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COLÉGIO ESTADUAL EDMUNDO BITTENCOURT

Disciplina: Avaliação - História – 2º ano - 1º bimestre.


Professora: CINTHIA ANNIE DE PAULA FERREIRA
Aluno(a):_____________________________________ Turma:_____

1ª avaliação: No livro “OLHARES DA HISTÓRIA: BRASIL E O MUNDO” de Cláudio Vicentino e Bruno Vicentino para
realizar as atividades para o 1º bimestre:
– Você lerá o capítulo 10, CAPÍTULO 10: O “Século das Luzes” e a independência das colônias inglesas da América
do Norte, páginas 123 até 139.
Em uma folha que você entregará junto com esta na escola, copie e responda as questões: Da página 140.

2ª avaliação: Você lerá o capítulo 11: UMA ERA DAS REVOLUÇÕES, páginas 154 até 157 e as páginas 159 até
168. Depois escolha um dos três processos revolucionários apresentados no livro (Revolução Francesa, Revolução
Industrial e Independência estadunidense).
Aqui você fará em uma folha a parte e colocará junto desta uma breve dissertação sobre o processo revolucionário
escolhido considerando suas características básicas (os cenários político, econômico e social e as mudanças que
foram vivenciadas após a revolução).

3ª Avaliação:- Assinale a resposta correta:

1. Sobre a guerra de independência estadunidense podemos afirmar que, exceto:


a) As três leis promulgadas pela Inglaterra visando ampliar o domínio colonial foram Lei do açúcar, Lei do Selo e Lei
do Chá.
b) A Festa do Chá de Boston
c) Em 4 de julho de 1776 foi declarada a independência americana pela publicação de documento assinado por
Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e John Adams.
d) O primeiro presidente americano não foi o líder militar George Washington.
e) As propostas políticas para o novo país nasceram de duas grandes correntes os republicanos representados por
Thomas Jefferson e os federalistas representados por George Washington, vencendo a proposta federalista.

COLÉGIO ESTADUAL EDMUNDO BITTENCOURT


Disciplina: Avaliação - História – 2º ano - 2º bimestre.
Professora: CINTHIA ANNIE DE PAULA FERREIRA
Aluno(a):_____________________________________ Turma:_____

No livro “OLHARES DA HISTÓRIA: BRASIL E O MUNDO” de Cláudio Vicentino e Bruno Vicentino para realizar as
atividades para o 1º bimestre:
1ª avaliação: Você lerá o CAPÍTULO 14: As independências na América espanhola, páginas: 192 até 198.

Em uma folha que você entregará junto com esta na escola, copie e responda as questões: da página 199.
l

2ª avaliação: Com base nos textos do CAPÍTULO 12: Europa: de Napoleão à restauração, crie um pequeno texto
(mínimo de 5 linhas) sobre os três momentos do período napoleônico: ascensão, Império e declínio. Entregue a folha
com a tarefa, junto com os exercícios impressos.

3ª Avaliação:- Assinale a resposta correta:

1. Assinale a alternativa que não identifica um dos momentos revolucionários:


a) A Assembleia Nacional foi responsável pelo fim dos privilégios feudais e pela aprovação da Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, a aprovação da primeira Constituição da França em 1791, criando uma Monarquia
Constitucional.
b) durante a convenção Nacional, eleita em 1792, houve a decorada simbólica máxima do Antigo Regime quando o
rei Luis XVI foi guilhotinado e o domínio jacobino do processo, ambos em 1793, constituindo o seu momento mais
radical.
c) As divergências internas favoreceram o enfraquecimento do governo montanhês derrubado pela burguesia no
episódio conhecido como Golpe do Termidor, em 1794.
d) O Diretório funcionou como um pequeno período de domínio intermediário oposto tanto aos jacobinos como aos
monarquistas, transformada, através dos girondinos pelo Golpe do 18 de Brumário, em Consulado.
e) A revolução Francesa durou apenas 10 anos (1789-1799) tempo curto o suficiente para que não produzisse
grandes alterações no modelo de sociedade do Antigo Regime.
COLÉGIO ESTADUAL EDMUNDO BITTENCOURT
disciplina: Avaliação - História – 2º ano - 3º bimestre.
Professora: CINTHIA ANNIE DE PAULA FERREIRA
Aluno(a):_____________________________________ Turma:_____

1ª avaliação:
1) Na perspectiva socialista, a luta de classes é o motor da história. Segundo essa perspectiva, na sociedade
moderna, a classe que se beneficia com o sistema capitalista e serve-se da ideologia liberal é:
a) os camponeses.
b) a aristocracia.
c) o proletariado.
d) a burguesia.
e) os artesãos.

