoa que tiver a primazia, nesta ordem: a 1ª pessoa
prevalece sobre a 2ª e a 3ª; 2ª e 3ª são equivalentes.
Ex: Paula e eu fomos ao cinema.
Tu e ele sereis surpreendidos pelos convidados.
123
Anotações
Conclusão
124
Exercícios de Fixação
Unidade 7
Português
1. Classifique como VI (verbo intransitivo), VTD (verbo transitivo direto), VTI
(verbo transitivo indireto), VTDI (verbo transitivo direto e indireto) os verbos
das orações a seguir.
( ) Amarildo levou apenas a roupa do corpo.
( ) Gostei do chocolate branco.
( ) As meninas chegaram cedo.
( ) Encomendei roupas novas à costureira.
Unidade 8
Os objetivos desta unidade são:
Português
• Conhecer as regras de colocação pronominal.
• Conhecer os usos principais da pontuação.
• Conhecer princípios de estilística.
Introdução
Desenvolvimento
1. Colocação Pronominal
Diagrama 8
Fonte: Martinho, 2012.
127
Anotações
Os pronomes me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos podem assumir três posições:
• PRÓCLISE – antes do verbo
• MESÓCLISE – no meio do verbo
• ÊNCLISE – depois do verbo
1.1 Próclise
É usada:
a) Nas orações negativas, sem pausa entre o advérbio de negação e o verbo.
Ex: Não me deixe só.
1.2 Mesóclise
1.3 Ênclise
É usada:
a) Com verbos no infinitivo.
Ex: Conviver é doar-se.
128
Nas orações intercaladas podemos usar a próclise ou a mesóclise.
Ex: Você, disse-me a garota, está longe de seu país.
Unidade 8
Você, me disse a garota, está longe de seu país.
Português
1.4 Caso Especial
2. Pontuação
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
129
Anotações
• Em pausas que indicam que a frase ainda não acabou usamos: vírgula,
travessão, parênteses, ponto-e-vírgula, dois pontos.
• Em pausas que indicam final de período usamos: ponto final.
• Em pausas que indicam intenção ou emoção usamos: ponto de interroga-
ção, ponto de exclamação, reticências.
3. Estilística
130
Unidade 8
Português
Diagrama 9
Fonte: Martinho, 2012.
a) FIGURAS DE SOM
• Repetição proposital de um som consonantal.
Ex: O rato roeu a roupa real do rei de Roma.
• Uso de palavras que imitam sons ou ruídos (ONOMATOPEIA).
Ex: O tique-taque do relógio me trouxe lembranças.
131
Anotações
c) FIGURAS DE PENSAMENTO
• Aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.
Ex: Marcela não encanta nem desencanta, apenas trabalha.
• Substituição de um nome próprio por uma característica.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
132
3.2 Erros de Linguagem
Unidade 8
• Erros de grafia.
Português
Ex: Previlégio (em vez de privilégio).
• Erros de pronúncia.
Ex: Rúbrica (em vez de rubrica).
• Erros de regência, concordância ou colocação.
Ex: Vamos no cinema (em vez de ao cinema).
• Repetição desnecessária.
Ex: Subir para cima.
• Criação desnecessária de palavras novas.
Ex: Comível ( já existe comestível).
Conclusão
Exercícios de Fixação
Unidade 9
Português
Os objetivos desta unidade são:
• Caracterizar texto.
• Diferenciar texto literário e texto não literário.
• Funções do texto.
Introdução
Desenvolvimento
1. Noção de Texto
135
Anotações
O produtor de um texto escrito deve conhecer o idioma, com suas regras gra-
maticais, para deixar claros seus objetivos e ideias. Um texto terá sua eficácia
dependendo da competência de quem o produz, da interação do autor com o
leitor, ou do emissor com o receptor.
O texto literário tem compromisso com o belo, isto é, com a estética. Pre-
domina nele a função poética da linguagem, recriação da realidade com
inspiração e encanto.
136
Texto 1
Unidade 9
Português
O açúcar
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
137
Anotações
No texto “O açúcar”, seu autor Ferreira Gullar usou vários recursos caracte-
rísticos da produção chamada literária. Teve cuidado especial com a forma,
e induziu o leitor a uma reflexão sobre a “vida amarga” do trabalhador
comparada ao “açúcar branco e puro com que adoço meu café”. Combina
as palavras de modo novo, despertando no leitor o prazer pela leitura de
uma peça esteticamente valiosa.
3. Níveis de Linguagem
4. Funções da Linguagem
Os fatores que são básicos para estabelecer uma comunicação estão lista-
dos a seguir.
Unidade 9
Português
4.1 Transmitir uma informação objetiva
Texto 2
Texto 3
Motivo
139
Anotações
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Texto 4
Os textos são destacados pelas formas das palavras, sua sonoridade, ritmo,
novas combinações. É presente em textos literários, publicitários e em letras
de música.
140
Texto 5
Unidade 9
Português
Aves de Arribação
Conclusão
141
Anotações
Exercícios de Fixação
1. Texto 6
2. Texto 7
142
A partir do texto, preencha com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) O texto dá instruções de onde se abrigar, quando perto de carros, sob
uma tempestade de raios.
Unidade 9
Português
( ) A finalidade principal do texto é informar que um casal morreu por causa
de raios.
( ) O texto recomenda que não se leve carro para praias.
( ) O texto cita um fenômeno explicado pela física.
3. Texto 8
“Uma vitória do instinto de sobrevivência: do amor dos avós por seus netos
e do poder de um telefone celular. Sem contar a cabeça fria do australiano
Tim Holmes, que levou a mulher e os cinco netinhos primeiro para o pe-
queno píer de madeira em frente à casa do casal e depois, quando a frágil
esperança de salvação também foi tomada pelo fogo, para dentro do mar.
Tudo isso registrado em fotos tiradas por ele pelo celular. Durante duas
horas e meia, o casal e as crianças agarraram-se à vida. O incêndio foi tão
violento que em alguns momentos sobrou apenas um fino colchão de ar
respirável acima da água, vermelha por causa do reflexo das chamas. Em
meio ao sufoco, o avô esperto conseguiu achar um barquinho e salvar a fa-
mília. A tempestade de fogo aconteceu na Tasmânia, uma ilha que faz parte
da Austrália. O clima árido e os verões ferventes tornam os incêndios na
mata um fenômeno tão comum na Austrália que algumas espécies vege-
tais dependem do inferno sazonal para se reproduzir. O calorão deste ano,
recorde desde que começaram as medições, em 1911, está comparável ao
do Rio de Janeiro, passando por 40 graus por vários dias seguidos. Para
acomodar a combinação de temperaturas muito altas e incêndios florestais,
o serviço australiano de meteorologia aumentou a máxima potencial para
54 graus. Insuportável até para diabos-da-tasmânia.”
143
Interpretação de Texto:
Compreensão e Interpretação /
Coesão e Coerência
UNIDADE
10
Unidade 10
Português
Os objetivos desta unidade são:
• Compreender um texto.
• Interpretar um texto.
Introdução
Desenvolvimento
Vejamos o texto a seguir. Ele será utilizado como base para diferenciarmos
esses conceitos de compreensão e interpretação.
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
145
Anotações
Texto 9
sois tanto ou ainda mais inconstantes que eu! ...mas entre nós há
sempre uma grande diferença: — vós enganais e eu desengano; eu
digo a verdade e vós, meus senhores, mentis.
— Está romântico!... está romântico!... exclamaram os três, rindo às
gargalhadas.”
(requestrar = conquistar)
(Joaquim M. de Macedo, A Moreninha, 1997)
146
b) Por outro lado, uma questão que poderia trabalhar a interpretação de
texto seria:
Unidade 10
• Qual modo de agir, o de Augusto ou o de seus amigos, tem mais digni-
Português
dade? Comente a esse respeito.
No texto o autor:
• Subverte a estrutura lógica de frases.
Ex: “a culpa, certo, que não é minha”
• Realça semelhanças – COMPARAÇÃO.
Ex: “blasonais de firmeza de rochedo”
• Usa palavras e termos de sentidos opostos – ANTÍTESE.
Ex: “— vós enganais e eu desengano; eu digo a verdade e vós, meus se-
nhores, mentis...”
• Diz o contrário da ideia que quer apresentar – IRONIA.
Ex: “sou, enfim, mau e perigoso e vocês inocentes e anjinhos.”
147
Anotações
Texto 10
O texto traz quatro parágrafos que se encadeiam com coerência. Suas pa-
lavras-chave são:
• 1º parágrafo: desabou;
• 2º parágrafo: cupins;
• 3º parágrafo: pragas;
• 4º parágrafo: umidade / altas temperaturas.
148
2. Coesão e Coerência
Unidade 10
A coesão e a coerência são fundamentais na construção de um texto, o
Português
qual é constituído por uma unidade de sentido formada por ideias, e não
por um mero conjunto de palavras ou frases que se seguem.
2.1 Coesão
2.2 Coerência
2.3. Conectivos
a) Os pronomes relativos – quem, qual, que, quanto, cujo, onde – são ter-
mos que fazem referência a outro antecedente. São usados de acordo com
normas gramaticais de concordância e regência.
149
Anotações
Texto 11
Conclusão
150
Exercícios de Fixação
Unidade 10
Português
Texto 12
151
Interpretação de Texto:
Gêneros Textuais e Digitais
UNIDADE
11
Unidade 11
Português
Os objetivos desta unidade são:
• Reconhecer e caracterizar os diferentes gêneros textuais.
• Abordar os gêneros digitais.
Introdução
Desenvolvimento
1. Tipos de Texto
A intenção do autor fica evidente quando ele escolhe o tipo de texto que
vai produzir: descrição, narração ou dissertação. Embora possam estar mis-
turados dentro de uma mesma comunicação, haverá sempre um tipo que
estará em evidência.
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
153
Anotações
1.1 Descrição
Texto 13
154
1.2 Narração
Unidade 11
Português
Texto14
Texto 15
155
Anotações
Texto 16
Texto 17
156
— Por isso tu, há dois anos, não atiraste com a vida do Amaro Lam-
Unidade 11
preia a casa do diabo!
Português
— Assim foi; mas se eu não o matasse, matava-me ele.
— Então de que voga o exemplo?!
— Eu sei cá de voga? O Frei Anselmo dos franciscanos é que prega
aos pais que levem os filhos a verem os enforcados.
— Isso há de ser para o não esfolarem a ele, quando ele nos esfola
com os peditórios.”
Texto 18
Texto 19
“Ficou muito nervosa, sem saber o que havia de fazer, o que havia
de quere. Aquilo era verdade. Por que estava ele em Lisboa? Por
ela. Mas se reconhecia agora, — que o não amava, ou tão pouco!
E depois era vil trair assim Jorge, tão bom, tão amoroso, vivendo
todo para ela. Mas se Basílio realmente estivesse tão apaixonado!...
As suas ideias redemoinhavam, como folhas de outono, violentadas
por ventos contraditórios. Desejava estar tranquila, “que a não per-
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
seguissem”. Para que voltara aquele homem? Jesus! que havia de fa-
zer? Tinha os seus pensamentos, os seus sentimentos numa dolorosa
trapalhada.”
157
Anotações
1.3 Dissertação
Não é verdade que o produtor do texto só expõe suas ideias através da disser-
tação. Isto pode acontecer em qualquer tipo de texto, dependendo do modo
como se faz.
2. Gêneros Digitais
158
Esses gêneros se popularizaram e os estudantes devem ser capazes não só
de identificá-los e reconhecer suas funções, mas também de refletir sobre
Unidade 11
seus impactos na comunicação quanto ao desenvolvimento e produção de
Português
conhecimento.
2.1 Hipertexto
2.2 Blog
Os blogs são mantidos por uma só pessoa ou por várias, comumente in-
cluindo espaços para comentários de leitores. Podem abranger vários as-
suntos ou um único, específico. Seu conteúdo pode ser expresso por textos,
imagens, músicas ou vídeos. Quem publica um blog é chamado “blogueiro”,
e o conjunto de blogs é chamado “blogosfera”.
2.3 Chat
159
Anotações
2.4 Orkut
2.5 Facebook
160
2.6 Twitter
Unidade 11
Twitter é uma palavra inglesa que se re-
Português
fere ao som dos pássaros. Significa “piar”,
“gorjear”. Por isso o símbolo do microblog
de mensagens instantâneas é um pássaro.
Conclusão
Exercícios de Fixação
1. Texto 20
161
Anotações
2. Texto 21
“Num banco de pau tosco, que existia do lado de fora, junto à parede e
perto da venda, um homem, de calça e camisa de zuarte, chinelos de couro
cru, esperava, havia já uma boa hora, para falar com o vendeiro.”
( ) É predominante dissertativo.
( ) É predominantemente descritivo, fazendo uma parada no curso da
história.
( ) É predominantemente narrativo, já que conta o que acontece com o
personagem.
( ) É narração e descrição em igual proporção.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
3. Texto 22
162
Assinale as afirmativas certas referentes ao texto.
Unidade 11
( ) Trata-se de um discurso narrativo.
Português
( ) Trata-se de um discurso narrativo indireto.
( ) trata-se de um discurso narrativo direto livre.
( ) Trata-se de um discurso narrativo indireto livre.
163
COMPONENTE
CURRICULAR III
Matemática
Matemática
Unidade 1
• Reconhecer quando duas frações são equivalentes;
• Converter uma fração em sua forma simplificada;
• Converter uma fração imprópria em uma fração mista e
vice-versa.
Introdução
1
igualmente uma pizza entre quatro pessoas, cada pessoa terá da
4
1
pizza. Neste caso, a fração é lida como um quarto da pizza.
4
2
Se uma pessoa tomasse dois quartos da pizza, eles corresponderiam a ,
4
1 2 1
que é o mesmo que ou metade da pizza. Assim: = .
2 4 2
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
167
Anotações
3
Se três partes da pizza forem comidas, então (três quartos) da pizza se
4
1
foram e resta somente (um quarto) da pizza.
4
4
Finalmente, a pizza inteira é representada por (quatro quartos).
