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SÉRIE ENSINO PRÉ-UNIVERSITÁRIO

PROFESSOR(ES) EDUARDO CAVALCANTI SEDE GABARITO


ALUNO(A) Nº RESOLUÇÃO
TURMA TURNO DATA FÍSICA
___/___/___

GABARITO  k Q 9 × 109 ⋅ 270 × 10−6


E = 2 = ⇒ E = 60,75 N/C.
( )
2

PROFESSOR EDUARDO CAVALCANTI  d 2 ×102



1 2 3 4 5 6 7 8 9 10  V = E d = 60,75 ⋅ 200 ⇒ V = 12.150 V.
* * D * E * E * * C [V] Correta.
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
* * C * E * * A * * [V] Correta. No interior de um condutor em equilíbrio
eletrostático, o campo elétrico é nulo e o potencial
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 elétrico é constante e igual ao da superfície, como
mostrado no gráfico da primeira proposição.
A D * E D B D C * B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 4. Dados: V = 600 V; E = 200 V/m; k = 9 × 109 N ⋅ m2/C2.
B A D B * * B C E A Como o Potencial elétrico é positivo, a carga é
positiva. Então, abandonando os módulos, temos:
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 kQ
V=
A E A E D C B * B B r V kQ r 2 V 600
⇒ = × ⇒ =r ⇒ r= ⇒ r = 3 m.
kQ E r kQ E 200
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 E= 2
r
A D B A A A C C * C Substituindo na expressão do Potencial:
kQ r V 3 ( 600 )
AULA 1 V= ⇒ Q= = = 200 ×10−9 ⇒
r k 9 ×10 9

* 1. O trabalho realizado pela força elétrica para deslocar a ⇒ Q = 2 × 10–7 C.


carga entre os pontos A e B é dada pelo produto entre
módulo da carga elétrica e a diferença entre os 6. Após o contato, as esferas terão o mesmo potencial
potencias elétricos dos dois pontos. Desta forma, elétrico.
pode-se escrever:
τA→B = q ⋅ ( V1 − V2 ) V1 = V2 →
kQ1 kQ 2
=
Q R 5 1
→ 1 = 1 = = → Q 2 = 2Q1 (01)
( )
R1 R2 Q 2 R 2 10 2
τA→B = 400 ⋅10−6 ⋅ (100 − 20 )
−3
τA→B = 32 ⋅10 J A carga total não muda, portanto: Q1 + Q 2 = 3 (02)

2. F – F – F – V – V. Substituindo 01 em 02, vem:

[F] Incorreta. O potencial elétrico no interior do tanque Q = 1 µC


Q1 + 2Q1 = 3 → 3Q1 = 3 →  1
é constante, não nulo e igual ao potencial elétrico da Q 2 = 2 µC
superfície. O gráfico correto está mostrado na figura
a seguir.
8. V – V – V – F – F.

kQ q
Correto. F = →
d2
9x109 x5x10−6 x2x10−6
→ F= = 100 N
(3x10−2 ) 2

kQ 9x109 x5x10−6
Correto. V = = = 15x105 V
d 3x10−2

kQ kQ
Correto. VB − VA = − →
dB dA
[F] Incorreta. Mesmo neutro, o tanque possui cargas  1 1   dA − dB 
elétricas, porém, em equilíbrio. VBA = kQ  −  → VBA = kQ  
 dB dA   dAdB 
[F] Incorreta. Considerando carga puntiforme,  −3x10−2 
VBA = 9x109 x5x10−6  −4 
= −7,5x105 V
calculemos os módulos do campo elétrico e do  18x10 
potencial elétrico à distância d = 200 m.

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RESOLUÇÃO – MÓDULO DE ESPECÍFICA DE FÍSICA

WAB b) Analisando a Fig 2: como a esfera condutora está em


Errado. VAB = → equilíbrio eletrostático, o vetor campo elétrico
q
resultante no seu interior é nulo. A partícula eletrizada
WAB
→ 7,5x105 = → WAB = 1,5 J induz cargas elétricas negativas (–) e positivas (+) na
2x10−6 superfície da esfera, gerando um outro campo elétrico
( )
  
no seu interior E’ = E’− + E’+ , em sentido oposto ao
Errado. Para um sistema conservativo:
campo da partícula, de modo a anular o campo elétrico
∆E P = −∆Ec = − WAB = −1,5 J
resultante.

