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Caracterização geotécnica e
dimensionamento de pavimentos
semirrígidos em solos residuais
de Biguaçu/SC
Florianópolis - SC
2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA
CATARINA
CAMPUS FLORIANÓPOLIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL
Agradeço aos meus pais, Joel e Roseli, meus pilares e minha inspiração
de vida, por todo amor, carinho, atenção e paciência, por todas as conversas e
conselhos que foram essenciais para minha vida. Vocês sempre me apoiaram
incondicionalmente, me criaram e me ensinaram os valores e princípios que me
tornaram quem sou hoje. Aos meus irmãos mais velhos, Filipe e Gabriel, pelas
conversas, dicas, risadas, choros e incentivos. Vocês sempre serão meus melhores
amigos. Às minhas cunhadas, Juliana e Sabrina, que são um exemplo para mim. Com
certeza essa conquista é dedicada com muito amor a vocês, minha família.
Aos meus tios e primos; meus amigos que cultivei durante a vida; todos
que, de alguma maneira, contribuíram. Obrigada por torcerem por mim e por me
apoiarem.
FIGURA 2.7: TEOR DE CIMENTO EM MASSA INDICADO, PARA SOLOS COM 100% DO MATERIAL
PASSANTE NA PENEIRA DE 4,8MM. .......................................................................... 81
FIGURA 2.8: TEOR DE CIMENTO EM MASSA INDICADO, PARA SOLOS COM 45% DO MATERIAL
RETIDO NA PENEIRA DE 4,8MM. ............................................................................... 81
FIGURA 2.21: EXECUÇÃO DO CILINDRO DE SOLO NA PLACA DE VIDRO ESMERILHADA. ....... 125
FIGURA 2.22: CILINDRO DE PROCTOR (PEQUENO)........................................................ 126
FIGURA 2.23: SOQUETE (PEQUENO). .......................................................................... 126
FIGURA 2.24: IMAGEM ESQUEMÁTICA DO ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES. .................. 130
FIGURA 2.25: EXEMPLO DO DISPOSITIVO AUXILIAR QUE FACILITA O POSICIONAMENTO DO
CORPO DE PROVA NA MÁQUINA DE ENSAIO. ........................................................... 132
FIGURA 2.26: DETALHE DO EQUIPAMENTO PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO DE COMPRESSÃO
DIAMETRAL. ........................................................................................................ 132
FIGURA 4.12: A) PRENSA EMIC UTILIZADA PARA O ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES, COM
O CARREGAMENTO DO CORPO DE PROVA SENDO EXECUTADO; B) CARREGAMENTO DE
GRÁFICO 5.6: CORRELAÇÃO DAS TRÊS CURVAS DE COMPACTAÇÃO GERADAS NOS ENSAIOS.
.......................................................................................................................... 233
GRÁFICO 5.7: CURVAS DE COMPACTAÇÃO OBTIDAS NOS TRABALHOS DE DIAS (2012A).... 234
GRÁFICO 5.8: RESULTADOS DO ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES PARA O
SOLO NATURAL. ................................................................................................... 237
TABELA 2.22: MASSAS ESPECÍFICAS REFERENCIAIS DOS SOLOS E AGREGADOS. ............. 152
TABELA 2.23: MASSAS ESPECÍFICAS REFERENCIAIS DAS MISTURAS DE MATERIAIS........... 153
TABELA 2.24: MASSAS ESPECÍFICAS REFERENCIAIS DOS MATERIAIS MAIS REPRESENTATIVOS.
......................................................................................................................... 154
TABELA 3.1: COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BIGUAÇU. ......................... 158
TABELA 4.1: QUADRO-RESUMO DOS ENSAIOS DE LABORATÓRIO REALIZADOS. ................ 174
TABELA 4.2: DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE MATERIAL EM CADA CAMADA NA MOLDAGEM
DOS CORPOS DE PROVA PARA O ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES. ........................ 186
TABELA 5.46: RESUMO DAS CAMADAS A PARTIR DOS DIMENSIONAMENTOS PELO MÉTODO DO
DNER E PELO MÉTODO DA RESILIÊNCIA. ............................................................... 295
TABELA 5.47: ORÇAMENTO ANALÍTICO DO SERVIÇO DE CONCRETO ASFÁLTICO – FAIXA A –
AREIA E BRITA COMERCIAIS, MEDIDO EM TONELADAS, COM DEFINIÇÃO DOS MOMENTOS
.......................................................................................................................... 304
TABELA 5.51: ANÁLISE DE CUSTOS: DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DO DNER - BASE DE
SOLO-CIMENTO COM 7% DE INCORPORAÇÃO DE CIMENTO (COM REFORÇO DE SUBLEITO).
.......................................................................................................................... 304
TABELA 5.52: ANÁLISE DE CUSTOS: DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DO DNER - BASE DE
BRITA GRADUADA SIMPLES (SEM REFORÇO DE SUBLEITO). ....................................... 304
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 41
1.1 Justificativa do estudo .................................................................................. 43
1.2 Objetivos ...................................................................................................... 46
1.2.1 Objetivo geral......................................................................................... 46
1.2.2 Objetivos específicos ............................................................................. 46
1.3 Organização da pesquisa ............................................................................. 47
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 51
2.1 Cenário da infraestrutura de transportes no Brasil ....................................... 51
2.2 Panorama dos transportes rodoviários......................................................... 53
2.3 Estudo do solo na constituição de um pavimento ........................................ 55
2.3.1 Solos residuais e sedimentares ............................................................. 56
2.3.2 Caracterização dos solos ...................................................................... 58
2.3.2.1 Distribuição granulométrica ................................................................ 60
2.3.2.2 Limites de consistência ...................................................................... 61
2.4 Estabilização de solos para uso em pavimentos .......................................... 63
2.4.1 Estabilização mecânica ......................................................................... 66
2.4.2 Estabilização física ................................................................................ 67
2.4.3 Estabilização química ............................................................................ 68
2.4.3.1 Solo cimento ....................................................................................... 70
2.5 Pavimento e suas particularidades............................................................... 83
2.5.1 Classificação dos pavimentos................................................................ 83
2.5.2 Classificação dos solos na pavimentação ............................................. 86
2.5.3 Carregamentos ...................................................................................... 90
2.5.4 Estudo de Tráfego ................................................................................. 92
2.6 Projeto e dimensionamento de engenharia rodoviária ................................. 97
2.6.1 Projeto de pavimentação ....................................................................... 97
2.6.1.1 Estudos geotécnicos .......................................................................... 97
2.6.2 Determinação do CBR de projeto ........................................................ 102
2.6.3 Dimensionamento de pavimentos semirrígidos ................................... 103
2.6.3.1 Métodos mecanísticos ...................................................................... 104
2.6.3.2 Métodos empíricos ........................................................................... 104
2.6.3.2.1 Método do DNER ........................................................................ 105
2.6.3.2.2 Método da resiliência .................................................................. 111
2.7 Campanha de ensaios ............................................................................... 117
2.7.1 Ensaios de caracterização física ......................................................... 118
2.7.1.1 Análise granulométrica .................................................................... 119
2.7.1.2 Densidade real dos grãos ................................................................ 121
2.7.1.3 Limites de Atterberg ......................................................................... 122
2.7.1.4 Ensaio de compactação ................................................................... 125
2.7.1.5 Determinação do teor de matéria orgânica ...................................... 128
2.7.2 Ensaios de resistência ........................................................................ 128
2.7.2.1 Ensaio de compressão simples ....................................................... 129
2.7.2.2 Ensaio de compressão diametral ..................................................... 131
2.7.2.3 Ensaio de determinação do ISC ...................................................... 133
2.7.2.4 Ensaio de cisalhamento direto ......................................................... 135
2.8 Otimização dos recursos dentro da obra ................................................... 136
2.8.1 Movimentações de terra ...................................................................... 136
2.8.2 Custos envolvidos nos transportes de materiais ................................. 140
2.8.2.1 Parâmetros adotados na análise de custos ..................................... 144
2.8.2.1.1 Velocidades ................................................................................ 144
2.8.2.1.2 Fatores de correção .................................................................... 145
2.8.2.1.3 Tempos fixos – Carga, manobra e descarga .............................. 146
2.8.2.1.4 Descrição dos serviços a serem utilizados ................................. 149
2.8.2.1.5 Massas específicas dos materiais .............................................. 151
2.8.2.1.6 Critérios de medição ................................................................... 154
3 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DE ESTUDO.............................................. 157
3.1 Informações da região ............................................................................... 157
3.2 Geologia e pedologia da região ................................................................. 160
3.3 Dados do talude......................................................................................... 164
4 METODOLOGIA............................................................................................... 169
4.1 Ensaios de laboratório ............................................................................... 172
4.1.1 Ensaios de caracterização física ......................................................... 174
4.1.2 Ensaios de resistência ........................................................................ 183
4.1.3 Dimensionamentos e estudo econômico do transporte ...................... 195
4.1.3.1 Dimensionamentos do pavimento .................................................... 195
4.1.3.2 Elaboração dos perfis transversais .................................................. 205
4.1.3.3 Estudo econômico das soluções ...................................................... 206
5 RESULTADOS E ANÁLISES............................................................................ 213
5.1 Resultados de laboratório .......................................................................... 213
5.1.1 Análise granulométrica ........................................................................ 213
5.1.2 Determinação da massa específica ..................................................... 219
5.1.3 Determinação dos limites de liquidez e limite de plasticidade ............. 220
5.1.4 Ensaio de compactação ...................................................................... 228
5.1.5 Determinação do teor de matéria orgânica por queima à 440 graus
celsius 235
5.1.6 Ensaios de compressão simples ......................................................... 236
5.1.7 Ensaios de compressão diametral ....................................................... 247
5.1.8 Ensaios de determinação do ISC e expansão ..................................... 250
5.1.9 Ensaios de cisalhamento direto ........................................................... 255
5.2 Análise do uso do solo para pavimentação e dimensionamentos do projeto
proposto ............................................................................................................... 264
5.2.1 Dimensionamento pelo método do DNER ........................................... 267
5.2.2 Dimensionamento pelo método da resiliência ..................................... 281
5.2.3 Resumo dos resultados e comparação dos métodos de
dimensionamento ............................................................................................. 294
5.3 Análise dos custos das camadas do pavimento em função do material
utilizado e das distâncias médias de transporte ................................................... 297
6 CONCLUSÕES ................................................................................................. 309
6.1 Caracterização física .................................................................................. 309
6.2 Caracterização mecânica ........................................................................... 310
6.3 Análise do uso do solo para pavimentação e dimensionamentos do projeto
proposto ............................................................................................................... 312
6.4 Análise dos custos das camadas do pavimento em função do material
utilizado e das distâncias médias de transporte ................................................... 313
6.5 Sugestões para trabalhos futuros .............................................................. 314
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 315
41
1 INTRODUÇÃO
Sobre os pavimentos flexíveis, Bernucci et. al. (2010) retrata que estes são
formados por quatro camadas principais: revestimento asfáltico, base, sub-base e
reforço do subleito (quando necessário). Sendo assim, o revestimento asfáltico é,
sobretudo, a camada que resiste diretamente às ações impostas pelo tráfego,
transmitindo-as para as camadas inferiores, de modo a propagar as cargas. Em se
tratando dos pavimentos semirrígidos (ou semi-flexíveis) a base constituinte apresenta
uma mistura de solo-cimento, solo-cal, solo-betume, dentre outras derivações,
conferindo razoável resistência à tração.
(2017) destacam a distribuição das tensões advindas das cargas sobre o pavimento,
amenizando-as até a chegada no subleito, tida como a parte mais frágil do conjunto.
1.2 Objetivos
2 REVISÃO DE LITERATURA
de caminhões e ônibus passaram por esses postos, sendo nove milhões avaliados
pelas balança e 7% multados por excesso (HIJJAR, 2011).
superfície da terra. Além disso, “considera-se como solo qualquer material que possa
ser escavado com pá, picareta, escavadeiras, etc., sem necessidade de explosivos”
(DNIT, 2006b, p.17).
