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AULA 01 - 07/MAR
Resumo
Nessa primeira aula do
urso, trazemos um iní
io (muito) bási
o de teoria de
onjuntos e uma primeira
onversa
sobre o terreno onde todo o
urso a
onte
erá: o Rn . Começamos, também, a xar notação. Tenha MUITA
atenção
om a notação. É
om ela que vo
ê vai es
rever Matemáti
a e é mandatório que vo
ê es
reva
om
pre
isão.
1 Teoria de Conjuntos
A Teoria de Conjuntos se baseia em três noções primitivas (
oisas que não podem ser denidas e que se assume
que todos sabem o que signi
a). São elas:
• Relação de pertinên ia: uma maneira de dizer tal elemento perten e a tal onjunto. (Notação ∈)
Exemplo 1.1. Alguns
onjuntos
onhe
idos: Naturais (N), Inteiros (Z), Ra
ionais (Q), Reais (R) e Complexos
(C).
H = {2k | k ∈ Z}
Rn = {(a1 , . . . , an ) | ai ∈ R para todo i = 1, . . . , n}
Uma das tarefas mais orriqueiras na Matemáti a é de idir se um elemento perten e ou não a um onjunto.
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Elaboração: Alessandro Gaio e Otavio Kaminski. Edição: Otavio Kaminski. Reporte erros para: kaminskimat.pu
-rio.br
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2017.1 Álgebra Linear A - MAT1250 2 O ESPAÇO RN
• Roberval ∈ A? • −18 ∈ B ? • 8 ∈ Q?
• 50 ∈ P ? • 35 ∈ P ? • 37 ∈ H ?
√
• 10 ∈ [1, 2]? • 0, 5 ∈ [1, 2]? • (π, 3) ∈ R3 ?
Denição 1.1 (Relação de in lusão). Dizemos que o onjunto A está ontido no onjunto B (Notação: A ⊂ B ) se
x∈A⇒x∈B
ou seja, perten er a A impli a em perten er a B. Ou ainda, que todo elemento de A é também elemento de B.
Denição 1.2 (Igualdade de onjuntos). Dizemos que o onjunto A é igual ao onjunto B (Notação: A = B) se
A⊂B e B ⊂ A.
Exemplo 1.2. Seja S = {x ∈ Z | existe k ∈ Z
om x = 4k}. S ⊂ P ? Para veri
ar isso devemos testar a validade
da armação x ∈ S ⇒ x ∈ P . Se x ∈ S , então x = 4k para algum k ∈ Z. Mas x = 4k = 2(2k), ou seja, x = 2h
om h ∈ Z (nesse
aso h = 2k ), logo x ∈ P . Portanto, S ⊂ P .
Note que a pergunta do exemplo a
ima é a mesma que Será que todo múltiplo de 4 é também múltiplo de 2?. A
resposta é óbvia, mas es
revê-la
om rigor matemáti
o exige
uidado.
• União: A ∪ B = {x ∈ C | x ∈ A ou x ∈ B}
• Interseção: A ∩ B = {x ∈ C | x ∈ A e x ∈ B}
• Complementar: Ac = {x ∈ C | x 6∈ A}
2 O espaço Rn
Formalmente, um vetor do Rn é uma lista ordenada de n números reais:
u = (a1 , . . . , an ), ai ∈ R.
Os números a1 , . . . , an são as oordenadas do vetor u. O espaço Rn é o onjunto de todas essas listas ordenadas:
Vo
ê deve estar se perguntando: Até agora estávamos usando as palavras elemento e
onjunto. O que o Rn tem
de espe
ial para o
hamarmos de espaço e seus elementos de vetores? (Di
a: não tem nada a ver
om setinhas.)
A razão para isso é que o Rn não é um mero balaio
heio de elementos dentro. Existe uma forma de operar dois
n n
elementos do R e fabri
ar um ter
eiro elemento ainda em R . Há também uma maneira de operar um elemento
n n
do R
om um número real e
riar outro elemento ainda em R . Essas operações são assim denidas:
1. Soma: u + v = (a1 + b1 , . . . , an + bn )
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2017.1 Álgebra Linear A - MAT1250 2 O ESPAÇO RN
Essas duas operações induzem uma estrutura ao onjunto que nos permitirá extrair muito resultados interessantes.