Você está na página 1de 9

11. Organização, Orçamento e Prática de Proj.

Social - PGGVPS-ABR/19
Atividade - Unidade 3

Aluno: VICTOR HUGO MONTEIRO BRAGA

Realize uma pesquisa com pelo menos 5 voluntários e


converse sobre como foi a experiência de cada um deles.
Explore quais foram os fatores motivadores para que
participassem do voluntariado, como foi a Liderança do projeto,
quais foram os pontos positivos e negativos e quais as lições
aprendidas. Elabora um texto com pelo menos 80 linhas
apresentando e analisando os resultados de sua pesquisa.

1º DANIEL LESSA, 35 ANOS

1. Quais foram os fatores motivadores para que


participassem do voluntariado.
Desde pequeno envolvido nas atividades do clube de
desbravadores, depois jovens e então ancionato da igreja.
Lia e ouvia histórias de missionários em selvas, países
estrangeiros e lugares desafiadores, desenvolvendo dentro
de si um desejo de passar por experiências semelhantes.
Casar com uma mulher de espírito missionário, desprendido
e com sonhos semelhantes ajudou a buscarem realizar esse
feito juntos. A Amazônia ser um campo já parcialmente
desbravado, acessível geograficamente, financeiramente e
sem barreira básica linguística também ajudou na escolha.
A igreja ofereceu contrato para ambos. Ao visitar
pessoalmente o campo, Deus respondeu que esse era o
local que deveriam ficar e onde estão hoje completando 8
anos, atualmente como departamental da ADRA Amazonas.

2. Como foi a Liderança do projeto.


Iniciou como comandante de um barco, morando 2 anos
nele, evangelizando e atendendo a comunidade ribeirinha
e indígena. Conforme cresceu a demanda, Deus indicou
uma comunidade onde fixaram residência.
Nela ficaram 7 anos, construindo um posto de saúde e
uma grande escola rural acumulando funções de
coordenador de missionários nas comunidades do Rio
Andirá e de missões na região de Barreirinha/AM.
Foi uma liderança construída com muito trabalho!
Primeiro adquirindo habilidades de navegação,
construção e convivência com o povo local. Depois
começou a coordenar missões e por último as duplas
missionárias nas comunidades.
Viu o projeto nascer, crescer, se estruturar e ser
absorvida pela UNOB.
Vê claramente que Deus primeiro permitiu que ele
passasse pelos diferentes papéis para então conseguir
liderar pessoas nas mesmas condições.

3. Quais foram os pontos positivos e negativos.

a. Positivos:
Começar casado com esposa de espírito missionário,
num barco seguro, contrato (com renda garantida),
certeza de que ali era o lugar que Deus queria que eles
estivessem, no próprio país e em meio a natureza.

b. Negativos:
Sem sinal telefônico para contatar familiares,
despreparo inicial para as diversas atividades,
dificuldade de acesso à alimentação saudável,
despreparo para choque cultural e poucos recursos
para evangelismo.

4. Quais as lições aprendidas.


Deus cuida de nós nos grandes e também mínimos
detalhes. Capacita nas diferentes necessidades para que
cumpramos Sua vontade. Que as dificuldades são um
chamado para a oração sem nunca deixar de assumir a
ação individual. Que nada é impossível para ele e que a
missão primeiro é para o missionário.

2º JÉSSICA SANTO, 30 ANOS

1. Quais foram os fatores motivadores para que


participassem do voluntariado.
Mãe como exemplo de pessoa ativa na igreja. Contato
com história de outros missionários. Paixão por ensinar.
Participação no projeto “1 ano em missão”. Decepção
amorosa. Confirmação do chamado divino para missão.

2. Como foi a Liderança do projeto.


Atuou como tutora de adolescentes indígenas em um
ministério de apoio que posteriormente foi absorvido pela
Associação local, acumulando a função de secretária no
segundo semestre.
Desafiadora em vários sentidos: adaptação cultural
(língua, alimentação, vestuário, trabalho, forma de ensinar
etc.). Uma das maiores dificuldades foi ganhar o afeto dos
tutorados que tinham acabado de receberem uma
“estranha” que estava assumindo algumas funções antes
exercidas pela portadora da guarda tutelar.
3. Quais foram os pontos positivos e negativos.

a. Positivos:
Missão no próprio país, próximo da natureza, contato
com outra cultura, boa estrutura de moradia e trabalho,
certeza da confirmação de Deus, facilidade para
comunicação familiar, folga semanal e possibilidade de
testar novas ideias e métodos.

b. Negativos:
Morar e dormir junto com os tutoriados. Divisão de
trabalhos na metade do ano. Falta de privacidade.
Tutoriados sem referência materna e disciplinar prévia.

4. Quais as lições aprendidas.


Deus tem um propósito em cada desafio. Cada um de nós
é importante não importando a cor, idade, origem ou
capacidade. Deus nos capacita para viver Seu chamado.
Deus usa nossa experiência a distância para abençoar
nossa família mesmo quando pensamos o contrário.
Nunca desista para ter o prazer de ver o milagre de Deus
acontecer diante dos seus olhos.

3º ALAN COSTA, 18 ANOS

1. Quais foram os fatores motivadores para que


participassem do voluntariado.
Participação em um projeto adventista independente. Desejo
de ter uma diferente do pai. Contato com história de outros
missionários e pessoas da própria idade que queriam fazer
missão e morar fora. Apoio familiar. Participação no clube de
desbravadores.
2. Como foi a Liderança do projeto.
Participou do “1 Ano em Missão” da AamO 2019 em Rio
Branco/AC.
Foi empolgante e cansativo em termos de evangelismo e
desafiador quanto à convivência com outros missionários.
O pastor que liderou ajudou a organizar e moderar
conflitos.
Muito trabalho físico (visitação, evangelismo e construção
da igreja) com pouco tempo para descanso e/ou estudo,
no entanto, após superado os conflitos internos e
externos, o contato com diferentes pessoas e famílias
interessadas na bíblia, e a condução delas ao batismo
foram injeção de ânimo para chegar ao fim com bons
resultados pessoais e para o grupo.

3. Quais foram os pontos positivos e negativos.

a. Positivos:
Fazer com jovens da mesma idade fora da zona de
conforto. Receber ajuda de custo. Fazer próximo dos
tutores. Ter a presença de um pastor liderando a
equipe. Conhecer e conduzir pessoas ao batismo.

b. Negativos:
Saudade dos familiares principalmente quando estão
em dificuldades. Poucos recursos financeiros. Demora
em adaptar-se a pessoas de diferentes culturas.

4. Quais as lições aprendidas.


A convivência é o maior desafio de uma missão com
outros missionários. Sentir-se útil e a facilidade de
evangelizar, basta começar a trabalhar. Necessidade e
importância de aprender a pregar e ensinar a bíblia além
de entender como se relacionar com pessoas e manter o
equilíbrio durante as dificuldades sem jamais desistir.
4º BRAD MILLS, 37 ANOS

1. Quais foram os fatores motivadores para que


participassem do voluntariado.
Desejo de infância ao conhecer história de missionários.
Amizade com pessoas interessadas em missão. Casar com
uma mulher de família missionária que viveu em diferentes
países. Problemas familiares que desanimavam de ficar
próximo deles. Confirmação financeira milagrosa de Deus
para o campo missionário específico. Experiências prévias
de missão em outros países. Campo missionário amazônico.

2. Como foi a Liderança do projeto.


Extremamente desafiador desde o início. Não ser bem
recebido pela igreja, morar de favor, desconhecer a
língua, cultura e burocracia brasileira. Relacionamento
tenso com a igreja chegando a ser observado como
possível separatista até hoje ser o departamental da
UNOB para o Instituto de Missões e Missão Global.
Exigiu muita inteligência emocional, domínio próprio,
sabedoria, mansidão e fé.

3. Quais foram os pontos positivos e negativos.

a. Positivos:
Confirmação divina desde o início. Presenciar milagres
consecutivos que motivavam a seguir. Aprender uma
nova língua e cultura. Missão em terra amazônica em
meio a natureza e em diversos terrenos (água, floresta,
cidade, campo, área indígena). Começar casado, poder
constituir família e criá-la na missão.

b. Negativos:
Começar sem conhecer a cultura e a língua,
principalmente a burocracia e relacionamento com a
igreja. Falta de estrutura e recursos financeiros.

4. Quais as lições aprendidas.


Deus é um Deus de milagres. As dificuldades nos tornam
mais dependentes de Deus, crescemos e amadurecemos
muito mais rápido com elas. Vale a pena não desistir.
Deus nunca deixa Sua obra e obreiros na mão. O
propósito de Deus se cumpre no Seu tempo. Devemos
fazer nossa parte da melhor forma. Lideramos pelo
exemplo. Importância do planejamento e organização
executiva/financeira.

5º GABRIELA PINHEIRO, 31 anos

1. Quais foram os fatores motivadores para que


participassem do voluntariado.
Contato com grupo de missões urbanas. Experiência
missionária de curta duração na África. Participar de
missão curta em projeto adventista de apoio. Casar
com parceiro de espírito missionário. Predisposição de
ajudar aos necessitados.

2. Como foi a Liderança do projeto.


No ministério pessoal de apoio foi desafiador, cansativo
e recompensador. O processo decisório em um
ministério de apoio é muito rápido e independente,
permitindo um crescimento muito rápido mas que
também traz uma série de desafios organizacionais,
financeiros e de conciliação com vida pessoal e
conjugal.
3. Quais foram os pontos positivos e negativos.

a. Positivos:
Começar casada. Ter tido experiências prévias curtas
em campos missionários. Conhecer pessoas com
mesmo gosto por missão e suas histórias incríveis. Ter
recursos financeiros que permitiram o investimento e
crescimento rápido. A certeza da vontade de Deus para
o ministério que iniciou. Envolvimento em outra cultura
e natureza. Ver milagres modernos de resposta de
oração.

b. Negativos:
Perda de privacidade e assumir grandes
responsabilidades sem treinamento prévio. Falta de
comunicação externa e cultura muito diferente.
Dificuldade de realizar alimentação saudável.
Sobrecarga de trabalho.

4. Quais as lições aprendidas.


Tudo podemos nAquele que nos fortalece. Deus abre o
mar quando estamos fazendo Sua vontade. Crescemos
muito se não desistirmos de fazer o que nos manda. Ver a
si mesmo e a vida de outras transformadas é
recompensador e extremamente motivacional. A missão
tem muito mais a ver com o missionário que com quem
ajudamos. Deus capacita os que se dispõem a servi-lo
sem reservas.
Apresentando e analisando os resultados de sua pesquisa:

Ao comparar a narrativa das diferentes experiências, lemos em


diferentes formas de narrar, princípios que se repetem na
história desses missionários de curto e longo prazo:
a. Contato motivacional com história de outros missionários
b. Apoio de familiares e/ou pessoas relevantes em suas
vidas para se dedicarem à missão
c. Experiência passada em cargos, funções e/ou atividades
missionárias (desbravador, dep. Jovens, missões curtas,
ministérios de apoio etc.)
d. Certeza do chamado de Deus para um vida/experiência
de missão longe da própria terra.
e. Fazer a missão com pessoas conhecidas (amigos e/ou
cônjuge) ajudando na adaptação
f. Postura de aprendiz com as dificuldades que surgiram
durante a missão
g. Decisão de não desistirem independentemente do desafio
que aparecesse.
Entendo assim, que a missão geralmente é um caminho natural
que foi plantado progressivamente no coração do missionário,
em sua maioria (quando cresceu na igreja) na infância tendo
contato com história inspiradores de outros missionários.
Quando já adulto, grupos ativos estimularem a entrada natural
à cultura missional.
Como a igreja deve continuar a estimular os jovens em suas
atividades de liderança pois será natural sentirem-se seguros e
motivados a assumirem novos desafios incluindo o campo
missionário fora de sua terra natal.
A importância de estimular uma postura madura, confiante e
combativa (contra o pecado e a favor da pregação do
evangelho) para uma vida cristã de propósito e produtiva.

Você também pode gostar