2) Um dos argumentos liberais contra o socialismo defende que esse sistema sempre acabou demonstrando
ineficiência econômica e totalitarismo político. Esse argumento tem implícita a defesa do valor central do
liberalismo, que é:
a) a propriedade socializada (soviet).
b) a liberdade individual.
c) a justiça social.
d) a expropriação da propriedade privada
e) o desarmamento da população civil.

3) (Puccamp 2018) Os cultos do progresso e da ciência bem como o nacionalismo compuseram a


mentalidade de parte das elites europeias do século XIX, período em que diversas burguesias atuaram em
prol da unificação nacional, em seus países. Nesse contexto, Itália e Alemanha, em comparação com outras
nações europeias,
a) tardaram a se unificar, pois abrigavam diferentes povos e dialetos, além de sofrerem oposição do Império
Austríaco a essa unificações.
b) tiveram processos pioneiros de unificação, uma vez que o interesse na unificação da moeda e no estabelecimento
de barreiras alfandegárias visando o progresso econômico prevaleceu sobre as diferenças internas existentes.
c) enfrentaram poucos obstáculos em seu processo de unificação, por contarem com a pronta adesão de nobres que
controlavam pequenos reinos autônomos, a quem não interessava a perda do poder local.
d) contaram com o apoio do Vaticano para se tornarem Estados-nações, pois a Igreja Católica optou por apoiar as
burguesias em ascensão e, dessa forma, continuar influente nesses países. e) conquistaram sua condição de
Estado-nação após séculos de guerras internas sangrentas, uma vez que autoridades monárquicas mobilizaram
grandes exércitos populares para se oporem às burguesias.

4) (Fgv 2017) A Comuna é, assim, um órgão executivo e legislativo ao mesmo tempo, onde os poderes não
estão “divididos”, mas sim “descentralizados”. (...) nasce como prefeitura e age como tal. Mas acima dela
nada existe. (...) A Comuna toma funções próprias do Estado centralizador e, ao projetá-lo em uma dimensão
municipal, converte-se, de fato, em uma reformulação fundamental da relação entre o poder e a sociedade.
(...) seria o “governo dos produtores”, a “república do trabalho”. (Horácio González. A Comuna de Paris,
1982).
A partir do excerto e do que se sabe sobre a Comuna, é correto afirmar que:
a) a Comuna de Paris foi um órgão político centralizador, nascido em meio à Primeira Guerra, em 1914, e visava
manter as relações típicas entre o poder e a sociedade da hierarquia liberal burguesa, isto é, baseadas no capital e
na propriedade; foi derrotada.
b) foi uma forma de autogestão, nascida da luta liberal em Paris, cidade abandonada pelo governo de Thiers, em
meio à Guerra Franco-Prussiana, em 1914, para proteção das relações entre o poder centralizado e a sociedade da
ordem liberal burguesa; foi vencedora.
c) a Comuna de Paris nasceu como uma municipalidade, em 1871; visou transformar as funções do Estado em um
pacto comunal que destruiu as forças políticas contra o trabalhador baseadas nas relações de solidariedade; foi
derrotada.
d) os trabalhadores de Paris tomaram o poder, em 1871, para impedir o avanço alemão sobre a cidade; eles tinham o
objetivo de alterar as relações democráticas existentes, baseadas na cooperação e na descentralização; foram
vencedores.
e) a Comuna nasceu em Versalhes, em meio à Guerra Franco-Prussiana, em 1866, para proteger o governo
antidemocrático que havia abandonado Paris e cuja ação privilegiava os interesses dos trabalhadores urbanos e do
campo; foi derrotada.

