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Bibliografia
Vogel - Analise Química Quantitativa. 6a ed., Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2002
Espectroscopia
• comprimento de onda (λ) – distância linear entre dois pontos consecutivos em fase (por
exemplo, dois máximos ou dois mínimos da onda);
• período (p) – é o intervalo de tempo, em segundos, requerido para dar passagem a dois
pontos consecutivos em fase (dois máximos, por exemplo) através de um ponto fixo no
espaço;
• freqüência (υ) – número de ondas que passam por um ponto fixo no espaço por segundo (υ
= 1 / p e tem como unidade o s-1, ciclos por segundo ou hertz (Hz));
• índice de refração (ni) - é o fator segundo o qual a velocidade da luz é reduzida quando ela
se propaga no vácuo e passa a se propagar em um meio material i.
Além disso, ni = c / vi de modo que n sólidos > n líquidos > n gases
• potência radiante (P) – é a energia que alcança uma dada área do detector por segundo. P
pode ser relacionado ao quadrado de A.
Energia Eletromagnética: Parâmetros Corpusculares
Para explicar certas interações da REM com o meio material, tais como a
absorção e emissão de radiação por espécies químicas (princípio dos
métodos espectroanalíticos);
E = hυ
onde: h é a constante de Planck (h = 6,6256 x 10-34 J·s)
υ é freqüência de radiação (em s-1 ou Hz)
E = h c/λ
onde: c é a velocidade de propagação da REM no vácuo; λ é o
comprimento de onda (1 nm = 10-9 m)
Energia Eletromagnética
• Neste diagrama λ é o comprimento de onda da “luz”; Assim,
“luz” de cores diferentes tem diferentes valores de
comprimento de onda;
C=λυ
Energia Eletromagnética
Rotação
ESPECTROMETRIA ATÔMICA ÓPTICA
Tipos de Espectros
• Espectro de raias (ou linhas)*-produzidos por átomos ou íons
monoatômicos gasosos;
• Espectro de bandas - gerados por moléculas neutras, íons
moléculas e radicais
• Espectro contínuo - produzidos pelos sistemas condensados (ex.
sólido incandescente).
ESPECTROMETRIA ATÔMICA ÓPTICA
• Origem dos Espectros atômicos
A figura abaixo mostra uma ilustração do espectro de emissão dos metais
alcalinos.
ESPECTROMETRIA ATÔMICA ÓPTICA
• Para uma melhor compreensão de como se originam os espectros
anteriores considere, por exemplo, o caso do sódio cujo diagrama de
energias dos orbitais atômicos é mostrado na figura a seguir.
ESPECTROMETRIA ATÔMICA ÓPTICA
Fundamentos teóricos
• Este método baseia-se na introdução de uma amostra em solução em
uma chama ou plasma na forma de um aerossol. A chama ou plasma
induz a amostra a emitir radiação eletromagnética na região UV-VIS;
a intensidade da luz emitida é proporcional à concentração desta
espécie química de interesse, ou seja:
I=kC
onde
• C = concentração do analito nas soluções-padrão (ou amostra)
• k = coeficiente de proporcionalidade que depende da:
onde:
• Ne e N0 são os números de espécies no estado excitado e no estado
fundamental;
• Pe e P0 são os fatores estatísticos que são determinados pelo número de
orbitais em cada nível;
• DE é a diferença de energia entre os níveis;
• k é a constante de Boltzmann (1,38 x 10-23 Joules/Kelvin);
• T é a temperatura em Kelvin.
ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA
Efeito da Temperatura da Chama na Emissão Atômica
• Todavia ela não excita a maioria dos metais como a chama acetileno/ar
comprimido.
Espalhamento de luz
Causada por partículas presentes na fonte de excitação, reduzindo a
intensidade da luz que atinge o detector. Ocorre principalmente em
chamas frias onde podem ser produzidas espécies químicas
refratárias.
Auto-Absorção
• Átomos da mesma espécie analítica, presentes na região menos
energética da fonte de excitação, encontram-se em estados
eletrônicos menos energéticos e são capazes de absorver a radiação
emitida na região mais energética. Este fenômeno é chamado de
auto-absorção e é responsável pelo enfraquecimento da intensidade
da radiação emitida pelo analito.
ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA
INTERFERÊNCIAS ESPECTRAIS
Supressor de Ionização
• O supressor de ionização é uma espécie química facilmente ionizável (Cs, Rb, K, Li,
Na), que é adicionada em uma grande quantidade (cerca de 1%) nas amostras e nas
soluções-padrão com o objetivo de minimizar a ionização do átomo em análise. A
diminuição da ionização pode ser entendida partindo das equações:
M ↔ M + + e- e Cs ↔ Cs+ + e-
• um detector de radiação;
• um Microcomputador).
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA
EM CHAMA
Emissão versus absorção na chama
Lâmpada de
I0 I
cátodo oco
X
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM
CHAMA
Janela de quartzo
ou pyrex
Ânodo Cátodo
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM
CHAMA
Considerações – Lâmpada de cátodo oco
• Quando uma ddp entre 150 e 500 V é aplicada entre o ânodo e o cátodo, o gás no
interior é ionizado e os íons positivos são acelerados na direção do cátodo,
produzindo uma corrente de 2-30 mA. Os íons atingem o cátodo com energia
suficiente para remover átomos do metal da superfície do cátodo (sputtering).