4
Desenvolvimento
Vejamos os exemplos:
168
2. Frações Equivalentes
Matemática
Como visto anteriormente, as frações são formadas pela divisão de uma
Unidade 1
determinada quantidade em um número de partes do mesmo tamanho. Se
1
tomarmos a fração , podemos verificar que o número situado na
2
parte inferior da fração, chamado denominador, é duas vezes maior que o
número situado na parte superior da fração, chamado numerador. Dessa
forma, qualquer fração onde o denominador da fração representa o dobro
do numerador da fração equivale à metade. Assim, as frações:
2 3 4 5 20 20 99
9
, , , , , ,
4 6 8 10
10 4040 198
1 → numerador
1 → numerador
são todas equivalentes à fração , onde: .
2 → denominado
2 → denominado r r
Quando uma metade é escrita como 1 sobre 2 ao invés de 2 sobre 4, ou 5
sobre 10, ou de qualquer outra forma, diz-se que a fração está escrita em
sua forma simplificada. Assim, para transformar uma fração em sua forma
simplificada, basta dividir o numerador e o denominador por quaisquer
fatores que sejam comuns a ambos.
3
Por exemplo, se temos , então multiplicamos ambos por 2, o que resulta em:
4
3× 2 6
= ,
4× 2 8
e, se multiplicarmos por 3, temos:
3× 3 9
= .
4 × 3 1212
Se multiplicarmos por 10, temos:
3 ×10
10 30
30
= ,
10 40
4 ×10 40
3
sendo que todas essas frações correspondem exatamente a .
4
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
3. Tipos de Frações
6 3 8
= = = 1,
6 31 38 1 7 5 1 100
, , , , , , .
pois 2 4 6 8 10 12 150 e assim por diante.
10 12
1 3 1 7 5 11 1 100
, , , , , , .
10 12
2 4 6 8 10 12 150
Frações Impróprias: são aquelas frações nas quais o numerador é maior
que o denominador, fazendo com que o valor da fração seja maior que 1.
Por exemplo:
3 7 8 12
12 200
, , , , .
2 5 4 8 100
3 7
Aqui, representa três lotes de uma metade, representa sete lotes de
2 5
um quinto e assim por diante.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
3
Por exemplo, se nós temos , então nós podemos considerar que temos
2
1 1 2 3
mais , sendo que forma um número inteiro. Logo, pode ser
2 2 2 2
3 2 1 1
representado
= + por
= 1 ., pois:
2 2 2 2
3 2 1 1
= + =1 .
2 2 2 2
1
Da mesma forma, podemos considerar a fração . Como a cada três
3
1
lotes de tem-se um inteiro, podemos encontrar a fração mista através
3
da operação:
8 3 3 2 2
= + + =2 .
3 3 3 3 3
170
Há situações em que, a partir de uma fração mista, temos interesse em
encontrar a fração imprópria equivalente. Como exemplo, consideremos a
Matemática
Unidade 1
1
fração mista 3 . Para encontrar a fração imprópria correspondente, basta
4
que multipliquemos o número inteiro pelo denominador, fazendo com que
esse produto seja somado ao numerador, formando, assim, o novo nume-
rador, mantendo-se o denominador constante; da seguinte forma:
1 3 × 4 + 1 12
12 + 1 113
3
3 = = = .
4 4 4 4
Conclusão
O uso das frações é muito importante, pois a partir delas são formuladas as
proporções, dentre as quais figura a porcentagem, e solucionados problemas
que envolvem a regra de três. Todas essas operações matemáticas são
fundamentais em nosso dia a dia, sustentando análises utilizadas tanto no
meio profissional, quanto no meio privado (em casa, por exemplo).
171
Anotações
Exercícios de Fixação
4
Escreva cinco formas equivalentes a 1
9
4
Escreva 1 em cinco diferentes formas, incluindo ao menos uma fração
9
imprópria.
110
0 7 16 16 29 29 1515
, , , , .
3 2 5 10 10 4
1 1 2 1 2
2 , 6 , 7 ,1 , 7 .
2 3 5 4 9
172
Operações com frações
Matemática
Unidade 2
• Apresentar o método de adição de frações;
• Apresentar o método de subtração de frações;
• Apresentar o método de multiplicação de frações;
• Apresentar o método de divisão de frações.
Introdução
1 2
Vejamos o exemplo da seguinte soma de frações: + .
5 5
Se essa operação for representada por pizzas, veja que fica mais fácil
compreender como a operação é feita:
173
Anotações
Desenvolvimento
1. Adição de Frações
1 1
que ocorreria com a operação + ? Se simbolizarmos a operação
2 4
com as pizzas, podemos ver que se tivermos um meio e um quarto, nós
teremos um total de três quartos:
1 2 31
Dessa forma, é equivalente a , que somado a nos dá um total de
2 4 4
3
. A equivalência pode ser feita pela multiplicação da fração que se quer
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
4
transformar pelo quociente entre os denominadores das duas frações
4
= 2 :
2
1 1× 2 2 1 1 2 1 3
= = ⇒ + = + = .
2 2× 2 4 2 4 4 4 4
3 3
Se tivermos de calcular + , poderemos operar da mesma forma:
4 8
3 3× 2 6 3 3 6 3 9 1
= = ⇒ + = + = =1 .
4 4× 2 8 4 8 8 8 8 8
1 1
caso da operação + ? Nesse caso, multiplicamos a primeira fração pelo
2 3
174
denominador da segunda e vice-versa. Posteriormente, procedemos à
soma dos numeradores, da seguinte forma:
Matemática
Unidade 2
1× 3 1× 2 3 2 3 + 2 5
+ = + = = .
2 × 3 3× 2 6 6 6 6
O denominador da fração resultante é conhecido como denominador
comum.
2. Subtração de Frações
3 1
subtração − e resolvê-la da seguinte forma:
4 6
3 × 6 1× 4 1818 4 14
14
− = − = .
4 × 6 6 × 4 2424 2424 2424
14
14
Podemos perceber que a fração pode ser simplificada, nesse caso
24
24
considerando o número dois como o divisor comum ao numerador e
ao denominador:
14
14
14
14 7
= 2 = .
24
24 2424 12
12
2
3 4 5 × 4 + 3 1× 5 + 4 23 9
subtração 5 − 1 =, temos: − = − .
4 5 4 5 4 5
3 4 5 × 4 + 3 1× 5 + 4 23
23 9
5 −1 = − = − .
4 5 4 5 4 5
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
23
23 9 23
23 × 5 9 × 4 115 3636 79 79 1919
− = − = − = =3 .
4 5 4 × 5 5 × 4 20 20 20
20 2020 2020
175
Anotações
3. Multiplicação de Frações
1
Vamos considerar a operação 4 × . Essa multiplicação significa que temos
3
quatro lotes de um terço. Se utilizarmos a simbologia das pizzas, temos:
1 1 1 1 1 4 1
4× = + + + = =1 .
3 3 3 3 3 3 3
Esse cálculo é decorrente da situação em que todo número inteiro tem o
número um em seu denominador, ou:
4 1 4 ×1 4 1
× = = =1 .
1 3 1× 3 3 3
1 1
× , temos:
o exemplo
3 2
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
1 1 1× 1 1
× = = .
3 2 3× 2 6
O processo é o mesmo, caso tenhamos de multiplicar mais de duas frações
1 3 2
simultaneamente. Veja o exemplo: × × . Nesse caso, temos:
2 4 3
1 3 2 1× 3 × 2 1× 3/ × 2/ 1
× × = = = .
2 4 3 2 × 4 × 3 2/ × 4 × 3/ 4
1 3
exemplo do cálculo 2 × :
3 4
1 3 2 × 3 + 1 3 7 3 7 × 3 7 × 3/ 7 3
2 × = × = × = = = =1 .
3 4 3 4 3 4 3 × 4 3/ × 4 4 4
176
4. Divisão de Frações
1
Matemática
Unidade 2
Considere a divisão ÷ 2. Dividir por dois é o mesmo que tomar a metade
4
da fração. Logo, dividir por dois ou multiplicar pela metade é a mesma
coisa. Com isso, tem-se que:
1 1 1 1
÷2= × = .
4 4 2 8
Basta seguirmos esse princípio, que podemos resolver qualquer tipo de
1 1
divisão de frações. Tome o exemplo ÷ . Esse cálculo significa quantas
2 4
vezes um quarto está dentro de um meio. A resposta se obtém pela
resolução:
1 1 1 4 1× 4 4
÷ = × = = = 2.
2 4 2 1 2 ×1 2
No caso de operações com frações mistas, procede-se de forma análoga
às operações com adição, subtração e multiplicação, iniciando com a
conversão da fração à forma imprópria.
2 1 1× 3 + 2 2 × 4 + 1 5 9 5 4 20
Vejamos o exemplo do cálculo 1 ÷ 2 = ÷ = ÷ = × = .
3 4 3 4 3 4 3 9 27
2 1 1× 3 + 2 2 × 4 + 1 5 9 5 4 20
20
1 ÷2 = ÷ = ÷ = × = .
3 4 3 4 3 4 3 9 27
27
Conclusão
177
Anotações
Exercícios de Fixação
1 1
+
2 5
2 5
+
3 9
2 3
+
7 4
3 4
2 −
5 3
2 1
3 −1
3 4
1 7
1 −
2 1010
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
5
2×
9
5
2×
9
3
4×
10
10
3 7
×
4 1
3 10
10
×
5 12
12
1 2
2 ×3
5 3
178
Matemática
Unidade 2
1
÷2
5
1
÷4
6
3 2
÷
4 3
1 1
2 ÷1
10
10 8
1 3
5 ÷
4 8
1 1
1 ÷3
3 4
179
Equações de 1º grau - uma variável
Matemática
Unidade 3
• Reconhecer equações de 1º grau simples;
• Resolver equações de 1º grau simples;
• Conferir se as soluções estão corretas através da
substituição.
Introdução
Suponha que nós desejemos resolver a equação:
15 = x + 25
3 x +15 25
3 x +15
15 = x +2525
3 x − x = 25
25 −15
15
Depois, basta resolver a
Depois, basta resolver a equação para x, da seguinte forma:
2 x = 1010
Dividem-se
Dividem - seambos
ambososos lados
ladosdada equação
equaçãopor
por2:2 :
2 x = 1010
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
÷2 2
x = 5.
Essa solução pode ser checada por substituição; para verificar se o equilíbrio
realmente ocorre:
181
Anotações
3 x +15
15 = x +25
25
como x = 5
3(5) + 15
15 = 5 + 25
25
30
30 = 30
30
Desenvolvimento
8( x − 3) − (6 − 2 x ) = 2( x + 2 ) − 5(5 − x ).
Sua resolução tem início com a multiplicação dos termos entre parênteses
pelo número que está fora dos parênteses. É importante considerar que
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
8 x −24
24 − 6 + 2 x = 2 x + 4 − 25
25 + 5 x
10 x − 30
10 0 = 7 x − 21
3 2
1
10
10 x − 7 x = 30
30 − 21
21
3x = 9
3x 9
=
3 3
x=3
Essa solução pode ser checada por substituição, para verificar se o equilíbrio
realmente ocorre:
182
8( x − 3) − (6 − 2 x ) = 2( x + 2) − 5(5 − x )
como x = 3
Matemática
Unidade 3
8(3 − 3) − (6 − 2 × 3) = 2(3 + 2) − 5(5 − 3)
0=0
4( x + 2 ) 5x
=7+
5 13
13
4 x 2 5x
65 65 7
5 13
4 x 2 5x
65 65 7 65
5 13
Podemos simplificar alguns termos :
4 x 2 5x
6 5 65 7 6 5
5 1 3
4 x 2 5x
13 65 7 5
1 1
52 x 2 455 25 x
A partir desse ponto, a resolução segue o que foi apresentado até o
A partir desse ponto, a resolução segue o que foi apresentado até o momento:
momento:
52 x 104 455 25 x
52
52 x + 104 = 455 + 2525 x
27 x 351
2727 x = 351
27 x 351
27 x 351
27
27 = 27
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
2727 27
27
x 13
x =13
13
Essa solução pode ser checada por substituição, para verificar se o equilíbrio
Essa solução pode ser checada por substituição, para verificar se o equilíbrio
realmente ocorre:
realmente ocorre:
4 x 2 5x
7
5 13
como x 13 183
413 2 513
Anotações
4( x + 2 ) 5x
=7+
5 113
3
como x = 13
13
4(13
13 + 2 ) 13 5(1313 )
=7+
5 13
13
60
60 6565
=7+
5 13
13
12 12
12 = 12
Logo, a solução de x = 13 está correta.
3 6
=
5 x
A solução
A solução dessadessa equaçãorequer
equação requer um
um divisor
divisorcomum, que que
comum, nessenesse
caso é 5x,
casoo é 5x, o
qual será multiplicado por ambos os lados:
qual será multiplicado por ambos os lados:
3 6
5x 5x
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
5 x
Simplifica ndo - se alguns termos, tem - se :
3 6
5 x 5 x
5 x
3 x 30
3 x 30
3 3
x 10
Essa solução pode ser checada por substituição, para verificar se o equilíbrio
Essa solução pode ser checada por substituição, para verificar se o equilíbrio
realmente ocorre:
realmente ocorre:
3 6
5x 5x
3 5 6 x
5x × = 5x ×
5como x x 10
como x3= 10
10 6
510 510
3 5 6 10
5(1010 )× = 5(1010 )×
5 30 301010
30
30 = 30
30
Logo, a solução de x = 10 está correta.
184
Logo, a solução de x = 10 está correta.
Uma solução alternativa poderia considerar a inversão das frações, a fim de
Matemática
Unidade 3
se isolar a variável x no numerador.
Consideremos o seguinte exemplo:
5 25 25
=
3 x 27
27
Procedendo com a inversão das frações, pode-se resolver rapidamente a
equação:
3 x 27
27
=
5 25 25
Podemos multiplicar ambos os lados da equação pelo divisor comum de 5
e 25, que é 25, e resolver a equação:
25
3x 27
27
25 × =25
25 ×
5 25
25
15 x =27
15 27
2727 9 4
x= = =1 .
15
15 5 5
Essa solução pode ser checada por substituição, para verificar se o equilíbrio
realmente ocorre:
5 2525
=
27
3 x 27
9
como x =
5
5 25
25
=
9 27 27
3
5
5 25
25
=
3 9 27 27
×
1 5
5 2525
=
2727 2727
5
5 5 225 5
× =
1 27 27
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
27 27
25
25 25 25
27
=
27 27 27
27
27 9 4
Logo, a solução de x = = = 1 está correta.
15
15 5 5
185
Anotações
Conclusão
Exercícios de Fixação
14
5(1 − 2 x ) + 2(3 − x ) = 3( x + 4 ) + 14
2 x−6
4− x =
3 5
x + 2 1 − 2x
=
3 5
186
Matemática
Unidade 3
5x + 1 x − 2 2 x + 4
− =
2 6 3
1 4x − 1
x+4=
3 5
3x 2
=
4 5
3 6
=
x + 1 5x −1
187
Equações de 1º grau - duas variáveis
Matemática
Unidade 4
• Reconhecer uma relação linear entre duas variáveis;
• Resolver equações de 1º grau com duas variáveis
através do método da substituição;
• Conferir se a solução está correta através do método
da substituição.
Introdução
2x − y = 3
2x = 3 + y
Pode-se
Pode - se inverter
inverterosos membros
membrosdada equação, comooobjetivo de isolar o y do
equação,com
lado esquerdo
objetivo da igualdade:
de isolar o y do lado esquerdo da igualdade :
3 + y = 2x
Deduz-se
Deduz - se3 3de de ambos
ambosos os membros
membrosdada equação:
equação :
3 + y = 2x
− 3 −3
y = 2x − 3
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
189
Anotações
Desenvolvimento
X y = 2x − 3 y
1 y = 2(1) − 3 = −1 1
2 y = 2(2 ) − 3 = 1 1
0 y = 2(0 ) − 3 = −3 3
190
2. Equações Lineares Simultâneas
Matemática
Unidade 4
A menos que se saiba com certeza o valor de x, a equação 2 x − y = 3
produz infinitas combinações para x e y. A obtenção do valor exato de x e y
decorre de situações em que se dispõe de duas equações lineares paralelas.
x 2x − y = 3 y x 3x + 2 y = 8 y
5
1 2 x − y = 3 ∴ y = 2(1) − 3 = −1 −1 1 3(1) + 2 y = 8 ∴ 2 y = 8 − 3 ∴ y = = 2,5 2,5
2
2
2 2 x − y = 3 ∴ y = 2(2) − 3 = 1 1 2 3(2) + 2 y = 8 ∴ 2 y = 8 − 6 ∴ y = =1 1
2
8
0 2 x − y = 3 ∴ y = 2(0) − 3 = −3 −3 0 3(0 ) + 2 y = 8 ∴ 2 y = 8 − 0 ∴ y = =4 4
2
191
Anotações
2 x − y = 3 (1)
3 x + 2 y = 8 (2)
Por meio do método da substituição, podemos tomar a equação (1), isolan-
do o y, como foi apresentado na introdução desta unidade:
y = 2x − 3 (3)
3 x + 2(2 x − 3) = 8
3x + 4 x − 6 = 8
7x − 6 = 8
8+6
x= =2
7
y = 2(2 ) − 3 ∴ y = 1
Por fim, a solução deve ser sempre checada, o que pode ser feito pela
substituição dos valores nas equações originais, de forma a assegurar que
os lados direito e esquerdo sejam iguais para esses valores de x e y. Logo,
para x = 2 e y = 1, as checagens dos resultados são feitas para cada uma
das equações:
192
2 x − y = 3 ∴ 2(2 ) − (1) = 3 ∴ 3 = 3
Matemática
Unidade 4
3 x + 2 y = 8 ∴ 3(2 ) + 2(1) = 8 ∴ 8 = 8
Conclusão
Exercícios de Fixação
y = 2x + 3
y = 5x − 3
x − 3 y = 1
2 x + 5 y = 35
4 x + 3 y = 5
3
2 x − 4 y = 1
4 x + 3 y = 5
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
3
2 x − 4 y = 1
193
Inequações de 1º grau
UNIDADE
Os objetivos desta unidade são:
• Reconhecer uma relação linear que corresponde a uma ine-
Matemática
Unidade 5
quação;
• Rearranjar expressões envolvendo desigualdades;
• Resolver inequações de 1º grau com uma variável;
• Representar a solução de inequações de 1º grau através da
notação intervalar e da expressão gráfica.
Introdução
Uma inequação é uma expressão envolvendo um dos símbolos <, >, ≤, ou
≥. Esses símbolos são conhecidos como desigualdades e têm o seguinte
significado:
• <: “é menor que”;
• >: “é maior que”;
• ≤: “é menor ou igual a”;
• ≥: “é maior ou igual a”.
Desenvolvimento
2 x + 1 < −5
3x − 2 ≥ 8 x + 14
14
2 < 3x + 5 ≤ 26
26
1 2
x+4> x+6
2 3
Como não há limite para o valor de x à esquerda do número −3, diz-se que
x tende a menos infinito (− ∞ ) . Os parênteses próximos de um número ou
símbolo indicam que os limites não são alcançados.
Consideremos um exemplo mais complexo, o da inequação 3 x − 2 ≥ 8 x + 14
14
Sua resolução envolve os seguintes passos:
1) Isola-se a variável x no lado esquerdo da equação:
3 x − 2 ≥ 8 x +1414
+2 +2
3 x ≥ 8 x + 16
16
196
2) Elimina-se a variável x que se encontra no lado direito da equação,
deduzindo-se ambos os lados por 8x:
Matemática
Unidade 5
3 x ≥ 8 x + 1616
− 8x − 8x
− 5 x ≥ 1616
1616 1616
A solução é x ≤ − , que em notação intervalar refere-se a x ∈ − ∞,−
5 5
1616
Como − está incluído no conjunto de soluções, esse número é
5
acompanhado do colchete.
1616
O gráfico indica que − está incluído no conjunto de soluções, ao
5
estabelecer um círculo fechado em seu ponto no intervalo.
2 < 3 x + 5 ≤ 2626
−5 −5 −5
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
− 3 < 3 x ≤ 21
21
2) Elimina-se a constante da variável x:
− 3 < 3 x ≤ 221
1
÷3 3 3
−1 < x ≤ 7
197
Anotações
Uma inequação linear pode ser resolvida em duas partes, se nos depararmos
com uma situação como 3 x < −6 ou 5 x > 2 0
20 .
Nesses casos, resolvemos as inequações separadamente:
3 x < −6 5 x > 20
20
e
÷3 3 ÷5 5
x < −2 x>4
Conclusão
198
Exercícios de Fixação
Matemática
Unidade 5
1) Resolva as seguintes inequações, representando o resultado na notação
intervalar e gráfica:
1 2
x+4> x+6
2 3
− 3x + 1 < 4 x − 5 + 2 x
− 4 < 5x − 2 < 4
4 x < −1
2 ou 2 x > 2
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
199
Potenciação e Radiciação
UNIDADE
Os objetivos desta unidade são:
• Simplificar expressões envolvendo potências;
Matemática
Unidade 6
• Usar regras específicas para simplificar expressões envolvendo
potências;
• Apresentar a radiciação como uma generalização da poten-
ciação, de acordo com a sexta regra específica;
• Usar potências negativas e fracionais.
Introdução
Nesta unidade, estudaremos as potências e raízes – as raízes
Nesta unidade, estudaremos as potências e raízes – as raízes representam
representam uma propriedade específica das potências. Basicamente, as
uma propriedade específica das potências. Basicamente, as potências se
potências
referem se referem
ao número ao que
de vezes número de vezes
um número que um multiplicado
é repetidamente número é
por si próprio, como
repetidamente por exemplo:
multiplicado por si próprio, como por exemplo:
4× 4× 4
Essa expressão pode ser simplificada por:
43
Logo:
4 × 4 × 4 = 43
3
O número 3 é chamado de potência ou expoente. Dessa forma, 4
significa “quatro elevado à terceira potência” ou “quatro elevado à
potência três”.
2
Se tivermos a operação 2x elevado à potência 4, teremos 2x ( ) , ou
2 4
(2 x )
2 4
= 2 × 2 × 2 × 2 × x2 × x2 × x2 × x2
(2 x )
2 4
= 16 x 8
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
DESENVOLVIMENTO
(2 x )
2 4
= 2 × 2 × 2 × 2 × x2 × x2 × x2 × x2
(2 x )
2 4
= 16 x 8
Anotações
Desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO
1. Primeira
1. Primeira RegraRegra de Potenciação
de Potenciação
3 2
Suponha que temos a e que queremos multiplicá-lo por a :
a3 × a 2 = a × a × a × a×a
Ao todo, temos cinco a’s sendo multiplicados em conjunto. Claramente, é
5
o mesmo que a .
Essa é a primeira regra, que nos diz que se nós multiplicarmos expressões
como essa, nós somamos a potências:
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
a m × a n = a m+ n
2. Segunda
2. Segunda Regra Regra de Potenciação
de Potenciação
4
Suponha que temos a , que queremos elevar à potência 3:
(a )4 3
a4 × a4 × a4
Agora, nossa primeira regra diz que nós devemos somar as potências:
a 4 × a 4 × a 4 = a12
Pode-se perceber que 12 é igual a 4 × 3 . Isso sugere que se nós tivermos
a m×n = a mn ou (a )m n
= a mn
202
a m elevado à potência n, o resultado é obtido pela multiplicação das
duas potências:
a m×n = a mn ou (a )
m n
= a mn
3. Terceira
3. TerceiraRegraRegra
de Potenciação
de Potenciação
7 3
Considere-se a divisão de a por a :
Matemática
Unidade 6
a7 a × a × a × a × a × a × a
a7 ÷ a3 = =
a3 a×a×a
Nós podemos dividir os fatores comuns de a e simplificar a fração:
a/ × a/ × a/ × a × a × a × a a × a × a × a a 4
= = = a4
a/ × a/ × a/ 1 1
A mesma resposta é obtida se subtrairmos as potências, pois 7 − 3 = 4 .
Isso sugere a terceira regra, que é:
a m ÷ a n = a m−n
4. Quarta
4. Quarta RegraRegra de Potenciação
de Potenciação
3 3
Vamos considerar que temos a operação a dividida por a . Como
estamos dividindo duas quantidades iguais, o resultado é um:
a3 ÷ a3 = 1
Esse resultado é convergente com a terceira regra de potenciação, pois
a 3 ÷ a 3 = a 3−3 = a 0
É nesse momento que surge a quarta regra
a0 = 1
Ela significa que qualquer número elevado à potência zero tem como
resultado 1. Assim:
0
1
0
2 =1 (1.000.000) 0
=1 =1 (-6)0 = 1
2
0
A exceção a essa regra é o próprio zero, pois não se pode calcular 0 .
3 7
Considere-se a divisão de a por a :
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
3 a3 7 a×a×a
a ÷a = 7 =
a a×a×a×a×a×a×a
Como visto anteriormente, nós podemos dividir os fatores comuns de a e
simplificar a fração:
a/ × a/ × a/ 1 1
= = 4
a/ × a/ × a/ × a × a × a × a a × a × a × a a 203
3 7
Considere-se a divisão de a por a :
a3 a×a×a
a3 ÷ a7 = 7
=
a a×a×a×a×a×a×a
Como visto anteriormente, nós podemos dividir os fatores comuns de a e Anotações
simplificar a fração:
a/ × a/ × a/ 1 1
= = 4
a/ × a/ × a/ × a × a × a × a a × a × a × a a
Agora, se utilizarmos a regra três e fizermos o mesmo cálculo,
obteremos:
a 3 ÷ a 7 = a 3−7 = a −4
Nós fizemos o mesmo cálculo, mas de duas formas. Isso faz com que:
1
= a −4
a4
Dessa forma, um sinal negativo na potência significa que podemos
operar com seu inverso:
1
a −1 =
a
e de forma geral:
1
a −m =
am
−2
Como exemplo, consideremos 2 , cuja resolução é:
1 1
2 −2 = =
22 4
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
−1
Outro exemplo é 5 , cuja resolução é:
1 1
5 −1 = =
51 5
Nós podemos operar de forma inversa:
1 1
= 1 = a −1
a a
e considerando um exemplo numérico, teremos:
1
2
= 7 −2
7
1
Mas, também, podemos ter a seguinte expressão , cuja operação
7 −2
corresponde a:
1 1 1 72
= = 1 ÷ = 1 × = 72
7 −2 1 72 1
72
Essa operação nos leva a uma derivação da regra 5:
204
1 m
1
Mas, também, podemos ter a seguinte expressão , cuja operação
7 −2
corresponde a:
1 1 1 72
= = 1 ÷ 2 = 1× = 72
7 −2
1 7 1
2
7
Essa operação nos leva a uma derivação da regra 5:
Matemática
Unidade 6
= am
a −m
6. Sexta
6. Sexta Regra
Regra de Potenciação
de Potenciação
1
Esta regra trata de potências fracionadas, como por exemplo a . Como
2
7 2 = 49 então 7 = 49
Agora, suponha que temos
ap ×ap = a
p
Essa expressão significa que se multiplicarmos a por si mesmo,
p
obteremos a. Isso nos diz que a é a raiz quadrada de a.
a = a1
Considerando a primeira regra:
a p × a p = a2 p
Então
a 2 p = a1
A operação com os expoentes
2p =1
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
2p =1
÷2 2
1
p=
2
1
Logo, tem-se que a 2 deve ser a raiz quadrada de a. Isto é:
205
1
A operação com os expoentes
2p =1
2p =1
÷2 2
Anotações
1
p=
2
1
Logo, tem-se que a 2 deve ser a raiz quadrada de a. Isto é:
1
a = a
2
1 1
De forma similar, a 3 = 3 a é a raiz cúbica de a, enquanto a 4 = 4 a é a
raiz quarta de a.