5) (Espcex (Aman) 2017) No século XIX, uma corrente de filósofos acreditava ser possível reformar o
capitalismo por meio da ação do estado ou da associação dos trabalhadores em cooperativas autogeridas.
Esses princípios são denominados:
a) Materialismo Histórico. b) Socialismo Utópico. c) Socialismo Científico. d) Liberalismo. e) Anarquismo.
2ª avaliação:
1) (Puccamp 2017) Os altos índices de pobreza, o aumento das desigualdades sociais e a precária condição
de trabalho nas fábricas, entre outros fatores, contribuíram para o crescimento do movimento operário na
Europa, no século XIX. Diversas organizações operárias sofreram influência do socialismo e do anarquismo,
ideologias que postulavam, respectivamente:
a) a ação armada para intensificar a luta de classes; e a proposta de que a sociedade se organizasse em
comunidades operárias, denominadas falanstérios.
b) a aliança entre trabalhadores e burguesia para a destruição do sistema capitalista; e a ditadura do proletariado,
organizado em sindicatos.
c) a construção de um Estado forte, proletário, clerical; e a crença na existência de uma fraternidade natural entre os
homens.
d) o avanço revolucionário rumo ao desenvolvimento de uma sociedade sem classes; e o autogoverno dos
trabalhadores.
e) a supressão da propriedade privada e das fronteiras nacionais; e a destruição do Estado burguês para a livre
organização da sociedade em comunas.

2) (Unesp 2016) A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da


riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do
capital é o trabalho assalariado. [...] O desenvolvimento da grande indústria socava o terreno em que a
burguesia assentou o seu regime de produção e de apropriação dos produtos. A burguesia produz,
sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. (Karl
Marx e Friedrich Engels. “Manifesto Comunista”. Obras escolhidas, vol. 1, s/d.).
Entre as características do pensamento marxista, é correto citar:
a) o temor perante a ascensão da burguesia e o apoio à internacionalização do modelo soviético.
b) o princípio de que a história é movida pela luta de classes e a defesa da revolução proletária.
c) a caracterização da sociedade capitalista como jurídica e socialmente igualitária.
d) o reconhecimento da importância do trabalho da burguesia na construção de uma ordem socialmente justa.
e) a celebração do triunfo da revolução proletária europeia e o desconsolo perante o avanço imperialista.

3) (Ufrgs 2018) Considere as afirmações sobre a Comuna de Paris, que governou a cidade entre março e maio
de 1871.
I. O movimento foi iniciado como monarquista, conservador e católico e tentava reconduzir o Imperador
Napoleão III, deposto por um golpe militar republicano em 1870, ao governo da França.
II. A Comuna aboliu o serviço militar obrigatório e a pena de morte, decretou o direito dos trabalhadores de
administrar empresas abandonadas e estabeleceu a separação plena entre Igreja e Estado na cidade.
III. O exército francês, durante a chamada “Semana Sangrenta”, com o apoio da Assembleia Nacional e do
governo republicano, invadiu a cidade e reprimiu duramente os sublevados.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III.

4) (Upe-ssa 2 2018) O darwinismo social pode ser definido como a aplicação das leis da teoria da seleção
natural de Darwin na vida e na sociedade humanas. Seu grande mentor foi o filósofo inglês Herbert Spencer,
criador da expressão “sobrevivência dos mais aptos”, que, mais tarde, também seria utilizada por Darwin.
Fonte: BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismos social, eugenia e racismo científico: sua repercussão na
sociedade e na educação brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n12/n12a14.pdf /Adaptado.
Essa teoria foi utilizada no século XIX pelas nações europeias para justificar a
a) independência da Oceania.
b) colonização dos Estados Unidos.
c) dominação imperialista na Ásia e África.
d) supremacia racial das nações latino-americanas.
e) inferioridade dos Estados Unidos frente ao Japão.

5) (Pucrj 2018) Desde o último quartel do século XIX até o início da Primeira Guerra Mundial, no contexto de
um capitalismo cada vez mais globalizado, grande parte do território africano foi partilhado entre um
conjunto de Estados europeus. Indique qual destes Estados não fazia parte desse conjunto:
a) Bélgica b) Grã-Bretanha c) Império Russo d) Itália e) Países Baixos

COLÉGIO ESTADUAL EDMUNDO BITTENCOURT


Disciplina: Avaliação - História – 2º ano - 4º bimestre.
Professora: CINTHIA ANNIE DE PAULA FERREIRA
Aluno(a):_____________________________________ Turma:_____
1ª avaliação:
1) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das outras situações de contestação política na América
portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração
subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a
sedição avançou sobre a sua decorrência. JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G.
(Org.) Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.A diferença entre as
sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de
a) eliminar a hierarquia militar.
b) abolir a escravidão africana.
c) anular o domínio metropolitano.
d) suprimir a propriedade fundiária.
e) extinguir o absolutismo monárquico.

