Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório Dos Experimentos de MEC FLU
Relatório Dos Experimentos de MEC FLU
DOCENTE:
PROFESSOR HÉBER DE PAULA MARTINS
DISCENTES:
TEARON CRUZ Nº: 092381
THALES JUNQUEIRA Nº: 092382
CATALÃO
JUNHO/2010
1. INTRODUÇÃO
Medição de Vazão;
Vertedor Retangular de parede delgada sem contração;
Esforço sobre superfície plana;
Medição de pressão;
Perda de carga;
Empuxo, flutuação e estabilidade.
A vazão é o volume de certo fluido que passa por uma determinada seção de um
conduto que pode ser livre (canal, rio ou tubulação) ou forçado (tubulação com pressão
positiva ou negativa) por uma unidade de tempo. Ou seja, vazão é a rapidez com a qual
um volume escoa.
Nesse experimento determinamos a vazão no vertedor retangular, no qual é um
canal artificial executado com a finalidade de conduzir seguramente a água através de
uma barreira, que geralmente é uma barragem.
O excesso de água acumulada em um reservatório de uma barragem, seja de uma
usina hidrelétrica ou de outra barragem qualquer (irrigação, abastecimento, navegação
etc.) deve ser extravasada de forma segura por um canal ou túnel, na forma de vazão, de
montante para a jusante, que pode ser usado com a finalidade de medir a pressão em
canais abertos.
Quando o fluido se encontra em repouso(hidrostático), ele exerce uma força
perpendicular à superfície submersa, e a pressão varia linearmente a medida que a
profundidade aumenta, uma vez que não há a presença de tensões de cisalhamento.
A medição da pressão pode ser realizada através manômetros, instrumentos
utilizados para medir a pressão de fluidos contidos em recipientes fechados que utiliza o
cálculo da altura de colunas de líquido verticais ou inclinadas. O manômetro com
diferencial em U é um exemplo deste tipo de manômetro.
Em um tubo ou canal, podemos observar a presença de perda de energia
dinâmica do fluido devido à fricção das partículas do fluido entre si e contra as paredes
da tubulação que os contenha, variando conforme o grau de rugosidade delas.
A essa energia dissipada, damos o nome de perda de carga, que podem ser
contínuas, ao longo dos condutos regulares, ou acidental ou localizada, devido a
circunstâncias particulares, como um estreitamento, presença de válvula, etc.
Um importante fenômeno observado num fluido (líquido ou gás) foi estudado
pelo filósofo grego Arquimedes (287a.C. - 212a.C.), que observou que quando
mergulhamos um corpo qualquer em um líquido, verificamos que este exerce, sobre o
corpo uma força de sustentação, isto é uma força dirigida para cima, que tende a
impedir que o corpo afunde no líquido. Esta força vertical, dirigida para cima, é
denominada empuxo do líquido sobre o corpo mergulhado.
Quando movemos um corpo submerso de sua posição inicial e ele retoma a
mesma posição, dizemos que o corpo está em equilíbrio estável. Caso ele se mova para
uma nova posição de equilíbrio após ser perturbado, ele está em equilíbrio instável.
2. OBJETIVO
Para cada ensaiou utilizou-se de medições, testes e análises e cálculos, para que
pudéssemos chegar a resultados satisfatórios.
3. REVISÃO BIBLIOGRAFIA
MEDIÇÃO DE VAZÃO
ρ: é a densidade do fluido
: é seu coeficiente de viscosidade;
v: O módulo da sua velocidade média de escoamento para frente;
D: o diâmetro do tubo.
Instável, isto é, mudando de um regime para outro, se 2.000 < N < 3.000.
R
2
Q= c d L √ 2 g (h ¿ ¿ 23 /2−h 3/1 2)¿ , chegando a:
3
Q= vazão do vertedor;
2 2
k = C d √ 2 g ↔ k= ∗0,62∗0,43↔ K=1,83
3 3
L = largura da veia contraída em metros;
h = altura da carga de água medida a 5*h em metros.
-1
Q = vazão em m³.s ;
L = largura da veia contraída em metros;
H = altura da lâmina de água em metros.
Nós sempre detectamos a presença de forças na superfície dos corpos que estão
submetidos nos fluidos. O fluido exerce uma força perpendicular nas superfícies
submersas quando está em repouso (porque as tensões de cisalhamento não estão
presentes) a pressão varia linearmente com a profundidade se o fluido se comportar
como incompressível. Assim para uma superfície horizontal, como a inferior de um
tanque de líquido, o módulo da força resultante sobre a superfície é dada pela expressão:
F r= pA , onde:
F r=γ hc A , onde:
I xc
yr = +y
y c+ A c
MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Pressão é a relação entre uma força e a superfície sobre a qual ela atua. A
pressão menor que a pressão atmosférica é chamada vácuo. A pressão absoluta é a
pressão positiva a partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma da pressão atmosférica local
e a pressão relativa.
Medição de pressão é o padrão mais importante de medição, através dele pode-
se também medir pressão diferencial, fluxo e nível, entre outros.
Geralmente os instrumentos medidores de pressão, os manômetros, indicam a
diferença entre a pressão medida e a pressão atmosférica local, isto é, medem a pressão
relativa.
Há séculos que se conhecem métodos mecânicos de medição de pressão. Os
manômetros de tubo em U foram os primeiros indicadores de pressão. Este manômetro
tem um equilíbrio de uma coluna de líquido, chamado de fluido manométrico, que
indica a diferença de pressão entre dois pontos.
Manômetro diferencial em U
p A − pB =h(γ 2−γ 1 )
PERDA DE CARGA
O líquido ao escoar em um conduto é submetido a forças resistentes exercidas
pelas paredes da tubulação e por uma região do próprio líquido. Nesta região
denominada camada limite há um elevado gradiente de velocidade e o efeito da
velocidade é significante. A conseqüência disso é o surgimento de forças cisalhantes
que reduzem a capacidade de fluidez do líquido.
O líquido ao escoar transforma (dissipa) parte de sua energia em calor. Essa
energia não é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou potencial e, por isso,
denomina-se perda de carga.
A perda de carga, denotada por h ou hp, é classificada em perda de carga
contínua, ou linear, denotada por: h ,hf ou hL; e perda de carga singular, h ou hS:
L v2
h f =f
D .2 g
Onde:
F = Coeficiente de atrito.
L = Comprimento do conduto.
D = Diâmetro da tubulação.
V = Velocidade do escoamento.
v2
h f =k
2g
Onde:
k = Coeficiente obtido experimentalmente para cada caso. (Bocais k = 250).
v = Velocidade do escoamento
Sabe-se que a velocidade média nas duas seções será igual, pois a vazão e o
diâmetro do conduto são constantes (equação da continuidade).
Onde:
md = massa do líquido deslocado;
V d = Volume do líquido deslocado
μ = Densidade do líquido
4. METODOLOGIA
Medida de vazão:
O registro do canal foi ligado lentamente até a lâmina d’água atingir uma
certa altura, com uma trena mediu-se as dimensões do canal e através da Fórmula
de Francis a vazão do vertedor foi determinada.
Medição de Pressão:
Perda de Carga:
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Medida de vazão
Para t=8,25s
20
Q= Q=2,424.10−4 m3 / s
8,25
Para t=8,26s
20
Q= Q=2,421.10−4 m3 / s
8,26
Para t=7,99s
20
Q= Q=2,503.10−4 m3 / s
7,99
(2,424.10−4+2,421.10−4+2,503.10−4)/3 = 2,449.10−4 m3 /s
Número de Reynolds
v .H
Re =
υ
v( água a 20°C) = 1,004.10−6 m2 /s
H = 0,26 m
Q 2,449.10−4 m
Velocidade= = −4 = 0,469
A 5,22.10 s
0,469 x 0,26
Re = → Re = 121454,18
1,004.10−6
Fórmula de Francis:
3 3
Q=1,838.b. H 2 Q=1,838 x 0,104 x (0,114 ) 2
Onde b=0,104m é a largura e Q=7,357.10−3 m2 /s
H=0,114m a altura
Medição de Pressão
PA-PB=2(133416-9810)
PA-PB=247,212 kPA
PA-PB=h2(γ 2-γ 1)
PA-PB=5,1(133416-9810)
PA-PB=630,390 kPA
Perda de Carga
2 2
v 0,469
hf = K hf = 2,5 hf = 0,028m
2g 2 x 9,81
6. CONCLUSÃO
Com os ensaios realizados e através dos resultados obtidos por meios de cálculos
e análises pode-se concluir que o objetivo dos experimentos foi alcançado, visto que a
medição da vazão de um conduto foi fundamental para obter o número de Reynolds e
assim definir se o escoamento é laminar ou turbulento.
A vazão do vertedor retangular de parede delgada sem contração, os esforços
sobre uma superfície plana, a medida de pressão em um tanque e a perca de carga em
dois tubos foram encontrados e devidamente comprovados, bem como foi observado a
atuação da força de empuxo e a maneira que os corpos flutuantes buscam estabilidade
em um reservatório de água.
Acrescenta-se ainda como satisfatório o fato de que o experimento incumbiu aos
seus realizadores estudar o assunto, o que proporcionou o aprendizado da matéria com
êxito.
7. BIBLIOGRAFIA
http://www.urcamp.tche.br/ccr/agronomia/als/hid/Vertedores.pdf, acessado em
02/06;
http://www.ufsm.br/gef/FluRea10.htm, acessado em 02/06;
http://www.ebah.com.br/medidores-de-pressao-doc-a48319.html, acessado em
04/06;
Fundamentos da mecânica dos Fluidos, OKIISHI(1997), tradução da 4ª Edição
Americana;
http://www.ebah.com.br/perda-de-carga-doc-a21255.html, acessado em 08/06.