1.

Objetivo

- Orientar e esclarecer o fluxo de trabalho dentro da Englobe Engenharia;

- Garantir que o modo de trabalhar esteja verdadeiramente inserido no modelo

BIM;

- Permitir a padronização das etapas nos diferentes projetos.

2. Conceito

De acordo com o fluxo de trabalho organizado pela Englobe Engenharia, os

elementos de um projeto preliminar serão subdivididos em “construídos” e
“fabricados”. No primeiro grupo estão aqueles que, de fato, são montados no canteiro
a partir de materiais brutos (paredes, pisos e forros) e, no segundo, aqueles que são
levados já prontos para a instalação na obra (esquadrias, louças, bancadas, soleiras,
etc.).

Sendo assim, para a coordenação das informações, a nomenclatura adotada para

paredes foi RNR (Revestimento – Núcleo – Revestimento), e para pisos e forros, RN
(Revestimento – Núcleo). Um exemplo de aplicação dessa organização é:

- Parede 1:

Pintura em reboco aplicada em alvenaria (REVESTIMENTO) + Alvenaria de Blocos

Cerâmicos 14 cm (NÚCLEO) + Pintura em reboco aplicada em alvenaria
(REVESTIMENTO)

- Piso 1:

Porcelanato 2 cm aplicado em contrapiso (REVESTIMENTO) + Contrapiso (NÚCLEO)

Com isso, a coordenação das informações será feita a partir de planilhas que
contenham duas partes. Uma delas é formada pelos materiais brutos e suas
informações. A outra, pela aplicação dos mesmos para criação dos elementos que
serão construídos no canteiro de obras, somada a informações de identificação de
cada um deles. Além disso, haverá um sistema de etiquetas para controle das fases do
trabalho (criado, revisado e inserido).

3. Preenchimento da Tabela
 3.1. Primeira Aba – Materiais

3.1.1. Definição das Colunas

- STATUS: Progresso da criação do material (criado, revisado ou inserido no

projeto);

- DATA DA ALTERAÇÃO: Quando o material foi criado (DD/MM/AAAA);

- ALTERADO POR: Nome do funcionário que criou o material;

- DATA DA REVISÃO: Quando o material foi revisado (DD/MM/AAAA);

- REVISADO POR: Nome do funcionário que revisou o material;

- CÓDIGO: Identificação do material (ex: ALV_01 para Alvenaria de Blocos

Cerâmicos 14 cm);

- TIPO DE CAMADA: Se ela é Revestimento ou Núcleo, de acordo com a dinâmica

RNR;

- TIPO DE MATERIAL: Sua função e onde é aplicado (ex: para Chapa de Gesso,
Revestimento de Paredes);

- NOME: Especificação do material (ex: Alvenaria de Blocos Cerâmicos 14 cm);

- CÓDIGO_EAP: ????

3.1.2. Etapas do Preenchimento

Primeiramente, o funcionário encarregado de criar os materiais do zero irá

começar a preencher os campos. No campo Status, deverá ser colocada a etiqueta
“Criado”, seguido da data de alteração e seu nome.

Depois, quando houver a revisão e aprovação desse material, o revisor deve mudar
a etiqueta para “Revisado”, preencher os campos de data de revisão e colocar seu
nome ao lado.
 Então, quando tudo estiver adequado e o material tiver sido inserido no projeto,
deve-se alterar a etiqueta para “Inserido”.

3.2. Segunda Aba e Demais – Elementos

3.2.1. Definição das Colunas

- TIPO: Código que nomeará o elemento, tanto na tabela, quanto no Revit.

A lógica da nomenclatura é a seguinte:

ENG – Englobe Engenharia

TIPO DE ELEMENTO – RNR ou RN

NÚMERO DO ELEMENTO – 100 (Paredes); 200 (Pisos); 300 (Forros).

- ESPESSURA FINAL: A espessura do elemento quando todas as suas camadas

forem somadas. Deve-se, nessa célula, aplicar a fórmula de soma e considerar as
células quer contenham a espessura de cada camada.

- TYPE MARK: Etiqueta que identifica o tipo do elemento e indica onde está
localizado no projeto. (ex: W1 para Parede 1)

- REVESTIMENTO EXTERNO: Material (retirado da primeira aba) que compõe o

revestimento externo do elemento. É importante que os nomes dos materiais
estejam exatamente coerentes nas duas abas.

- ESPESSURA 1: Espessura correspondente ao revestimento externo.

- NÚCLEO: Material (retirado da primeira aba) que compõe o núcleo do elemento.

É importante que os nomes dos materiais estejam exatamente coerentes nas duas
abas.

- ESPESSURA 2: Espessura correspondente ao núcleo.

 - REVESTIMENTO INTERNO: Material (retirado da primeira aba) que compõe o
revestimento interno do elemento. É importante que os nomes dos materiais
estejam exatamente coerentes nas duas abas.

- ESPESSURA 3: Espessura correspondente ao revestimento interno.

3.2.2. Preenchimento

O preenchimento desta parte da tabela deve ser pensado a partir da lógica de

composição dos elementos. Se algum dos revestimentos for duplo (ex: chapa de
gesso), inserir, na mesma célula, os dois unidos por um +. Quando preenchida, a tabela
deve estar assim:

4. Aplicação dos Elementos Criados

Após a validação da tabela, o próximo passo é criar um template no software de

modelagem (no caso, o Revit) para que sirva como referência às necessidades do
projeto.

Como objeto de exemplo, utilizaremos a ENG_RNR_101, mostrada no item

anterior.

A partir disso, à medida que a demanda de materiais novos vai crescendo, no

processo de criação dos elementos, uma biblioteca de materiais será formada. É
importante que haja alguma identificação para que os materiais estejam sempre
agrupados na lista (ex: colocar um ponto antes do título - .Alvenaria de Blocos
Cerâmicos 14cm). Além disso, é fundamental que a escrita esteja exatamente
correspondente à tabela feita anteriormente.
 Quando vários deles já estiverem criados, estarão agrupados na lista do Navegador
de Materiais, como na imagem.

É interessante, também, salvar uma biblioteca no computador para que possa ter
acesso a ela de qualquer lugar.

Depois de todos os elementos e seus respectivos materiais criados (lembrando que

sua espessura pode variar de um para outro), existirá um template que pode ser
consultado para todos os projetos posteriores. Assim, a uniformização gráfica e de
informações será garantida. A imagem abaixo representa um exemplo de como seria,
quando finalizado:
 - Primeiramente, deve-se entrar em Structure – Edit, inserir mais dois elementos e
colocá-los para fora do limite do núcleo (Core Boundary). Depois, clicar nas reticências
para entrar no navegador de materiais (Material Browser).