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Questões escritas volume M1

01. A quantidade de carga elétrica é dada por:


Q = n$e
1, 6
Q = 1, 6 C &n= & n = 1 $ 1019 elétrons
−19
e = 1, 6 $ 10 −19
C 1 , 6 $ 10

02. a) Da relação entre a carga e a quantidade de elétrons, o número mínimo de


elétrons (menor carga) é dado por:
18
Q = n ⋅ e & 1 = n ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 & n = 6,25 ⋅ 10

b) Da relação entre a carga e a quantidade de elétrons, o número máximo de


elétrons (maior carga) é dado por:

Q = n ⋅ e & 40 = n ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 & n = 2,5 ⋅ 1020

03. A quantidade de carga elétrica (Q) desse corpo é dada por:


Q = (5 ⋅ 1017 – 3 ⋅ 1017) ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 & Q = 3,2 ⋅ 10–2 C & Q = 32 mC

04. a) A força é de atração, logo as cargas possuem sinais opostos.


b) Como Q1 é repelida por Q3 (positiva), Q1 é positiva, e, pelo exposto anterior-
mente, Q2 é negativa.

05. Representando as três esferas na situação inicial e lembrando que a cada contato
a carga total divide-se pela metade para cada esfera, temos:

X Y Z

Início +Q _Q

Q _Q Q
Z toca X +_ +_
2 2
Q Q Q
Z toca Y +_ __ __
2 4 4

Q
Portanto, a carga final de Z é − .
4
06. Representamos a experiência passo a passo:
A próxima de B:
_
_ _ + _
_ _ + _
_ A _ + B _
_ _ + _
_ _ + _
_

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B ligada à terra:
        
_
_ _ + +
_ _ +
_ A _ + B
_ _ +
_ _ + +
_

B afastada de A e desligada da terra:

_
_ _ +
_ _ + +
_ A _ B
_ _
_ _ + +
_ +

Logo, a carga em B será positiva (QB > 0).

07. a) Incorreta. Cargas de sinais contrários se atraem.


b) Correta. Cargas de sinais contrários se atraem.
c) Incorreta. Na ausência de cargas, os fios ficam na vertical.
d) Incorreta. Ocorrerá indução na esfera da direita, que provocará atração entre elas.
e) Incorreta. A força elétrica, de mesma intensidade nas esferas, provocará
inclinações iguais dos fios em relação à vertical.

08. a) Ao encostar o cano na tampa, a parte metálica do eletroscópio fica carregada


positivamente, isto é, elétrons migram da tampa para o cano e as duas metades
da fita de alumínio, que também se eletrizam, se repelem.
b) Por indução, cargas negativas (elétrons) se deslocaram para a tampa, ficando
as lâminas de alumínio ainda mais carregadas positivamente, se afastando mais.
Logo, α1 < α2.

09. Sendo Q‘A e Q‘B as cargas dos corpos após o contato, do princípio da conservação
da carga elétrica e como os corpos são idênticos, temos:
QA + QB = Q‘A + Q‘B
& QA + QB = Q‘A + Q‘A & 2Q‘A = QA + QB &
  Q‘A = Q‘B

QA + QB 2 + (–8)
& Q‘A = = & Q‘A = Q‘B = –3C
2 2

Observação: note que, na eletrização por contato de corpos idênticos, a carga


total do sistema se distribui igualmente entre eles.

10. A quantidade de carga elétrica é dada por:


∆Q = n ⋅ |e| & ∆Q = 2 ⋅ 105 ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 & ∆Q = 3,2 ⋅ 10–14 C
Da definição de intensidade média de corrente elétrica, vem:
|Q
|∆ Q| 3, 2 $ 10 –14
i == ∆ & i = & i = 3,2 ⋅ 10–11 A
∆∆tt 1, 0 $ 10 –3

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11. Supondo um fio cilíndrico, temos:

volume = V

_ _ _
_ _ _
_ _ _ A
_ _ _

O intervalo de tempo ∆t para que os elétrons percorram a distância ∆ℓ com velo-


cidade média v é dado por:
∆ℓ ∆ℓ
v= & ∆t = (I)
∆t v
Sendo a intensidade de corrente elétrica, dada por:
|∆Q| n ⋅ |e|
i= = (II)
∆t ∆t
Substituindo I em II, temos:
nn⋅$||ee|| $⋅ v n $ |e| $ v
i=
i= &i=
∆ℓ
∆, V
A
n
i = $ |e| $ v $ A
V
i = N ⋅ |e| ⋅ v ⋅ A (N: no de elétrons por volume)
1 = 1,25 ⋅ 1022 ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 ⋅ x ⋅ 10–4 ⋅ 1

x = 5,0

12. Da área sob a curva, para 0 ⩽ t ⩽ 4 (s), temos:


(3 + 2) $ 1 (1 + 0, 5) $ 1
∆Q
∆ Q= + & ∆Q = 3,25 C
2 2
13. Da definição de intensidade média da corrente, temos:
n⋅e
i=
∆t
n ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 20
  i = 20 ⋅ 10–3 A & 20 ⋅ 10–3 = & n = 4,5 ⋅ 10 elétrons
3 600
  ∆t = 1 h = 3 600 s
  e = 1,6 ⋅ 10–19 C

14. Seja ℓ a extensão do condutor de cobre. Desta forma, pode-se afirmar que, neste
volume V = A ⋅ ℓ do condutor, há uma quantidade n de elétrons igual a:
n = N ⋅V & n = N ⋅A ⋅ ℓ
Da expressão da quantidade total de carga Q (em termos da carga elétrica ele-
mentar e) e da definição de intensidade de corrente elétrica i, vem:
Q=n⋅e
n⋅e N⋅A⋅ℓ⋅e
Q &i= &i=
  i =    ∆t ∆t
∆t

3 FÍSICA
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Finalmente, identificando a razão ℓ/∆t com a velocidade média vm da nuvem
eletrônica, obteremos:

i = N ⋅ A ⋅ ℓ ⋅ e & i = N ⋅ A ⋅ vm ⋅ e & 16 = 8,0 ⋅ 1022 ⋅ 0,025 ⋅ vm ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 &