Em termos gerais, portanto, a regra nos leva a:
1
a =q a
q
3
d) O que significa a 4
?
3
e) O que significa 16 4
?
Usando a lógica do caso anterior, tem-se que:
3
14
3
16 = 16
4
3
16 4 = (2 )
3
3
206
16 4 = 8
3
e) O que significa 16 4
?
Usando a lógica do caso anterior, tem-se que:
3
14
3
16 = 16
4
3
16 = (2 )
4 3
Matemática
Unidade 6
16 = 8 4
( )
1
q
a = ap q q = ap
e
p
1q
p
a = a = ap
q q
7.7. Outros
Outros Exemplos
Exemplos
1
−
a) Escreva 2 x 4
usando uma potência positiva:
1
− 1 2
2x 4
= 2× 1
= 1
x 4
x4
−2 3
b) Escreva 4 x a usando potências positivas:
1 4a 3
4 x −2 a 3 = 4 × × a 3
=
x2 x2
1
c) Escreva usando uma potência positiva:
4a − 2
1 1 1 1 2 a2
= × = × a =
4a − 2 4 a − 2 4 4
1 1
− −
d) Simplifique a 3
× 2a 2
:
1 1 1 1
− − − −
a 3
× 2a 2
= 2a 3
×a 2
1 1 5
− − −
a 3
× 2a 2
= 2a 6
1 1
− − 2
a 3
× 2a 2
= 5
a 6
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
e) Simplifique
3
a 2 × 2 a3 :
2 3 13
3 2 3
a × a = a ×a = a2 3 2 6
3
f) Simplifique 16 : 4
3
14
3
16 = 16 = 23 = 8
4 207
1 1
− − 2
a 3
× 2a 2
= 5
a6
e) Simplifique
3
a 2 × 2 a3 : Anotações
2 3 13
3
a 2 × 2 a3 = a 3 × a 2 = a 6
3
f) Simplifique 16 : 4
3
14
3
16 = 16 = 23 = 8
4
5
−
g) Simplifique 4 2
:
5
− 1 1 1 1
4 2
= 5
= 5
= 5
=
12 2 32
4 2
4
2
−
h) Simplifique 8 3
:
2
− 1 1 1 1
8 3
= 2
= 2
= =
13 22 4
8 3
8
1
i) Simplifique :
25−2
1
−2
= 252 = 625
25
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
3
−
81 4
j) Simplifique :
16
3
−
3
1
3
3
81 4 1 16 16 4 2 84
= = = = =
16
3
81 81 3 27
81 4
16
Conclusão
CONCLUSÃO
208
1) Resolva as seguintes potências:
O estudo da potenciação e da radiciação é fundamental para que o
aluno evolua no uso da matemática para resolver problemas do mundo
real. A simplificação de cálculos que resulta do uso da potenciação e da
radiciação faz com que sua aplicação seja estendida a problemas
financeiros, de engenharia, de operações, de vendas, de recursos
humanos e a muitas outras áreas.
Exercícios de Fixação
Matemática
Unidade 6
1) Resolva as seguintes potências:
a) 35
9
b) 2
c) 83
−5
d) 3
e) 7 −3
1
f) 125 3
1
g) 512 3
2) Cada uma das expressões seguintes pode ser escrita como an para
algum valor de n. Em cada um dos casos, determinar o valor de n:
a) a×a×a×a
1
b)
a×a×a
c) 1
d)
3
a5
1
e) a×
a −2
209
APRESENTAÇÃO
UNIDADE
• Calcular a razão de duas ou mais quantidades similares, mes-
mo que elas não sejam expressas nas mesmas unidades de
Matemática
Unidade 7
OBJETIVOSmedida;
• Dividir uma quantidade em um número de partes em dadas
Os objetivosrazões;
desta unidade são:
• Aplicar as razões para resolver problemas práticos.
• Calcular a razão de duas ou mais quantidades similares, mesmo
que elas não sejam expressas nas mesmas unidades de medida;
Nesta unidade, vamos estudar as razões. As razões são formas de se
• Dividir uma quantidade em um número de partes em dadas
compararem duas ou mais quantidades similares, expressando dois ou
razões;separados por dois pontos, sendo que os números preci-
mais números
sam ser inteiros.
• Aplicar as razões para resolver problemas práticos.
Introdução
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO
1. Simplificação de Razões
1. Simplificação de Razões
Para fazer uma torta de maçã, você necessita de quatro partes de trigo
para duas partes de margarina. A razão do trigo para a margarina é
4 : 2.
O primeiro termo (4) é chamado de antecedente e o segundo termo (2) é
chamado de consequente.
Esta razão pode ser simplificada da mesma forma que duas frações
podem ser simplificadas, fazendo o cancelamento por um fator comum:
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
4 : 2 = 2 : 1.
A razão de dois para um é a forma mais simples da razão de quatro para
dois. E as razões são equivalentes, porque a relação entre cada par de
números é a mesma.
Se tivermos uma razão de 250 para 150, nós podemos simplificá-la pela
divisão de ambos os números por 10 e, então, por 5:
250 : 150
25 : 15
5 : 3.
A razão de cinco para três é a forma mais simples da razão 250 para 150,
e todas as três razões são equivalentes.
Matemática
Unidade 7
2 : 3.
1 5 2 5
De modo similar, uma razão de para seria escrita como para ,
4 8 8 8
e, então, como dois para cinco em sua forma mais simples:
1 5
:
4 8
2 5
:
8 8
2 : 5.
É muito importante em uma razão usar as mesmas unidades de medida
para os números. Caso contrário, a razão estará incorreta e a
comparação será equivocada. Não importa qual unidade seja utilizada,
mas é adequado usar o bom senso para escolher a unidade que resulta
nos números mais simples.
2. Usando
2. Usando Razões
Razões para
para Separar Separar Quantidades
Quantidades
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
dividir a herança deixada por seus pais na razão de cinco para três ( 5 : 3 ). 213
2. Usando Razões para Separar Quantidades
dividir a herança deixada por seus pais na razão de cinco para três ( 5 : 3 ).
Nós podemos conferir nossos cálculos com a soma dos dois resultados.
Eles devem resultar no valor total da herança:
R$40.000 + R$24.000 = R$64.000
que é igual ao valor original da herança.
Matemática
Unidade 7
3. Usando
3. Usando Razões
Razões para Calcular
para Calcular IngredientesIngredientes
de Misturas de Misturas
Em outro exemplo, podemos considerar o problema da mistura para
concreto. O concreto é feito pela mistura de brita, areia e cimento na
conforme o cálculo:
3 + 2 + 1 = 6 partes
6 partes = 12m 3
12
1 parte = m 3
6
1 parte = 2m 3
As três partes de brita :
3 partes = 3 × 2m 3
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
3 partes = 6m 3 .
Para conferir o resultado, podemos verificar que a brita representa três
partes de um total de seis partes, que é a metade do total. Assim, a
metade do volume total de concreto se deve à brita. E, como metade de
12 m3 é 6 m3, a resposta está correta.
215
Para conferir o resultado, podemos verificar que a brita representa três
partes de um total de seis partes, que é a metade do total. Assim, a
metade do volume total de concreto se deve à brita. E, como metade de
12 m3 é 6 m3, a resposta está correta. Anotações
6 3
m , ou 3 m3. Consequentemente, o total de seis partes de concreto
2
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
216
A areia representa duas partes do total de seis, o que é igual a um terço.
Assim, se um terço do total é de 6 m3, então a quantia total de concreto
que poderíamos fazer seria de três vezes seis, totalizando 18 m3. Essa é
uma forma de conferir se a resposta está correta.
4. Usando
4. Usando Razões
Razões para Cotações
para Calcular Calcular
de Cotações
Câmbio de Câmbio
Matemática
Vamos trabalhar com um exemplo na área de finanças. Se um dólar (1
Unidade 7
US$) vale R$ 2,10 (dois reais e dez centavos), quantos dólares posso
comprar com duzentos reais? Em primeiro lugar, vamos estabelecer a
Metros :
1m = 100cm
170.000
= 1.700m
100
Quilômetros :
1km = 100.000cm
170.000
= 1,7 km
100.000
Conclusão
CONCLUSÃO
1
c) para 1
3
d) 10 minutos para quatro horas
2) Em uma classe existem 15 meninas e 12 meninos. Qual é a razão de
meninas para meninos?
3) Saulo fez um desenho, em escala, de sua sala de estar. Ele usou a
Exercícios de Fixação
Matemática
Unidade 7
1) Expresse as seguintes razões em sua forma mais simples:
a) Dois para dez
b) 80 para 20
1
c) para 1
3
d) 10 minutos para quatro horas
2) Em uma classe existem 15 meninas e 12 meninos. Qual é a razão de
meninas para meninos?
3) Saulo fez um desenho, em escala, de sua sala de estar. Ele usou a
escala de 1 : 100. Ele mediu o comprimento da sala de estar como
219
APRESENTAÇÃO
UNIDADE
Os objetivos desta unidade são:
• Calcular a proporção de duas ou mais quantidades similares,
Matemática
Unidade 8
aplicando a propriedade fundamental das proporções;
OBJETIVOS
• Calcular a proporção de grandezas diretamente proporcionais;
• Calcular a proporção de grandezas inversamente proporcionais;
Os objetivos desta unidade são:
• Aplicar a regra de três para resolver problemas práticos
• Calcular a proporção de duas ou mais quantidades similares,
aplicando a propriedade fundamental das proporções;
Calcularvamos
• unidade,
Nesta a proporção
estudarde grandezas grandezas
proporções, diretamente proporcionais;
e regra de três. Es-
ses três
• assuntos
Calcular asão desdobramentos
proporção lógicos
de grandezas de frações eproporcionais;
inversamente razões, opera-
ções•muito voltadas
Aplicar às comparações
a regra numéricas.
de três para resolver problemas práticos.
Introdução
INTRODUÇÃO
a c
=
b d
A segunda forma está associada às razões:
a : b = c : d.
Quando duas razões são iguais, o produto cruzado das razões é igual:
a c
= ∴a × d = b × c
b d
3 21
Consideremos o exemplo = :
5 35
3 21
=
5 35
3 × 35 = 5 × 21
105 = 105
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento
a c
= ∴a × d = b × c .
b d
Em uma proporção, os termos a e d são considerados os extremos e os
termos b e c são considerados os meios.
2 9
Outro exemplo dessa propriedade é a equivalência = :
4 18
2 9
=
4 18
2 : 4 = 9 : 18
2 × 18 = 4 × 9
36 = 36
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
2. Cálculo
2. Cálculos comcom Proporções
Proporções
Matemática
Unidade 8
2
Equivalência de proporções :
18 180
=
2 x
Produto cruzado dos extremos e meios :
18 × x = 2 × 180
18 x = 360
18 x = 360
÷ 18 18
x = 20
A resposta é que trabalham nessa fábrica 20 supervisores. Para conferir o
resultado, basta verificar a propriedade fundamental da
proporcionalidade:
Razão :
16 : 2
Total de funcionários = 180
Total de supervisores = 20
Total de operários = 160
16 160
=
2 20
16 × 20 = 2 × 160
320 = 320
6 10 12 8
= = = 223
3 5 6 4
como qualquer numerador está para o seu respectivo denominador”,
como no exemplo: Anotações
6 10 12 8
= = =
3 5 6 4
6 + 10 + 12 + 8 36
= =2
3+5+6+ 4 18
6 10 12 8
= = = =2
3 5 6 4
4. Grandezas
4. Grandezas
224
tempo transcorrido), a proporção é um número cuja unidade depende
das unidades das grandezas a partir das quais se determina a razão.
180m 2 3
=
240m 2 4
Grandezas de espécies distintas
Se as grandezas não são da mesma espécie (quilômetros percorridos e o
Matemática
Unidade 8
tempo transcorrido), a proporção é um número cuja unidade depende
das unidades das grandezas a partir das quais se determina a razão.
E
V=
T
240km
V= = 80 km h
3h
5.Grandezas
5. Grandezas Proporcionais
Proporcionais
x↑ y↑ ou x↓ y↓
Um exemplo de grandezas diretamente proporcionais – Quantidades e
Custos –. Se você for ao supermercado comprar caixas de fósforos
avulsas, tem-se as seguintes relações entre as grandezas “quantidades” e
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
“custos”:
x (caixas) 1 2 3 4 5 6
y (custos) 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
Razões ( y : x ) 0,50:1 1,00:2 1,50:3 2,00:4 2,50:5 3,00:6
Quocientes ( y / x ) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
Como o quociente (y/x) não se altera, ele é uma constante. Logo, 0,5 (y/x)
é a constante de proporcionalidade direta, que também pode ser
expressa pela letra k, sendo que:
y
k=
x
Outra forma de se definir que a grandeza é diretamente proporcional, é
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7
x (caixas) 1 2 3 4 5 6
y (custos) 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
Matemática
Unidade 8
proporções, temos:
12 15
=
1,25 × 12 x
12 15
=
15 x
15 × 15 225
x= = = 18,75
12 12
Assim, o cliente teria pagado R$ 18,75 se tivesse comprado 15 garrafas
de guaraná.
x↑ y↓ ou x↓ y↑
Um exemplo de grandezas inversamente proporcionais – velocidade e
tempo. Considere que a velocidade (V) de 120 km/h permite que um
veículo trafegue por 120 km (E) em uma hora (T). Digamos que essa
E
proporção tenha o seguinte comportamento:
T
x (V ) 120 60 40 30 20 10
y (T ) 1 2 3 4 6 12
x (V ) 120 60 40 30 20 10
y (T ) 1 2 3 4 6 12
227
Razões ( y : x ) 1:120 2:60 3:40 4:30 6:20 12:10
Anotações
produto entre as grandezas. Se multiplicarmos cada relação de y por x,
podemos observar que o produto não se altera:
x (V ) 120 60 40 30 20 10
y (T ) 1 2 3 4 6 12
Razões ( y : x ) 1:120 2:60 3:40 4:30 6:20 12:10
Produtos ( y * x ) 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00
Como esse produto ( y × x ) não se altera, ele é uma constante. Logo, 120
k = y× x
Outra forma de se definir que a grandeza é inversamente proporcional, é
por meio da representação gráfica. Duas grandezas são inversamente
proporcionais quando obtemos uma curva chamada hipérbole:
14
12
10
2
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
0
0 20 40 60 80 100 120 140
x (V ) 120 60 40 30 20 10
y (T ) 1 2 3 4 6 12
6. Regra
6. Regra de Três
de Três SimplesSimples
228
Na resolução desse tipo de situação, precisamos inicialmente saber se as
Considere que um banho de chuveiro de 12 minutos representa um
gasto de 0,45 kW/h. Caso a pessoa demore um pouco mais no banho,
digamos 20 minutos, qual foi seu consumo energético?
Matemática
Unidade 8
consumo de 0,45 kW/h (W) é obtido através do produto da potência (P)
do eletrodoméstico considerado e do tempo de utilização (T), sendo que
quanto maior o tempo de utilização, maior será o consumo do
eletrodoméstico:
W = P ×T
↑T ↑W
Como as grandezas são diretamente proporcionais, a representação do
problema assume a forma:
↑T ↑W
12 0,45
20 x
Agora, podemos resolver o problema por meio da propriedade
fundamental das proporções:
12 0,45
=
20 x
x × 12 = 20 × 0,45
12 x = 9
12 x = 9
÷ 12 12
9 3
x= = = 0,75
12 4
Caso o pessoa demore mais no banho, nesse caso 20 minutos, ela irá
gastar 0,75 kW/h. Para comprovar, basta dividir ambas as razões e
encontrar o quociente constante:
12 : 0,45
20 : 0,75
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
12 20
= = 20,66
0,45 0,75
229
Um ciclista faz o percurso entre duas cidades em duas horas, pedalando
12 : 0,45
20 : 0,75
12 20
= = 20,66
0,45 0,75 Anotações
E
V=
T
↑V ↓T
Como as grandezas são inversamente proporcionais, a representação do
problema assume a forma:
↑V ↓T
60 2
80 x
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
↓V ↓T
80 2
60 x
Agora, podemos resolver o problema por meio da propriedade
fundamental das proporções:
80 2
=
60 x
80 × x = 60 × 2
80 x = 120
80 x = 120
÷ 80 80
120 12
x= = = 1,50
80 8
Caso o ciclista aumente sua velocidade para 80 km/h, ele vencerá o
230 percurso entre as duas cidades em uma hora e meia. Para comprovar,
80 2
=
60 x
Matemática
Unidade 8
80 × x = 60 × 2
80 x = 120
80 x = 120
÷ 80 80
120 12
x= = = 1,50
80 8
Caso o ciclista aumente sua velocidade para 80 km/h, ele vencerá o
percurso entre as duas cidades em uma hora e meia. Para comprovar,
basta multiplicar as duas razões e encontrar o produto constante:
60 : 2
80 : 1,5
60 × 2 = 80 ×1,5 = 120
C P T
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
10 210 3
25 350 x
231
Anotações
↑C ↓ P ↓T
10 210 3
25 350 x
↑C ↓ P ↓T
10 210 3
25 350 x
25 210 3
× =
10 350 x
25 × 210 3
=
10 × 350 x
5.250 3
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
=
3.500 x
5.250 × x = 3.500 × 3
5.250 x = 10.500
5.250 x = 10.500
÷ 5.250 5.250
x=2
As 25 costureiras produzirão 350 peças em duas horas de trabalho.
Conclusão
CONCLUSÃO
232
Exercícios de Fixação
Matemática
Unidade 8
1) Resolva os seguintes problemas através da técnica de regra de três:
a) Uma torneira, em determinada vazão, enche uma caixa d’água
em seis horas. Se forem utilizadas três torneiras na mesma vazão
do primeiro caso, qual o tempo necessário para encher a mesma
caixa d’água?
b) João precisa empilhar certa quantidade de caixas em forma de
cubo. Se João fizer a pilha com quatro caixas na base, irá
empilhar seis fileiras de caixas, uma sobre a outra. Se João fizer a
base com três caixas, quantas fileiras ele irá precisar?
c) Um produtor rural tem uma produção anual de 18 toneladas de
carne suína. Em um bimestre, esse produtor rural irá produzir
quantas toneladas de carne suína?
d) Uma locomotiva de alta velocidade transporta 720 pessoas em
seus quatro vagões. A fim de transportar 1.260 pessoas, quantos
vagões precisarão ser incorporados à locomotiva?
e) Uma família com duas pessoas consome 12 kg de carne a cada
30 dias. Se mais uma pessoa com os mesmos hábitos de
consumo se juntar a essa família, quantos kg de carne serão
consumidos em uma semana?
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
233
APRESENTAÇÃO
Porcentagem
nos deparamos com informações em porcentagens, como por exemplo:
UNIDADE
“os produtos foram sobretaxados em 10 %”, “os trabalhadores ganharam
Os objetivos desta unidade são:
9
um aumento de 5 %frações
em seus salários”,em
“65porcentagens;
% das crianças estão com
Matemática
Unidade 9
• Converter e decimais
• Converter
sobrepeso”, porcentagens
“a loja X está liquidandoem frações
seus e decimais;
estoques com desconto de 40
• Resolver problemas com o método unitário em porcentagem;
%”. • Encontrar a porcentagem de uma quantidade.
OBJETIVOS
Nesta unidade, vamos estudar as porcentagens. As porcentagens são
Os objetivos desta unidade são:
muito utilizadas diariamente, nas mais diversas atividades. A todo instante
Converter
nos •deparamos frações
com e decimais
informações emem porcentagens;
porcentagens, como por exemplo:
• Converter
“os produtos foramporcentagens
sobretaxadosem
emfrações
10 %”, e“os
decimais;
trabalhadores ganharam
um aumento de 5problemas
• Resolver % em seus salários”,
com o método“65 % das crianças
unitário estão com so-
em porcentagem;
brepeso”, “a loja X aestá
• Encontrar liquidando de
porcentagem seus estoques
uma com desconto de 40 %”.
quantidade.
Introdução
INTRODUÇÃO
100
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO
1. Conversão
1. Conversão de Frações
de Frações e DecimaisDecimais em Porcentagens
em Porcentagens
1. Conversão de Frações e Decimais em Porcentagens
Todas as frações e decimais podem ser convertidas em porcentagens.
Todas as frações e decimais podem ser convertidas em porcentagens.
Nós podemos fazer isso de duas formas:
Nós podemos fazer isso de duas formas:
• Escrevendo a fração ou decimal como uma fração com
• Escrevendo a fração ou decimal como uma fração com
denominador 100, ou
denominador 100, ou
100
• Multiplicando por 100 %, que é exatamente ou 1.
100
• Multiplicando por 100 %, que é exatamente ou 1.
100
Converter cada uma das seguintes frações em porcentagem:
Converter cada uma das seguintes frações em porcentagem:
9
a)
9
20
a)
20
9 9×5 45 9
= = = 45% ou = 0,45 × 100% = 45%
9 9 × 5 45
20 = 20 × 5 = 100 = 45% ou 9
20 = 0,45 × 100% = 45%
20 20 × 5 100 20
b) 3
b) 3
3 3 × 100 300 3
3= = = = 300% ou = 3 × 100% = 300%
3 3 300 13 = 3 × 100% = 300%
3 = 1 = 1× 100 = 100 = 300% ou
1 1× 100 100 1
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Matemática
Unidade 9
por 100 %.
por 100 %.
Exemplo: Converter cada uma das seguintes porcentagens em decimais:
Exemplo: Converter cada uma das seguintes porcentagens em decimais:
a) 88 %
a) 88 %
88% = 088,%
88% = 088,%
88% = 0,88
88% = 0,88
b) 116 %
b) 116 %
116% = 116,%
116% = 116,%
116% = 1,16
116% = 1,16
3. Relação de uma Quantidade como Porcentagem
3.
deRelação
outrade uma Quantidade como Porcentagem de outra Quantidade
3. Relação deQuantidade
uma Quantidade como Porcentagem de outra Quantidade
Nós podemos comparar quantidades usando porcentagens. Para
Nós podemos comparar quantidades usando porcentagens. Para
encontrar uma quantidade como uma porcentagem de outra quantidade,
encontrar uma quantidade como uma porcentagem de outra quantidade,
nós escrevemos a primeira como uma fração da segunda e depois
nós escrevemos a primeira como uma fração da segunda e depois
multiplicamos por 100 %.
multiplicamos por 100 %.
24
= 20,8%
R.: Alcides passou 20,8 % dos últimos dois anos viajando a
trabalho.
237
4. O Método Unitário em Porcentagem
= 5 × 100%
= 24 × 100%
24,8%
= 20
= 20,8%
R.: Alcides passou 20,8 % dos últimos dois anos viajando a
R.: Alcides passou 20,8 % dos últimos dois anos viajando a
trabalho. Anotações
trabalho.
= 0,15 × 400kg
= 60kg
b) 4,5 % de R$ 210,00.
= 0,045 × R$210,00
= R$9,45
b) 4,5 % de R$ 210,00.
= 0,045 × R$210,00
= R$9,45
Matemática
Unidade 9
Todos os dias nos deparamos com problemas referentes a dinheiro.
Muitas dessas situações envolvem porcentagens. Por exemplo, nós
utilizamos as porcentagens para descrever lucros, prejuízos e descontos.
Lucro e Prejuízo
Lucro ou prejuízo é a diferença entre o preço de venda e o custo de um
produto ou serviço:
Lucro ou Prejuízo = Preço de Venda − Custo
O lucro ocorre quando o preço de venda for maior do que o custo,
enquanto que o prejuízo ocorre quando o preço de venda for menor do
que o custo.
Exemplo: O comerciante compra uma TV por R$ 450,00 e deseja obter
30 % de lucro sobre esse valor. Encontrar o lucro e o preço de venda.
a) Lucro = 30 % sobre o custo
30
Lucro = × R$450,00
100
Lucro = R$135,00
b) Preço de venda da TV
Preço de Venda = Custo + Lucro
Preço de Venda = R$450,00 + R$135,00
Preço de Venda = R$585,00
O comerciante costuma expressar seu lucro ou prejuízo como uma
porcentagem de seu custo.
Exemplo: Uma bicicleta custa R$ 240,00 e é vendida por R$ 290,00.
Calcular o lucro como uma porcentagem do custo da bicicleta.
a) Lucro da bicicleta:
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
Desconto
O desconto é uma redução no preço de mercado de um bem ou serviço.
Quando as lojas anunciam uma queima de estoques, elas oferecem um
desconto no preço de mercado de muitos produtos. Os descontos são
frequentemente dados às pessoas para encorajá-las a comprar seus bens
ou serviços.
Exemplo: Uma loja oferece um desconto de 15 % sobre o preço de
mercado de uma blusa, que é vendida por R$ 49,00. Encontrar o
desconto e o preço de venda.
a) Desconto:
Desconto = 0,15 × R$49,00
Desconto = R$7,35
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
b) Preço de venda:
Preço de Venda = Preço de Mercado − Desconto
Preço de Venda = R$49,00 − R$7,35
Preço de Venda = R$41,65
Exemplo: Alberto comprou um par de calçados que eram negociados por
R$ 90,00, mas pagou somente R$ 76,50. Qual foi a porcentagem de
desconto recebida por Alberto?
a) Desconto:
Desconto = R$90,00 − R$76,50
Desconto = R$13,50
Desconto
% Desconto = × 100%
Preço de Mercado
R$13,50
% Desconto = × 100%
R$90,00
% Desconto = 15%
R.: Alberto recebeu um desconto de 15 %.
240
Desconto
% Desconto = × 100%
Preço de Mercado
R$13,50
% Desconto = × 100%
R$90,00
% Desconto = 15%
R.: Alberto recebeu um desconto de 15 %.
Matemática
Unidade 9
Uma forma de se trabalhar com a mudança nas porcentagens é por meio
do método do multiplicador. Algumas situações hipotéticas ilustram isso:
• Se nós aumentarmos uma quantidade em 30 %, nós teremos
72
multiplicador =
72 80
=
80 multiplicador = 0,9 {o multiplicador é 0,9}
= 0,9 {o multiplica
multiplicador = 0,9dor %}
é 0,9
× 100 {decimal para porcentagem}
{decimal
= 0,9 × 100% multiplica 90%porcentagem} {100% − 10%}
dor =para
= 90% {100%
acréscimo − 10%} (∆% ) = 90% − 100%
percentual
centual (∆% ) = 90% − 100%
acréscimo percentual (∆% ) = −10% {como o acréscimo é negativo, houve decréscimo}
centual (∆% ) = −10% {como o acréscimo é negativo, houve decréscimo}
Conclusão
CONCLUSÃO
242
importante para que o indivíduo alcance o sucesso na vida profissional. A
aplicação correta das porcentagens, nos mais diversos problemas
cotidianos, possibilita tratar a informação de forma simples e obter
resultados muito consistentes.
Exercícios de Fixação
Matemática
Unidade 9
1) Converter cada uma das seguintes frações em porcentagem:
a) 0,46
b) 1,35
2) Converter cada uma das porcentagens em frações:
a) 85 %
b) 0,25 %
3) Converter cada uma das porcentagens em decimais:
a) 1150 %
b) 0,0037 %
4) Relação de uma quantidade como porcentagem de outra
quantidade:
Sandro recebeu R$ 20,00 de seu pai e Marcos recebeu R$ 24,00 de
seu avô. Sandro poupou R$ 7,00 do que recebeu, enquanto Marcos
poupou R$ 9,00 do que ganhou. Quem poupou mais dinheiro em
relação ao que recebeu?
5) Encontrar o montante através do método unitário.
Encontrar 60 % de um montante, se 14 % corresponde a R$ 728,00.
6) Encontre as seguintes quantidades a partir das porcentagens:
a) 1,5 % de R$ 53.600,00;
b) 75 % de 40 km.
7) Encontre o lucro ou o prejuízo, bem como o preço de venda, para
os casos a seguir:
a) Uma bicicleta é comprada por R$ 300,00 e é vendida com uma
lucratividade de 80 % sobre o custo.
Lucro = 30 % sobre o custo
Preço de venda
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
244
forma ax 2 + bx + c = 0 . Nós estudaremos três métodos de solução:
solução por fatorização, solução usando uma fórmula e solução usando
gráficos.
Equações de 2º grau
Os objetivos desta unidade são:
OBJETIVOS
• Reconhecer uma equação quadrática;
10
Bhaskara;
Unidade 10
Matemática
• • Reconhecer
Reconhecerumaumaequação
funçãoquadrática;
quadrática;
• Representar funções quadráticas usando gráficos;
• Resolver equações de segundo grau usando a fórmula de
• Resolver funções quadráticas através dos gráficos;
• Bhaskara;
Reconhecer equações quadráticas para as quais não temos
soluções reais.
• Reconhecer uma função quadrática;
• Representar funções quadráticas usando gráficos;
Nesta unidade, vamos estudar as equações de 2º grau. Elas tomam a for-
• Resolver funções quadráticas através dos gráficos;
ma ax2 + bx + c = 0 . Nós estudaremos três métodos de solução: solução
• Reconhecer
por fatorização, equações
solução quadráticas
usando uma fórmula epara as usando
solução quais não temos
gráficos.
soluções reais.
Introdução
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
1.DESENVOLVIMENTO
Solução de Equações Quadráticas pela Fórmula
de Bhaskara
1. Solução de Equações Quadráticas pela Fórmula de Bhaskara
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
O símbolo ± indica que a fórmula gera duas soluções, pois o quadrado
pois (2 ) = 2 × 2 = 4 e (− 2 ) = (− 2 ) × (− 2 ) = 4 .
2 2
a =1
b = −3
c = −4
Esses valores podem ser substituídos na fórmula de Bhaskara:
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
− (− 3) ± (− 3)2 − 4 × (1) × (− 4)
x=
2(1)
3 ± 9 + 16
x=
2
3 ± 25
x=
2
Esta equação tem dois resultados:
3 + 25 3 + 5
x′ = = =4
2 2
e
3 − 25 3 − 5
x′′ = = = −1
2 2
246
Esses resultados são exatos, como pode ser conferido pela substituição:
3 + 25 3 + 5
x′ = = =4
2 2
e
3 − 25 3 − 5
x′′ = = = −1
2 2
Esses resultados são exatos, como pode ser conferido pela substituição:
⇒ x′ = 4
Unidade 10
Matemática
x 2 − 3x − 4 = 0
(4)2 − 3(4) − 4 = 0
0=0
⇒ x′′ = −1
x 2 − 3x − 4 = 0
(− 1)2 − 3(− 1) − 4 = 0
0=0
Exemplo: Suponha que desejamos resolver a equação x 2 = 6 x + 7 .
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
− (− 6 ) ± (− 6)2 − 4 × (1) × (− 7 )
x=
2(1)
6 ± 36 + 28
x=
2
6 ± 64
x=
2
Esta equação tem dois resultados:
6 + 64 6 + 8
x′ = = =7
2 2
e
6 − 64 6 − 8
x′′ = = = −1
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
2 2
Esses resultados são exatos, como pode ser conferido pela substituição:
⇒ x′ = 7
x2 − 6x − 7 = 0
(7 )2 − 6(7 ) − 7 = 0
0=0 247
⇒ x′′ = −1
6 + 64 6 + 8
x′ = = =7
2 2
e
6 − 64 6 − 8
x′′ = = = −1
2 2 Anotações
Esses resultados são exatos, como pode ser conferido pela substituição:
⇒ x′ = 7
2
x − 6x − 7 = 0
(7 )2 − 6(7 ) − 7 = 0
0=0
⇒ x′′ = −1
x2 − 6x − 7 = 0
(− 1)2 − 6(− 1) − 7 = 0
0=0
x2 + 6x + 9 = 0
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
− (6 ) ± (− 6)2 − 4 × (1) × (9)
x=
2(1)
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
− 6 ± 36 − 36
x=
2
−6± 0 −6
x= = = −3
2 2
A equação tem somente uma solução (raiz), que é . Isso aconteceu,
pois o conteúdo do radical é nulo e ele desaparece no cômputo final. Isso
caracteriza a equação como sendo um quadrado perfeito.
O resultado único é exato, como pode ser conferido pela substituição:
⇒ x = −3
x2 + 6x + 9 = 0
(− 3)2 + 6(− 3) + 9 = 0
9 − 18 + 9 = 0
0=0
É importante destacar que, no caso do quadrado perfeito, a equação de
Bhaskara tem um formato reduzido, pois o resultado do radical é nulo:
−b
x=
2a
248
3. Funções Quadráticas e Gráficos
É importante destacar que, no caso do quadrado perfeito, a equação de
Bhaskara tem um formato reduzido, pois o resultado do radical é nulo:
−b
x=
2a
3. Funções
3. Funções Quadráticas
Quadráticas e Gráficos e Gráficos
Unidade 10
Matemática
Se nós escrevermos
y = x 2 + 5x + 6
nós temos uma função, que é uma relação entre a variável independente
x e uma variável dependente y. Nessa função, a variável y é dependente,
pois seu valor está condicionado pelo valor de x. Como x é elevado ao
quadrado, essa é uma função quadrática. A forma geral da equação
quadrática é:
y = ax 2 + bx + c
y = x2
xx -4-4 -3 -3 -2 -2 -1 -10 01 21 3 2 4 3 4
22
yy=x
=x 1616 9 9 4 4 1 10 01 41 9 4 16 9 16
249
Anotações
y = −x2
x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
2
y =-x -16 -9 -4 -1 0 -1 -4 -9 -16
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
-4
-6
-8
-10
-12
-14
-16
-18
250
4. Solução Gráfica de Funções Quadráticas
4. Solução Gráfica de Funções Quadráticas
Unidade 10
Matemática
Vamos considerar a função
y = x2 + x − 6
x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
x2 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
y =x2 +x −6 6 0 -4 -6 -6 -4 0 6 14
y =x +x −6 6 0 -4 -6 -6 -4 0 6 14
15
10
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-5
-10
quadrática y = x 2 + x − 6 .
Bhaskara:
251
Anotações
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
− (1) ± (1)2 − 4 × (1) × (− 6)
x=
2(1)
− 1 ± 1 + 24
x=
2
− 1 ± 25
x=
2
Esta equação resulta nos mesmos valores para x:
− 1 + 25 − 1 + 5
x′ = = =2
2 2
e
− 1 − 25 − 1 − 5
x′′ = = = −3
2 2
O fato das equações quadráticas, com exceção do caso do quadrado
perfeito, terem dois resultados, significa que o eixo x é cortado duas
vezes pela parábola.
y = x 2 + 6 x + 12
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
− 6 ± 6 2 − 4 × (1) × (12 )
x=
2(1)
− 6 ± − 12
x=
2
Como temos a raiz quadrada de um número negativo, esta equação não
tem soluções que sejam números reais. Em termos gráficos, essa equação
gera uma parábola que não toca o eixo x. Consideremos a tabela de
252
cálculo para x variando entre −8 e +2 (neste caso, esses pontos
favorecem a visualização da parábola):
Unidade 10
Matemática
x -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2
xy =x 2 +6x-8
+12 -728 -6 19 -5 12 -4 7 -3 4-2 -1
3 04 1 7 2 12 19 2
2
y =x +6x +12 28 19 12 7 4 3 4 7 12 19 28
25
20
15
10
0
-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3
Conclusão
CONCLUSÃO
Exercícios de Fixação
a) x 2 − x32x −+ 32x=+02 = 0
a)
b) 25 x 225
b) = x40
2
=x −4016x − 16
2) Elabore a tabela
2) Elabore de cálculo
a tabela de cálculo x variando
para para entreentre
x variando −4 e −4
+4ee+4
trace o o
e trace
gráfico correspondente
gráfico para para
correspondente a seguinte função
a seguinte quadrática:
função quadrática:
2
y = −y2x
= −2x 2
3) Aplique a fórmula
3) Aplique de Bhaskara,
a fórmula elabore
de Bhaskara, a tabela
elabore de cálculo
a tabela x x
para para
de cálculo
variando entreentre
variando −4 e−4
+4,e trace o gráfico
+4, trace correspondente
o gráfico e interprete
correspondente e interprete
os resultados para para
os resultados a seguinte função
a seguinte quadrática:
função quadrática:
y = xy2 =+ x42 + 4
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
254
Médias e Desvios
11
Unidade 11
Matemática
• Calcular a média aritmética de uma série de dados;
• Calcular os desvios em torno da média aritmética de uma série
de dados, utilizando a variância e o desvio-padrão;
• Calcular o coeficiente de variação, como medida de compara-
ção da dispersão relativa de dois conjuntos de dados.
Introdução
255
Anotações
Desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO
Medida de de
1.1. Medida Tendência Central: Média
Tendência Aritmética
Central: Média Aritmética
A medida mais comum de tendência central de uma série de dados é a
média aritmética simples, ou somente média. A média é o valor que
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
x1 + x2 + + xn
x=
n
256
ou, em uma forma mais compacta
n
∑x
Unidade 11
Matemática
i
1 n
x= i =1
∴ x = ∑ xi
n n i =1
onde
• a barra sobre o x indica a média de todos os valores de x;
• Σ representa a soma de todos os termos evidenciados. Esse
símbolo refere-se à variável grega sigma;
• os subscritos i nas observações xi são justamente uma forma de
diferenciar as n observações. Esses subscritos não indicam
ordem ou nenhuma característica especial sobre os dados;
• n corresponde ao número de observações da série de dados.
No exemplo das 15 pessoas que moram em Brasília, o tempo médio de
viagem de casa até o trabalho é assim calculado:
x1 + x2 + + xn
x=
n
30 + 20 + + 10
x=
15
337
x= = 22,5 minutos
15
O tempo médio de viagem de casa até o trabalho na amostra de 15
moradores de Brasília é de 22,5 minutos. Se analisarmos os dados
tabulados
Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo (min) 30 20 10 40 25 20 10 60 15 40 5 30 12 10 10
↑ ↓ ↓ ↑ ↑ ↓ ↓ ↑ ↓ ↑ ↓ ↑ ↓ ↓ ↓
Máx Mín
média (↓).
s2 =
(x1 − x )2 + (x2 − x )2 + + (xn − x )2
n −1
258
De uma forma mais compacta, o cálculo da variância (s2) é feito na
dados em torno da média, tem-se que o cálculo da variância é
processado da seguinte forma:
s2 =
(x1 − x )2 + (x2 − x )2 + + (xn − x )2
n −1
De uma forma mais compacta, o cálculo da variância (s2) é feito na
forma
Unidade 11
Matemática
n
∑ (x − x)
2
i
s2 = i =1
n −1
Pode-se perceber que o denominador da equação da variância é n−1.
A dedução da unidade do número de observações constitui o chamado
ajuste para cálculo amostral. Em geral, as séries de dados são
constituídas por amostras das populações de dados, pois a obtenção de
dados sobre as populações representaria custos muito altos, além de
não ser possível na maioria dos casos. Como exemplo, tome-se a
situação do censo do IBGE. Como essas pesquisas censitárias
(populacionais) custam muito caro e envolvem muitos recursos, elas são
feitas somente a cada dez anos. No entanto, anualmente é feita a
pesquisa por amostra de domicílio (PNAD), com o objetivo de identificar
a evolução de determinados indicadores, sem que se incorra nos altos
custos do censo.
A fórmula da variância considera que a diferença entre cada dado
Por essa razão, após ser calculada a variância, é necessário que ela seja
ajustada à unidade dimensional dos dados, através da extração da raiz
quadrada do resultado:
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
∑ (x − x )
2
i
s= i =1
n −1
Esse resultado é chamado de desvio-padrão (s), pois é uma medida
padronizada na mesma unidade dimensional da série de dados. A
variabilidade indicada pelo desvio-padrão se refere a movimentos à 259
esquerda da média (valores menores do que a média) e a movimentos
n
∑ (x − x )
2
i
s= i =1
n −1
Anotações
Esse resultado é chamado de desvio-padrão (s), pois é uma medida
padronizada na mesma unidade dimensional da série de dados. A
variabilidade indicada pelo desvio-padrão se refere a movimentos à
esquerda da média (valores menores do que a média) e a movimentos
à direita da média (valores maiores do que a média).
No exemplo2 das(30 22,5) +que
15−pessoas
2
(20moram
− 22,5)em
2
+ (10 −
Brasília,
+ o 22,5) médio de
tempo2
s =
−1
viagem de casa até o trabalho foi14calculado originalmente em 22,5
2 7,52 − 2,52 + − 2,52
minutos. s =
13
Mas, é preciso saber
1.738 qual é a variabilidade em torno da média, para
s2 = = 133,7
sabermos o quão13apropriadamente a média pode ser tomada como
s = 133,7
uma representação da série de dados. Então, vamos calcular a variância
s = 11,6
e o desvio-padrão:
Excluindo-se o outlier, o desvio-padrão foi de 11,6 minutos em torno da
2 (30 − 22,5) + (20 − 22,5)
s = minutos.
2 2
+ + (10 − 22,5)
2
média de 19,8
15 − 1
7,5 − 2,5 + − 2,5 2
2 2
s2 =
3.Medidas
Medidas Relativas: 14
3. Relativas: CoeficienteCoeficiente
de Variação de Variação
3 . 248
s2 = = 232
14
Ao excluirmos o outlier do exemplo do tempo médio de viagem de
s = 232
casa ao trabalho em Brasília, verificamos que o desvio-padrão teve uma
s = 15,2
redução substancial, de 15,2 para 11,6 minutos. Mas, a comparação
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Unidade 11
15,2
Matemática
CVn=15 = = 0,68
22,5
11,6
CVn=14 = = 0,58
19,8
Com a exclusão do outlier, houve uma redução na variabilidade relativa
da série. Antes da exclusão, tínhamos 0,68 unidades de desvio por
unidade de média, enquanto após a exclusão passamos a ter 0,58
unidades de desvio por unidade de média.