9. A figura a seguir ilustra a situação. 12. Como o sistema é simétrico quanto à energia potencial
elétrica, o que ocorrerá é a transformação de energia
V3 = 1 V
gravitacional em cinética. Assim:
r3
V2 = 2 V
m ⋅ g ⋅ h = m ⋅ v2/2
r2 = 1 m g ⋅ h = v2/2
r1
V1 = 3 V g ⋅ 6 = v2/2 → v2 = 12 g → v = (12 g )
d

14.

kQ
V2 = (I)
r2
kQ
V1 = (II)
r1 Denominando “d” a distância entre a carga –Q e o
kQ ponto B, podemos escrever:
V3 = (III) d + 1 = 3 → d = 2,0 cm
r3
Lembre-se que o potencial gerado por uma carga
kQ
Dividindo (II) por (I): puntiforme a uma distância d é V =
d
V1 k Q r V1 r2 3 1
= × 2 ⇒ = ⇒ = ⇒ Calculando o potencial em B, concluímos:
V2 r1 kQ V2 r1 2 r1 kQ kQ  Q −Q 
2 VB = + → 60 = 9 × 109  + =
⇒ r1 = m = 0,67 m. d1 d 2  0,01 0,02 
3
= 9 × 109 × 50Q
60 2
Dividindo (III) por (I): Q= = × 10−9 C
V3 k Q r V3 r2 1 1 450 ×109 15
= × 2 ⇒ = ⇒ = ⇒
V2 r3 kQ V2 r3 2 r3
Calculando o potencial em A, concluímos:
⇒ r3 = 2 m.
kQ kQ 1 1 
VA = + = kQ  −  =
A distância d é: d1 d 2  d1 d 2 
d = r3 – r1 ⇒ d = 2 – 0,67 ⇒ d = 1,33 m. 2  1 1 
= 9 × 109 x × 10−9  − 
11.
15  0,01 0,04 
Dados : q = 4, 0 ×10−6 C; d = 0, 2 = 2 ×10−1 m; 6
VA = (100 − 25) = 90 V
5
k = 9, 0 × 109 N ⋅ m 2 C2 .
a) O campo eletrostático gerado pela partícula no centro AULA 2
da esfera maciça é dado pela lei de Coulomb:
q 4,0 × 10−6 16.
E = k 2 ⇒ E = 9,0 × 109 ⇒ 9,0 × 105 N C,
r (2 ×10−1 ) 2 a) Dados: P0 = 2 × 107 Pa; P1 = 1,6 × 107 Pa; T0 = 300 K.
no sentido indicado na Fig 1.
Aplicando a lei geral dos gases para uma
transformação isovolumétrica:

P0 P1 P1 T0 1, 6 ×107 × 300
= ⇒ T1 = = ⇒
T0 T1 P1 2 × 107
⇒ T1 = 240 K.

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b) Dados: A = 2 m2; z = 25 L/min; ∆t = 12h = 720 min; b) Dados: pint = p0 = 1 atm; ρ = 103 kg/m3; h = 100 m;
d = 1 kg/m3. g = 10 m/s2.

V A pressão suportada pela carcaça é o módulo da


z= ⇒ V = z ∆t = 25 × 720 = 18000 L = 18m3 . diferença entre as pressões externa e interna.
∆t
Assim:
• Psub = Pext − Pint = ( P0 + ρ g h ) − P0 ⇒ Psub = ρ g h =
V 18
Mas, V = Ah ⇒ h = = ⇒ h = 9 m.
A 2 = 103 ×10 ×100 ⇒ Psub = 10 × 105 Pa.
• Pnave = Pint − Pext = P0 − 0 ⇒ Pnave = 1 atm ⇒ Pnave = 105 Pa.
Aplicando o teorema de Stevin:
Psub 10 ×105 Psub
= ⇒ = 10.
P = d g h = 1 × 10 × 9 ⇒ P = 90 Pa. Pnave 105 Pnave