∆t
cm
& vm = 5 ⋅ 10–2
s

15. Entre os instantes 1 e 2 min, a carga total ∆Q é dada pela área sob o gráfico:
i(mA)
103

0 0,5 1 2 t(min)

1
⋅ 103
2
= 500 mA ⋅ min & im = ∆Q =
500
∆Q = 2 ⋅ = 500 mA &
2 ∆t 1
∆t = 1 min

& im = 0,5 A

16. Pela definição de condutância, temos:


1 i 600 $ 10 −3
C= &C= &C= & C = 0,20 S
R U 3, 0
17. Como a resistência elétrica de um fio é diretamente proporcional ao seu compri-
mento, a resistência elétrica (R) do fio entre os pés do pássaro é dada por:

comprimento (m) resistência (Ω)


1,0 2,5 ⋅ 10–5 & R = 1,0 ⋅ 10–6 Ω
4,0 ⋅ 10–2 R

Assim, o pássaro está sujeito a uma tensão (U) dada por:

U = R ⋅ i = 1,0 ⋅ 10–6 ⋅ 2 500 & U = 2,5 ⋅ 10–3 V

18. Da definição de resistividade, temos:


ℓ = 5,0 km = 5,0 ⋅ 103 m
A = 50,0 mm2 = 50,0 ⋅ 10–6 m2 ρ ⋅ 5,0 ⋅ 103
R = 2,0 Ω & 2,0 =
50,0 ⋅ 10–6

R=ρ
A
–8
& ρ = 2,0 ⋅ 10 Ω ⋅ m

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19. As resistências Rx, Ry e Rz, nas direções x, y e z, respectivamente, são dadas por:
,ℓ 1, 0 $ 10 −2
Rxx == ρρ xx = 3, 0 $ 10 −5 $
R = 0,50 ⋅ 10−3 Ω &
Axx
A −2
2, 0 $ 10 $ 3, 0 $ 10 −2

& Rx = 0,50 mΩ

,ℓy 2, 0 $ 10 −2
= ρρ y = 3, 0 $ 10 −5 $
Ryy =
R = 2,0 ⋅ 10−3 Ω &
Ayy
A 1, 0 $ 10 −2 $ 3, 0 $ 10 −2

& Ry = 2,0 mΩ

,ℓ 3, 0 $ 10 −2
= ρρ zz = 3, 0 $ 10 −5 $
Rz = = 4,5 ⋅ 10−3 Ω &
Azz
A 1, 0 $ 10 −2 $ 2, 0 $ 10 −2
& Rz = 4,5 mΩ

20. A resistência elétrica do condutor permanece constante no trecho retilíneo do


gráfico. Assim, para i = 5,0 A, temos U = 50 V e a resistência elétrica (R) é:
U 50
=
R = & R = 10 Ω
i 5,0
21. a) Como a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência elétrica do
fio, e a resistência é inversamente proporcional à área de sua secção reta, então
a corrente elétrica (i) deve ser inversamente proporcional ao inverso da área da
secção reta (1/A). Logo, a corrente elétrica i é diretamente proporcional à área
da secção reta A.
b) Como corrente elétrica e área de secção reta são diretamente proporcionais, temos:
corrente (A) área (mm2)
5 π ⋅ 12 22 ⋅ π ⋅ 5
&i= & i = 20 A
i π ⋅ 22 12 ⋅ π

22. a) A energia cinética (Ec) perdida por n partículas alfa, cada uma com energia ciné-
tica E = 4,5 MeV, é:
Ec = nE & Ec = 2 ⋅ 104 ⋅ 4,5 & Ec = 9 ⋅ 104 MeV & Ec = 9 ⋅ 1010 eV
Como o número N de elétrons livres produzidos a cada segundo é proporcional à
energia cinética perdida pelas partículas alfa, temos:
Energia Número de
Perdida Elétrons Livres
(eV) Produzidos
30 1
9 ⋅ 1010 N & N = 3 ⋅ 109 elétrons livres a cada segundo

b) A diferença de potencial V entre os pontos A e B é dada por:


| |
V = R ⋅ i & V = R ⋅ Q & V = R ⋅ N ⋅ |e| & V = 5 ⋅ 107 ⋅ 3 ⋅ 109 ⋅ 1,6 ⋅ 10–19 &
∆t
& V = 0,024 V & V = 24 mV

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23. a) A 0 °C, temos:

R0 = U
i 10
& R0 = & R0 = 1,0 ⋅ 104 Ω
  U = 10 V 1,0 ⋅ 10–3 A
  i = 1,0 mA = 1,0 ⋅ 10–3 A
b) A resistência elétrica a 100 °C é:
R = R0 [1 + α(θ – θ0)] & R = 10 ⋅ 103 [1 + 5,0 ⋅ 10–3 ⋅ (100 – 0)] & R = 1,5 ⋅ 104 Ω

24. Da definição de resistência elétrica e do enunciado, temos:


U = Ri
  R = β(1 + αT) & β(1 + αT1)i1 = β(1 + αT2)i2 &
  U1 = U2
& (1 + 0)0,8 = (1 + 4 ⋅ 10–3 ⋅ T2)0,5 &

& T2 = 150 °C

25. a) A posição inicial de um corpo é aquela que o mesmo ocupa em t = 0.


Logo, S0 = −10 m.
b) Da tabela, a posição do corpo em t = 4,0 s é S4 = 10 m.
c) Segundo a tabela, o móvel passa pela origem (S = 0) em t = 2,0 s.
d) O deslocamento escalar entre t = 0 e t = 4,0 s é:

t=0 t = 4,0 s
S(m)
_10 0 10

Logo:

∆S = S4 – S0 = 10 + 10 & ∆S = 20 m

e) O deslocamento escalar é:

∆S = S8 – S2 = 10 – 0 & ∆S = 10 m

26. De acordo com o enunciado, após 10 s, temos:


S=
A 3=
t 3 $ 10 S = 30 m
& A
S=
B 4=
t 4 $ 10 SB = 40 m

SA

30 m d

Pelo Teorema de Pitágoras, temos:


0 SB d= S2A + SB2 = 302 + 402 &
40 m
& d = 50 m

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27. a) O encontro ocorre quando os dois móveis ocupam a mesma posição, ou seja,
SA = SB. Então:
SA = SB & 4t2 − 5t + 8 = 2t2 + 5t − 4 & 2t2 − 10t + 12 = 0 &
t1 = 2 s
& t2 − 5t + 6 = 0 &
t2 = 3 s

b) Como há dois tempos possíveis para o encontro, temos duas posições de


encontro. Então, substituindo em SB:

S1 = 2 ⋅ (2)2 + 5 ⋅ (2) − 4 & S1 = 14 m

S2 = 2 ⋅ (3)2 + 5 ⋅ (3) − 4 & S2 = 29 m

28. a) Da definição de velocidade média, vem:


∆S
vm =
∆t 3 000
& vm = & vm = 1 800 km/h
5 5
∆t = 1h40 min = h
3 3
b) Convertendo a velocidade do avião para m/s, temos:
km
1 800 : 3,6 = 500 m/s
h
Sendo sua velocidade superior à velocidade do som no ar, concluímos que ele é
supersônico.