Conclusão
CONCLUSÃO
Exercícios de Fixação
Unidade 11
Matemática
1) O tempo de viagem de casa ao trabalho de uma amostra
constituída por 20 paulistanos selecionados aleatoriamente consta
da tabela a seguir:
Indivíduo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tempo (min) 10 30 5 25 40 20 10 15 30 20 15 20 85 15 65 15 60 60 40 45
263
O uso da calculadora
12
Unidade 12
Matemática
• Revisar o uso de funções básicas da calculadora;
• Aplicar funções relacionadas às unidades desta apostila,
como frações, inversos, potências e raízes.
Introdução
A aquisição de uma calculadora deve ser feita com cuidado, pois ela deve
ser apropriada para as necessidades do usuário. No mercado, há muitas
opções. Muitas calculadoras realizam as mesmas operações, tendo apenas
diferenças em seu design. Atualmente, os preços dos modelos científicos
básicos estão mais acessíveis, o que facilita a aquisição.
engenharia e arquitetura.
Uma calculadora científica básica poderá ser mais útil neste momento. Um
exemplo de calculadora científica é apresentado a seguir:
265
Anotações
Desenvolvimento
1) (− ) ou ±
266
Na introdução desta unidade, apresentamos um exemplo de calculadora
e algumas funções. Elas podem estar localizadas em posições diferentes
na calculadora que você estiver utilizando. Identifique as seguintes
funções em sua calculadora:
1) (− ) ou ±
Unidade 12
Matemática
2) xy
3) x
y ou x1 y
4) [( ou (
5) MODE
6) ab c
7) 1x ou x −1
8) +∑
9) M+ ou STO
10) RM RCL
cálculos.
Antes de iniciarmos qualquer operação, é importante apagarmos os
registros de cálculos anteriores. Nesse sentido, tecle em:
C ou AC
As teclas de parênteses
Os parênteses são necessários, pois a realização das
operações matemáticas precisa sempre seguir a
seguinte ordem:
1. Potenciação e radiciação;
2. Multiplicação e divisão;
3. Adição e subtração.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
20 20
= =2
6 + 4 10
Na calculadora, o cálculo precisa feito na sequência
correta, de acordo com a ordem apresentada:
20 ÷ [(... 6 + 4 ...
)] = 2
1
= 0,04
25
Na calculadora:
268 25 1x 0,04
Esta tecla é muito útil para facilitar a operação, quando estamos usando
fórmulas.
Exemplo:
1
= 0,04
25
Na calculadora:
25 1x 0,04
Unidade 12
Matemática
A tecla de frações
Esta tecla é muito útil para realizar as quatro operações básicas com
frações,
Exemplo:
3 2
+1
4 3
Na calculadora:
3 ab c 4 + 1 ab c 2 ab c 3 =
5
2 .
12
Também podemos utilizar a tecla d c , que se situa logo abaixo da tecla
1 7
2 =
3 3
2 ab c 1 ab c 3 d c
A tecla de potências
2
Se um número é elevado ao quadrado, nós usamos a tecla x , como no
exemplo:
4,56 2
Usando as teclas, temos: 269
A tecla de potências
2
Se um número é elevado ao quadrado, nós usamos a tecla x , como no
exemplo: Anotações
4,56 2
Usando as teclas, temos:
4,56 x2 = 20,7936
2,355
Usando as teclas, temos:
2,35 xy 5 = 71,670315
Outro exemplo:
(− 2)7
Usando as teclas, temos:
2 ± xy 7 = −128
A tecla de raízes
Para raízes quadradas e cúbicas, as calculadoras têm teclas específicas
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
x e 3
x , respectivamente.
y
Para raízes maiores, podemos operar de duas formas x ou x1 y .
Vamos ao exemplo:
5
32
Usando as teclas, temos:
32 y
x 5 = 2
ou:
32 x1 y 5 = 2
(
3
0,57 )
4
0,57 y
x 3 = xy 4 = 0,4726066
270
(
3
0,57 )
4
0,57 y
x 3 = xy 4 = 0,4726066
CONCLUSÃO
Conclusão
Unidade 12
Matemática
Nesta unidade, foi exposto como operacionalizar a maioria dos cálculos
apresentados ao longo do curso, em calculadoras científicas. Em
situações práticas, quando as decisões precisam ser tomadas com
rapidez, o uso de calculadoras para operacionalizar os cálculos é um
trunfo muito importante. Mas, nunca devemos nos esquecer de que o
bom uso da calculadora depende do entendimento que o usuário tem
sobre os conceitos de matemática, pois a calculadora tão somente
operacionaliza com rapidez as informações que lhe são inseridas. Ou
seja, a responsabilidade por um resultado é do usuário e não da
calculadora.
Exercícios de Fixação
1
a)
1000
1
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
b)
0,05
1
c)
(14,2 − 2,7 )
1
d)
152
271
0,05
1
c)
(14,2 − 2,7 )
1 Anotações
d)
152
A tecla de frações
13 2
a) +
24 5
1 1 1
b) 4 + 2 ×
2 3 4
1 1 1
c) 2 ×1 +
3 7 8
A tecla de potências
a) (− 4)8
b) (3)−2
c) 2 4 × 5 2 ,8
d) 1,53, 2 + 0,91,3
A tecla de raízes
a) (1,54)1 5 ou 5 0,154
b) ( 0,142 )
5
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
c) (12,7)2 3
d) (3,56)1,5
272
Interpretação de Gráficos
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
13
Unidade 13
Matemática
• Representar e interpretar gráficos de funções lineares com
duas variáveis;
• Representar e interpretar gráficos de inequações lineares;
• Representar e interpretar gráficos de inequações quadráticas.
Introdução
Desenvolvimento
273
Vamos considerar o exemplo da seguinte relação funcional:
y = 5x + 3
Essa relação linear nos indica que y, independentemente do valor de x,
vale 3. Mas, se x tiver um valor diferente de zero, o valor de y será Anotações
x -1 0 1 2 3 4
y = 5x +3 -2 3 8 13 18 23
(x , y ) (-1,-2) (0,3) (1,8) (2,13) (3,18) (4,23)
Essa tabela mostra os valores que y assume, caso x tenha valores inteiros
entre −1 e 4. Por exemplo, quando x vale −1, o cálculo de y é:
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
y = 5(− 1) + 3
y = −5 + 3
y = −2
Unidade 13
Matemática
representados em algarismos romanos.
21
18
15
12
0
-2 -1 0 1 2 3 4
Nessa etapa, são feitas ligações entre os pontos traçados, que dão o
formato à curva.
Gráfico de uma função y = 5x +3
21
18 275
Etapa 3 – Traçar a curva do gráfico
Nessa etapa, são feitas ligações entre os pontos traçados, que dão o Anotações
formato à curva.
Gráfico de uma função y = 5x +3
21
18
15
12
0
-2 -1 0 1 2 3 4
y = 5x + 2
Para traçar o gráfico dessa relação funcional, vamos seguir as três etapas
apresentadas anteriormente.
x -1 0 1 2
y = 5x +2 -3 2 7 12
(x,y ) (-1,-3) (0,3) (1,8) (2,13)
276
Gráfico de uma função y = 5x + 2
Etapa 2 – Traçar os pontos encontrados na etapa 1 em um gráfico
Os pontos traçados de acordo com os pares ordenados calculados para a
função são mostrados a seguir.
Unidade 13
12
Matemática
9
0
-1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
-3
12
0
-1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
-3
2
− ,0). Se desejarmos encontrar esse ponto algebricamente, basta
5
resolver
5x + 2 = 0 277
5x + 2 = 0
tem a forma 5 x + 2 < 0 , são aqueles para os quais y é negativo. No
gráfico, vemos essa situação, quando a reta corta o eixo x, no ponto (
2
− ,0). Se desejarmos encontrar esse ponto algebricamente, basta
5 Anotações
resolver
5x + 2 = 0
5x + 2 = 0
−2 −2
5 x = −2
5 x = −2
÷5 5
2
x = − = −0,4
5
2
A partir do ponto ( − ,0), y é sempre negativo, conforme a inequação
5
5x + 2 < 0 .
x2 − x − 6 < 0
A relação funcional correspondente é
y = x2 − x − 6
Para traçar o gráfico dessa relação funcional, vamos seguir as três etapas
apresentadas anteriormente.
x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
2
y =x -x -6 14 6 0 -4 -6 -6 -4 0 6
(x,y ) (-4,13) (-3,6) (-2,0) (-1,-4) (0,-6) (1,-6) (2,-4) (3,0) (4,6)
x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
2
y =x -x -6 14 6 0 -4 -6 -6 -4 0 6
(x,y ) (-4,13) (-3,6) (-2,0) (-1,-4) (0,-6) (1,-6) (2,-4) (3,0) (4,6)
Unidade 13
Matemática
função são mostrados a seguir.
2
Gráfico de uma função y = x -x -6
2
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4
-5
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
-6
-7
-6
-7
Anotações
Conclusão
CONCLUSÃO
Exercícios de Fixação
inequações:
a) 6x + 9 > 0 ;
b) 5 x − 3 > 0 ;
c) x2 + 6x − 3 > 0 .
280
Geometria: Área e Perímetro
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
14
Unidade 14
Matemática
• Calcular a área de figuras geométricas: círculos, retângulos,
paralelogramos, trapézios e triângulos;
• Calcular o perímetro de figuras geométricas: círculos, retângu-
los, paralelogramos, trapézios e triângulos.
Introdução
Desenvolvimento
Perímetro
Usualmente tratamos do perímetro de polígonos (figuras planas fechadas,
cujos lados são segmentos de linhas retas). Quando nós falamos sobre o
perímetro de um círculo, nós o chamamos de circunferência. Como a
circunferência não tem segmentos de linha reta a serem somados, temos
uma fórmula especial para calculá-la:
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
C = 2×π × r
onde CC éé aacircunferência
onde circunferência(perímetro)
(perímetro)de
deum círculo,r ér éo oraio
umcírculo, raiododo círculo
círculo e
C = 2×π
e×éréoonúmero
númeroPI,
PI,com
comoovalor
valoraproximado
aproximadode
de3,141593.
3,141593.
exata.
Área
A área de um círculo é calculada pela equação:
A = π × r2
Exemplo: No caso do círculo com diâmetro de 11, a área é calculada
como:
A = π × r2
A = 3,141593 × 5,52
A = 95,0331778
Perímetro
282
O perímetro de polígonos é calculado pela soma dos comprimentos de
A = 3,141593 × 5,52
A = 95,0331778
2.2.Área
Área e e Perímetro
Perímetro de Retângulos
de Retângulos
Unidade 14
Matemática
Perímetro
O perímetro de polígonos é calculado pela soma dos comprimentos de
cada um dos lados.
Exemplo: Encontre o perímetro da figura abaixo:
Exemplo: Como a figura tem todos os ângulos retos (90º), nós temos
condições de determinar os comprimentos dos lados que não foram
apresentados, pois ela se refere a um conjunto de retângulos. Veja como
isso pode ser feito na figura abaixo:
Área
A área de um retângulo é definida como o número de unidades
quadradas que cobrem a figura. Para a maioria das figuras que nós
estamos tratando, existe uma fórmula para o cálculo da área. Em alguns
casos, nossas figuras são compostas por mais do que uma forma. A área
de um retângulo é calculada como:
A = b×h
onde b é a base e o h é a altura do retângulo.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Área do retângulo 1 :
A1 = b1 × h1
284 A1 = 4 × 14
A1 = 56
Então, poderemos calcular a área de cada um deles:
Área do retângulo 1 :
A1 = b1 × h1
Unidade 14
Matemática
A1 = 4 × 14
A1 = 56
Área do retângulo 2 :
A2 = b2 × h2
A2 = 8 × 7
A2 = 56
Por fim, somamos as áreas dos dois triângulos, o que resulta na área total
3.Área
3. Área e Perímetro
e Perímetro de Paralelogramos
de Paralelogramos
Perímetro
Um paralelogramo é um polígono de quatro lados, cujos lados opostos
são iguais e paralelos. Por essa razão, essa figura tem ângulos opostos
iguais. O perímetro de um paralelogramo é calculado pela fórmula:
P = 2(b + h )
P = 2(b + h )
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
P = 2(15 + 6 )
P = 42 unidades
Área
A área de um paralelogramo é calculada pela equação:
285
A = b×h
Aplicando a fórmula, o cálculo do perímetro resulta em:
P = 2(b + h )
P = 2(15 + 6 )
P = 42 unidades Anotações
Área
A área de um paralelogramo é calculada pela equação:
A = b×h
Exemplo: Em nosso exemplo, a área de nosso paralelogramo é de:
A = b×h
A = 15 × 6 = 90 unidades quadradas
Perímetro
Um trapézio é um quadrilátero que tem um par de lados que são
paralelos. Existem dois lados que são chamados bases do trapézio. A
altura de um trapézio é um segmento que conecta uma das bases do
trapézio à outra base do trapézio e é perpendicular a ambas as bases.
O perímetro do trapézio é calculado pela fórmula:
P = b1 + b2 + 2h
P = b1 + b2 + 2h
P = 121 + 45 + 2 × 20
P = 206 unidades
Área
A área de um trapézio é calculada da seguinte forma:
1
A= (b1 + b2 )h
2
Exemplo: Em nosso exemplo, a área do trapézio é assim calculada:
1
286 A= (b1 + b2 )h
2
1
Área
A área de um trapézio é calculada da seguinte forma:
1
A= (b1 + b2 )h
2
Exemplo: Em nosso exemplo, a área do trapézio é assim calculada:
1
A= (b1 + b2 )h
2
Unidade 14
1
Matemática
A = (121 + 45)20
2
A = 1.660 unidades quadradas
5. Área
5. Área e Perímetro
e Perímetro de Triângulos
de Triângulos
Perímetro
Um triângulo é um polígono de três lados. Dessa forma, o perímetro de
um triângulo é a soma de seus três lados, conforme a fórmula:
P = l1 + l2 + l3
Área
Exemplo: Existem várias fórmulas para se calcular a área de um triângulo,
pois existem diferentes situações que podem requerer cálculos
diferenciados. A fórmula geral para cálculo de áreas de triângulos é:
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
1
A = b×h
2
onde b é a base e h é a altura do triângulo.
Exemplo: Em nosso exemplo, a área do triângulo é assim calculada:
1
A= ×b×h
2 287
1
diferenciados. A fórmula geral para cálculo de áreas de triângulos é:
Área
1
A =parabse
Exemplo: Existem várias fórmulas × hcalcular a área de um triângulo,
2
pois existem diferentes situações que podem requerer cálculos
onde b é a base e h é a altura do triângulo. Anotações
diferenciados. A fórmula geral para cálculo de áreas de triângulos é:
Exemplo: Em nosso exemplo, a área do triângulo é assim calculada:
1
1 A = b×h
A = ×b×h 2
2
onde b é a base e h é a altura
1 do triângulo.
A = × 8,2 × 4,5
Exemplo: Em nosso exemplo,2 a área do triângulo é assim calculada:
A = 18,45 unidades quadradas
1
A = ×b×h
2
1
Conclusão A = × 8,2 × 4,5
CONCLUSÃO
2
A = 18,45 unidades quadradas
Nesta unidade, foi apresentada uma revisão geral sobre as principais
figuras geométricas e como podemos calcular seus perímetros e áreas. O
conhecimento desse tipo de assunto pode ser muito útil em situações
CONCLUSÃO
profissionais e da vida privada, quando precisamos, por exemplo, calcular
Nesta unidade, foi apresentada uma revisão geral sobre as principais
áreas e dimensionar materiais para a construção civil.
figuras geométricas e como podemos calcular seus perímetros e áreas. O
conhecimento desse tipo de assunto pode ser muito útil em situações
1) Calcule
profissionais e daos
vidaperímetros e asprecisamos,
privada, quando áreas dasporseguintes figuras
exemplo, calcular
Exercícios de Fixação
geométricas: materiais para a construção civil.
áreas e dimensionar
a)
geométricas:
a)
b)
288
c)
c)
c)
c)
e)
e)
e)
b)
b)
d)
d)
d)
Unidade 14
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
289
Matemática
COMPONENTE
CURRICULAR IV
Empreendedorismo
Empreendedorismo
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
1
• Distinguir os termos empreendedorismo, empreendi-
Unidade 1
mento e empreendedor;
• Compreender a importância do empreendedorismo;
• Caracterizar os tipos de empreendedorismo;
• Compreender os fatores que podem motivar o indivíduo
a empreender;
• Captar as vantagens do empreendedorismo.
Introdução
Desenvolvimento
1. Conceitos de Empreendedorismo
293
Anotações
294
Empreendedorismo
2. Importância do Empreendedorismo
Unidade 1
elemento necessário para estimular o crescimento econômico e as oportu-
nidades de emprego em todas as sociedades.
3. Tipos de Empreendimentos
295
Anotações
296
Empreendedorismo
• A experiência ocupacional: muitas
vezes, um trabalhador especializa-
do decide colocar seus conheci-
Unidade 1
mentos em proveito de seu próprio
negócio, ao invés de fazê-lo para
terceiros.
destacados:
297
Anotações
cordar com isso, pois todo empreendimento requer capital para que possa
ser conduzido.
5. Vantagens do Empreendedorismo
298
Empreendedorismo
• Geração de renda e aumento do crescimento econômico;
• Aumento da oferta de produtos e serviços;
• Desenvolvimento de novos mercados;
Unidade 1
• Promoção do uso de tecnologias modernas em pequenas escalas de pro-
dução para aumentar a produtividade;
• Desenvolvimento das qualidades e atitudes do empreendedorismo entre
empreendedores potenciais para trazer mudanças significativas nas áreas
rurais;
• Liberdade da dependência dos empregos e trabalhos oferecidos pelos
outros;
• Habilidade de desenvolver grandes realizações;
• Redução da economia informal;
• Redução da perda de talentos, que migram para outros países, com a
melhoria no clima doméstico para o exercício do empreendedorismo.
Conclusão
299
Anotações
Exercícios de Fixação
3) Leia as frases abaixo e assinale com “I” as alternativas que estão associa-
das aos fatores motivacionais internos e com “E” as alternativas que estão
associadas aos fatores motivacionais externos:
A ( ) O mercado está procurando um novo serviço de transporte de pro-
dutos agrícolas.
B ( ) Os bancos públicos estão disponibilizando recursos para financiar a
criação de novos negócios e empresas.
C ( ) O governo municipal criou um plano de educação do empreendedor.
D ( ) Um cozinheiro que trabalha em uma churrascaria está considerando
criar seu próprio restaurante.
E ( ) Um indivíduo está pensando em montar seu próprio negócio, da
mesma forma como seu pai fez.
F ( ) Uma grande empresa transportadora está terceirizando os serviços de
transporte de cargas no perímetro urbano das cidades e está transferindo
tais operações aos seus próprios funcionários, que criarão empresas para
explorar o negócio.
G ( ) Um indivíduo tem um forte desejo de ser seu próprio patrão.
H ( ) Um empreendedor é aquele indivíduo que não mede riscos para con-
duzir seus planos de investimentos.
300
Perfil do Empreendedor
Empreendedorismo
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Fazer uma autoanálise para identificar os atributos pesso-
2
ais que já possui;
Unidade 2
• Identificar aqueles atributos pessoais que não possui em
seu perfil, mas que poderão ser desenvolvidos em sua
personalidade;
• Identificar os conhecimentos gerenciais básicos que são
necessários para se tornar um empreendedor de sucesso.
Introdução
Desenvolvimento
1. Qualidades Empreendedoras
MÓDULO TEÓRICO BÁSICO
301
Anotações
Unidade 2
indivíduo a:
- Impor-se uma autodisciplina;
- Concentrar-se em um objetivo definido.
303
Anotações
304
Empreendedorismo
4. Habilidades Administrativas e Financeiras
Unidade 2
Empreender é lograr sucesso financeiro com o negócio, podendo inclusive
formar uma grande e duradoura empresa.
305
Anotações
5. Habilidades Tecnológicas
Conclusão
Exercícios de Fixação
306
Empreendedorismo
K ( ) Deixar a empresa nas mãos dos funcionários e se despreocupar. Afinal
de contas, eles são pagos para isso.
L ( ) Acreditar que os funcionários vão ajudar no empreendimento, se os
Unidade 2
mesmos forem bem conduzidos pelo empreendedor.
M ( ) Eliminar a capacidade de participação dos funcionários, pois eles são
pagos para trabalhar e não para dar opiniões.
N ( ) Estar sempre atento à realidade do mercado, para aproveitar quando
a janela de oportunidades de negócios se abre.
O ( ) Deixar a paixão prevalecer e não considerar as habilidades gerenciais,
pois isso é coisa de quem se formou em administração.
307
Introdução ao Plano de Negócio
Empreendedorismo
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Caracterizar o que é um plano de negócio;
3
• Reconhecer a importância de se elaborar um plano de
Unidade 3
negócio;
• Identificar os principais interessados na leitura do plano
de negócio;
• Identificar os elementos que compõem um plano de ne-
gócio;
• Elaborar um esboço do plano de negócio.
Introdução
Desenvolvimento
de Negócio
309
Anotações
310
Empreendedorismo
Informação aos Credores: o plano de negócio dá ao banco ou aos inves-
tidores as informações necessárias para o monitoramento do desempenho
do empreendimento.
Unidade 3
Informação aos Sócios: o plano de negócio apresenta as informações
necessárias para os sócios e outras organizações relevantes que têm inte-
resse no empreendimento.
311
Anotações
312
Empreendedorismo
muito altas e não são apropriadas para financiar os investimentos em em-
preendimentos. As operações se resumem à gestão do capital de giro.
Unidade 3
Investidores Privados: são investidores independentes e que têm capital
disponível para investir em oportunidades de negócios. Seu incentivo é
obter uma taxa de retorno maior do que aquela que pode ser obtida no
mercado de capitais.
1. Capa;
2. Índice;
3. Sumário executivo;
4. Descrição da empresa;
5. Descrição dos produtos e serviços;
6. Descrição dos clientes, do mercado e da concorrência;
7. Descrição da determinação dos preços, das estratégias de vendas, de
promoção e propaganda (marketing);
8. Descrição do plano de operações, do processo produtivo, dos fornece-
dores, da localização e da infraestrutura da empresa;
9. Descrição da organização, da administração e da equipe de trabalho;
10. Descrição da estrutura legal, ambiental e dos fatores sociais;
11. Descrição do plano financeiro;
12. Documentos de suporte.
Plano de Negócio
313
Anotações
314
Empreendedorismo
Descrição da Estrutura Legal e Ambiental e dos Fatores Sociais: o
plano deve descrever o atendimento aos requisitos e licenciamentos am-
bientais, o detalhamento dos riscos ambientais, o comprometimento com a
Unidade 3
comunidade e os benefícios do empreendimento para o desenvolvimento.
Conclusão
315
Anotações
Exercícios de Fixação
316
COMPONENTE
CURRICULAR V
Visão Sistêmica
Visão Sistêmica
Os objetivos desta unidade são:
Unidade 1
• Identificar a função do transporte e o papel da circulação
de bens e pessoas no âmbito internacional, nacional, re-
gional e municipal.
• Caracterizar as modalidades de transportes, tanto para car-
gas quanto para passageiros, nacionais e internacionais.
Introdução
Desenvolvimento
1. Modos de transporte
319
Anotações
Você sabia que cada uma das modalidades de transporte exige uma infra-
estrutura específica? Normalmente, a infraestrutura é constituída de vias
(rodovias, estradas de ferro, dutos etc.) e de terminais ou pontos de inte-
gração (portos, aeroportos, estações ferroviárias, terminais, armazéns etc.).
320
2.1 Modal Rodoviário
Visão Sistêmica
No modal rodoviário podemos encontrar tanto o transporte de passa-
Unidade 1
geiros como o transporte de cargas utilizando infraestrutura semelhante.
São as vias urbanas e as rodovias que compõem a infraestrutura mínima
necessária ao deslocamento de veículos. Além das vias, existem os termi-
nais (rodoviárias, estações, pontos de parada etc.) para o transporte de
passageiros, e os armazéns (depósitos, garagens etc.) para o transporte
de cargas.
321
Anotações
• derivados de petróleo;
• calcário;
• carvão mineral;
• contêineres.
Contêiner é uma caixa de aço que serve para transportar as mercadorias, com
boa proteção. Ele é muito utilizado no transporte marítimo, no ferroviário, no
aéreo e no rodoviário. Essas caixas permitem, portanto, uma integração mais
fácil entre os modais. Por exemplo: em determinado trecho a carga conteineri-
zada é transportada por caminhão, em seguida é embarcada num trem, que a
levará até um porto, e será por fim colocada num navio, e enviada ao exterior.
322
2.3 Modal Aquaviário
Visão Sistêmica
No modal aquaviário são transportados passageiros e cargas. O transpor-
Unidade 1
te aquaviário abrange os rios, lagoas e mares. Pode ser classificado em
transporte hidroviário e transporte marítimo.
323
Anotações
324
Não é somente o avião que executa o transporte aéreo. O helicóptero
Visão Sistêmica
também é muito utilizado. Segundo o Departamento de Aviação Civil
(DAC), os terminais aeroportuários podem ser classificados em aeródro-
Unidade 1
mos e helipontos. Nos primeiros operam os aviões comerciais e particu-
lares que transportam passageiros e mercadorias, além das aeronaves
militares das Forças Armadas Brasileiras. Já os helipontos são destinados
ao pouso e decolagem de helicópteros que podem transportar tanto car-
gas como passageiros.
Conclusão
325
Anotações
Exercícios de fixação
326
Organização do transporte
no Brasil
UNIDADE
Visão Sistêmica
Os objetivos desta unidade são:
Unidade 2
• Apresentar a organização político-institucional do
transporte.
• Conhecer a organização dos mercados de transporte.
Introdução
Desenvolvimento
1. Organização político-institucional do
transporte
327
Anotações
328
Suas competências estão relacionadas com:
Visão Sistêmica
I. CONCESSÃO: cessão de direitos de exploração dos serviços à iniciativa
Unidade 2
privada. Abrange a cessão de direitos sobre as ferrovias e rodovias no
que diz respeito à exploração da infraestrutura e construção de novas
ferrovias.
329
Anotações
330
3. Organização do Mercado de Transporte
Visão Sistêmica
Rodoviário
Unidade 2
Já sabemos que o transporte rodoviário é o mais utilizado no Brasil, tanto
para o transporte de cargas quanto para o transporte de passageiros. A
seguir vamos conhecer melhor as características e o funcionamento des-
tes mercados.
Transporte Urbano
O transporte urbano de
passageiros é de respon-
sabilidade dos municípios.
Desta forma, a delegação
da prestação do transpor-
te urbano a uma empresa
requer um contrato, entre
as empresas e os municí-
pios, que incorpore as exi-
gências mínimas necessá-
rias ao funcionamento do
setor.
331
Anotações
332
que atuam no mercado. Apesar de ser um mercado livre, é importante
Visão Sistêmica
lembrar que existem normas que os transportadores precisam respeitar.
Unidade 2
A Lei da Balança tem como objetivo a preservação das condições das estradas,
pontes e viadutos. O excesso de peso é aferido por equipamento de pesagem
ou verificação de documento fiscal, na forma estabelecida pelo Conselho Na-
cional de Trânsito (CONTRAN). Outro exemplo de transporte rodoviário de carga
que tem legislação própria é o transporte de produtos perigosos.
Conclusão
Exercícios de fixação
333
Bibliografia