2) O instituto popular, de acordo com o exame da razão, fez da figura do alferes Xavier o principal dos Inconfidentes,
e colocou os seus parceiros a meia ração de glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; eram
patriotas. Mas o que se ofereceu a carregar com os pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu
comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena que só ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado,
o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos.
ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr. 1892.No processo de transição para a República, a narrativa
machadiana sobre a
a) Inconfidência Mineira associa
b) redenção cristã e cultura cívica.
c) veneração aos santos e radicalismo militar.
d) apologia aos protestantes e culto ufanista.
e) tradição messiânica e tendência regionalista.
f) representação eclesiástica e dogmatismo ideológico.

3) Considerando seu conhecimento sobre os dois movimentos a que se referem as imagens, é CORRETO afirmar
que:

a) A composição social dos dois movimentos era diferente e, por isso, os dois defendiam o fim da desigualdade de
classe e raça.
b) Os líderes dos dois movimentos se mantinham afastados do povo, evitando a participação dos pobres, escravos
e sendo contrários à escravidão.
c) Os negros e ex-escravos mantinham-se na liderança dos dois movimentos, defendendo o fim do pacto colonial e
a independência do Brasil.
d) A presença dos negros nos dois movimentos foi decisiva para o projeto de resistência social e luta armada
contra Portugal e a burguesia brasileira.
e) A diferença social entre os dois movimentos foi fundamental para os dois projetos, que se distinguiam,
sobretudo, no que se refere à defesa do fim da escravidão.

4) ENEM 2010 - (2ª aplicação ENEM - 2010) - O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não
tinha mais do que 80 réis e oito filhos, declarava que "Todos os brasileiros se fizesse franceses, para viverem em
igualdade e abundância". MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (Org.). O
império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto
da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil
por
a) defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos movimentos liberais da
França napoleônica.
b) introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários ingleses na luta contra o
absolutismo monárquico.
c) propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem
socioeconômica escravista e latifundiária.
d) apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução Francesa, propondo
o sistema censitário de votação.
e) defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares, influenciado
pelo ideário da Revolução Francesa.

5) UFMG 2006 - Leia este trecho de documento: “Pernambucanos [...] o povo está contente, já não há distinção entre
Brasileiros, e europeus, todos se conhecem irmãos, descendentes da mesma origem [...] Um governo provisório
iluminado escolhido entre todas as ordens do Estado, preside a vossa felicidade [...] Vós vereis consolidar-se a vossa
fortuna, vós sereis livres do peso de enormes tributos, que gravam sobre vós; o vosso, e nosso País [= Pernambuco]
subirá ao ponto de grandeza, que há muito o espera, e vós colhereis o fruto dos trabalhos e do zelo dos vossos
Cidadãos. Ajudai-os com [...] a vossa aplicação à agricultura, uma nação rica é uma nação poderosa. A Pátria é a
nossa mãe comum, vós sois seus filhos, sois descendentes dos valorosos Lusos, sois Portugueses, sois Americanos,
sois Brasileiros, sois Pernambucanos.” Proclamação do Governo Provisório Revolucionário de Pernambuco, em 9 de
março de 1817. Considerando-se os princípios que fundamentam a Revolução Pernambucana de 1817, é
INCORRETO afirmar que seus participantes
a) consideravam irrelevantes as questões tributárias e desigualdades existentes entre “Brasileiros”,
“Pernambucanos” e “Portugueses”.
b) entendiam que a riqueza tornava uma nação poderosa, sendo a agricultura vista como uma atividade econômica
importante para a Pátria.
c) promoveram a constituição de um Governo Provisório em Pernambuco, em oposição ao Governo Monárquico
chefiado por D. João.
d) reconheciam como identidades coletivas os “Pernambucanos”, os “Portugueses” e os “Brasileiros”, defendendo
que todos eles eram filhos da Pátria.

6) MACKENZIE 2018 - “(...). Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o significado dos princípios
constitucionais foi tarefa delegada aos pósteres”.COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos
decisivos. São Paulo; Livraria Editora Ciências Humanas, 1979. P.50.A análise acima, da historiadora Emília Viotti da
Costa, refere-se à proclamação da independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. A análise da autora, a
respeito do fato histórico, aponta que
a) apesar dos integrantes da elite nacional terem alcançado seu objetivo: o de romper com os estatutos do plano
colonial, no que diz respeito às restrições à liberdade de comércio, e à conquista da autonomia administrativa, a
estrutura social do país, porém, não foi alterada.
b) a independência do Brasil foi um fato isolado, no contexto americano de luta pela emancipação das metrópoles.
Isso se deu porque era a única colônia de língua portuguesa, e porque adotava, como regime de trabalho, a
escravidão africana.
c) caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço no sentido de impor seus valores para Portugal, rompendo,
definitivamente, os impasses econômicos impostos à Colônia pela metrópole portuguesa desde o início da
colonização.
d) apesar de alguns setores da elite nacional possuírem interesses semelhantes à burguesia mercantil lusitana e,
portanto, afastando-se do processo emancipatório nacional, com a eminente vinda de tropas portuguesas para o
país, passaram a apoiar a ideia de independência.
e) assim como Portugal passava por um processo de reestruturação, após a Revolução Liberal do Porto; no Brasil,
esse movimento emancipatório apenas havia começado e só fora concluído, com a subida antecipada ao trono, de D.
Pedro II, em 1840.

7) UPF 2012 - Em setembro de 1822, o príncipe regente Dom Pedro proclamou a separação do Brasil em relação ao
reino de Portugal. Sobre a independência do Brasil é correto afirmar
a) Modificou parcialmente as estruturas do país, pois, embora tivesse mantido o latifúndio, a monocultura e a
escravidão, o Brasil tornou-se política e economicamente independente.
b) Não modificou o país em profundidade, pois manteve a concentração da terra, a monocultura e a escravidão.
c) Modificou o país, pois a Lei de Terras propiciou um maior acesso à terra pela população.
d) Não chegou a modificar o país concretamente, pois as ideias de fim de escravidão e de adoção de uma política
agrária para o país não foram cumpridas, como queriam os cafeicultores.
e) Representou um avanço social, pois o país passou a ser governado por uma família real cuja mentalidade era
abolicionista.

8) (Enem-MEC) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam
alusão à revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados/Todos devem se acabar/Porque só pardos e pretos/O país
hão de habitar. AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica,
1907.O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende:
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam com a população escrava e entre os mestiços
pobres, alimentando seu desejo de mudança.
b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole, como ocorreu na Noite das
Garrafadas.
c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as
injustiças do sistema escravista.
d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes
representavam a elite branca opressora.
e) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a
exemplo do Haiti.

9) (UFRJ) Leia os textos a seguir, reflita e responda. Após a Independência política do Brasil, em 1822, era
necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e regulamentando a administração por meio de uma Constituição.
Para tanto, reuniu-se em maio de 1823, uma Assembleia Constituinte composta por 90 deputados pertencentes à
aristocracia rural.(...) Na abertura dos trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou sua posição autoritária,
comprometendo-se a defender a futura Constituição desde que ela fosse digna do Brasil e dele próprio.
(VECENTINO, C.; DORIGO, G. “História Geral do Brasil”. São Paulo: Scipione, 2001.)A Independência política do
Brasil, em 1822, foi cercada de divergências, entre elas, o desagrado do Imperador com a possibilidade, prevista no
projeto constitucional, de o seu poder vir a ser limitado, o que resultou no fechamento da Constituinte em novembro
de 1823. Uma comissão, então, foi nomeada por D. Pedro I para elaborar um novo projeto constitucional, outorgado
por este imperador, em 25 de março de 1824. Em relação à Constituição Imperial, de 1824, é correto afirmar que
nela:
a) foi consagrada a extinção do tráfico de escravos, devido à pressão da sociedade liberal do Rio de Janeiro.
b) foi introduzido o sufrágio universal, somente para os homens maiores de 18 anos e alfabetizados, mantendo a
exigência do voto secreto.
c) foi abolido o padroado, assegurando ampla liberdade religiosa a todos os brasileiros natos, limitando os cultos
religiosos aos seus templos.
d) o poder moderador era atribuição exclusiva do Imperador, conferindo a ele proeminência sobre os demais
poderes.
e) o poder executivo seria exercido pelos ministros de Estado, tendo estes total controle sobre o poder moderador.