Ar+
Mo
hν
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA
EM CHAMA
Esquema geral de um espectrômetro de absorção atômica.
Detector
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA
EM CHAMA
Aplicações
Chama: aproximadamente 64 elementos
Forno: aproximadamente 55 elementos
Geração de hidretos: 8 elementos
Vapor frio: 1 elemento (Hg)
Espectrofotômetro de
Absorção Atômica com Forno de Grafite
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA
EM CHAMA
Forno de grafite
Temperatura
Eliminação do solvente
•
ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA
ATÔMICA/MOLECULAR
Teoria da fluorescência e fosforescência
•No estado dublete, o que acontece com um radical livre, o elétron pode ter duas
orientações sob campo magnético, conferindo energias diferentes ao sistema
(paramagnetismo).
Ocorrem em sistemas químicos gasosos, líquidos e sólidos simples, bem como em sistemas
complexos.
• Fluorescência de ressonância: lemis = labs. Observada mais para espécies atômicas que
moleculares.
• Fluorescência com deslocamento Stokes: lemis > labs. O físico Irlandês George Gabriel
Stokes, verificou que o fóton absorvido perdia energia por inúmeras vibrações
microscópicas.
• A emissão de fosforescência, por sua vez, ocorre em tempos muito maiores (10-4 a 10 s ou
mais) em virtude da transição de spin singlete-triplete diferente da transição singlete-singlete
da fluorescência.
ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA
ATÔMICA/MOLECULAR
Luminescência Molecular
Estado triplete
Estados singlete
ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA
ATÔMICA/MOLECULAR
O que faz com que alguns raios interajam e outros passem através das
coisas?
• O visível não é tão rico em informações estruturais, mas pode dar valiosas
informações quantitativas.
• As substâncias são coloridas porque absorvem luz visível. Desse modo, a luz que
emerge de uma substância só vai ter os comprimentos de onda (freqüências) que ela
não absorveu.
• A retina verá, então, mais fortemente as cores que deixaram de ser absorvidas. O
preto existirá quando a substância (ou mistura de) absorve todas as cores da luz
visível.
• Cada substância, pela sua estrutura molecular, absorve um padrão de cores específico.
Desse modo, o padrão de cores refletido e absorvido determinará a cor final da substância.
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
Interação da radiação com a matéria
• A luz que interage e que tem relação com a estrutura eletrônica é a cor que não se vê.
Por exemplo, uma substância que é amarela aos olhos humanos tem como cor mais
fortemente absorvida o azul. Uma substância azul tem como cor complementar o
amarelo, que é a cor mais fortemente absorvida.
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
Interação da radiação com a matéria
Eletrônico
Molecular
π → π∗ σ →σ∗
Atômico
Moleculas: A absorção na região do Uv-Vis é muito util para analises de substâncias orgânicas,
as quais são fundamentadas em transições n ou p para p*, a qual necessita grupos funcionais
insaturados.
π → π∗ σ →σ∗
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
Origem dos Espectros de Absorção Molecular UV-Vis
transição σ σ*
transição n σ*
transição n π*
transição π π*
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
• Origem dos Espectros de Absorção Molecular UV-Vis
Cromóforos
São grupos insaturados covalentes responsáveis pela absorção eletrônica
(ex. C=C, C=O, NO2, etc)
hipsocrômico ⇒ deslocamento das bandas de absorção (n σ*) para lmáx. mais curto;
b) Em Absorbância A versus c
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
A=bεC
Características
- Trabalha com um único feixe de luz
- As leituras somente podem ser feitas em um único
comprimento de onda de cada vez (single point)
- Não pode fazer varredura
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
Neste esquema há duas fontes de radiação (lâmpadas de deutério e de tungstênio) cujas emissões são focalizadas através de
uma lente sobre a amostra. Portanto, todo o espectro de emissão da lâmpada incide sobre a mesma, sendo que a radiação
incidente será, em parte, absorvida. Esta radiação que atravessou a amostra (transmitida ou emergente) irá incidir sobre uma
lente que focaliza o feixe sobre uma fenda, e desta sobre uma grade de difração. Esta grade irá difratar a radiação, separando
os seus diferentes comprimentos de onda, sendo que cada um deles irá incidir sobre um diodo do arranjo. Este diodo, ao ser
irradiado, produz uma corrente elétrica cuja magnitude depende da intensidade da emissão (novamente aqui se aplica o efeito
fotoelétrico). Através de um circuito de calibração adequado, esta corrente será transformada em absorbância nos diferentes
comprimentos de onda, resultando no que se convenciona chamar de espectro de absorção.
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
EXEMPLO 1
%T = T x 100 logo:
T = 89/100 = 0,89
A = 0,051
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
EXEMPLO 1
%T = T x 100 logo:
T = 89/100 = 0,89
A = 0,051
ESPECTROMETRIA NA REGIÃO DO
ULTRAVIOLETA/VISÍVEL
Determinando a absortividade
Qualquer unidade de concentração pode ser usada (qualquer uma que seja conveniente, M, N,
g/L, ppm....)
Exemplo 2
Uma solução contém 4,50 ppm de uma espécie colorida. É determinado que sua absorbância em
530 nm é 0,30 em uma célula de caminho ótico 2,00 cm.
Calcule a :
A= a bc
Onde:
A=abc
Onde : A= 0,20 , a = 10 , b = 1 cm
C = A/(a b) = 0,02 M