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A partir destas constatações Rogers conclui que não são as técnicas que facilitam
mudanças no cliente e sim as atitudes do terapeuta - que são extremamente eficientes na
promoção de mudanças construtivas na personalidade e no comportamento das pessoas. Em
um ambiente onde as atitudes facilitadoras do terapeuta estão presentes, as pessoas se
desenvolvem para uma maior autocompreensão, autoconfiança e uma maior capacidade
para escolher comportamentos, pois uma pessoa que experimenta um clima de aceitação,
pode escolher qualquer direção e na verdade escolhe caminhos construtivos e positivos,
pois a tendência à auto-realização é ativa no ser humano.
O terapeuta não é um expert que irá detectar e resolver os problemas, muito pelo
contrário, o terapeuta vai estar em igualdade de condições no sentido de não exercer
nenhum poder que seja legitimado pelo conhecimento teórico. Terá uma escuta profunda e
compreensiva e será apenas um facilitador do processo que é do cliente, oferecendo
segurança e calor num clima livre de ameaças.
Referências Bibliográficas
Gusmão, S.L.M. (1999). Ousando Ser Feliz: Temas de Psicologia Humanista. João
Pessoa: UFPB.
Rogers, C.R. & Kinget, M. (1977). Psicoterapia e Relações Humanas: teoria e prática
da terapia não-diretiva. Belo Horizonte: Interlivros.
Rogers, C.R. (1992). Terapia Centrada no Cliente. São Paulo: Martins Fontes.