2ª avaliação:
1) (UFU) Leia o texto a seguir. Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia
escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia
vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais
de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia
e a própria ordem escravocrata. REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em
1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta
sobre a revolta dos malês de 1835.

a) Os malês representavam uma identidade étnica africana que foi recusada pela maioria dos outros grupos de
escravos, que vinham de regiões diferentes da África.
b) Os malês estavam em uma camada intermediária entre as classes livres pobres e os escravos, pois estavam em
uma situação social superior à dos escravos.
c) As classes livres e pobres uniram-se aos grandes proprietários de terra na Bahia para derrotar os malês em sua
revolta, pois ambos os grupos queriam preservar a supremacia branca sobre os escravos.
d) A revolta dos malês representou uma resistência importante às estruturas sociais vigentes no Brasil, sobretudo à
ordem social ligada à escravidão africana.

2) Considerada pela historiografia uma das mais importantes rebeliões escravas ocorridas no Brasil monárquico, este
levante estourou na região de Pati do Alferes, termo de Vassouras, em novembro de 1838. Revoltaram-se os
escravos em importantíssima região da expansão cafeeira no vale do Paraíba fluminense, e o fizeram num contexto
politicamente tenso – o período regencial, marcado por inúmeras revoltas de todo tipo: autonomistas, separatistas,
populares [...] Não chegou propriamente a ser erigido um quilombo [...], mas uma luta de resistência de escravos que
havia fugido de várias fazendas da região entre 6 e 10 de novembro de 1838.VAINFAS, Ronaldo (Dir.). Dicionário do
Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p.638-639. Adaptado. O texto descreve a
a) Revolta dos Malês.
b) Revolta de Manuel Congo.
c) Revolta de Carrancas.
d) Revolta da Serra do Rodeador.
e) Revolta do Reino da Pedra Bonita.

3) Leia a imagem e o texto a seguir: TEXTO I Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para atrair novos
devotos, pois eram obedientes a Deus e ao poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento sobre a vida dos
santos, a Igreja transmitia aos fiéis os ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser imitados por escravos
que, em geral, traziam outras crenças de suas terras de origem, muito diferentes das que preconizava a fé católica.
OLIVEIRA; A. J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007 (adaptado).
Posteriormente ressignificados no interior de certas irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o ícone e a
prática mencionada no texto estiveram desde o século XVII relacionados a um esforço da Igreja Católica para
a) reduzir o poder das confrarias.
b) cristianizar a população afro-brasileira.
c) espoliar recursos materiais dos cativos.
d) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
e) atender a demanda popular por padroeiros locais.

4) Lei n. 3 353, de 13 de maio de 1888A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o
Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia-Geral decretou e ela sancionou a lei
seguinte: Art. 1º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil. Art. 2º: Revogam-se as
disposições em contrário. Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida
lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. Dada no Palácio do
Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º ano da Independência e do Império. Princesa Imperial Regente.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 6 fev. 2015 (adaptado).Um dos fatores que levou à promulgação da
lei apresentada foi o(a)
a) abandono de propostas de imigração.
b) fracasso do trabalho compulsório.
c) manifestação do altruísmo britânico.
d) afirmação da benevolência da Corte.
e) persistência da campanha abolicionista.

5) MACKENZIE 2015
"Como resultado desse mecanismo, houve, em um governo de cinquenta anos, a sucessão de 36 gabinetes, com a média de um
ano e três meses de duração cada um. (...) Tratava-se de um sistema flexível que permitia o rodízio dos dois principais partidos no
governo, sem maiores traumas. Para quem estivesse na oposição, havia sempre a esperança de ser chamado a governar. Assim,
o recurso às armas se tornou desnecessário". Boris Fausto. História do Brasil. 13a ed. São Paulo: EDUSP, 2008, pp.179-180. O texto
refere-se
a) à República Oligárquica, cujo revezamento político das oligarquias paulista e mineira, no plano federal,
consolidou os interesses da elite agroexportadora.
b) ao sistema político vigente no Segundo Reinado, que fortaleceu a figura do monarca e consolidou a ordem
aristocrática-latifundiária-escravista imperial.
c) ao sistema bipartidário do Regime Militar no Brasil, que criou mecanismos fraudulentos de eleições e suprimiu as
liberdades individuais dos cidadãos.
d) às divisões políticas e partidárias da República Populista, com os embates entre os conservadores e os
entreguistas, no tocante a condução da política econômica.
e) aos mecanismos de poder existentes na Era Vargas, que permitiu o fortalecimento do presidente ao alternar no
poder os grupos políticos aliados a ele.

6) UFRGS 2015
Leia o segmento abaixo, escrito entre os dias 18 e 19 de maio de 1888.
O momento político e social é grave, gravíssimo. Os problemas que nos assediam, a despeito de havermos arredado
o trambolho da questão servil, são ainda muito sérios, são da índole daqueles que decidem o futuro de um povo.
ROMERO, Sílvio. Prólogo da 1ª edição. In: História da literatura brasileira. Tomo I. Rio de Janeiro: Livraria José
Olympio, 1953.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.

O trecho faz referência ao contexto de __________, agravada, entre outros fatores, pela consolidação dos ideais
__________, pela extinção formal do __________, pelo descontentamento dos __________ em relação ao governo
central, culminando com o fim da monarquia no Brasil em 1889.
a) crise do segundo reinado - republicanos - trabalho escravo – militares
b) crise do primeiro reinado - parlamentaristas - trabalho escravo - militares
c) crise do segundo reinado - positivistas - trabalho de imigrantes - liberais
d) crise do primeiro reinado - republicanos - trabalho escravo - conservadores
e) crise do segundo reinado - escravistas - parlamentarismo – republicanos

7) ENEM 2017
Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser possível por meio da compra com pagamento em
dinheiro. Isso limitava, ou mesmo praticamente impedia, o acesso à terra para os trabalhadores escravos que
conquistavam a liberdade.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo:
Edusp, 2009. O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de
a) reforma agrária.
b) expansão mercantil.
c) concentração fundiária.
d) desruralização da elite.
e) mecanização da produção.

8) MACKENZIE 2014
"A partir de hoje, 15 de novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois pode-se considerar finda a Monarquia, passando o
regime francamente democrático com todas as consequências da Liberdade". Assim se referiu a manchete do jornal carioca
Gazeta da Tarde, anunciando a Proclamação da República no Brasil. Pode-se dizer que tal ato

a) reforçou as posições conservadoras dos positivistas brasileiros, o que facilitou a ascensão do exército, como
liderança do movimento, e auxiliou na decretação de um Estado em bases religiosas e federalistas.
b) resultou da conjugação de variados fatores, destacando as insatisfações de grupos militares, camadas médias
urbanas e setores latifundiários com os rumos políticos e sociais do Império no Brasil.
c) colocou fim à longa crise do Segundo Reinado, contribuindo para a emergência do populismo enquanto prática
política manipuladora, voltada para a satisfação dos anseios de camadas trabalhadoras urbanas.
d) rompeu com a legalidade da sucessão ao trono, uma vez que impediu a ascensão da princesa Isabel, como
governante, causando, por sua vez, revoltas populares por todo o país.
e) corroborou a busca pela modernização política do Brasil e mostrou-se decisivo para a elaboração de políticas
governamentais de inserção dos ex-escravos no mercado de trabalho livre.

9) ENEM (Segunda aplicação) 2016 - Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e
Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do
Sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O
monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras,
D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade. SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca
nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).

No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A análise
da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratégia era
a) exaltar o modelo absolutista e despótico.
b) valorizar a mestiçagem africana e nativa.
c) reduzir a participação democrática e popular.
d) mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano.
e) obscurecer a origem portuguesa e colonizadora

10) UNESP 2018 - É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma

a) demonstração da exaustão provocada pela diversidade de atividades exercidas pelo imperador.


b) valorização do esforço do imperador em manter-se atualizado em relação ao que acontecia no país.
c) crítica à passividade e à inoperância do imperador em meio a um período de dificuldades no país.
d) denúncia da baixa qualidade da imprensa monárquica e de suas insistentes críticas ao imperador.
e) celebração da serenidade e harmonia das relações sociais no país durante o Império.

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