17. Na situação descrita, o volume de ar dentro do carro


20.
permanece inalterado. Logo, trata-se de uma
a) O trabalho do ciclo ABCDA, representado na
transformação isovolumétrica. Assim, pode-se
figura, corresponde à área da figura; considerando
relacionar os instantes inicial e final da seguinte o sentido horário, teremos um trabalho positivo.
forma: Os segmentos AB e CD, em que temos uma
po p transformação isocórica (volume constante), terão
=
To T trabalho nulo. No seguimento BC, teremos uma
expansão volumétrica isobárica conduzindo a um
Sabendo que a pressão final é igual à pressão inicial trabalho positivo (gás realizando trabalho sobre o
acrescida da diferença de pressão (o mesmo ocorre meio externo) e, no seguimento DA, teremos o gás
recebendo trabalho do meio externo, ou seja, um
para temperatura) e que a temperatura deve ser
trabalho negativo referente a uma contração de
representada em Kelvin, pode-se escrever:
volume à pressão constante.
p o p o + ∆P
=
To To + ∆T A expressão do trabalho isobárico fica
P P + ∆P τ = p ⋅ ∆V
=
( 25 + 273) ( 25 + 273) + 10
Onde:
P P + ∆P τ = trabalho realizado (+) ou recebido pelo gás (–)
=
298 308 em joules (J)
308 ⋅ P = 298 ⋅ P + 298 ⋅ ∆P p = pressão do gás em Pascal (Pa = N/m2)
10 ⋅ P = 298 ⋅ ∆P ∆V = variação de volume do gás (m3)
∆P 10
= ≃ 0,0335 τBC = 15Pa ⋅ (6 − 2)m3 = 60 J
P 298
∆P e
= 3,35% τDA = 5Pa ⋅ (2 − 6)m3 = −20 J
P

19. O trabalho do ciclo é


τciclo = 60 − 20 = 40 J
a) Dados: NA 6 × 1023; P = 3,2 × 10–8 Pa; T = 300 K;
R = 8 J/mol ⋅ K.
Ou ainda pela área do retângulo
Sendo n o número de mols, o número de partículas τciclo = (15 − 5)Pa ⋅ (6 − 2) m3 = 40 J
(N) é:
N b) Para calcularmos a maior e a menor temperatura do
N = n NA ⇒ n = . sistema, devemos lembrar os gráficos de isotermas,
NA
através da Lei de Boyle-Mariotti.
Aplicando a equação de Clapeyron:
N
n RT = P V ⇒ RT =P V ⇒
NA
N N A P 6 × 1023 × 3, 2 × 10−8
= = ⇒
V RT 8 × 300
N
⇒ = 8 × 1012 moléculas 3 .
V m

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Observando o gráfico dado, notamos que os pontos de Substituindo os valores e calculando a pressão final:
maior e menor temperaturas absolutas são, 4
respectivamente, C e A. 1 atm ⋅ V0 = P ⋅ V0
5
P = 1, 25 atm
Para calcularmos estes valores de temperatura,
lançamos mão da equação de estados dos Gases Ideais
pV = nRT b) Para calcular a altura H, devemos utilizar a Lei de
Stevin da Hidrostática:
Onde: PC = PD + ρgH
p = pressão do gás em Pascal (Pa = N m 2 ) PB = PA + ρgh
V = volume do gás (m3)
n = número de mols do gás (mol)
R = constante universal dos gases ideais (fornecido no
problema)
T = temperatura absoluta (K)

Isolando T e calculando as temperaturas para os


pontos C e A, temos:

A maior temperatura
15Pa ⋅ 6 m3
TC = = 11, 25 K
J
1mol ⋅ 8
mol K
Pelo fato de que os pontos B e C estão na mesma
E a menor temperatura altura dentro do líquido, eles têm a mesma pressão.
PB = PC
5Pa ⋅ 2m3
TA = = 1, 25 K PD + ρgH = PA + ρgh
J
1mol ⋅ 8
molK ρgH − ρgh = PA − PD
ρg ( H − h ) = PA − PD
23. Podemos utilizar a equação de Clapeyron para
PA − PD
resolver esta questão. Deve-se tomar cuidado com a H= +h
utilização das unidades corretas (Volume em m3, ρg
Pressão em Pa e Temperatura em Kelvin).
p⋅V = n ⋅R ⋅T Usando os valores de pressão em Pascal e substituindo

n=
p⋅V
=
( )(
2 ⋅1⋅10 ⋅ 8 ⋅10
5 −3
) o restante dos dados:
PA = 1, 25 atm = 1, 25 ⋅105 Pa
R ⋅T 8,0 ⋅ 300
PD = 1,0 atm = 1,0 ⋅105 Pa
2
n = mol 1, 25 ⋅105 Pa − 1,0 ⋅105 Pa
3 H= +1 m
Assim, sabendo que 1 mol tem 28 gramas: 1,0 ×103 kg / m3 ⋅10 m / s 2
28 g 1 mol H = 3,5 m
2
x g mol
3 AULA 3
2
x = 28 ⋅ 35.
3
Dados:
x = 18,67 g
m = 360 g = 0,36 kg; ω = 2 rad/s; r = 15 cm =
29. = 0,15 m; g = 10 m/s 2 ; π = 3.
a) Como foi informado que o processo ocorre em
temperatura constante, temos uma transformação a) Na situação descrita, a força de atrito age como
isotérmica, e sendo o ar considerado como um gás resultante centrípeta.
ideal, podemos usar a equação geral dos gases
P ⋅V P⋅V Fat = R cent = m ω 2 r = 0,36 × 4 × 0,15 ⇒ Fat = 0, 216 N.
ideais: 0 0 =
T0 T
4
Em que: T0 = T = constante (isotérmico), V = V0 b) O ângulo descrito em 12 s é:
5 ∆θ = ω ∆t = 2 × 12 = 24 rad.
e P0 = 1atm. Por proporção direta:
P0 ⋅ V0 = P ⋅ V

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1 volta → 2π rad 24 12


 ⇒ n= = ⇒
 n voltas → 24 rad 2π 3
⇒ n = 4 voltas.
Calculando a variação da altura.
1 volta → 3 cm
 ⇒ ∆h = 12 cm = 0,12 m.
 4 voltas → ∆h

A variação da energia potencial é:


∆E p = m g ∆h = 0,36 × 10 × 0,12 ⇒
⇒ ∆E p = 0, 432 J. sen ( θ2 ) D2
tg ( θ2 ) = =
sen ( θ2 ) 2
36.
 12 D2
Dados: f = 0, 25 Hz; r = 2 m; VR = 4 m/s; π = 3. =
3 2 2
a) Como se trata de movimento circular uniforme,
somente há a componente centrípeta da aceleração. 3⋅D 2
  =
VT = 2 π f r = 2 ⋅ 3 ⋅ 0, 25 ⋅ 2 ⇒ VT = 3 m/s. 4 2
4
 2 D=
 VT 32  3
a = = ⇒ a = 4,5 m/s 2 .
r 2 4⋅ 3
D=
3
( U ) da

b) A figura mostra a velocidade resultante D ≃ 2,31 mm
bola num ponto qualquer da trajetória.
59.
a) Dados: P0 = 24 W; d = 2 m; π = 3; θ = 60°.

Combinando as expressões dadas:

I = I0 cos 2 θ
 P0 24
 P0 ⇒ I= cos 2 θ = cos 2 60° =
I0 = 4π d 2 4 ⋅ 3 ⋅ 22
 4π d 2
2
11 1
=   = ⇒ I = 0,125 W / m 2 .
U 2 = VT2 + VR2 = 32 + 42 ⇒ U = 5 m/s. 2 2 8

VR 4 b) Dados: θB = 60°; θB + θr = 90°; n1 = 1.


c) cos θ = = = 0,8 ⇒ θ = arccos 0,8.
U 5
θB + θr = 90° ⇒ 60° + θr = 90° ⇒ θr = 30°.
AULA 4
Na lei de Snell:
48. Aplicando a Lei de Snell, é possível encontrar o valor n1 sen θB = n 2 sen θr ⇒ n1 sen 60º =
no ângulo θ2
n1 ⋅ sen ( θ1 ) = n 2 ⋅ sen ( θ2 )
3 1
= n 2 sen 30º ⇒ 1 ⋅ = n 2 ⇒ n 2 = 3.
2 2
2
1⋅ = 2 ⋅ sen ( θ2 )
2
1
sen ( θ2 ) =
2
θ2 = 30°
Com o valor deste ângulo, pela análise do triângulo
destacado, é possível achar o valor da distância D.

André – Rev.: Allana

5 OSG.: 102420/16

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