Wesley (2010 apud. Silva, 2015) indica que os solos residuais são
formados diretamente do intemperismo físico e químico de rochas matrizes existentes
abaixo do material. Sendo assim, os processos que esta rocha passa causa a
formação de um material (solo) que permanece no seu local de formação,
preservando parcialmente as ligações originárias da rocha matriz, ou seja, mantém
propriedades específicas do material a que deu origem.
residuais, cuja profundidade torna-se variável (Figura 2.2). A tendência é que seja
mais homogêneo que o residual em termos de observância da estratigrafia das
camadas, principalmente se a rocha matriz for homogênea. Um fator que causa
variações laterais e verticais na composição dos solos transportados é a capacidade
do agente transportador. Como exemplo, “um riacho que carregue areia fina e argila
para uma bacia poderá, em períodos de enxurrada, transportar também cascalho,
provocando a presença desses materiais intercalados no depósito” (DNIT, 2006,
p.19).
Os índices de estado físico dos solos são divididos em: sólido, semissólido,
plástico e líquido. Quanto maior a taxa de umidade, mais próximo da forma líquida o
solo se apresenta, conforme evidenciado pela Figura 2.4.
Corpo plástico: quando não recupera seu estado original ao cessar ação
deformante. Exemplo: Chumbo.
2. Diminuição da deformabilidade;
3. Diminuição da permeabilidade.
estudo para escolher o que melhor se adapta, visto que o método escolhido para uma
situação não é infalível para outras. Por conta desse fato, Dias (2012a) ressalta que é
necessário a identificação clara de quais propriedades do solo que se pretendem
melhorar, elencando os principais aspectos a serem observados:
8. Tempo disponível;
9. Custos.
Dias (2012a) afirma que desde 1915, nos Estados Unidos, são utilizadas
camadas de solo tratadas com cimento na construção de bases e sub-bases de
pavimentos rodoviários, melhorando várias propriedades no comportamento do solo,
além de ser aplicado para uma grande variedade de solos, desde materiais
granulosos, solos siltosos e até argilas em algumas ocasiões.
Figura 2.5: Esquema de solo com: a) baixo teor de cimento; b) alto teor de cimento.
Bernucci et. al. (2010) indica que uma estabilização com cimento, de forma
econômica, deve ter certa proporção de areia, pois altos teores de argila exigem teores
elevados de cimento, além de se comportarem com excessiva retração. Estima-se
uma faixa viável entre 5 e 9% de cimento em relação à massa total. De acordo com o
ACI 230 (1990), as percentagens de cimento variam consoante as propriedades do
solo, variando entre um valor mínimo considerável de 4 até um valor máximo de 16%
em relação à massa de solo seco, sendo mais usuais em camadas de sub-base.
75
Dias (2012a) salienta que a quantidade de água a ser utilizada nas misturas
de solo-cimento corresponde ao teor de umidade ótima na compactação, obtida
através do ensaio Proctor na mistura solo-cimento. A justificativa baseia-se no fato de
assegurar a hidratação do cimento satisfazendo as necessidades da compactação,
de acordo com as perdas durante o período de cura.
No uso de solo-cimento para a base, Bernucci et. al. (2010) aponta que
este tem se mostrado bastante resistente e durável desde que sejam observadas
algumas considerações, sendo elas:
Figura 2.6: Uso de solo-cimento como material de base para pavimentos rodoviários.
Com isso, de acordo com Marques (2012), existem dois métodos que
podem ser empregados, sendo eles:
Figura 2.7: Teor de cimento em massa indicado, para solos com 100% do material passante na
peneira de 4,8mm.
Figura 2.8: Teor de cimento em massa indicado, para solos com 45% do material retido na peneira
de 4,8mm.
Figura 2.9: Ábaco de transformação do Teor de Cimento em Massa em Teor de Cimento em Volume
(%).
Onde:
a = percentual que passa na peneira #200 menos 35; se % > 75% adota-
se a = 40; se % < 35, adota-se a = 0. (a varia de 0 a 40);
b = percentual que passa na peneira #200 menos 15; se % > 55% adota-
se b = 40; se % < 15, adota-se b = 0. (b varia de 0 a 40);
Tabela 2.6: Classificação de solos pelo Sistema Unificado de Classificação de Solos (SUCS).
Pedregulhos bem
graduados ou misturas de
GW
areia de ped. Com pouco ou
Pedregulhos
nenhum fino
sem finos
Pedregulhos mal graduados
Pedregulhos: 50% ou
GP ou misturas de areia e ped.
mais da fração
Com pouco ou nenhum fino
graúda retida na
Pedregulhos siltosos ou
peneira nº 4
GM misturas de ped. Areia e
Pedregulho silte
SOLOS DE
com finos Pedregulhos argilosos, ou
GRADUAÇÃO
GC mistura de ped. Areia e
GROSSA: mais de 50%
argila
retido na peneira nº 200
Areias bem graduadas ou
SW areias pedregulhosas, com
Areias sem pouco ou nenhum fino
Areias: 50% ou mais finos Areias mal graduadas ou
da fração graúda SP areias pedregulhosas, com
passando na peneira pouco ou nenhum fino
nº 4 Areias siltosas – Misturas de
SM
Areias com areia e silte
finos Areias argilosas – Misturas
SC
de areia e argila
Siltes inorgânicos. Areias
ML muito finas. Areias finas
siltosas e argilosas
Argilas inorgânicas de baixa
e média plasticidade –
SILTES e ARGILAS com LL ≤ 50 CL
Argilas pedregulhosas,
arenosas e siltosas
SOLOS DE Siltes orgânicos – Argilas
GRADUAÇÃO FINA: OL siltosas orgânicas de baixa
50% ou mais passando plasticidade
pela peneira nº 200 Siltes – Areias finas ou siltes
MH
micáceos. Siltes elásticos
Argilas inorgânicas de alta
SILTES e ARGILAS com LL > 50 CH
plasticidade
Argilas orgânicas de alta e
OH
média plasticidade
Turfas e outros solos
Solos Altamente Orgânicos PT
altamente orgânicos
Fonte: DNIT (2006b).
89
decomposta
argilosas finas. Siltes argilosos
Solos micáceos MLm
LL < 50
Baixa
2.5.3 Carregamentos
Senço (1997) aponta que o contato entre os pneus e o pavimento tem uma
área aproximadamente elíptica, com pressão exercida em distribuição parabólica,
sendo o ponto máximo no centro da área carregada. Ainda de acordo com o mesmo
autor, o subleito recebe uma pressão inferior em comparação com a pressão de
contato no revestimento, sendo menor quanto mais espesso é o pavimento e mais
nobres são os materiais que o constituem. A Figura 2.14 demonstra a distribuição das
pressões no subleito decorrentes do tráfego de veículos.
91
b) Classificação da frota;
c) Carregamento da frota;
I. Número “N”
Senço (1997) aponta que Número “N” pode ser determinado pela Equação
02 a seguir:
𝑁 = 365 𝑥 𝑃 𝑥 𝑉𝑚 𝑥 𝐹𝐶 𝑥 𝐹𝐸 𝑥 𝐹𝑅 (02)
Sendo:
FE = fator de eixos;
O mesmo autor ainda indica que o fator de eixos (FE) tem a função de
converter o número de veículos do tráfego em número de passagens de eixos
equivalentes, calculando o número de eixos de todos os tipos de veículos que irão
94
trafegar pela via determinada. Sendo assim, determina-se o fator de eixos pela
Equação 03 a seguir:
2 𝑃 3𝑃 𝑛𝑃
𝐹𝐸 = (100) 𝑥 2 + (100 ) 𝑥 3 + ⋯ + (100)𝑥 𝑛 (03)
Onde:
FE = fator de eixos;
Por sua vez, o fator de carga (FC) é o coeficiente que fornece o número
equivalente de operações de eixos padrão quando multiplicado pelo número de eixos
na solicitação do pavimento. Em resumo, transforma o efeito de todos os veículos que
trafegam pela rodovia em veículos com eixo padrão, considerando 8,2tf (SENÇO,
1997).
a) Automóveis;
b) Ônibus;
O mesmo autor ainda indica que, para o cálculo do Número “N”, considera-
se apenas os caminhões e ônibus, sendo os automóveis e caminhões leves
desprezados nas considerações finais.
Tabela 2.8: Classificação das vias e parâmetros de tráfego em função do número “N” a partir do
USACE.
Volume inicial da
Vida de faixa mais N
Função Tráfego Equivalente
projeto carregada N caracte
predominante previsto por veículo
(anos) Veículo Caminhão/ rístico
leve Ônibus
Via local 100 a 2,70x104 a
Leve 10 4 a 20 1,50 105
residencial 400 1,40x105
Via coletora 401 a 1,40x105 a
Médio 10 21 a 100 1,50 5x105
secundária 1500 6,80x105
Via coletora Meio 1501 a 1,40x106 a
10 101 a 300 2,30 2x106
principal pesado 5000 3,10x106
5001 a 1,00x107 a
Via arterial Pesado 12 301 a 1000 5,90 2x107
10000 3,30x107
Via arterial
Muito 1001 a 3,30x107 a
principal/expre 12 > 10000 5,90 5x107
pesado 2000 6,70x107
ssa
Faixa
Volume
exclusiva de 12 < 500 3,00x106(1) 107
médio
ônibus
Volume
12 > 500 5,00x107 5x107
pesado
N = valor obtido com uma taxa de crescimento de 5% ao ano, durante o período de projeto.
Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo (2004 apud. D’Agostin, 2010).
b) Limite de Liquidez;
c) Limite de Plasticidade;
e) Compactação;
I. Estudos do subleito
Em caso de grande variação das camadas esse intervalo deve ser diminuído. Em se
tratando da profundidade, esta, em geral, é de 0,60 a 1,00m abaixo do greide
projetado para regularização do subleito, com possibilidade de verificação do nível do
lençol freático através de furos adicionais com profundidade de até 1,50m.
e) Areia:
Da mesma forma que o item anterior, o DNIT (2006b) aponta que o estudo
das ocorrências de materiais para pavimentação é feito em duas fases, de acordo com
os dados da geologia e pedologia da região, sendo assim:
a) Prospecção preliminar;
b) Sondagens; e
c) Ensaios laboratoriais.
c) Localização de jazidas;
Tabela 2.9: Tabela 2 com os valores “t” para determinação do CBR de projeto.
n-1 t0,90 n-1 t0,90 n-1 t0,90 n-1 t0,90
1 3,08 11 1,36 21 1,32 40 1,30
2 1,89 12 1,36 22 1,32 60 1,30
3 1,64 13 1,35 23 1,32 120 1,29
4 1,53 14 1,34 24 1,32 ∞ 1,28
5 1,48 15 1,34 25 1,32
6 1,44 16 1,34 26 1,32
7 1,42 17 1,33 27 1,31
8 1,40 18 1,33 28 1,31
9 1,38 19 1,33 29 1,31
10 1,37 20 1,32 30 1,31
Fonte: D’Agostin (2010).
𝑆𝑑 𝑥 𝑡0,90
𝐶𝐵𝑅𝑝 = 𝐶𝐵𝑅𝑚 − ( ) (04)
√𝑛−1
Onde:
Sd = desvio padrão;
Sendo que os valores de “CBRm” e “S” são encontrados por meio das
seguintes Equações 05 e 06, respectivamente:
∑ 𝐶𝐵𝑅𝑓
𝐶𝐵𝑅𝑚 = ∑𝑓
(05)
∑ 𝑓(𝐶𝐵𝑅−𝐶𝐵𝑅𝑚 )2
𝑆𝑑 = √ (06)
𝑛
Este método foi desenvolvido pelo engenheiro Murilo de Souza Lopes com
base nas características de suporte do subleito a um número de repetições específico
de acordo com o eixo de carga padrão (8,2t) e uma vida útil esperada para a estrutura
(BAPTISTA, 1978). Pinto e Preussler (2002) também indicam que o método tem como
base o trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and Traffic
Volume”, de autoria de W. J. Tumbulll, C.R. Foster e R.G. Ahlvin, do Corpo de
Engenheiros do Exército dos EE.UU e conclusões obtidas na Pista Experimental da
AASHTO.
Onde:
H20 = Espessura granular para proteger a camada com CBR 20% (sub-
base);
Camadas granulares:
Camadas cimentadas:
I. Histórico do método
𝑃
𝑆 = 100 − 𝑃1 𝑥 100 (13)
2
Onde:
1. Solos tipo I: I1 = 0 e I2 = 0;
807,961
𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + + 0,972 𝑥 𝐼1 + 4,101 𝑥 𝐼2 (15)
𝐷𝑝
Onde:
O DNIT (2005) indica que a deflexão de projeto deve ser inferior a deflexão,
ou seja: Dp < D.