29. a) Da definição de velocidade média, temos:


∆S 350
vm = & vm = & vm = 100 km/h
∆t 3, 5
∆t = 11, 5 − 8 = 3, 5 h
b) Da definição de velocidade média, vem:
∆S 45
vm = & 90 = & ∆t = 0,5 h
∆t ∆t

30. O tempo decorrido no primeiro trecho será de:


∆S1 ∆S ∆S
vm = & ∆t1 = & ∆t1 =
∆t1 2 160
80
O tempo decorrido no segundo trecho será de:
∆S2 ∆S ∆S
vm = & ∆t2 = & ∆t2 =
∆t2 2 240
120
Assim, a velocidade média durante todo o percurso será dada por:
∆S ∆S ∆S
vm = = = = 480 & vm = 96 km/h
∆t1 + ∆t2 ∆S + ∆S 5 ⋅ ∆S 5
160 240 480

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31. Da definição de velocidade escalar média, temos:
∆S 100
vm = & vm = & vm = 8,33 m/s
∆t 12
Da definição de aceleração escalar média, temos:
∆v 10
am = & am = & am = 0,83 m/s2
∆t 12

32. Derivando a função horária dos espaços dada, temos:


S = 15 – 5 ⋅ t2 + 2 ⋅ t4 & v = –10 ⋅ t + 8 ⋅ t3 (com t em s e v em cm/s)
Por outro lado, da derivada da função horária das velocidades, vem:
v = –10 ⋅ t + 8 ⋅ t3 & a = –10 + 24 ⋅ t2 (com t em s e a em cm/s2)
Substituindo t1 = 3 s nas funções horárias construídas para a velocidade e para a
aceleração, obtemos:
v = –10 ⋅ 3 + 8 ⋅ 33 & v = 186 cm/s

a = –10 + 24 ⋅ 32 & a = 206 cm/s2

33. a) No(s) instante(s) em que a partícula para, sua velocidade se anula. Assim, temos:
t2 = 0 t=0
0 = –2 ⋅ t4 + 36 ⋅ t2 & 0 = –2 ⋅ t2 ⋅ (t2 – 18) & & –
t2 – 18 = 0 t = 3 ⋅ √ 2 s = 4,24 s
Das igualdades apresentadas acima, conclui-se que a partícula para nos instantes
t1 = 0 e t2 = 4,24 s.
b) Derivando a função horária das velocidades em questão, temos:
v = –2 ⋅ t4 + 36 ⋅ t2 & a = –8 ⋅ t3 + 72 ⋅ t (com t em s e a em cm/s2)

c) Considerando que a velocidade é máxima no instante em que a aceleração é


zero, obtemos:
t=0 t=0
0 = –8 ⋅ t3 + 72 ⋅ t & 0 = –8 ⋅ t ⋅ (t2 – 9) & 2 &
t –9=0 t=3s
Substituindo os instantes determinados na função horária das velocidades, temos:
t0 = 0 & v = –2 ⋅ 04 + 36 ⋅ 02 & v = 0 cm/s
t1 = 3 s & v = –2 ⋅ 34 + 36 ⋅ 32 & v = 162 cm/s (máxima)
Portanto, a velocidade máxima da partícula será 162 cm/s.
d) A função horária dos espaços será obtida através da função que, ao ser deriva-
da, resulte em v = –2 ⋅ t4 + 36 ⋅ t2. Assim temos:
t5 t3
S = –2 ⋅ + 36 ⋅ + C & S = –0,4 ⋅ t5 + 12 ⋅ t3 + C
5 3
No resultado acima, C denota uma constante que deve satisfazer a condição ini-
cial especificada no enunciado: t = 0 & S = 0 (origem dos espaços). Substituindo
t = 0 na função horária dos espaços, temos:
0 = –0,4 ⋅ 05 + 12 ⋅ 03 + C & C = 0
Finalmente, obtemos:
S = –0,4 ⋅ t5 + 12 ⋅ t3

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34. Para determinar a função horária das velocidades, é necessário obter a função cuja
derivada é a = 60 + 6 ⋅ t – 12 ⋅ t2 (SI). Desta forma, temos:
t2 t3
v = 60 ⋅ t + 6 ⋅ – 12 ⋅ + C & v = 60 ⋅ t + 3 ⋅ t2 – 4t3 + C
2 3
Na expressão acima, C é uma constante cujo valor será determinado a partir da
seguinte condição inicial: t = 0 & v = 0 (repouso). Substituindo, temos:
t = 0 & 0 = 60 ⋅ 0 + 3 ⋅ 02 – 4 ⋅ 03 + C & C = 0
Sendo assim, obtemos:
v = 60 ⋅ t + 3 ⋅ t2 – 4 ⋅ t3 (SI)
A função horária dos espaços, por sua vez, reproduz como derivada a função
v = 60 ⋅ t + 3 ⋅ t2 – 4 ⋅ t3 (SI). Desta relação, segue:
t2 t3 t4
S = 60 ⋅ +3⋅ –4⋅ + C' & S = 30 ⋅ t2 + t3 – t4 + C'
2 3 4
A determinação da constante C' depende da condição inicial t = 0 & S = 5 m.
Logo:
t = 0 & 5 = 30 ⋅ 02 + 03 – 04 + C' & C' = 5 m
Assim, vem:
S = 5 + 30 ⋅ t2 + t3 – t4 (SI)
Logo, em t = 2 s, temos:

