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SAÚDE - 19 Tuberculose e Hanseníase VLDD
SAÚDE - 19 Tuberculose e Hanseníase VLDD
CULO
SE
Ementa
Promoção e prevenção,
vigilância epidemiológica,
diagnóstico, tratamento,
seguimento clínico e
reabilitação da tuberculose e
suas diferentes formas clínicas.
Caso clínico
• JPS, 26 anos, queixa-se de tosse produtiva há 1 mês
associada a febre, cansaço e dispneia progressiva.
• Hoje faltou ao trabalho para procurar a unidade em
demanda espontânea.
• Tabagista e usuário de álcool.
• Nega doenças respiratórias prévias.
• Mora com os pais e os irmãos de 6 e 12 anos.
Caso Clínico
• Ao exame:
Questões:
1. Breve introdução
2. Epidemiologia da Tuberculose
• A Tuberculose (TB) no Brasil e no mundo hoje
3. Quando suspeitar de TB
4. Como investigar um caso suspeito
5. Como acolher e iniciar o tratamento
6. Como tratar
7. O papel da Atenção Básica:
• TDO (Tratamento Diretamente Observado)
• Busca ativa de contactantes
• Seguimento clínico
Introdução
• A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta
prioritariamente os pulmões, embora possa acometer também ossos,
rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Populações mais vulneráveis Risco de adoecimento por Carga entre os casos novos
tuberculose
• dispneia;
• hemoptise;
• atelectasia;
• empiema pulmonar;
• dor torácica.
Como é feito o diagnóstico da tuberculose?
• baciloscopia;
• teste rápido molecular para tuberculose;
• cultura para micobactéria;
• investigação complementar por exames de imagem.
Como é feito o diagnóstico da tuberculose?
• Cavitação pulmonar;
• Condensação pulmonar;
• Opacidade pulmonar;
• Infiltrado pulmonar difuso
(padrão miliar);
• Padrão misto.
Tratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculose
Para a escolha terapêutica, consideramos:
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Esquema básico de tratamento
Rifampicina (R)
Fase
Isoniazida (H) ou (I)
intensiva
Pirazinamida (Z) ou (P)
2 meses
Etambutol (E)
ESQUEMA
BÁSICO
6 meses
Fase
Manutenção Rifampicina (R)
4 meses Isoniazida (H) ou (I)
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Efeitos adversos do tratamento
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Efeitos adversos do tratamento
Fonte: Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, 2011.
Tratamento da Infecção Latente de Tuberculose (ILTB)
• Isoniazida
- TGO
- TGP
- FOSFATASE ALCALINA
- GAMA GT
- TGO
- TGP
- FOSFATASE ALCALINA
- GAMA GT
Tratamento Diretamente
Observado (TDO):
• Prevenção do adoecimento
• Diagnóstico precoce de casos de doença ativa
• Interrupção da cadeia de transmissão
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
• IMPORTANTE:
• Questões:
• Questões:
1. Breve introdução
2. Epidemiologia da Hanseníase
3. A Hanseníase no Brasil hoje
4. Quando suspeitar de Hanseníase
5. Como investigar um caso suspeito
6. Como acolher e iniciar o tratamento
7. Como tratar
8. O papel da Atenção Básica:
• Poli quimioterapia
• Busca ativa de contactantes
• Seguimento clínico
Introdução
• A hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença
crônica, transmissível, de ocorrência mundial. É de notificação
compulsória e investigação obrigatória em todo território brasileiro.
• Coeficiente de
prevalência de
1,5/10.000 habitantes
(em 1988, era de 18).
• Diminuição e/ou perda de força nos músculos inervados por estes nervos,
principalmente nos membros superiores e inferiores e, por vezes, pálpebras;
MULTIBACILAR (MB)
• Forma Indeterminada
• Forma Tuberculóide
• Forma Dimorfa (mista)
• Forma Virchowiana
Hanseníase: Como investigar?
• no momento do diagnóstico
• na alta por cura
• no monitoramento de doentes que já tenham alguma incapacidade
física - 15 (quinze), 45 (quarenta e cinco), 90 (noventa) e 180 (cento e
oitenta) dias.