Onde:
116
𝐻𝑡1 −𝐻𝑡2
𝐻𝑅 = (18)
0,70
Onde:
HR ≥ 30cm;
𝐻𝐶𝐵 −𝐻𝐶𝐴
𝐻𝑃𝑀 = 1 (19)
𝜇3
Sendo que:
𝑀𝑃𝑀
𝜇= (20)
𝑀𝐶𝐴
Onde:
pavimentação, mas também em qualquer setor que terá essa matéria prima como
condicionante.
Figura 2.17: Aparelho de dispersão com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas
metálicas.
Figura 2.18: Aparelho de dispersão com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas
metálicas.
índice indica a zona de estado plástico do solo (máximo para argilas e mínimo/nulo
para areias), característica fundamental para composição do tipo de solo estudado.
I. Limite de liquidez
Figura 2.20: Aparelho de Casagrande visto em planta (esquerda) e seções esquemáticas da concha
(direita).
Figura 2.25: Exemplo do dispositivo auxiliar que facilita o posicionamento do corpo de prova na
máquina de ensaio.
2𝑥𝐹
𝑓𝑐𝑡,𝑠𝑝 = 𝜋 𝑥 𝑑 𝑥 𝑙 (25)
Onde:
Guinea et. al. (2000, apud. Silva, 2015) indica o ensaio brasileiro para medir
a resistência à tração por, em suas pesquisas, comparativamente a resultados de
outros ensaios, apresentar os menores efeitos de escala nos estudos que realizaram.
graduada que fora adotada como padrão referência, com excelente qualidade), bem
como a expansão do solo. Utilizam-se amostras deformadas não reusadas.
Com a área da caixa (ou seja, área do corpo de prova), a carga aplicada
(força vertical e horizontal) e a deformação lateral relativa, é possível encontrar a
tensão de cisalhamento, tensão normal e a taxa de deformação, de acordo com o
tempo do ensaio. O resultado é apresentado através de um gráfico de “Tensão de
compressão x Deformação axial específica”.
com o passar do tempo e teve seus grãos arranjados de maneira que houvesse uma
maior agregação. Ao ser retirado de seu estado natural, seu volume expande, visto
que seus grãos sofrem rearranjos, enfraquecendo a agregação destes.
𝑚𝑖 = 𝑣𝑖 𝑥 𝑑𝑖 (26)
Onde:
𝑀 = ∑𝑖 𝑚𝑖 = ∑𝑖 𝑣𝑖 𝑥 𝑑𝑖 (27)
𝑀
𝐷= (28)
𝑉
Onde:
Vale destacar que existem propriedades dos solos que influenciam em sua
estabilidade e coesão. Tendo em vista a necessidade de se efetuar taludes, sendo em
seções de corte, seções de aterro ou seções mistas, adota-se uma proporção que
define a inclinação da qual o talude se sustentará com segurança, sem desmoronar.
O DNIT (2017d) também indica que, para distâncias que excedam as faixas
de referência contidas nas composições de custos de terraplenagem, determinada
pelo limite superior de 3000 metros, a remuneração deve ser realizada por meio dos
momentos de transporte dos equipamentos, conforme indicado no Relatório Analítico
de Composição de Custos.
2.8.2.1.1 Velocidades
Por sua vez, a Tabela 2.19 apresenta velocidades médias de retorno dos
caminhões, considerando a condição descarregada, também adotadas para o cálculo
das produções dos serviços de terraplenagem, sobretudo, em diferentes faixas de
distâncias de transporte.
145
Tabela 2.18: Velocidade média de ida dos caminhões carregados nos serviços de terraplenagem.
Faixas de distâncias Velocidades de ida (km/h)
de transporte (m) Leito natural Revestimento primário Pavimentado
50,0 – 200,0 5,9987 11,4261 12,8544
200,0 – 400,0 9,1537 17,4356 19,6150
400,0 – 600,0 11,6082 22,1108 24,8747
600,0 – 800,0 13,4830 25,6818 28,8920
800,0 – 1000,0 14,9970 28,5657 32,1364
1000,0 – 1200,0 16,2515 30,9552 34,8246
1200,0 – 1400,0 17,3029 32,9579 37,0776
1400,0 – 1600,0 18,1865 34,6110 38,9711
1600,0 – 1800,0 18,9259 36,0493 40,5555
1800,0 – 2000,0 19,5374 37,2141 41,8659
2000,0 – 2500,0 20,3332 38,7298 43,5711
2500,0 – 3000,0 20,9270 39,8609 44,8435
3000,0 21,0000 40,0000 45,0000
Fonte: DNIT (2017d).
Tabela 2.19: Velocidade média de retorno dos caminhões vazios nos serviços de terraplenagem.
Faixas de distâncias Velocidades de ida (km/h)
de transporte (m) Leito natural Revestimento primário Pavimentado
50,0 – 200,0 11,1404 12,8544 17,1391
200,0 – 400,0 16,9997 19,6150 26,1534
400,0 – 600,0 21,5581 24,8747 33,1662
600,0 – 800,0 25,0398 28,8920 38,5227
800,0 – 1000,0 27,8516 32,1364 42,8486
1000,0 – 1200,0 30,1813 34,8246 46,4327
1200,0 – 1400,0 32,1339 37,0776 49,4368
1400,0 – 1600,0 33,7750 38,9711 51,9615
1600,0 – 1800,0 35,1481 40,5555 54,0740
1800,0 – 2000,0 36,2837 41,8659 55,8211
2000,0 – 2500,0 37,7616 43,5711 58,0948
2500,0 – 3000,0 38,8643 44,8435 59,7913
3000,0 39,0000 45,0000 60,0000
Fonte: DNIT (2017d).
Tabela 2.20: Fatores de carga, eficiência e conversão adotados nos serviços de terraplenagem.
Classificação dos Materiais Carregadeira Caminhão
Fca 0,90 1,00
Materiais de 1ª
Fe 0,83 0,83
categoria
Fcv 0,80 0,80
Fca 0,80 1,00
Materiais de 2ª
Fe 0,83 0,83
categoria
Fcv 0,72 0,72
Fca 0,70 0,90
Materiais de 3ª
Fe 0,83 0,83
categoria
Fcv 0,57 0,57
Fonte: DNIT (2017d).
Tabela 2.21: Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de transporte.
Tempo (minutos)
Caminhão basculante Caminhão carroceria Caminhão betoneira
Elementos considerados
5m³ 6m³ 8m³ 10m³ 12m³ 14m³ 4t 9t 15t 15,2t
7,5t 9t 12t 15t 18t 21t 2,67m³ 6m³ 10m³ 6,33m³
Manobras
Posicionamento para carga 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474
Posicionamento de descarga em equipamentos
2 2 2 2 2 2 - - - -
autopropulsores
Posicionamento de descarga em equipamentos rebocados 3 3 3 3 3 3 - - - -
Descarga livre 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206
Cargas
- Carregadeiras
Material de 1ª categoria - tempo de ciclo de 0,50min
Carregadeira de 1,53m³ 1,634 1,961 2,614 3,268 3,922 4,575 - - - -
Carregadeira de 1,72m³ 1,453 1,744 2,326 2,907 3,488 4,07 - - - -
Carregadeira de 3,30m³ 0,758 0,909 1,212 1,515 1,818 2,121 - - - -
Material de 2ª categoria - tempo de ciclo de 0,55min
Carregadeira de 1,53m³ 1,797 2,157 2,876 3,595 4,314 5,033 - - - -
Carregadeira de 1,72m³ 1,599 1,919 2,558 3,198 3,837 4,477 - - - -
Carregadeira de 3,30m³ 0,833 1 1,333 1,667 2 2,333 - - - -
Material de 3ª categoria - tempo de ciclo de 0,60min
Carregadeira de 1,53m³ 1,961 2,353 3,137 3,922 4,706 5,49 - - - -
Carregadeira de 1,72m³ 1,744 2,093 2,761 3,488 4,186 4,884 - - - -
Carregadeira de 3,30m³ 0,909 1,091 1,455 1,818 2,182 2,545 - - - -
Usinas
Usinas de 300t/h - Fe = 0,83 1,807 2,169 2,892 3,614 4,337 5,06 - - - -
Usina de pré misturado a frio de 60t/h - Fe = 0,83 9,036 10,84 14,46 18,07 21,69 25,3 - - - -
Usina de asfalto de 100t/h - Fe = 0,83 5,422 6,506 8,675 10,84 13,01 15,18 - - - -
Central de concreto de 30m³/h - Fe = 0,83 15,06 21,08 - - - 15,261
Central de concreto de 145m³/h - Fe = 0,83 3,012 4,217 - - - -
- Manuais
148
𝐶×𝐹𝑒 ×𝐹𝑐𝑣
𝑃= (29)
𝑇
Onde:
C = capacidade;
Fe = fator de eficiência;
𝐶×𝐹𝑒 ×𝐹𝑐𝑣
𝑃= (30)
𝑇
Onde:
C = capacidade;
151
Fe = fator de eficiência;
Fase sólida;
Fase líquida;
Fase gasosa.
b) Solo solto, sendo aquele que, após o corte (desmonte), sofre forte
expansão de volume, com massa específica dita solta;
ponto de estudo são 27º 28’ 09.89’’ S e 48º 43’ 20.58’’ W, que pode ser expressado
também por -27.4694136 e -48.7223827. A Figura 3.4 ilustra uma vista longitudinal da
área de pesquisa.
Figura 3.5: Trecho a ser percorrido de um local pavimentado, passando por um trecho de leito natural
até alcançar o ponto da coleta das amostras deformadas.
A região da pesquisa faz parte da Bacia do Rio Biguaçu (Figura 3.6), com
extensão aproximada de 390km², cobrindo territórios das cidades de Biguaçu e
Antônio Carlos. De acordo com Silva e Ross (2006) é bastante nítida na paisagem a
161
Figura 3.7: Mapa geológico destacando a área de estudo com o ponto de amostragem.
Figura 3.8: Mapa pedológico destacando a área de estudo com o ponto de amostragem.
Figura 3.10: Representação do talude estudado, com destaque para a região onde foram retiradas as
amostras deformadas.
A B
C D
E F
4 METODOLOGIA
ocorrência de granito e veios de um material mais argiloso (Figura 4.2). O material foi
identificado e envolto em filme plástico, transportando-o até o Laboratório de Materiais
e Solos do IFSC, acondicionando-o em um tambor plástico.
Figura 4.3: Esquema ilustrativo do talude estudado, com destaque para o ponto de coleta das
amostras deformadas, da demarcação de cotas de corte e possível escorregamento caracterizado à
direita.
Local de ocorrência de um
possível escorregamento
Ponto de coleta das
amostras deformadas
Talude estudado
Ponto de coleta das
amostras deformadas
Demarcação de
cotas de corte
Limite de Liquidez
Massa Específica
Determinação do
Determinação do
Determinação do
Determinação do
Determinação da
Teor de Matéria
Granulométrica
Compactação
Cisalhamento
Compressão
Compressão
Plasticidade
Ensaios de
Diametral
Limite de
Orgânica
Amostra
Simples
Análise
Direto
ISC
Natural 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Estabilizado
com - - - - 1 - 1 1 1 1
Cimento 3%
Estabilizado
com - - - - 1 - 1 1 1 1
Cimento 7%
Total
1 1 1 1 3 1 3 3 3 3
Parcial
Total Geral 20
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Gráfico 4.1: Curva de aferição do densímetro conforme temperatura da água mais hexametafosfato.
Densidade em função da Temperatura da Água + Hexametafosfato
Linear (Densidade em função da Temperatura da Água + Hexametafosfato)
1,006
Densidade (g/cm³)
y = -0,0002x + 1,0077
R² = 0,9988
1,004
1,002
1,000
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00
Temperatura da Água + Hexametafosfato (°C)
Fonte: Desenvolvido pela UNISUL (2018).
Gráfico 4.2: Curvas de variação da altura de queda das partículas em função da leitura do
densímetro.
Curva a para as três primeiras leituras (até 2 minutos)
Curva a' para as leituras subsequentes (acima de 2 minutos)
25
y = -176,18x + 194,68
R² = 1
20
Altura de Queda (cm)
15
y = -176,18x + 193,72
10 R² = 1
5
0
0,980 1,000 1,020 1,040 1,060
Leituras Densimétricas (L)
Fonte: Desenvolvido pela UNISUL (2018).
177
O ensaio de densidade real dos grãos foi realizado com base na norma
NBR 6508/1984 (ABNT, 1984), que prescreve o método de determinação da massa
específica dos grãos de solos que passam na peneira de 4,8mm, por meio do
equipamento picnômetro. A preparação do ensaio foi feita com base na NBR
6457/2016 (ABNT, 2016a), com secagem do material até a umidade higroscópica.
Todo o ensaio de determinação da densidade real dos grãos foi realizado no
Laboratório de Materiais e Solos do IFSC.
Figura 4.5: A) Preparação da mistura “solo + água” para determinação da densidade real dos grãos;
B) Picnômetro sendo completado com água para andamento do ensaio; C) Uso da bomba de vácuo
no picnômetro para determinação da densidade real dos grãos.
A B
Figura 4.6: Preparação da amostra e dos equipamentos para realização do ensaio de determinação
do limite de liquidez.
Figura 4.7: Preparação da amostra e dos equipamentos para realização do ensaio de determinação
do limite de plasticidade.
Figura 4.8: Finalização do ensaio de determinação do limite de plasticidade, com ênfase para a
fragmentação na parte central do corpo de prova.
Figura 4.9: Etapa de compactação, com a moldagem dos corpos de prova no cilindro Proctor
pequeno, utilizando o soquete pequeno.
Figura 4.11: Cilindro padrão utilizado como referência para a marcação das camadas e também para
compactação.
𝑃𝑢
𝑃𝑠 1+𝑤
𝛾𝑠 = = (31)
𝑉 𝑉
Onde:
Tabela 4.2: Determinação da quantidade de material em cada camada na moldagem dos corpos de
prova para o ensaio de compressão simples.
Massa Peso do Peso do
Teor de Volume do corpo
Teor de específica material material
umidade de prova/molde
incorporação aparente seca úmido total úmido por
ótima (%) (cm³)
máxima (g/cm³) (g) camada (g)
Natural 1,594 22,486 221,22 431,916 61,70
3% de cimento 1,598 21,963 221,22 431,151 61,59
7% de cimento 1,567 22,521 221,22 424,721 60,67
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Figura 4.12: A) Prensa EMIC utilizada para o ensaio de compressão simples, com o carregamento do
corpo de prova sendo executado; B) Carregamento de um corpo de prova sendo executado no ensaio
de compressão simples.
A B
Figura 4.14: Moldagem dos corpos de prova para o ensaio de compressão simples (moldagem no
cilindro Proctor pequeno, com posterior divisão no centro do corpo de prova e regularização das
superfícies).
Figura 4.15: A) Uso das chapas de aglomerado e posicionamento do corpo de prova no sistema; B)
Corpos de prova após o rompimento na prensa EMIC.
A B
Para a etapa de expansão foi moldado um corpo de prova para cada teor
estudado e de acordo com os ensaios de Compactação, totalizando três corpos de
prova. Fez-se uso do cilindro Proctor grande, colocando-se o disco espaçador e papel-
filtro na sua superfície, com o soquete grande, usando a energia normal de
compactação, sendo 5 camadas, cada camada com 12 golpes do soquete caindo a
uma altura de 45cm.
0,01mm, medidas a cada 24 horas. Ao fim das 96 horas foi calculada a expansão
acumulada.
𝑃
𝐶𝐵𝑅(%) = 6,91 𝑥 100 (𝑀𝑃𝑎) (33)
2𝑃
𝐶𝐵𝑅(%) = 10,35 𝑥 100 (𝑀𝑃𝑎) (34)
Onde:
Figura 4.16: Equipamento disponível no Laboratório de Engenharia Civil da UNISUL, com um dos
ensaios de determinação do ISC em andamento.
Tabela 4.3: Determinação do tempo em função da penetração no ensaio para realização da leitura
dos parâmetros necessários.
Tempo Penetração (mm)
0s 0,000
15s 0,3175
30s 0,635
1min 1,27
1,5min 1,908
2min 2,54
2,5min 3,17
3min 3,81
3,5min 4,44
4min 5,08
4,5min 5,71
5min 6,35
5,5min 6,98
6min 7,62
6,5min 8,25
7min 8,89
7,5min 9,52
8min 10,16
Fonte: Registro do equipamento disponível na UNISUL (2018).
193
Figura 4.17: Cravação do molde quadrado no cilindro Proctor grande moldado, com sua posterior
retirada para a etapa de consolidação.
Figura 4.18: Equipamento utilizado no ensaio de cisalhamento direto, com a etapa de consolidação
da amostra de um dos ensaios em andamento.
Com o número “N” de projeto definido como 5x107 repetições dos eixos dos
veículos equivalentes às solicitações do eixo padrão rodoviário de 8,2 tf, de acordo
com o método de determinação adotado pelo USACE, o dimensionamento do
pavimento flexível (para o pavimento composto pelo solo da pesquisa ao natural e
para pavimento com o material de empréstimo idealizado) e semirrígido (para o
pavimento composto por base de solo-cimento da pesquisa) pode ser dado pelo
método DNER, sendo este baseado em coeficientes de equivalência estrutural e pela
capacidade de suporte do subleito e dos outros materiais que constituem as camadas
do pavimento (DNIT, 2006b). Para o dimensionamento foi levado em consideração as
seguintes condições, de acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT (2006b):
b) Camada de sub-base:
c) Camada de base:
(𝑅 𝑥 𝐾𝑅 ) + (𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ) ≥ 𝐻20 (36)
(𝑅 𝑥 𝐾𝑅 ) + (𝐵 𝑥 𝐾𝐵 ) + (ℎ20 𝑥 𝐾𝑠 ) ≥ 𝐻𝑛 (37)
3. Tipo III – Solo com grau de resiliência elevado; não é aconselhável para
uso em camadas de pavimentos.
Sendo que a porcentagem de silte na fração fina (S) é dada pela Equação
40:
𝑃
𝑆 = 100 − 𝑃1 𝑥 100 (40)
2
Onde:
1. Solos tipo I: I1 = 0 e I2 = 0;
807,961
𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + + 0,972 𝑥 𝐼1 + 4,101 𝑥 𝐼2 (42)
𝐷𝑝
Onde:
Onde:
𝐻𝑡1 −𝐻𝑡2
𝐻𝑅 = (45)
0,70
Onde:
HR ≥ 30cm;
Onde:
a) σt ≤ 0,70 σR;
a) HR ≥ 2,5 cm;
Para isso, a equipe utilizou um número “N” de projeto especificado por meio
de referencial bibliográfico, sendo este de 5x107 a partir do método do USACE, de
acordo com as especificações encontradas na IP – 02/2004 elaborada pela Prefeitura
Municipal de São Paulo (2004), em que, através de planilhas desenvolvidas no
software Excel, serão determinadas as espessuras das camadas de um pavimento
hipotético, com posterior representação dos perfis desenhados através do software
AutoCAD. A Figura 4.21 apresenta um perfil padrão de projeto adotado nesta
pesquisa.
Figura 4.21: Esquema do perfil transversal de projeto adotado para a apresentação dos resultados e
análises da pesquisa.
Tabela 4.9: Orçamento analítico do serviço de concreto asfáltico – faixa A – areia e brita comerciais, medido em toneladas.
4011454 Concreto asfáltico - faixa A - areia e brita comerciais (t) Valores em reais (R$)
Utilização Custo horário Custo horário
A - EQUIPAMENTOS Quantidade
Operativa Improdutiva Produtivo Improdutivo total
Rolo compactador de pneus
E9762 1,00000 0,59 0,41 139,0891 64,4402 108,4831
autopropelido de 27t - 85kW
Rolo compactador liso autopropelido
E9530 1,00000 0,51 0,49 132,5256 57,2704 95,6506
vibratório de 11t - 97kW
Vibroacabadora de asfalto sobre
E9545 1,00000 0,89 0,11 181,7072 87,1318 171,3039
esteiras - 82kW
Custo horário de equipamentos 375,4376
Custo Custo horário
B - MÃO DE OBRA Quantidade Unidade
horário total
P9824 Servente 8,00000 h 17,1769 137,4152
Custo horário total de mão de obra 137,4152
Custo horário total de execução 512,8528
Custo unitário de execução 6,1789
Custo do FIC 0,0383
Custo do FIT -
Preço
C - MATERIAL Quantidade Unidade Custo unitário
unitário
Custo unitário total de
-
material
Custo
D - ATIVIDADES AUXILIARES Quantidade Unidade Custo unitário
unitário
Usinagem de concreto asfáltico - faixa
6416080 1,02000 t 81,31 82,9362
A - areia e brita comerciais
Custo total de atividades auxiliares 82,9362
Subtotal 89,1534
Custo
E - TEMPO FIXO Código Quantidade Unidade Custo unitário
unitário
210
Tabela 4.10: Resumo dos serviços utilizados na análise de custos para a construção dos perfis
transversais dos pavimentos propostos.
Código Descrição do serviço Unidade Custo (R$)
4011454 Concreto asfáltico - faixa A - areia e brita comerciais t 96,18
Base de solo-cimento com 7% de cimento e mistura na pista
4011297 m³ 72,04
com material de jazida
4011276 Base ou sub-base de brita graduada com brita comercial m³ 98,06
4011279 Base ou sub-base de macadame seco com brita comercial m³ 79,96
4011211 Reforço do subleito com material de jazida m³ 7,44
Fonte: DNIT (2017f).
Tabela 4.11: Apresentação dos custos de transporte de acordo com as “DMT’s” apresentadas nos
serviços a serem utilizados na construção do perfil transversal do pavimento.
Código Descrição do serviço Unidade Custo (R$)
Transporte com caminhão basculante de 10m³ - rodovia em
5914359 tkm 0,68
leito natural
Transporte com caminhão basculante de 10m³ - rodovia com
5914374 tkm 0,54
revestimento primário
Transporte com caminhão basculante de 10m³ - rodovia
5914389 tkm 0,44
pavimentada
Transporte com caminhão carroceria de 15t - rodovia em leito
5914449 tkm 0,66
natural
Transporte com caminhão carroceria de 15t - rodovia com
5914464 tkm 0,52
revestimento primário
Transporte com caminhão carroceria de 15t - rodovia
5914479 tkm 0,42
pavimentada
Fonte: DNIT (2017f).
212
5 RESULTADOS E ANÁLISES
90%
80%
70%
Porcentagem Passante (%)
60%
50%
40%
30%
20%
Pedregulho
Areia G.
Areia M.
Areia F.
10%
Argila
Silte
0%
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos ( mm )
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Onde:
(𝑑30 )2
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝐶𝑐 ): 𝑑 (54)
60 𝑥 𝑑10
𝑑60 0,13
𝐶𝑢 = = = 100
𝑑10 0,0013
(𝑑30 )2 (0,0081)2
𝐶𝑐 = = = 0,388
𝑑60 𝑥 𝑑10 0,13 𝑥 0,0013
Por fim, a norma NBR 6502/1995 (ABNT, 1995) define as frações do solo
de acordo com o tamanho das partículas. A Tabela 5.7 apresenta as frações
distribuídas do solo estudado.
Tabela 5.8: Comparação entre a composição granulométrica de solos residuais de outros autores.
Autor Tipo de Solo % Areia % Silte % Argila
Vargas (1951) Residual de gnaisse 22 38 40
Pinto et. al. (1993) Residual de micaxisto 40 – 80 18 – 48 2 – 12
Viana da Fonseca (1996) Residual de granito 52 – 69 17 – 32 4–8
Franch (2008) Residual de quartzo – micaxisto 35 52 13
Futai (2010) Residual de gnaisse 32 53 15
Godóis (2011) Residual de granito 34 20 45
Krueger (2015) apud. Godoi (2014) Residual de gnaisse 37 – 61 30 – 54 3–6
May e Silva (2016) Residual de granito 54 32 14
Esta Pesquisa (2018) Residual de granito 47 36 15
Fonte: Adaptado de MAY e SILVA (2016).
219
Tabela 5.11: Densidade dos grãos e índice de vazios típicos para solos residuais brasileiros.
Rocha de Origem Densidade dos Grãos Índice de Vazios
Gnaisse 2,60 – 2,80 0,3 – 1,1
Quartzito 2,65 – 2,75 0,5 – 0,9
Xisto 2,70 – 2,90 0,6 – 1,2
Filito e Ardósia 2,75 – 2,90 0,9 – 1,3
Basalto 2,80 – 3,20 1,2 – 2,1
Esta Pesquisa (2018) 2,676 0,82
Fonte: Adaptado de SANDRONI (1985).
39 R² = 0,8925
37
35
33
31
10 100
Número de Golpes (Escala Logarítimica)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
28,37+28,70+28,30+28,68+28,47+27,45+30,30
𝐿𝑃 = = 28,61% (57)
7
223
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 = 36 − 29 = 7 (58)
Onde:
𝐼𝐺 = 0,2 𝑥 (54,73 − 35) + 0,005 𝑥 (54,73 − 35) 𝑥 (40 − 40) + 0,01 𝑥 (54,73 − 15) 𝑥 (10 − 10)
𝐼𝐺 = 3,946 ≅ 4
𝐼𝑃
𝐼𝐴 = %<0,002𝑚𝑚 (60)
Onde:
IP = índice de plasticidade;
7,25%
𝐼𝐴 = = 0,477
15,20%
Tabela 5.16: Valores típicos de limites de plasticidade e atividade de alguns minerais de argila.
Mineral LL LP IA
Caulinita 35 – 100 20 - 40 0,3 – 0,5
Ilita 60 – 120 35 – 60 0,5 – 1,2
Montmorilonita 100 – 900 50 – 100 1,5 – 7,0
Haloisita (hidratada) 50 – 70 40 – 60 0,1 – 0,2
Haloisita (desidratada) 40 – 55 30 – 45 0,4 – 0,6
Atapulgita 150 – 250 100 – 125 0,4 – 1,3
Alofano 200 – 250 120 – 150 0,4 – 1,3
Esta pesquisa (2018) 36 29 0,477
Fonte: Adaptado de BRAJA (2007).
226
A Tabela 5.18 reúne dados das pesquisas realizadas por Cruz (1969),
através de seus ensaios em um grande número de solos lateríticos compactados. O
solo que mais se assemelha ao desta pesquisa é o da Ponte Nova (SP).
Tabela 5.17: Comparação entre os índices de Atterberg obtidos em solos residuais de outros autores.
Autor Tipo de solo LL IP
Vargas (1951) Residual de gnaisse 50 16
Pinto et. al. (1993) Residual de micaxisto 40 4
Franch (2008) Residual de quartzo – micaxisto 51 24
Futai (2010) Residual de gnaisse 68 26
Godóis (2011) Residual de granito 63 40,6
Krueger (2015) apud. Godoi (2014) Residual de gnaisse 38 – 52 6 – 18
May e Silva (2016) Residual de granito 34 11
Esta pesquisa (2018) Residual de granito 36 7
Fonte: Adaptado de MAY e SILVA (2016).
227
Tabela 5.18: Solos residuais de granito – gnaisse – quartzito – micaxisto – silitos – siltitos e argilitos.
Limites de Compactação
Rocha Granulometria Densidade
Atterberg IP/%argila Proctor Normal
Amostra/Procedência de Classificação dos grãos
LL LP IP % % = IA Wótm γdmáx
Origem (g/cm³)
(%) (%) (%) Areia Argila (%) (g/cm³)
Estrada d’Oeste (SP) Granito Areia pouco siltosa NP NP NP 82 2 - 2,70 13,4 1,800
Gnaisse Areia pouco
Ponte Nova (SP) 49 31 18 57 16 1,12 2,78 18,8 1,644
Granito argilosa
Ponte Nova S1 (SP) Gnaisse Areia siltosa 48 33 15 54 9 1,67 2,61 19,2 1,624
Vila Galvão (SP) Granito Silte arenoso 36 21 15 43 6 2,58 2,72 19,8 1,623
Jaguari A-1 (SP) Gnaisse Argila silto arenosa 63 39 24 34 29 0,83 2,78 24,0 1,563
Jaguari S-2 (SP) Gnaisse Silte muito argiloso 71 43 28 26 33 0,87 2,62 24,4 1,552
Cap. Cachoeira (PR) Gnaisse Silte argiloso 54 27 27 27 28 0,96 2,75 24,4 1,530
Jaguari S-1 (SP) Gnaisse Silte muito argiloso 70 43 27 24 35 0,77 2,75 26,3 1,524
Ponte Nova A-4 (SP) Gnaisse Argila silto arenosa 61 37 24 45 28 0,86 2,74 26,6 1,600
Jaguari A-2 (SP) Gnaisse Argila siltosa 85 39 46 25 59 1,18 2,61 28,4 1,482
Moinho Velho (SP) Gnaisse Argila siltosa 69 41 28 16 54 0,52 2,74 31,8 1,368
Cap. Cachoeira (PR) Gnaisse Argila c/ areia fina 99 57 42 25 59 0,71 2,82 32,6 1,368
Areia pouco
Micaxisto E-O Micaxisto NP NP NP 88 10 - 2,72 12,0 1,916
argilosa
Micaxisto-Paraíbuna Micaxisto Areia siltosa 56 44 12 76 7 1,72 2,76 22,0 1,600
Siltito E-O (SP) Siltito Silte areno argiloso 42 20 22 36 15 1,47 2,67 16,6 1,768
Filito E-O (SP) Filito Silte pouco arenoso 44 22 22 20 4 5,50 2,81 17,9 1,630
Água Vermelha MD (SP-MG) Quartzito Areia silto argilosa 38 26 12 53 16 0,75 2,79 18,0 1,770
Juqueri C (SP) Filito Silte arenoso 41 29 12 10 5 2,40 2,78 19,1 1,655
Encruzilhada 226 (SC) Argilito Argila arenosa 44 24 20 44 32 0,62 2,74 19,5 1,673
Argilito “verde” E-O (SP) Argilito Argila arenosa 49 21 28 25 28 1,00 2,62 21,6 1,624
Juqueri A (SP) Filito Silte 44 30 14 21 5 2,80 2,76 21,7 1,610
Encruzilhada 225 (SC) Argilito Argila 45 27 18 50 30 0,60 2,79 22,8 1,591
Argilito E-O (SP) Argilito Argila siltosa 77 30 47 2 56 0,84 2,72 25,9 1,510
Lança (PR) Siltito Argila muito siltosa 73 41 32 25 31 1,05 2,86 27,1 1,474
Biguaçu (SC) Granito Areia siltosa 36 29 7 47 15 0,48 2,68 22,5 1,594
Fonte: CRUZ (1969).
228
É importante ressaltar que cada solo possui uma curva própria de umidade
por massa específica aparente seca, para uma determinada energia de compactação.
Quando se utiliza um teor de água ótimo a tendência é obter valores de densidade e
resistência máximos, e em uma mistura de solo-cimento não é diferente.
Tabela 5.19: Dados obtidos com o ensaio de Compactação utilizando a amostra Natural.
Peso do Cápsula + Cápsula +
Umidade Peso da Peso da Umidade
Cilindro + Solo Solo úmido Solo seco
(%) água (g) Cápsula (g) Solo (%)
Úmido (g) (g) (g)
18,00 642,06 4320,00 18,84 34,91 32,21 20,19
20,00 713,40 4372,00 18,93 42,31 38,19 21,39
22,00 784,74 4404,00 16,93 57,03 49,69 22,41
24,00 856,08 4391,00 16,33 56,75 48,86 24,25
26,00 927,42 4350,00 18,34 52,25 45,40 25,31
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
100
𝛾𝑠 = 𝑃ℎ 𝑥 𝑉 (100+ℎ) (61)
Onde:
1,62
Massa específica aparente seca (g/cm³)
1,6
1,58
1,56
1,54
1,52
1,5
1,48
1,46
1,44
19,00% 20,00% 21,00% 22,00% 23,00% 24,00% 25,00% 26,00% 27,00%
Umidade
Tabela 5.21: Dados obtidos com o ensaio de Compactação utilizando a amostra com incorporação de
3% de cimento em massa.
Peso do Cápsula + Cápsula +
Umidade Peso da Peso da Umidade
Cilindro + Solo Solo úmido Solo seco
(%) água (g) Cápsula (g) Solo (%)
Úmido (g) (g) (g)
18,00 638,88 4255 18,99 40,82 37,43 18,38%
20,00 709,87 4345 18,66 47,45 42,6 20,26%
22,00 780,86 4398 16,22 43,27 38,43 21,79%
24,00 851,85 4392 18,48 55,31 48,19 23,96%
26,00 922,84 4368 16,86 39,96 35,31 25,20%
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
231
Tabela 5.22: Resultados finais do ensaio de Compactação realizado na amostra com incorporação de
3% de cimento em massa.
Dados do Cilindro Proctor Utilizado Resultados do Ensaio
Peso (g) Diâmetro (cm) Altura (cm) Volume (cm³) Massa específica aparente seca (g/cm³)
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,56
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,58
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,59
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,55
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,51
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
1,6
1,58
1,56
1,54
1,52
1,5
1,48
1,46
1,44
17,00% 18,00% 19,00% 20,00% 21,00% 22,00% 23,00% 24,00% 25,00% 26,00% 27,00%
Umidade
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Tabela 5.23: Dados obtidos com o ensaio de Compactação utilizando a amostra com incorporação de
7% de cimento em massa.
Peso do Cápsula + Cápsula +
Umidade Peso da Peso da Umidade
Cilindro + Solo Solo úmido Solo seco
(%) água (g) Cápsula (g) Solo (%)
Úmido (g) (g) (g)
19,00% - 4279 18,34 42,07 38,18 19,61%
21,00% + 73,68 4317 15,33 43,01 38,28 20,61%
23,00% + 73,68 4372 17,16 78,71 67,42 22,46%
25,00% + 73,68 4376 17,47 57,95 50 24,44%
27,00% + 73,68 4350 18,63 48,31 42,19 25,98%
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
232
Tabela 5.24: Resultados finais do ensaio de Compactação realizado na amostra com incorporação de
7% de cimento em massa.
Dados do Cilindro Proctor Utilizado Resultados do Ensaio
Peso (g) Diâmetro (cm) Altura (cm) Volume (cm³) Massa específica aparente seca (g/cm³)
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,56
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,58
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,59
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,55
2453,00 10,00 12,73 999,812 1,51
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
1,58
Massa específica aparente seca (g/cm³)
1,56
1,54
1,52
1,5
1,48
1,46
1,44
19,00% 20,00% 21,00% 22,00% 23,00% 24,00% 25,00% 26,00% 27,00%
Umidade
Tabela 5.25: Resultados finais das umidades ótimas encontradas através das curvas de
compactação geradas.
Amostra Natural Amostra incorporada a 3% Amostra incorporada a 7%
Massa específica Massa específica Massa específica
Umidade Umidade Umidade
aparente seca aparente seca aparente seca
ótima (%) ótima (%) ótima (%)
máxima (g/cm³) máxima (g/cm³) máxima (g/cm³)
22,486 1,594 21,963 1,598 22,521 1,567
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
233
Gráfico 5.6: Correlação das três curvas de compactação geradas nos ensaios.
1,6
1,58
1,56
1,54
1,52
1,5
1,48
1,46
1,44
17,00% 19,00% 21,00% 23,00% 25,00% 27,00%
Umidade
Dias (2012a) ainda indica que para se obter teores de umidade ótima é
necessário realizar uma curva de compactação a partir da umidade adicionada em
235
cada etapa de ensaio, só assim será possível obter-se uma base de cálculo com um
teor de umidade próximo do ramo ótimo, em uma estimativa mais real da quantidade
de água a ser adicionada à mistura, considerando o ambiente de laboratório ou em
obra. No entanto, há o inconveniente das condições de operação, pois a tarefa de
homogeneização completa torna-se árdua e incompatível com as condições de ensaio
previstas.
5.1.5 Determinação do teor de matéria orgânica por queima à 440 graus celsius
𝐵
𝑀𝑂 = (1 − 𝐴) 𝑥 100 (62)
Onde:
Tabela 5.26: Resultado do ensaio de determinação do teor de matéria orgânica da amostra de solo
pesquisada.
Massa da amostra queimada em
Massa da amostra seca em estufa, à Teor de matéria
mufla, à temperatura de (440 ± 5)°C
temperatura de 105°C a 110°C (g) orgânica (%)
(g)
128,66 122,39 4,9
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
cura de 7 e 28 dias. Para os corpos de prova de solo natural não faz sentido falar em
tempo de cura, visto que estes não levam adição de cimento e, portanto, o valor de
resistência e deformação axial máxima será sensivelmente o mesmo ao longo do
tempo, portanto, foram moldados apenas três corpos de prova, com a análise
comparativa para os corpos de prova com 7 e 28 dias de cura.
Gráfico 5.8: Resultados do ensaio de resistência à compressão simples para o solo natural.
0,75
Resistência à Compressão Simples (MPa)
0,63
0,50
0,38
0,25
0,13
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50% 4,00%
Deformação Axial (mm)
Gráfico 5.9 Resultados do ensaio de resistência à compressão simples para o solo incorporado com
3% de cimento, aos 7 dias de cura.
1,25
Resistência à Compressão Simples (MPa)
1,00
0,75
0,50
0,25
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%
Deformação Axial (mm)
Gráfico 5.10: Resultados do ensaio de resistência à compressão simples para o solo incorporado
com 7% de cimento, aos 7 dias de cura.
2,50
Resistência à Compressão Simples (MPa)
2,25
2,00
1,75
1,50
1,25
1,00
0,75
0,50
0,25
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%
Deformação Axial (mm)
Gráfico 5.11: Resultados do ensaio de resistência à compressão simples para o solo incorporado
com 3% de cimento, aos 28 dias de cura.
1,50
Resistência à Compressão Simples (MPa)
1,25
1,00
0,75
0,50
0,25
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50%
Deformação Axial (mm)
Gráfico 5.12: Resultados do ensaio de resistência à compressão simples para o solo incorporado
com 7% de cimento, aos 28 dias de cura.
3,50
Resistência à Compressão Simples (MPa)
3,25
3,00
2,75
2,50
2,25
2,00
1,75
1,50
1,25
1,00
0,75
0,50
0,25
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50%
Deformação Axial (mm)
Tabela 5.28: Resistências e deformações axiais máximas nos ensaio de compressão simples,
considerando as amostras com incorporação de 3% e 7% de cimento, com cura de 7 e 28 dias.
Resistência à
Resistência à Desvio em Deformação
Tempo Corpo de compressão Deformação
compressão relação à axial média
de cura prova simples média axial (%)
simples (MPa) média (%) (%)
(MPa)
CP 1 – 3% 1,06 0,93 2,43
CP 2 – 3% 1,09 1,07 1,87 1,99 2,15
CP 3 – 3% 1,06 0,93 2,04
7 dias
CP 1 – 7% 2,08 2,04 2,21
CP 2 – 7% 2,02 2,12 4,87 2,17 2,17
CP 3 – 7% 2,27 6,91 2,12
CP 1 – 3% 1,09 9,67 2,69
CP 2 – 3% 1,32 1,21 9,39 2,02 2,38
CP 3 – 3% 1,21 0,28 2,42
28 dias
CP 1 – 7% 2,90 8,23 1,31
CP 2 – 7% 3,28 3,16 3,80 1,73 1,53
CP 3 – 7% 3,30 4,43 1,55
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Gráfico 5.13: Resultados dos ensaios de resistência à compressão simples, com o comparativo entre
os teores incorporados com 7 dias de cura.
2,50
2,38
Resistência à Compressão Simples (MPa)
2,25
2,13
2,00
1,88
1,75
1,63
1,50
1,38
1,25
1,13
1,00
0,88
0,75
0,63
0,50
0,38
0,25
0,13
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50% 4,00%
Deformação Axial (mm)
Gráfico 5.14: Resultados dos ensaios de resistência à compressão simples, com o comparativo entre
os teores incorporados com 28 dias de cura.
3,60
3,40
Resistência à Compressão Simples (MPa)
3,20
3,00
2,80
2,60
2,40
2,20
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50% 4,00%
Deformação Axial (mm)
Tabela 5.29: Média das resistências e deformações máximas de cada conjunto de provetes.
Tempo de Resistência máxima Deformação
Mistura
cura (dias) média (MPa) axial média (%)
Solo 0,222 7,7
S8C 0,956 1,9
0
S12C 0,940 2,1
S8C 2,895 2,0
7
S12C 3,404 1,5
S8C 4,262 2,5
28
S12C 5,074 2,0
S8C 8,070 2,6
90
S12C 10,263 2,7
Fonte: DIAS (2012a).
Tabela 5.30: Resultados de módulos de elasticidade nas misturas com argila de Dias (2012b).
Tempo de Tensão axial Deformação Módulo de
Mistura
cura (dias) (kPa) axial média (%) elasticidade (MPa)
Argila + 100kg
30,0 0,006 5,0
CPIII – 40 RS
7
Argila + 200kg
400,0 0,008 53,3
CPIII – 40 RS
Argila + 100kg
87,0 0,010 8,7
CPIII – 40 RS
28
Argila + 200kg
800,0 0,005 160,0
CPIII – 40 RS
Argila + 100kg
100,0 0,007 14,3
CPIII – 40 RS
90
Argila + 200kg
1.200,0 0,008 150,0
CPIII – 40 RS
Argila + 100kg
40,0 0,005 8,0
CPIII – 40 RS
180
Argila + 200kg
1.200,0 0,010 120,0
CPIII – 40 RS
Fonte: Adaptado de DIAS (2012b).
Tabela 5.31: Resistências máximas obtidas para cada mistura de solo-cimento nos diferentes
trabalhos apresentados.
Classificação Resistência
Trabalho Solo Tipo de cimento % cimento
ASTM – Solo máxima (MPa)
SC – Areia CP I – Cimento
Solo S0C 0,90
argilosa Portland normal
Cruz (2004) fabricado em S6C 3,60
laboratório
S10C 4,70
S0C 0,21
ML – Silte de S2,5C 0,39
Solo de CP I – Cimento
baixa S5C 0,53
Aberdeen Portland normal
plasticidade S7,5C 0,84
S10C 1,74
S0C 0,21
Muhuthan e S2,5C 0,37
Solo de CP I – Cimento
Sariosseiri SP – SM S5C 0,75
Everett Portland normal
(2008) S7,5C 1,20
S10C 1,82
S0C 0,29
S2,5C 0,38
Solo de CP I – Cimento
ML – CL S5C 2,07
Palouse Portland normal
S7,5C 4,87
S10C 5,04
S1C 0,71
Solo de CP V – Cimento S2C 1,07
Foppa Areia fina
formação de Portland de alta S3C 1,36
(2005 siltosa
Botucatu resistência inicial S5C 2,24
S7C 3,24
S0C 0,22
Dias Solo da CL – Argila CP IV – Cimento
S8C 2,90
(2012a) Costa magra Portland pozolânico
S12C 3,40
Presente S0C 0,47
Solo residual CP IV – Cimento
pesquisa Areia siltosa S3C 1,07
de granito Portland pozolânico
(2018) S7C 2,12
Fonte: Adaptado de DIAS (2012a).
Gráfico 5.15: Resistências máximas obtidas para cada mistura de solo-cimento dos diferentes
trabalhos apresentados.
5
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
S2,5C
S7,5C
S10C
S2,5C
S7,5C
S0C
S2,5C
S7,5C
S0C
S6C
S10C
S0C
S5C
S0C
S5C
S10C
S5C
S10C
S1C
S2C
S3C
S5C
S7C
S0C
S8C
S12C
S0C
S3C
S7C
Cruz Muhuthan e Muhuthan e Muhuthan e Foppa (2005 Dias Presente
(2004) Sariosseiri (2008) - Sariosseiri (2008) - Sariosseiri (2008) - (2012a) pesquisa
Solo de Aberdeen Solo de Everett Solo de Palouse (2018)
Misturas de solo-cimento
Fonte: Adaptado de DIAS (2012a).
Tabela 5.32: Resultados do ensaio de compressão diametral nos teores de incorporação de cimento
estudados, aos 28 dias de cura.
Resistência à Desvio em
Tipo de Corpo de Resistência à
tração média relação à média
amostra prova tração (MPa)
(MPa) (%)
CP 1 0,09 0,00%
Solo natural 0,09
CP 2 0,09 0,00%
3% de CP 1 0,32 12,33%
0,365
cimento CP 2 0,41 12,33%
7% de CP 1 0,74 1,37%
0,73
cimento CP 2 0,72 1,37%
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Onde:
RT = resistência à tração;
2,25
y = 23,716x + 0,4295
2
1,75
1,5
1,25
1
0,75 y = 9,1419x + 0,0903
0,5
0,25
0
0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 7,00%
Teor de Cimento (%)
Gráfico 5.17: Curvas obtidas a partir dos ensaios de determinação do ISC/CBR para o solo natural,
solo com 3% de incorporação de cimento e solo com 7% de incorporação de cimento.
Construção das Curvas de CBR
CBR - Solo Natural CBR - 3% de Cimento CBR - 7% de Cimento
1400
1325
1300
1200 1170
1100
Leitura do Anel Dinamométrico (kgf/cm²)
1035
1000
900 880
800
770
700
600 580
558
500
460
400 419
353
300 302
250
200 178
152
100 39,0
11,0 14,0 22,0 28,0
3,0 7,0
0
0 2,54 5,08 7,62 10,16
Penetração (mm)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
𝐹
𝑃𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 𝐴 𝑥 𝑃𝑎𝑛𝑒𝑙 𝑑𝑖𝑛𝑎𝑚𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 (64)
Onde:
0,26457 𝑥 14
𝑃1 19,26
𝐶𝐵𝑅(2,54𝑚𝑚) − 𝑆𝑜𝑙𝑜 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 𝑥 100 = 𝑥 100 = 2,79% ≅ 3%
6,9 6,9
0,26457 𝑥 28
𝑃2 19,26
𝐶𝐵𝑅(5,08𝑚𝑚) − 𝑆𝑜𝑙𝑜 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 = 𝑥 100 = 𝑥 100 = 3,72% ≅ 4%
10,35 10,35
Onde:
Sendo assim, adotando-se o maior valor, tem-se que o CBR para a amostra
de solo natural é igual a 4%. Analogamente para os corpos de prova com incorporação
de cimento, calcula-se:
0,26457 𝑥 353
𝑃1 19,26
𝐶𝐵𝑅(2,54𝑚𝑚) − 3% 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑥 100 = 𝑥 100 = 70,27% ≅ 70%
6,9 6,9
0,26457 𝑥 460
𝑃2 19,26
𝐶𝐵𝑅(5,08𝑚𝑚) − 3% 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑥 100 = 𝑥 100 = 61,05% ≅ 61%
10,35 10,35
0,26457 𝑥 880
𝑃1 19,26
𝐶𝐵𝑅(2,54𝑚𝑚) − 7% 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑥 100 = 𝑥 100 = 175,19% ≅ 175%
6,9 6,9
0,26457 𝑥 1170
𝑃2 19,26
𝐶𝐵𝑅(5,08𝑚𝑚) − 7% 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑥 100 = 𝑥 100 = 155,29% ≅ 155%
10,35 10,35
140
120
100
80
60
40
20
0
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%
Teor de Incorporação de Cimento (%)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Gráfico 5.19: CBR do solo natural e solo com teores 3%, 5% e 7% de incorporação, das pesquisas
desenvolvidas por CHRUSCIAK e MATOS (2016).
Gráfico 5.20: Resultado da Deformação Horizontal (%) x Tensão Cisalhante (kN/m²) da amostra de
Solo Natural no ensaio de cisalhamento direto.
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deformação Horizontal (%)
Gráfico 5.21: Resultado da Deformação Horizontal (%) x Deformação Vertical (%) da amostra de
Solo Natural no ensaio de cisalhamento direto.
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
-2,0
-2,5
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deformação Horizontal (%)
100,00
80,00
60,00
y = 0,581x + 9,0586
40,00 R² = 0,944
20,00
0,00
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0
Tensão Normal (kN/m²)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Tabela 5.36: Resumo dos índices físicos obtidos para a amostra de solo Natural.
Densidade real
Teor de Peso específico Peso específico Índice de
Estágio CP das partículas
umidade (%) natural (kN/m³) seco (kN/m³) vazios
(g/cm³)
1 1 19,93 17,69 14,75 2,67 0,81
2 2 19,52 17,65 14,77 2,67 0,81
3 3 20,25 17,42 14,49 2,67 0,84
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Tabela 5.37: Parâmetros de resistência do cisalhamento direto em solos residuais obtidos em outras
pesquisas.
Inundado
Autor Tipo de Solo
c (kPa) Φ (º)
Maccarini (1992) Residual de gnaisse 31,3 – 72,6 30,1 – 37,9
Raimundo et. al. (2002) Residual de granito 5,2 – 16,82 26,6 – 35,9
Bevilaqua (2004) Residual de granito 0 – 14,0 32,0 – 43,3
Meireles e Davison Dias (2004) Residual de granito 6 – 15,9 30,4 – 35,4
Cardoso Jr. (2006) Residual de gnaisse 5,4 32,0
Boehl (2011) Residual de granito 4,5 – 20,8 26,6 – 41,6
Krueger (2015) Residual de gnaisse 4,2 – 17,1 32,8 – 39,2
Esta pesquisa (2018) Residual de granito 9,1 30,2
Fonte: Adaptado de Silva (2015).
Gráfico 5.23: Resultado da Deformação Horizontal (%) x Tensão Cisalhante (kN/m²) da amostra de
Solo com 3% de incorporação de cimento, no ensaio de cisalhamento direto.
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deformação Horizontal ( % )
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
259
Gráfico 5.24: Resultado da Deformação Horizontal (%) x Deformação Vertical (%) da amostra de
Solo com 3% de incorporação de cimento, no ensaio de cisalhamento direto.
4,0
Deformação Vertical (%)
3,0
2,0
1,0
0,0
-1,0
-2,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deformação Horizontal (%)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Gráfico 5.25: Resultado da Deformação Horizontal (%) x Tensão Cisalhante (kN/m²) da amostra de
Solo com 7% de incorporação de cimento, no ensaio de cisalhamento direto.
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deformação Horizontal (%)
Gráfico 5.26: Resultado da Deformação Horizontal (%) x Deformação Vertical (%) da amostra de
Solo com 7% de incorporação de cimento, no ensaio de cisalhamento direto.
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
-1,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deformação Horizontal (%)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
70,00
60,00
50,00
y = 0,1682x + 54,325
40,00 R² = 0,9913
30,00
20,00
10,00
0,00
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0
Tensão Normal (kN/m²)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
250,00
Tensão Cisalhante (kN/m²)
200,00
50,00
0,00
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0
Tensão Normal (kN/m²)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
200,00
150,00
y = 0,1598x + 194,54
100,00 R² = 1
50,00
0,00
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0
Tensão Normal (kN/m²)
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
Gráfico 5.30: Análise da correlação entre a Coesão (kN/m²) vesus Teor de Cimento (%).
200
Coesão (kN/m²)
150
100
50
0
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7%
Teor de Incorporação de Cimento (%)
Tabela 5.39: Solos residuais de granito – gnaisse – quartzito – micaxisto – filitos – siltitos e argilosos.
Parâmetros de resistência
Rocha de ao cisalhamento
Amostra/Procedência Classificação
Origem
c (kPa) Φ (°)
Estrada d’Oeste (SP) Granito Areia pouco siltosa 0,0 40,0
Gnaisse
Ponte Nova (SP) Areia pouco argilosa 18,0 30,0
Granito
Ponte Nova S1 (SP) Gnaisse Areia siltosa 0,0 29,0
Vila Galvão (SP) Granito Silte arenoso 10,0 28,0
Jaguari A-1 (SP) Gnaisse Argila silto arenosa 24,0 27,0
Jaguari S-2 (SP) Gnaisse Silte muito argiloso 36,0 26,0
Cap. Cachoeira (PR) Gnaisse Silte argiloso 0,0 30,0
Jaguari S-1 (SP) Gnaisse Silte muito argiloso 23,0 29,5
Ponte Nova A-4 (SP) Gnaisse Argila silto arenosa 40,0 30,0
Jaguari A-2 (SP) Gnaisse Argila siltosa 39,0 27,7
Moinho Velho (SP) Gnaisse Argila siltosa 18,0 34,0
Cap. Cachoeira (PR) Gnaisse Argila c/ areia fina 16,0 28,0
Micaxisto E-O Micaxisto Areia pouco argilosa 0,0 34,0
Micaxisto-Paraíbuna Micaxisto Areia siltosa 13,0 33,0
Siltito E-O (SP) Siltito Silte areno argiloso 10,0 30,0
Filito E-O (SP) Filito Silte pouco arenoso 0,0 33,0
Água Vermelha MD
Quartzito Areia silto argilosa 10,0 26,0
(SP-MG)
Juqueri C (SP) Filito Silte arenoso 5,0 30,0
Encruzilhada 226 (SC) Argilito Argila arenosa 22,0 26,5
Argilito “verde” E-O (SP) Argilito Argila arenosa 35,0 17,0
Juqueri A (SP) Filito Silte 18,0 31,5
Encruzilhada 225 (SC) Argilito Argila 20,0 23,5
Argilito E-O (SP) Argilito Argila siltosa 15,0 25,0
Lança (PR) Siltito Argila muito siltosa 25,0 25,0
Biguaçu (SC) Granito Areia siltosa 9,1 30,2
Fonte: Adaptado de MAY e SILVA (2016).
Tabela 5.42: Resumo das porcentagens passantes nas peneiras de Nº 2½, 4, 40 e 200.
Passante Limite Verificação da
Peneiras
(%) da Norma (%) situação
2½ 100,00 100 OK
4 99,89 50 a 100 OK
40 78,65 15 a 100 OK
200 54,73 5 a 35 Não OK
Fonte: Autores desta pesquisa (2018).
266
2) O solo natural obteve um Limite de Liquidez maior que 25%, que seria
o limite máximo a ser utilizado na camada de base, no entanto, para
uso como base de solo-cimento, a norma do DNIT (2010) admite o
limite de 40%, portanto, atende esse parâmetro;
A partir dos mesmos resultados é possível verificar que o solo natural pode
ser utilizado como subleito, pois seu CBR e expansão atendem os requisitos do DNIT
(2006b). Para as camadas de sub-base e reforço de subleito, em todos os
dimensionamentos, serão utilizados solos que atendam as condições de
dimensionamento, de acordo com o que fora apresentado na metodologia, e que terão
seus custos retirados da tabela SICRO. O solo atribuído como sub-base será
composto do material Macadame Seco com CBR ≥ 20% e o solo para reforço de
subleito será um material proveniente de jazida com CBR ≥ 4% (imediatamente
superior ao CBR do subleito), adotando-se CBR = 10%. Para material de base do
pavimento que possui caráter comparativo proveniente de material de jazida será
utilizado Brita Graduada Simples (BGS) que tem CBR ≥ 100%. O custo atribuído ao
revestimento CAP também será retirado da mesma tabela.
𝑘𝑔𝑓
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 − 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 7% (𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑜𝑠 7 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 28,0 𝑒 21,0 ) → 𝐾𝐵 = 1,20
𝑐𝑚2
𝑹 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑠𝑢𝑏−𝑏𝑎𝑠𝑒 −0,598 → 𝐻20 = 77,67 𝑥 (5,0 𝑥 107 )0,0482 𝑥 20−0,598
𝐻20 = 30,43𝑐𝑚
𝐵 ≥ 13,77𝑐𝑚
𝑩 = 𝟏𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻𝑛 = 79,67𝑐𝑚
270
ℎ20 ≥ 41,67𝑐𝑚
𝒉𝟐𝟎 = 𝟒𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
Figura 5.1: Seção transversal do pavimento – base de solo-cimento com 7% de incorporação, sem
reforço de subleito.
𝑘𝑔𝑓
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 − 𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 7% (𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑜𝑠 7 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 28,0 𝑒 21,0 ) → 𝐾𝐵 = 1,20
𝑐𝑚2
𝑹 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
uso de fórmulas empíricas, optando-se pela segunda alternativa. Para a base de solo
incorporada com 7% de cimento tem-se KB = 1,20 devido à sua resistência à
compressão simples aos 7 dias ser 21,2kgf/cm², permeando entre os limites de 28,0
e 21,0kgf/cm². Logo:
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑠𝑢𝑏−𝑏𝑎𝑠𝑒 −0,598 → 𝐻20 = 77,67 𝑥 (5,0 𝑥 107 )0,0482 𝑥 20−0,598
𝐻20 = 30,43𝑐𝑚
𝐵 ≥ 13,77𝑐𝑚
𝑩 = 𝟏𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
−0,598
𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑟𝑒𝑓. 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 → 𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 (5,0 𝑥 107 )0,0482 𝑥 10−0,598
𝐻𝑛 = 46,06𝑐𝑚
ℎ20 ≥ 8,06𝑐𝑚
𝒉𝟐𝟎 = 𝟏𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻𝑚 = 79,67𝑐𝑚
ℎ𝑛 ≥ 29,67𝑐𝑚
𝒉𝒏 = 𝟑𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
Figura 5.2: Seção transversal do pavimento – base de solo-cimento com 7% de incorporação, com
reforço de subleito.
𝑹 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑠𝑢𝑏−𝑏𝑎𝑠𝑒 −0,598 → 𝐻20 = 77,67 𝑥 (5,0 𝑥 107 )0,0482 𝑥 20−0,598
𝐻20 = 30,43𝑐𝑚
𝐵 ≥ 16,52𝑐𝑚
𝑩 = 𝟐𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻𝑛 = 79,67𝑐𝑚
ℎ20 ≥ 39,67𝑐𝑚
𝒉𝟐𝟎 = 𝟒𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
Figura 5.3: Seção transversal do pavimento – base de brita graduada, sem reforço de subleito.
𝑹 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻20 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑠𝑢𝑏−𝑏𝑎𝑠𝑒 −0,598 → 𝐻20 = 77,67 𝑥 (5,0 𝑥 107 )0,0482 𝑥 20−0,598
𝐻20 = 30,43𝑐𝑚
𝐵 ≥ 16,52𝑐𝑚
𝑩 = 𝟐𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
−0,598
𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑟𝑒𝑓. 𝑠𝑢𝑏𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 → 𝐻𝑛 = 77,67 𝑥 (5,0 𝑥 107 )0,0482 𝑥 10−0,598
𝐻𝑛 = 46,06𝑐𝑚
ℎ20 ≥ 6,06𝑐𝑚
𝒉𝟐𝟎 = 𝟏𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐻𝑚 = 79,67𝑐𝑚
ℎ𝑛 ≥ 24,67𝑐𝑚
𝒉𝒏 = 𝟐𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
Figura 5.4: Seção transversal do pavimento – base de brita graduada, com reforço de subleito.
90%
80%
70%
Porcentagem Passante (%)
60%
50%
40%
30%
20%
Pedregulho
Areia G.
Areia M.
Areia F.