v = 60 ⋅ 2 + 3 ⋅ 22 – 4 ⋅ 23 v = 100 m/s
&
  S = 5 + 30 ⋅ 22 + 23 – 24
S = 117 m

km 1 000 m 1 min
35. a) 300 $ $ = 5 000 m/s
min 1 km 60 s
m 100 cm 1 min
b) 6 $ $ = 10 cm/s
min 1m 60 s
cm 1m 60 s
c) 900 $ $ = 540 m/ min
s 100 cm 1 min
km 1 000 m 100 cm 1h
d) 72 $ $ $ = 2 000 cm/s
h 1 km 1m 3 600 s
m 1 km 3 600 s
e) 5 $ $ = 18 km/h
s 1 000 m 1h
300 000 km 1 000 m
f) $ = 300 000 000 m/s
s 1 km
km 1 000 m 1h
g) 36 $ $ = 10 m/s
h 1 km 3 600 s
72 km 1 000 m 1h
h) $ $ = 20 m/s
h 1 km 3 600 s
108 km 1 000 m 1h
i) $ $ = 30 m/s
h 1 km 3 600 s

9 FÍSICA
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144 km 1 000 m 1h
j) $ $ = 40 m/s
h 1 km 3 600 s
18 km 1 000 m 1h
k) $ $ = 5 m/ s
h 1 km 3 600 s
54 km 1 000 m 1h
l) $ $ = 15 m/s
h 1 km 3 600 s

36. a) Para encontrar as posições iniciais dos carros, basta substituir t = 0 nas equa-
ções. Assim, temos:
S0A = 24 – 11 ⋅ 0 & S0A = 24 m

S0B = 12 – 9 ⋅ 0 & S0B = 12 m

b) No encontro, a posição ocupada pelos carros é a mesma. Assim, o instante (t)


de encontro é tal que:
SA = SB & 24 – 11t = 12 – 9t & 2t = 12 & t = 6 s
A posição de encontro é obtida substituindo t = 6 s nas equações horárias do
carro A ou B (a posição será a mesma para os dois). Dessa forma, vem:
SA = SB = 12 – 9 ⋅ 6 = –42 m
Os carros vão se encontrar, então, na posição –42 m.

37. Como ∆t = 15 min = 1 h, temos:


4

vm = ∆S = 45 – 20 & vm = 100 km/h


∆t 1
4

∆v
am = = 120 – 90 & am = 120 km/h2
∆t 1
4

38. a) A equação horária da velocidade escalar da partícula é:


v = t3 + 2t + 10
Assim, para t = 0 temos v0 = 10 m/s e para t = 2 s temos v2 = 22 m/s.
Logo, a aceleração escalar média entre 0 e 2 s é dada por:
∆v
am = = 22 – 10 & am = 6 m/s2
∆t 2–0
b) A equação horária da posição da partícula é:
4
S = t + t2 + 10t + 8
4
Assim, para t = 2 s, vem:
4
S = 2 + 22 + 10 ⋅ 2 + 8 & S = 36 m
4

10 FÍSICA
m 212
39. a) Na primeira categoria, temos as grandezas escalares, e, na segunda categoria,
as grandezas vetoriais.

b) Área 1a categoria 2a categoria


mecânica massa força peso
eletricidade tensão vetor campo elétrico

Obs.: o item b da questão admite outras respostas. A seguir, apresentamos algu-


mas outras possibilidades.

Área 1a categoria 2a categoria

mecânica tempo velocidade


trabalho aceleração
energia impulso

eletricidade quantidade de carga vetor indução magnética


corrente elétrica força elétrica
resistência elétrica força magnética

40. j

j
i

k k
v

41. a) Aplicando a regra do paralelogramo, temos:


a

R
P

Escala:
1N
b

1N

Como a resultante tem o comprimento de três lados do quadrado, temos R = 3 N.


b) Do enunciado, devemos ter:

a + b + c = 0 & R + c = 0 & c = −R
R = a+b

11 FÍSICA
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Assim, o vetor c deve ter a mesma direção e intensidade de R , porém sentido
oposto, como é indicado a seguir:
a

c P R

Escala:
1N
b

1N

42. Utilizando o método da poligonal, temos:


a)  b)

|S⃗ | = 5 cm

   |S⃗ | = √ 42 + 32 = 5 cm
    
c)  d)

|S⃗ | = 2 cm
— —
   |S⃗ | = √ 32 + 22 = √13 cm

e)  f)

— —
|S⃗ | = √ 22 + 12 = √5 cm
⃗ — —
 |S| = √ 5 + 1 = √26 cm
2 2

12 FÍSICA
m 212
43. Assumindo as duas forças como F2 e F1 (módulos) e que F2 seja maior que F1,
temos:
mesmo sentido: F2 + F1 = 64 N
+
sentidos opostos: F2 – F1 = 48 N
2F2 = 112 N & F2 = 56 N

Substituindo F2 em qualquer uma das equações anteriores, temos:

F1 = 8 N

44. Utilizando o método da poligonal, temos:


a)

  |S⃗ | = 11 cm

b)

  |S⃗ | = 4 cm

c)


   |S⃗ | = √ 82 + 62 = 10 cm

13 FÍSICA
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45. Sabendo que sen θ = 0,6, os vetores de intensidades 3 N, 4 N e 5 N, formam um
triângulo retângulo, pois:
sen θ = 3 & sen θ = 0,6
5
Rearranjando os vetores, pelo método poligonal, obtemos:

4N

3N 30°
5N

10 N
R

5N

O módulo do vetor resultante é obtido pelo Teorema de Pitágoras:



102 = R2 + 52 & R2 = 100 – 25 & R2 = 75 & R = 5√3 N

46. Utilizando o método da poligonal, a força resultante pode ser representada por:

F1

F2
R

O módulo da força resultante pode ser obtido aplicando-se o Teorema de Pitágoras:


2 2 —
R2 = F1 + F2 = 1502 + 802 & R = √ 28 900 & R = 170 N

47. Desenhando as componentes da força no corpo, temos:

Fy F

Fx

Fx = F $ sen 30o F = 20 $ 0, 5 Fx = 10 N
& x &
Fy = F $ cos 30o Fy = 20 $ 0, 86 Fy = 17, 2 N

14 FÍSICA
m 213
48. Decompondo F2 nas componentes x e y:
y

F2 F2
y
30°

x
F2 F1
x

F3

Sabendo que: F2x = F2 ⋅ sen 30o


             F2y = F2 ⋅ cos 30o
Analisando as resultantes de cada direção, temos:
Rx = F1 – F2x Ry = F2y – F3
1 3
Rx = 3 − 2 3 $ Ry = 2 3 $ −3
2 2
Rx = 0 Ry = 0

R = Rx + Ry & R=0

49. a) Fazendo a decomposição, temos:

b) Da figura do item a, temos:


Em y : F1y + F2y = 2 + 2 = 4 N

Em x : F1x + F2x = (−1) + 4 = 3 N

Assim, o módulo da resultante é dado por:

FR2 = 32 + 42 & FR = 9 + 16 & FR = 5 N

15 FÍSICA
m 212
50. Decompondo os vetores nas suas componentes verticais e horizontais, temos:

10 3 N

5N

5N 5N 5 3N

5 3N

O vetor resultante R é dado por:


R
5+5 3N

5 3N
— — —
R2 = (5√3 )2 + (5 + (5√3 )2 & R2 = 25 ⋅ 3 + 25 + 25 ⋅ 3 + 2 ⋅ 5 ⋅ 5√3 &
— — —
& R2 = 75 + 25 + 75 + 50√3 & R2 = 175 + 50√3 & R2 = 25 ⋅ 7 + 25 ⋅ 2 ⋅ √3 &
— —
& R = 5√7 + 2√3 N

51. A distância (∆S1) percorrida pelo carro quando ele se deslocava para oeste é
dada por:
∆S1 = v1 ⋅ ∆t1
v1 = 120 km/h   & ∆S1 = 120 ⋅ 1 & ∆S1 = 20 km
6
∆t1 = 10 min = h1
6

A distância (∆S2) percorrida pelo carro quando ele se deslocava para noroeste é
dada por:
∆S2 = v2 ⋅ ∆t2 –
√ –
v2 = 120 km/h   & ∆S2 = 120 ⋅ 2 & ∆S2 = 60 √2   km
– 2
– √
∆t2 = 30 √2   min = 2 h
2

16 FÍSICA
m 212
Esquematicamente, temos:
N   
NO

S
x
45° S2
O L

45°

SE x S1
S

Assim, o deslocamento total (∆S) é dado por:


2 2
x x==∆S
T2S⋅2sen 45o
45°
&TS22 = d 60 2 n + d 60 2 + 20 n &
$ sen 2 2
& $ $
2 2 22
TS= =x x ++(x(x++ ∆S
∆S 22
TS11) ) ∆ 2 2

& ∆S = 100 km

52. Fazendo o arranjo das forças atuantes num único ponto, seguindo módulo, senti-
do e direções dadas, temos:

                 Determinando a resultante em
                 cada direção:

             &

= = =

Fazendo a soma R1 + R3 , temos:

| R1 + R3 | = R12 + R23 + 2R1 R3 $ cos 120o &


−1
& R1 + R3 = 32 + 32 + 2 $ 3 $ 3 $ d n & | R1 + R3 | = 3 N
2
Da figura, decorre que R1 + R3 tem a mesma direção e sentido de R2 . Assim,
temos que o módulo da resultante das forças é:
R = R2 + R2& R = 3 + 3 & R=6N

17 FÍSICA
m 213
53. Esquematizando as forças F⃗A e F⃗B, temos
y
FA + FB

FB 60° F
A
60°
x

Para que uma força F⃗C equilibre F⃗A e F⃗B, ela deve ter módulo igual ao da força resul-
tante F⃗A + F⃗B, mas sentido oposto a essa força. Assim, temos:
—— — 1
|F⃗C| = |F⃗A + F⃗B| = √ FA2 + FB2 + 2 ⋅ FA ⋅ FB ⋅ cos 60°  & |F⃗C| = √ 32 + 32 + 2 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ ∙ ∙ &
2
& |F⃗C| = 3√— 3N

Como F⃗A e F⃗B têm mesmo módulo, a força resultante das duas tem direção sobre
a bissetriz do ângulo formado entre elas, ou seja, a força resultante tem direção no
eixo y e sentido positivo. Logo, a força F⃗C que equilibra F⃗A e F⃗B está sobre o eixo y
com sentido negativo, fazendo com o eixo x um ângulo de 270°.

54. A resultante entre os dois vetores de intensidade 10 N é de:


10 N
R12 = 102 + 102 + 2 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ cos 60° &
1
R1 & R12 = 100 + 100 + 200 ⋅ &
60° 2

& R1 = 300 & R = 10 3 N√

5N 10 N

A resultante R1 e o vetor de intensidade 5 N é dada por:


R1 = 10 3 N — 2 —
R22 = (10√3  ) + 52 + 2 ⋅ (10√3  ) ⋅ 5 ⋅ cos 150° &
150° —

5N

& R22 = 300 + 25 + 100√3 ⋅ – 3 & ∙√
2 ∙
2 2 —
R2 & R2 = 300 + 25 – 150 & R2 = 175 & R2 = 5√7 N

55. A resultante entre os dois vetores é dada por:


1
R2 = F12 + F22 + 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos 60° = 102 + 202 + 2 ⋅ 10 ⋅ 20 ⋅ &
2
— —
& R = √ 700 & R = 10√7 N

56. O módulo da resultante da soma de dois vetores é máximo quando eles possuem
mesma direção e sentido, e mínimo quando eles apresentam mesma direção e
sentidos opostos. Assim, vem:
A + B = 32 u A = 19 u
&
  A – B = 6 u  B = 13 u
Para a situação em que A ⃗eB⃗ formam um ângulo de 60° entre si, do método do
paralelogramo, vem:

18 FÍSICA
m 212
D D⃗ = A
⃗–B⃗ = D2 = A2 + B2 + 2 ⋅ A ⋅ B ⋅ cos 120° =
A
1
120° = 192 + 132 + 2 ⋅ 19 ⋅ 13 ⋅ ∙– ∙ &
2
60°
— —
_B & D = √361 + 169 – 247 & D = √ 283 u

57. Do enunciado, sabemos que os vetores A⃗ e B⃗ possuem mesmo módulo, logo


⃗ ⃗
|A | = |B| = x. Assim, pelo método do paralelogramo, os vetores diferença
⃗=A
(D ⃗–B⃗ ) e soma (S
⃗=A
⃗+B⃗ ) são:

D2 = A2 + B2 + 2 ⋅ A ⋅ B ⋅ cos (180° – θ) D2 = x2 + x2 – 2 ⋅ x2 ⋅ cos (θ)


  S2 = A2 + B2 + 2 ⋅ A ⋅ B ⋅ cos (θ)
&   S2 = x2 + x2 + 2 ⋅ x2 ⋅ cos (θ) &
D2 = 2x2 (1 – cos θ)
& 2
 S = 2x2 (1 + cos θ)
Utilizando as relações trigonométricas para o cos (θ), temos:

cos ∙ θ + θ ∙ = cos2 ∙ θ ∙ – sen2 ∙ θ ∙ cos ∙ θ + θ ∙ = 1 – 2 ⋅ sen2 ∙ θ ∙


2 2 2 2 2 2 2
&
cos2 ∙ θ ∙ + sen2 ∙ θ ∙ = 1   cos ∙ θ + θ ∙ = 2 ⋅ cos2 ∙ θ ∙ – 1
2 2 2 2 2
Portanto, a razão entre o módulo do vetor diferença e do vetor soma é dada por:


— —
D = 2x (1 – cos θ) = 1 – cos θ =
S —
2

√2x2 (1 + cos θ) 1 + cos θ√ √


1 – 1 – 2 ⋅ sen2 ∙ θ ∙     

2 =
1 + 2 ⋅ cos2 ∙ θ ∙ – 1
2 ∙



2 sen2 ∙ θ ∙
    
2 & D = tg θ
=
S ∙2∙
2 cos2 ∙ θ ∙
2
58. Conhecendo o valor de tg θ, temos:

sen θ √10
tg θ = = 1 cos θ = 3 sen θ sen θ =
cos θ 3 10
& &

3√10
  sen2 θ + cos2 θ = 1 sen2 θ + cos2 θ = 1 cos θ =
10
⃗ eS
Utilizando o método da composição-decomposição para os vetores Q ⃗ , vem:

  
mP⃗ + 3Q ⃗ & mP – 3 ⋅ (Q ⋅ cos θ) = n(S ⋅ sen θ)
⃗ = nS
  –3 ⋅ (Q ⋅ sen θ) = n(S ⋅ cos θ) &
— — —
— 3 ⋅ √10 √10 √10
& 3m – 3 ⋅ 2 ⋅ √10 ⋅ =n⋅S⋅ 3m – 18 = nS
10 10 10
— — & — &
— √10 3√10 √10
   –3 ⋅ 2 ⋅ √10 ⋅ =n⋅S⋅ –2 = nS
10 10 10

16
& 3m = –2 + 18 & m=
3

19 FÍSICA
m 212
59. De acordo com a Primeira Lei de Newton (princípio da inércia), o menino que
estava inicialmente em movimento tende a continuar em movimento quando o
cavalo para, e é projetado para frente.

60. Numa corrida de automóvel, o estado de movimento é alterado quando executam-se


freadas bruscas, quando o automóvel faz curvas ou quando ele acelera.

61. Como temos uma resultante de forças não nula, surge uma aceleração que muda
o estado de movimento do carrinho.

62. a) A lei da Física que explica o fato de a cabeça do motorista ser jogada para trás é
a Primeira Lei de Newton, o princípio da inércia.
Com a colisão, o carro recebe um impulso, aumentando sua velocidade. A cabeça,
de acordo com o princípio da inércia, continua sua trajetória com a mesma veloci-
dade. Sendo assim, o movimento relativo da cabeça em relação ao carro é de
ir para trás.
b) Durante o tempo de reação, o freio ainda não foi acionado, caracterizando um
movimento uniforme. Sabendo que v = 100 km/h = 27,8 m/s, a redução da distância
de frenagem foi de:
∆S d
v= & 27,8 = & d = 5, 5 m
∆t 0, 2
63. A aceleração média do atleta é dada por:
∆v 10
am = & am = & am = 4,0 m/s2
∆t 2,5
Da 2a Lei de Newton, temos:
FH = m ⋅ am & FH = 70,0 ⋅ 4,0 & FH = 2,8 ⋅ 102 N

64. Como os objetos A e B equilibram-se, mA = mB = m, e juntos equilibram o obje-


to   C, mC = mA + mB = 2m. Assim, para as duas situações descritas, sendo a força
aplicada aos objetos a resultante que atua sobre eles, do Princípio Fundamental da
Dinâmica, temos:
Objeto A: R = mA ⋅ γA & R = m ⋅ 10   (I)
Objeto C: R = mC ⋅ γC & R = 2m ⋅ γC (II)
De I e II, temos:
\\ ⋅ 10 = 2 m
m \\ ⋅ γC & γC = 5,0 m/s2

65. A força que B aplica em A é igual em módulo e direção à força que A aplica em
B, e possui sentido oposto. Assim, a força que B aplica em A tem intensidade de
20 N, direção horizontal e sentido para a esquerda.

66. Da relação entre escalas, temos:


∆θM ∆θC 1,5 ∆θC
= & = & ∆θC = 3 °C
5–0 45 – 35 5 10
Assim, a temperatura da pessoa é dada por:
θC = 35 + ∆θC & θC = 35 + 3 & θC = 38 °C

20 FÍSICA
m 212
67. Do enunciado, podemos montar a relação entre a escala dada e a escala Celsius:

130 100

J C

_20 0

°J °C

θJ – (–20) θ –0
= C
130 – (–20) 100 – 0
Sendo as leituras coincidentes nas duas escalas (θC = θJ = x), temos:
x + 20 x x = 40o J
= &
150 100
68. Através do gráfico, a relação entre as escalas é dada por:
θX – 30 θ – 20 θ – 30 θ – 20
= C & X = C & θX = θC + 10
80 – 30 70 – 20 50 50
Assim, a temperatura de fusão do gelo na escala X será:
o
θX = 0 + 10 & θX = 10 X

69. A relação entre as escalas é dada por:


θX – 0 θ –0
= C & θX = 1,5 ⋅ θC
150 – 0 100 – 0
Assim, a temperatura do zero absoluto (–273 oC) na escala X será:

θX = 1,5 ⋅ (–273) & θX = –409,5 oX

70. Da relação entre escalas, temos:


4–3 θ – 32
= F & θF = 92 °F
6–3 212 – 32

71. Como o problema trata de variações de temperatura, podemos utilizar a equação:


∆θC ∆θF ∆T
= =
5 9 5
Para uma variação de ∆θC = 26 – 22 = 4 oC, temos:
∆θF 4
= & ∆θF = 7,2 °F
9 5
Segundo a equação anterior, temos que variações de temperatura em oC e K
são equivalentes. Portanto:
∆T = 4 K

21 FÍSICA
m 212
72. Teremos:
1
θC = θF θ θ – 32
3 & F = F & θF = 80 °F
15 9
θC θF – 32
=
5 9
73. a) A relação entre as escalas é dada por:

T−0 D − (−2) T D+2 70 (D + 2)


= & = & T=
70 − 0 71 − (−2) 70 73 73

b) Sendo T = D, temos:
70 (T + 2)
T= & 73 $ T = 70 $ T + 140 & 3 $ T = 140 &
73

& T = D = 46,7 oC

Sendo –T = D, temos:
70 (− T + 2)
T= & 73 $ T = −70 $ T + 140 & 143 $ T = 140 &
73

& T = D = 0,98 oC

74. O material mais adequado para que a barra sofra dilatação máxima é o alumínio,
pois este possui maior coeficiente de dilatação e, de acordo com a equação de
dilatação linear, essas grandezas são diretamente proporcionais; logo, para um
maior coeficiente de dilatação, teremos uma maior dilatação.
A dilatação linear da barra é dada por:
∆L = L0 ⋅ α ⋅ ∆θ
L0 = 10,000 cm
∆θ = 100 °C & ∆L = 10,000 ⋅ 24 ⋅ 10 –6 ⋅ 100 & ∆L = 0,024 cm
α = 24 ⋅ 10 –6
Assim, o comprimento final da barra será:
∆L = L – L0 & 0,024 = L – 10,000 & L = 10,024 cm

75. Do desenho e da relação entre as dilatações das colunas, temos:


∆,A, = ∆,bronze & ,0 ⋅ αA, ⋅ ∆θ = (,0 + 0,6) ⋅ αbronze ⋅ ∆θ &

& ,0 ⋅ 2,2 ⋅ 10–5 = (,0 + 0,6) ⋅ 1,8 ⋅ 10–5 & ,0 = 2,7 m


Dessa forma, os comprimentos são: ,0 A, = 2,7 m e ,0bronze = 3,3 m.

76. A dilatação superficial (∆A) da placa é dada por:


∆A = A0 ⋅ 2α ⋅ ∆θ
1 1
∆A = ⋅ A0 & ⋅ A0 = A0 ⋅ 2α ⋅ 200 & α = 2,5 ⋅ 10–6 oC–1
1 000 1 000
∆θ = 200 °C

22 FÍSICA
m 212
77. A dilatação superficial (∆S) da chapa de alumínio é dada por:
∆S = S0 ⋅ β ⋅ ∆θ
β = 2α = 4,4 ⋅ 10 –5 °C –1 & ∆S = S0 ⋅ 4,4 ⋅ 10 –5 ⋅ 250 &
∆θ = 270 – 20 = 250 °C

& ∆S = 1,1 ⋅ 10 –2 S0
Portanto, sua dilatação superficial, em relação à área inicial, foi de 1,1%.

78. Da equação de dilatação volumétrica, temos:


∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ & ∆V = 200 ⋅ 2,7 ⋅ 10–5 ⋅ (80 – 20) & ∆V = 0,324 cm3
Assim, a dilatação total será dada por:

V = ∆V + V0 & V = 0,324 + 200 & V = 200,324 cm3

79. O volume do cilindro é dado por:


V0 = Ab ⋅ h = πR2h = 3 ⋅ (10)2 ⋅ 10 & V0 = 3 000 cm3
Assim, da equação de dilatação volumétrica, sabendo-se que o coeficiente de
dilatação volumétrica é γ = 3α, temos:
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ & ∆V = 3 000 ⋅ 3 ⋅ 10–5(20 – (–80)) & ∆V = 9 cm3

80. a) Da relação entre as escalas, temos:


100 – θC 330 – θR 100 – 40 330 – θR
= = = & θR = 222 °R
100 – 0 330 – 150 100 – 0 330 – 150
b) A variação do volume (∆V) será dada por:
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ & ∆V = 0,20 ⋅ 1,8 ⋅ 10–4 ⋅ (100 – 0) & ∆V = 36 ⋅ 10–4 cm3
Assim, a distância pedida (h) será:
∆V = A ⋅ h & 36 ⋅ 10–4 = 3 ⋅ 6 ⋅ 10–4 ⋅ h & h = 12 cm

81. a) Aplicando a definição de densidade para uma das gotas, temos:


m
d=
V
m
  d = 0,90 g/cm3 & 0,90 = & m = 9,0 ⋅ 10–3 g
1,0
1,0
  V = cm3 100
100
b) Da equação de dilatação volumétrica, vem:
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ
∆V = 1,01 – 1,0 = 0,01 cm3 & 0,01 = 1,0 ⋅ γ ⋅ 50 & γ = 2 ⋅ 10–4 °C–1
∆θ = 60 – 10 = 50 °C

23 FÍSICA
m 212
82. Os raios de luz são emitidos pela lâmpada, refletidos pela apostila e chegam aos
olhos do aluno.

83. O ângulo visual do observador, neste caso, é a extensão angular que o objeto
ocupa.

 = ângulo visual

84. Esquematicamente, temos:

1m

25 cm
40 cm

2m

Da semelhança de triângulos, temos:


1 40
=
3 x=& =
x 120 cm 1, 20 m
1 25 = =
y 75 cm 0, 75 m
=
3 y

24 FÍSICA
m 212
Logo, a área A da sombra projetada será:

A = 1,20 ⋅ 0,75 & A = 0,90 m2

85. De acordo com o enunciado, temos o seguinte esquema:


A
B'

y y'

A'
B P P'

Nas unidades convenientes, temos:


P = 500 cm
P’ = 20 cm
y’ = 2 cm
Fazendo a semelhança de triângulos, vem:
y y‘ y 2
= = & & y = 50 cm
P P‘ 500 20

86. Podemos montar o seguinte esquema:

normal

Como o ângulo entre o raio de luz e a normal é nulo, temos que i = r = 0o.

87. CP = CP’ = 1,80 m


C C'
A
O O'
x

B
P P'

d d

Na ilustração, x é a altura mínima do espelho plano vertical que permite ao obser-


vador ver sua imagem da cabeça (C) aos pés (P).
x d C‘P‘ 1,80‘
∆OAB ∼ ∆OC’P’ & = &x= &x= &
C‘P‘ 2d 2 2

& x = 0, 90 m & x ⩾ 0,90 m

25 FÍSICA
m 212
88. Da propriedade da simetria, rebatemos simetricamente o ponto B para trás
do espelho. Em seguida, traçamos o raio refletido, unindo o ponto imagem B’ ao
observador A e determinando o ponto de incidência. Finalmente, traçamos o raio
incidente, unindo o ponto objeto B ao ponto de incidência.

B'

i i'= i
B A

normal

89. a) Da propriedade da simetria, temos:


Y(m)
A' B'
8

E
4

A B O
0 2 4 6 8 10 12 14 16
X(m)

Assim, as coordenadas das extremidades A’ e B’ da imagem A’B’ são


(0; 8) e (2; 8).
b) O intervalo pedido é limitado pelo campo visual do espelho para a imagem A’ B’,
como é mostrado a seguir:

Y(m)
A' B'
8

E
4

A B X1 O X2
0 2 4 6 8 10 12 14 16
X(m)

Assim, temos X1 = 4 m e X2 = 8 m.

c
90. a) Sendo n = , a relação R será dada por:
v
c
vD nD n 1,5
R= = c = v = & R = 0,6
vv nD 2,5
nv

26 FÍSICA
m 212
b) Do enunciado, temos:
diamante

r

30°

ar

Da lei de Snell-Descartes, vem:


n1 ⋅ sen i = n2 ⋅ sen r & 1 ⋅ sen 30° = 2,5 ⋅ sen r & sen r = 0,2 & r = 11,5°
Assim, temos:
α = 90° – r = 90° – 11,5° & α = 78,5°

91. Da Lei de Snell, temos:


9, 0
n vidro n vidro
nvidro ⋅ sen ividro = nar ⋅ sen iar & = R & = 1, 5
nar 6, 0 nar
R
92. a) Os valores do ângulo de incidência (i1) e do ângulo de refração (i2) podem ser
determinados de acordo com a figura a seguir:

R
I i1 r
37° ar
líquido

i2

i1 = 90o – 37o & i1 = 53o

Pela lei de reflexão, temos i1 = r = 53o.


Assim:
i2 = 180o – 90o – r & i2 = 180o – 90o – 53o & i2 = 37o

b) Pela Lei de Snell, dos valores obtidos no item a e do gráfico dado, temos:
sen i1 sen 53o 0, 8 4
= n=
& n& =n& n=
sen i2 sen 37 o 0, 6 3

93. a) O raio E representa uma trajetória que não seria possível para um material
convencional. Da Lei de Snell, vem:
|n1| ⋅ sen θ1 = |n2| ⋅ sen θ2 &1,8 ⋅ sen 30o = |n2| ⋅ sen 45o &

27 FÍSICA
m 212
1 2 1, 8
=
& 1, 8 $ |n=
2|$ & |n2| & |n2| = 1,3
2 2 1, 4
b) O índice de refração pedido é dado por:
c
n=
v & n = c $ ε $⋅ µμ = 3 $ 108 $ 2 $ 10 −11 $ 1, 25 $ 10 −6 &
1
v=
ε $⋅ µμ

& n = 1, 5

94. A situação proposta pode ser representada por:


E1

O C

30 cm
E2
30 cm

A B
40 cm 40 cm

a) Do triângulo OAB, temos:


OA2 + AB2 = OB2 & 602 + 802 = OB2 & OB = 100 cm

b) A figura acima representa o esquema pedido.

95. a) Pela propriedade da simetria, aplicada ao espelho plano, temos a figura a seguir:
y(cm)
D’ D
120

100

80 E

60
C’ C
40

20

0
x(cm)
_20

_40

_60
0 20 40 60 80 100 120 140 160

Portanto, da figura, um dos olhos do observador deve ocupar o ponto xA = 100 cm.

28 FÍSICA
m 212
b) Pela propriedade da simetria, aplicada y(cm)
ao espelho plano deslocado 10 cm para D’ D
120
baixo, temos a figura ao lado: 100

80
E
60
C’ C
40
Portanto, da figura, as coordenadas
devem ser xB = 100 cm e yB = –30 cm. 20

0
x(cm)
_20

_40

_60
0 20 40 60 80 100 120 140 160

96. a) A cor que sofre maior desvio encontra na água maior índice de refração e, con-
sequentemente, apresenta menor velocidade. Portanto, vvermelho > vvioleta.
b) Do enunciado podemos elaborar o seguinte diagrama:
A’ A

M
101 m O
1,0 m
N

B’ B
50 m d

Os triângulos △A'OB' e △MON são semelhantes.


Portanto:
MN d 1,0 d
= & = & d = 0,50 m
A'B' (50 + d) 101 (50 + d)

97. Do enunciado, temos:

A     B
n1 n1
i1 i1

1 1
2 n2 3
i2 i3
n3

Pela lei de Snell-Descartes, vem:


n1 sen i1 = n2 sen i2
n1 sen i1 = n3 sen i3
Como:
i1 > i2 & n1 < n2
i1 < i3 & n1 > n3
Assim, n3 < n1 < n2.

29 FÍSICA
m 212
a) Da lei de Snell-Descartes para os meios 2 e 3, temos:
n2 sen i2 = n3 sen i3,
como n3 < n2 & i3 > i2
Representando graficamente, temos:

i2

2
3
i3

b) Como o índice de refração absoluto do vácuo é o menor de todos (n0 = 1),


então o meio 3 é o vácuo, pois n3 < n1 < n2.

30 FÍSICA
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