SERVE PARA:
• Monitorar o resultado do
tratamento de neurites
• História
• Ocupação e Atividades Diárias
• Queixas do paciente
• Inspeção
• Palpação dos Nervos
• Teste de Força Muscular
• Teste de Sensibilidade.
Avaliação da função neural
PASSO A PASSO:
1. Comece o exame clínico pelos nervos da face observando a simetria dos movimentos
palpebrais e de sobrancelhas (nervo facial).
2. Em seguida, veja se há espessamento visível ou palpável dos nervos do pescoço
(auricular), do punho (ramo dorsal dos nervos radial e ulnar), e dos pés (fibular superficial
e sural).
3. Depois, palpe os nervos do cotovelo (ulnar), do joelho (fibular comum) e do tornozelo
(tibial).
4. Observe se eles estão visíveis, assimétricos, endurecidos, dolorosos ou com sensação de
choque.
5. Caso você identifique qualquer alteração nos nervos, confirme a anormalidade com o
teste da sensibilidade no território inervado.
6. Se não houver perda de sensibilidade, mas persistir a dúvida, encaminhe o paciente para
a referência e faça o acompanhamento do caso.
7. Não troque o exame clínico pela baciloscopia ou biópsia.
Grau de incapacidade física
• OBS.: Todo contato de hanseníase deve ser informado que a vacina BCG não é específica para
hanseníase.
Fonte: Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública : manual técnico-operacional [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2016.
Hanseníase: Vigilância de contatos
• CONTATO INTRADOMICILIAR:
- Toda e qualquer pessoa que resida ou tenha
residido com o doente de hanseníase nos
últimos 5 (cinco) anos.
Contatantes
Fonte: Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública : manual técnico-operacional [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2016.
Vacina BCG-ID
Fonte: Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública : manual técnico-operacional [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2016.
Tratamento da forma paucibacilar: esquema de 6
meses
Adulto Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (02 cápsulas de 300mg)
com administração supervisionada.
Duração: 06 doses.
Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada.
Critério de alta: o tratamento estará concluído com seis (06) doses
supervisionadas em até 09 meses. Na 6ª dose, os pacientes deverão ser submetidos
ao exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e do grau de
incapacidade física e receber alta por cura.
Tratamento da forma paucibacilar: esquema de 6
meses
ESQUEMA PADRÃO PAUCIBACILAR (PB)
Dose supervisionada:
• 2X 300 mg de rifampicina
• 100 mg de dapsona
Dose auto-administrada:
• 100 mg de dapsona
TRATAMENTO COMPLETO:
• 6 cartelas (6 meses)
• Doses supervisionadas:
28/28 dias ou 4/4 semanas
Tratamento da forma multibacilar: esquema de 12
meses
Adulto Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (02 cápsulas de 300mg)
com administração supervisionada.
Duração: 12 doses.
Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada.
Critério de alta: o tratamento estará concluído com doze (12) doses
supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose, os pacientes deverão ser
submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e do
grau de incapacidade física e receber alta por cura.
Os pacientes MB que excepcionalmente não apresentarem melhora clínica, com
presença de lesões ativas da doença, no final do tratamento preconizado de 12
doses (cartelas) deverão ser encaminhados para avaliação em serviço de referência
(municipal, regional, estadual ou nacional) para verificar a conduta mais adequada
para o caso.
Tratamento da forma multibacilar: esquema de 12
meses
ESQUEMA PADRÃO MULTIBACILAR (MB)
Dose supervisionada:
• 2X 300 mg de rifampicina
• 3X 100 mg de clofazimina
• 100 mg de dapsona
Dose auto-administrada:
• 100 mg de dapsona
• 50 mg de clofazimina
TRATAMENTO COMPLETO:
• 12 cartelas (12 meses)
• Doses supervisionadas: 28/28 dias ou 4/4 semanas
Reações Hansênicas
• Pode ocorrer até 5 anos
após o tratamento.
• Cuidado para não
reiniciar tratamento
indevidamente.
• Deve ser tratado com
AINE ou Corticóide e
deve encaminhar ao
especialista.
Obrigado (a)!
Nome: WASHINGTON LUIZ ABREU DE JESUS
E-mail: abreu.washington@gmail.com
Tel.: