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Recomendação:
Fornecimento de O2:
Métodos de suplementação:
o Máscara de Oxigenação:
Úteis para suplementação a curto prazo;
Animal sofre mínimo estresse;
Necessidade de velocidade relativamente alta de fluxo;
Evitar dessecação de córneas – pomada oftálmica estéril.
o Capacetes de Oxigenação;
Colocados sobre a cabeça do animal;
Animais devem estar calmos e em decúbito lateral;
Não usado em pacientes em convalescença da anestesia,
gravemente deprimidos ou submetidos a sedação intensa;
Envolver a cabeça do animal por completo preso em volta dp
pescoço;
Via de escape de ar exalado – evitar aumento de CO2 dentro do
capacete.
o Cateter Nasal;
Utilizados para suplementação a longo prazo;
Animal fica relativamente livre para se movimentar;
Animal facilmente acessível para avaliação clínica e tratamento;
Maioria tolera bem o cateter;
Podem vir a ser obstruídos com secreções nasais;
Utilizados: sondas de borracha flexível, sondas pediátricas para
alimentação ou cateter de poliuretano;
Calibre da sonda – depende do porte do animal – 3,5 French para
felinos / 5-8 para caninos;
Colocação: a extensão da a extensão da sonda a ser inserida na
cavidade nasal é mensurada contra a cabeça do animal, ela deve
chegar até o dente carniceiro;
Raramente é necessário sedação;
Lubrificante hidrossolúvel ou gel de lidocaína a 2% é aplicado
em toda extensão do cateter;
Eleva-se o focinho do animal e goteja lidocaína cuidadosamente
na cavidade nasal;
Cateter é introduzido na narina até o ponto previamente
demarcado, direcionando inicialmente no sentido dorsomedial e
depois ventromedial;
Depois da introdução curva o cateter sob a cartilagem lateral e
suturado ao focinho a 1 cm caudalmente à saída da narina,
suturado também na face entre os olhos e posterior do crânio;
Colar elizabetano é colocado – evitar a retirada do cateter;
Equipamento intravenoso estéril é acoplado ao cateter e
conectado ao frasco preenchido até a metade com solução salina
estéril e posicionado acima do nível do líquido – oxigênio é
liberado dentro do líquido do frasco promovendo umidade.
o Cateter transtraqueal;
Administrado por meio de cateter jugular de maior calibre
introduzido assepticamente através da traquéia;
Eleva-se a cabeça do animal e introduz o cateter em ângulo de
45º;
Útil para animais que apresentam obstruções das vias aéreas
superiores;
Administração de O2sob alta velocidade de fluxo para
ressuscitação cardiopulmonar.
o Sonda endotraqueal;
Utilizadas durante procedimentos cirúrgicos, ressuscitação
cardiopulmonar e obstruções das vias superiores;
Equipamentos: sonda endotraqueal apropriada, gaze, lubrificante,
seringa, laringoscópio, anestésico tópico (equipamentos
adicionais: anestésico injetável, anestesia inalatória, ambu, drogas
de emergência);
Cuff de grande volume e baixa pressão insuflado com a mínima
pressão necessária para a vedação – pode permanecer desinflado
caso não esteja sendo utilizada ventilação positiva;
Não tolerados por animais em vigília, animais conscientes
devem receber sedativos, analgésicos, agentes paralisantes ou
combinação destes;
Combinação de cetamina e valium – segura para animais
hipoxêmicos;
Cuff deve ser desinflado sempre que possível – minimizar danos
à traquéia;
Procedimentos: animal inconsciente em decúbito esternal, dorsal
ou lateral, selecionar o tubo apropriado, mensurar o tubo contra o
pescoço, testar o Cuff, realizar lubrificação, estender o pescoço
do animal, abrir a boca do animal, tracionar a língua com ajuda
de gaze, abaixar a língua com laringoscópio, levantar o palato
mole com a sonda endotraqueal, visualizar a entrada da traquéia e
entubar com a sonda endotraqueal (percebe que ela fica
embaçada), checar a localização do tubo (auscultação pulmonar
bilateral e palpar laringe, e compressão do tórax para identificar o
ar expirado), fixar a sonda com elástico ou faixa de gaze, conecta
a fonte de O2 e depois infla o Cuff (2 ml gato e 5 ml cão);
Promover limpeza periódica da sonda – remoção das secreções;
Extubação: retorno dos reflexos palpebrais, deglutição e tosse,
retira o ar do Cuff e retira a sonda;
Complicações: trauma das mucosas, inflamação ou necrose
traqueal, laringoespasmo, laceração de cartilagem, obstrução por
secreção, inadequada ventilação quando introduzida apenas em
um brônquio.
o Sonda traqueal;
Aplicadas através dos anéis traqueais – toleradas pelos animais
conscientes;
Inseridas por técnica cirúrgica asséptica e cuidadosa;
Em geral para animais que apresentam obstruções das vias aéreas
superiores;
Sonda deve ter calibre quase equivalente ao do lúmen traqueal e
extensão de cinco a dez anéis traqueais;
Cuff de grande volume e baixa pressão para prevenir lesões da
traquéia;
Sondas de lúmen duplo são ideais – sonda interna pode ser
removida para limpeza e substituídas com facilidade
São aplicadas com o animal anestesiado;
Incisão na linha média da traquéia imediatamente abaixo da
laringe, alguns anéis abaixo da cartilagem cricóide;
Inserir a sonda traqueal e inflar o Cuff;
Fixação – atadura de gazes envolvendo o pescoço do animal;
Limpeza inicial: 30-60 min. / sucção e solução salina.
o Gaiola de oxigenação:
Proporcionam ambiente rico em O2 com mínimo estresse aos
animais;
Desvantagem – animal é isolado do contato direto;
Umidade, temperatura e concentração de CO2 devem ser
monitoradas e controladas;
Animal mostra-se totalmente dependente da gaiola;
Há gaiolas veterinárias e incubadoras humanas podem ser
adaptadas para pequenos animais.
Suporte Ventilatório:
Bibliografia Consultada: