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Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

14/03/2022

Número: 0807585-48.2022.8.10.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 7ª Vara da Fazenda Pública de São Luís
Última distribuição : 24/02/2022
Valor da causa: R$ 10.000,00
Assuntos: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
CENTRAIS ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A ISABELA RABELO FALCAO (ADVOGADO)
ELETRONORTE (ESPÓLIO DE)
ESTADO DO MARANHAO - SECRETARIA DE ESTADO DE
MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS (ESPÓLIO DE)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
62035 04/03/2022 17:32 0807585-48.2022.8.10.0001 Eletronorte x Est MA - Documento Diverso
070 manifestação 72h
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 7ª VARA DA FAZENDA


PÚBLICA DE SÃO LUÍS/MA

Processo nº. 0807585-48.2022.8.10.0001


Requerente: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte
Requerido: Estado do Maranhão

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público interno, com


endereço no rodapé desta, por meio do Procurador do Estado que ao final subscreve, nos termos
do art. 132 da Constituição Federal c/c art. 75, II e art. 182 e seguintes do Código de Processo
Civil, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, em atenção ao despacho de ID nº
61700866, apresentar MANIFESTAÇÃO em face do pedido de Tutela de Urgência formulado
nos presentes autos.

I – SÍNTESE DA DEMANA

Trata-se de demanda ajuizada por Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A –


Eletronorte em face do Estado do Maranhão, objetivando, em sede de tutela de urgência, a
concessão de provimento jurisdicional que obrigue o Estado do Maranhão a garantir da validade
das licenças ambientais dos empreendimentos da Eletronorte no Estado do Maranhão até a
celebração do Termo Aditivo ao Termo de Compromisso Ambiental – TCA nº 01/2018.

Em suas razões, aduz a Requerente que firmou com o Estado do Maranhão, em


25 de setembro de 2018, por intermédio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, o
Termo de Compromisso Ambiental – TCA nº 01/2018, que tem como objeto a regularização do
licenciamento ambiental da atividade de linhas de transmissão e subestações associadas nos
Municípios de São Luís, Miranda do Norte, Peritoró, Coelho Neto, Presidente Dutra, Timon, Porto
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Franco e Imperatriz.

Aduz a Requerente que o referido TCA estabeleceu direitos e obrigações para


ambas as partes, contemplando a Eletronorte com a unificação e renovação de suas Licenças de
Operação e a SEMA com a regularização dos processos administrativos pertinentes ao
Licenciamento Ambiental da Eletronorte.

Afirma que, a fim de manter a regularidade dos empreendimentos da


Eletronorte, após diversas tratativas entre as partes, decidiu-se, em 01 de setembro de 2021, pela
emissão de Termo Aditivo ao TCA nº 01/2018 – oportunidade na qual ficou definido que a
celebração do referido instrumento se daria no prazo de até 90 (noventa) dias a contar de 01 de
setembro de 2021, ou seja, até 01 de dezembro de 2021, data que se encontra extrapolada,
supostamente, por razões que fogem à competência da Eletronorte.

Informa a Requerente que, muito embora tenha prestado todos os


esclarecimentos necessários e, ainda, instado a SEMA para encaminhar a proposta do referido
termo aditivo, foi surpreendida com a correspondência relativa ao Processo nº 2111220025/2021,
DOC SEMA/LA Nº 88/2022, intencionando que se encaminhasse o respectivo termo aditivo
contemplando ganho ambiental – o que, em seu entender, seria de responsabilidade da própria
SEMA, na forma do art. 79-A da Lei nº 9.605/98.

Aduz que, na tentativa de resolução amigável do impasse, instou a SEMA, por


meio de notificação extrajudicial, que encaminhasse no prazo de 05 (cinco) dias úteis a proposta
de Termo Aditivo ao TCA nº 01/2018, conforme as exigências ambientais vigentes, o que não
teria sido atendido – razão pela qual intentou a presente demanda.

Dessa forma, considerando a proximidade do vencimento do prazo de vigência


do referido TCA (qual seja, 24/02/2022) e diante da necessidade de dar segurança jurídica à
continuação do termo e a manutenção da regularidade dos empreendimentos, pretende a
Requerente a concessão de provimento jurisdicional hábil a compelir o Estado do Maranhão a
apresentar a proposta de Termo Aditivo ao TCA nº 01/2018. Eis o que cabia relatar.

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II – DOS FUNDAMENTOS PARA REJEIÇÃO DO PEDIDO DE TUTELA DE


URGÊNCIA

Da análise dos autos, observa-se que o pedido de tutela de urgência formulado


pela Requerente consiste em, in verbis:

A concessão da tutela de urgência, pautada na fundamentação acima (art.


300 do CPC), obrigando ao Requerido, em caráter imediato, garantir a
validade das licenças ambientais dos empreendimentos da Eletronorte no
Estado do Maranhão até a celebração de Termo Aditivo ao Termo de
Compromisso Ambiental – TCA nº 01/2018.

Ocorre que o art. 300 do Código de Processo Civil estabelece requisitos


indispensáveis à concessão da tutela provisória de urgência, estabelecendo, ainda, que a tutela de
urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos
efeitos da decisão. Vejamos:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos


que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.
§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se
a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Não existe nos autos probabilidade de direito, visto que o art. 79-A, §1º, inciso
III, da Lei Federal nº 9.605/1998, estabelece que o Termo de Compromisso a ser celebrado pelo
poluidor deve fazer menção às medidas necessárias correções à atividade, de modo a satisfazer as
exigências ambientais necessárias, representando uma alternativa razoável ao procedimento de
apuração de ilícito ambiental.

Isso porque o empreendedor terá um grande benefício, qual seja, limitação à


responsabilização ambiental e concessão das licenças ambientais necessárias para o exercício de
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sua atividade, todavia, lei estipulou a necessidade de uma contrapartida, investimentos, obras e
serviços que disponham sobre ganho ambiental que será a contrapartida à concessão das licenças
ambientais no Termo de Compromisso. Confira-se a redação legal:

Art. 79-A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os órgãos ambientais


integrantes do SISNAMA, responsáveis pela execução de programas e
projetos e pelo controle e fiscalização dos estabelecimentos e das
atividades suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, ficam
autorizados a celebrar, com força de título executivo extrajudicial, termo
de compromisso com pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela
construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores. (Redação dada pela Medida Provisória nº
2.163-41, de 2001)

§ 1o O termo de compromisso a que se refere este artigo destinar-se-á,


exclusivamente, a permitir que as pessoas físicas e jurídicas mencionadas
no caput possam promover as necessárias correções de suas atividades,
para o atendimento das exigências impostas pelas autoridades ambientais
competentes, sendo obrigatório que o respectivo instrumento disponha
sobre: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163-41, de 2001)

I - o nome, a qualificação e o endereço das partes compromissadas e dos


respectivos representantes legais; (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.163-41, de 2001)

II - o prazo de vigência do compromisso, que, em função da complexidade


das obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias
e o máximo de três anos, com possibilidade de prorrogação por igual
período; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163-41, de 2001)

III - a descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento


previsto e o cronograma físico de execução e de implantação das obras
e serviços exigidos, com metas trimestrais a serem atingidas;
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163-41, de 2001)

IV - as multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica


compromissada e os casos de rescisão, em decorrência do não-
cumprimento das obrigações nele pactuadas; (Redação dada pela
Medida Provisória nº 2.163-41, de 2001)

V - o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior ao


valor do investimento previsto; (Redação dada pela Medida Provisória
nº 2.163-41, de 2001)

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VI - o foro competente para dirimir litígios entre as partes. (Incluído


pela Medida Provisória nº 2.163-41, de 2001)

Ademais, o parágrafo 7º do o art. 79-A, §1º, inciso III, da Lei Federal nº


9.605/1998 é claro ao ressaltar que o requerimento de celebração de termo de compromisso
(requerimento este que é protocolizar pelo empreendedor-poluidor) é que deverá conter as
informações necessárias à verificação da sua viabilidade técnica e jurídica (medidas de ganho
ambiental), sob pena de indeferimento. Confira-se:

§ 7o O requerimento de celebração do termo de compromisso deverá


conter as informações necessárias à verificação da sua viabilidade técnica
e jurídica, sob pena de indeferimento do plano. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.163-41, de 2001)

Dessa forma, está correta a Secretaria de Estado de Meio Ambiente ao


estabelecer na Notificação de 25/01/2022 no PROCESSO nº 2111220025/2021 que a
empreendedora apresentasse proposta condizente com as diretrizes legais.

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Ademais, no âmbito do Poder Público, a Lei nº 8.437, de 30 de junho de 1992,


que dispõe sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público, estabelece que
não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em parte, o objeto da ação. Vejamos:

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Art. 1° Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público, no
procedimento cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar
ou preventiva, toda vez que providência semelhante não puder ser
concedida em ações de mandado de segurança, em virtude de vedação
legal.
§ 1° Não será cabível, no juízo de primeiro grau, medida cautelar
inominada ou a sua liminar, quando impugnado ato de autoridade sujeita,
na via de mandado de segurança, à competência originária de tribunal.
§ 2° O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos processos de ação
popular e de ação civil pública.
§ 3° Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em
qualquer parte, o objeto da ação.
§ 4° Nos casos em que cabível medida liminar, sem prejuízo da
comunicação ao dirigente do órgão ou entidade, o respectivo representante
judicial dela será imediatamente intimado. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2,180-35, de 2001)
§ 5o Não será cabível medida liminar que defira compensação de créditos
tributários ou previdenciários. (Incluído pela Medida Provisória nº
2,180-35, de 2001)

Sobre o assunto, Leonardo Carneiro da Cunha afirma que

Nos termos do parágrafo 3º do art. 1º da Lei nº 8.437/92, ‘não será


cabível medida liminar que esgote, no todo ou em parte, o objeto da ação’.
A restrição afina-se com a natureza da ação cautelar, que não pode
ostentar feição satisfativa nem promover a entrega do bem da vida
perseguido pela parte interessada, consoante já se viu no item 10.2 supra
(CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 4. Ed.
Dialética. p. 197).

In casu, observa-se que o pedido liminar formulado pela Requerente esgota


por completo o objeto da presente demanda, revestindo-se, pois, de caráter nitidamente
satisfativo – situação vedada pela legislação acima transcrita.

Isso porque, no atual momento processual, determinar ao Estado do Maranhão a


apresentação do respectivo Termo Aditivo ao Termo de Compromisso Ambiental nº 01/2018,
conforme pretendido pela Requerente, corresponderá à entrega do pedido principal da presente
demanda, esgotando-se, assim, o objeto do feito.

Em verdade, o pedido liminar formulado pela Requerente confunde-se com o

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pedido final da presente demanda, de modo que a sua concessão importará em evidente entrega do
bem da vida perseguido – motivo pelo qual faz-se de rigor o seu indeferimento.

III – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, comparece o Estado do Maranhão, respeitosamente, para


requerer o indeferimento do pedido de tutela provisória de urgência formulado pela parte
Autora, pelos argumentos acima expostos, bem assim pela devida citação do ente público
estadual para apresentação de contestação ao feito.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

São Luís/MA, 03 de março de 2022.

GABRIEL MEIRA NÓBREGA DE LIMA


Procurador do Estado do Maranhão

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