10%
Argila
Silte
0%
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos ( mm )
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
𝑃1 = 22,96%
𝑃2 = 54,73%
𝑃1
𝑆(%) = 100 − (𝑃2 ∗ 100) (65)
Onde:
Portanto, calcula-se:
283
22,96
𝑆(%) = 100 − ( ∗ 100) → 𝑆 = 58,05%
54,73
𝐻𝑡 = 79,67𝑐𝑚
𝐷𝑝 = 50,19 𝑥 10−2 𝑚𝑚
𝐶𝐵𝑅 ≥ 10%
𝐻𝑡1 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑠𝑢𝑏𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 −0,598 → 𝐻𝑡1 = 77,67 𝑥 (5,00 𝑥 107 )0,0482 𝑥 4−0,598
𝐻𝑡1 = 79,67𝑐𝑚
𝐻𝑡2 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑟𝑒𝑓𝑜𝑟ç𝑜 −0,598 → 𝐻𝑡2 = 77,67 𝑥 (5,00 𝑥 107 )0,0482 𝑥 10−0,598
𝐻𝑡2 = 46,06𝑐𝑚
𝑯𝑹 = 𝟓𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
285
𝐼1 = 1 ; 𝐼2 = 0
807,961
𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + + 0,972 𝑥 𝐼1 + 4,101 𝑥 𝐼2
𝐷𝑝
807,961
𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + + 0,972 × 1 + 4,101 × 0
50,19
𝐻𝐶𝐵 = 11,33𝑐𝑚
𝑯𝑪𝑩 = 𝟏𝟓𝒄𝒎
Dessa forma é possível concluir que, para o número “N” de projeto adotado,
o valor estrutural do revestimento betuminoso é determinado por:
𝐻𝐶𝐵 = 15,95𝑐𝑚
𝑯𝑪𝑩 = 𝟏𝟔𝒄𝒎
𝑯𝑪𝑮 = 𝟑𝟓𝒄𝒎
𝐻𝐶𝐺
𝐵= ≥ 10𝑐𝑚
2
35
𝐵= ≥ 10𝑐𝑚 → 𝐵 = 17,5𝑐𝑚
2
𝐵𝑎𝑠𝑒 = 20𝑐𝑚
𝐸𝐵 = 68.334,4𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑡 = −0,78𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑣 = 0,11𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
a) σt ≤ 0,70 σR;
𝐻𝑡 = 79,67𝑐𝑚
𝐷𝑝 = 50,19 𝑥 10−2 𝑚𝑚
𝐶𝐵𝑅 ≥ 10%
𝐻𝑡1 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑠𝑢𝑏𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 −0,598 → 𝐻𝑡1 = 77,67 𝑥 (5,00 𝑥 107 )0,0482 𝑥 4−0,598
𝐻𝑡1 = 79,67𝑐𝑚
𝐻𝑡2 = 77,67 𝑥 𝑁 0,0482 𝑥 𝐶𝐵𝑅𝑟𝑒𝑓𝑜𝑟ç𝑜 −0,598 → 𝐻𝑡2 = 77,67 𝑥 (5,00 𝑥 107 )0,0482 𝑥 10−0,598
𝐻𝑡2 = 46,06𝑐𝑚
𝑯𝑹 = 𝟓𝟎, 𝟎𝟎 𝒄𝒎
𝐼1 = 1 ; 𝐼2 = 0
807,961
𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + + 0,972 𝑥 𝐼1 + 4,101 𝑥 𝐼2
𝐷𝑝
807,961
𝐻𝐶𝐵 = −5,737 + + 0,972 × 1 + 4,101 × 0
50,19
𝐻𝐶𝐵 = 11,33𝑐𝑚
𝑯𝑪𝑩 = 𝟏𝟓𝒄𝒎
𝐻𝐶𝐵 = 15,95𝑐𝑚
𝑯𝑪𝑩 = 𝟏𝟔𝒄𝒎
𝑯𝑪𝑮 = 𝟑𝟓𝒄𝒎
𝐻𝐶𝐺
𝐵= ≥ 10𝑐𝑚
2
35
𝐵= ≥ 10𝑐𝑚 → 𝐵 = 17,5𝑐𝑚
2
𝐵𝑎𝑠𝑒 = 20𝑐𝑚
Tabela 5.46: Resumo das camadas a partir dos dimensionamentos pelo método do DNER e pelo
método da resiliência.
Estrutura
Método de Tipo de Sub-
dimensionamento dimensionamento Revestimento Base Reforço Espessura
base
(cm) (cm) (cm) total (cm)
(cm)
Base de solo-cimento
com 7% de incorporação 10,00 15,00 45,00 - 70,00
(sem reforço)
Base de solo-cimento
com 7% de incorporação 10,00 15,00 15,00 30,00 70,00
Método do DNER
(com reforço)
Base de brita graduada
10,00 20,00 40,00 - 70,00
simples (sem reforço)
Base de brita graduada
10,00 20,00 15,00 25,00 70,00
simples (com reforço)
Base de solo-cimento
16,00 20,00 15,00 50,00 101,00
Método da com 7% de incorporação
Resiliência Base de brita graduada
16,00 20,00 15,00 50,00 101,00
simples
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
5.3 Análise dos custos das camadas do pavimento em função do material utilizado
e das distâncias médias de transporte
Tabela 5.47: Orçamento analítico do serviço de concreto asfáltico – faixa A – areia e brita comerciais, medido em toneladas, com definição dos momentos de
transporte em função do tipo de trecho a ser percorrido pelo veículo transportador.
4011454 Concreto asfáltico - faixa A - areia e brita comerciais (t) Valores em reais (R$)
Utilização Custo horário Custo horário
A - EQUIPAMENTOS Quantidade
Operativa Improdutiva Produtivo Improdutivo total
Rolo compactador de pneus autopropelido
E9762 1,00000 0,59 0,41 139,0891 64,4402 108,4831
de 27t - 85kW
Rolo compactador liso autopropelido
E9530 1,00000 0,51 0,49 132,5256 57,2704 95,6506
vibratório de 11t - 97kW
Vibroacabadora de asfalto sobre esteiras -
E9545 1,00000 0,89 0,11 181,7072 87,1318 171,3039
82kW
Custo horário de equipamentos 375,4376
Custo Custo horário
B - MÃO DE OBRA Quantidade Unidade
horário total
P9824 Servente 8,00000 h 17,1769 137,4152
Custo horário total de mão de obra 137,4152
Custo horário total de execução 512,8528
Custo unitário de
6,1789
execução
Custo do FIC 0,0383
Custo do FIT -
Preço
C - MATERIAL Quantidade Unidade Custo unitário
unitário
Custo unitário total
-
de material
Custo
D - ATIVIDADES AUXILIARES Quantidade Unidade Custo unitário
unitário
Usinagem de concreto asfáltico - faixa A -
6416080 1,02000 t 81,31 82,9362
areia e brita comerciais
Custo total de atividades auxiliares 82,9362
Subtotal 89,1534
Custo
E - TEMPO FIXO Código Quantidade Unidade Custo unitário
unitário
301
Tabela 5.48: Resumo dos serviços utilizados na análise de custos para a construção dos perfis
transversais dos pavimentos propostos, considerando os custos dos momentos de transporte.
Custo final
Código Descrição do serviço Unidade
(R$)
4011454 Concreto asfáltico - faixa A - areia e brita comerciais t 105,71
Base de solo-cimento com 7% de cimento e mistura na pista
4011297 m³ 118,48
com material de jazida
4011276 Base ou sub-base de brita graduada com brita comercial m³ 117,68
4011279 Base ou sub-base de macadame seco com brita comercial m³ 99,58
4011211 Reforço do subleito com material de jazida m³ 26,71
Fonte: Adaptado de DNIT (2017f).
resiliência, reforça-se que cada análise de custo foi feita em função da espessura de
cada camada do pavimento, analisando apenas a execução do serviço da camada,
considerando o custo por km de pavimento executado numa faixa de 1m de pista, ou
seja, sem analisar o tipo de projeto geométrico, traçado e largura da faixa de rolamento
característicos.
Tabela 5.49: Resumo dos serviços utilizados na análise de custos para a construção dos perfis
transversais dos pavimentos propostos, considerando os custos dos momentos de transporte, com
atualização no serviço de revestimento (concreto asfáltico).
Custo final
Código Descrição do serviço Unidade
(R$)
4011454 Concreto asfáltico - faixa A - areia e brita comerciais m³ 253,70
Base de solo-cimento com 7% de cimento e mistura na pista
4011297 m³ 118,48
com material de jazida
4011276 Base ou sub-base de brita graduada com brita comercial m³ 117,68
4011279 Base ou sub-base de macadame seco com brita comercial m³ 99,58
4011211 Reforço do subleito com material de jazida m³ 26,71
Fonte: Adaptado de DNIT (2017f).
Tabela 5.50: Análise de custos: Dimensionamento pelo método do DNER - Base de solo-cimento
com 7% de incorporação de cimento (sem reforço de subleito).
Preço do Custo final do
Espessura da Volume de
Estrutura material serviço
camada (cm) material (m³)
(R$/m³) (R$/(km.m))
Revestimento de concreto
253,70 10,00 100,00 25.370,00
asfáltico
Base de solo-cimento com 7%
118,48 15,00 150,00 17.772,00
de incorporação de cimento
Sub-base de macadame seco 99,58 45,00 450,00 44.811,00
Total 87.953,00
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
Tabela 5.51: Análise de custos: Dimensionamento pelo método do DNER - Base de solo-cimento
com 7% de incorporação de cimento (com reforço de subleito).
Preço do Custo final do
Espessura da Volume de
Estrutura material serviço
camada (cm) material (m³)
(R$/m³) (R$/(km.m))
Revestimento de concreto
253,70 10,00 100,00 25.370,00
asfáltico
Base de solo-cimento com 7%
118,48 15,00 150,00 17.772,00
de incorporação de cimento
Sub-base de macadame seco 99,58 15,00 150,00 14.937,00
Reforço de subleito com
26,71 30,00 300,00 8.013,00
material de jazida
Total 66.092,00
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
Tabela 5.52: Análise de custos: Dimensionamento pelo método do DNER - Base de brita graduada
simples (sem reforço de subleito).
Preço do
Espessura da Volume de Custo final do
Estrutura material
camada (cm) material (m³) serviço (R$/(km.m))
(R$/m³)
Revestimento de
253,70 10,00 100,00 25.370,00
concreto asfáltico
Base de brita
117,68 20,00 200,00 23.536,00
graduada simples
Sub-base de
99,58 40,00 400,00 39.832,00
macadame seco
Total 88.738,00
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
305
Tabela 5.53: Análise de custos: Dimensionamento pelo método do DNER - Base de brita graduada
simples (com reforço de subleito).
Preço do
Espessura da Volume de Custo final do
Estrutura material
camada (cm) material (m³) serviço (R$/(km.m))
(R$/m³)
Revestimento de
253,70 10,00 100,00 25.370,00
concreto asfáltico
Base de brita graduada
117,68 20,00 200,00 23.536,00
simples
Sub-base de macadame
99,58 15,00 150,00 14.937,00
seco
Reforço de subleito com
26,71 25,00 250,00 6.677,50
material de jazida
Total 70.520,50
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
Tabela 5.54: Análise de custos: Dimensionamento pelo método da Resiliência - Base de solo-cimento
com 7% de incorporação de cimento.
Preço do Custo final do
Espessura da Volume de
Estrutura material serviço
camada (cm) material (m³)
(R$/m³) (R$/(km.m))
Revestimento de concreto
253,70 16,00 160,00 40.592,00
asfáltico
Base de solo-cimento com 7%
118,48 20,00 200,00 23.696,00
de incorporação de cimento
Sub-base de macadame seco 99,58 15,00 150,00 14.937,00
Reforço de subleito com
26,71 50,00 500,00 13.355,00
material de jazida
Total 92.580,00
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
Tabela 5.55: Análise de custos: Dimensionamento pelo método da Resiliência - Base de brita
graduada simples.
Preço do
Espessura da Volume de Custo final do
Estrutura material
camada (cm) material (m³) serviço (R$/(km.m))
(R$/m³)
Revestimento de
253,70 16,00 160,00 40.592,00
concreto asfáltico
Base de brita graduada
117,68 20,00 200,00 23.536,00
simples
Sub-base de macadame
99,58 15,00 150,00 14.937,00
seco
Reforço de subleito com
26,71 50,00 500,00 13.355,00
material de jazida
Total 92.420,00
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
5.56 apresenta um resumo comparativo dos custos finais para cada tipo de
dimensionamento realizado nas hipóteses de cálculo, conforme é apresentado a
seguir.
Tabela 5.56: Comparativo dos custos finais dos serviços em função do método e do tipo de
dimensionamento utilizado.
Método de Custo final do serviço
Tipo de dimensionamento
dimensionamento (R$/(km.m))
Base de solo-cimento com 7% de incorporação
87.953,00
(sem reforço)
Base de solo-cimento com 7% de incorporação
Método do DNER 66.092,00
(com reforço)
Base de brita graduada simples (sem reforço) 88.738,00
Base de brita graduada simples (com reforço) 70.520,50
Método da Base de solo-cimento com 7% de incorporação 92.580,00
Resiliência Base de brita graduada simples 92.420,00
Fonte: Autores da pesquisa (2018).
levado até o local da obra. Como o valor encontrado foi de 700km, para as situações
já definidas anteriormente, a base de solo-cimento passa a ser competitiva com
momentos de transportes inferiores ao valor mencionado, enfatizando uma diminuição
significativa dos custos, apesar do dimensionamento apresentar o mesmo valor das
espessuras resultantes, em ambas as hipóteses das bases a serem utilizadas.
6 CONCLUSÕES
6.4 Análise dos custos das camadas do pavimento em função do material utilizado
e das distâncias médias de transporte
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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