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Ah! O Amor!

[JOHNSON, 1987, p. 79] Quando estamos "apaixonados", sentimo-nos completos, como


se uma parte que nos faltava tivesse sido devolvida; sentimo-nos enaltecidos, c
omo se de repente nos tivéssemos elevado acima do mundo comum. A vida torna-se emo
cionante, ganha uma impressão de glória, êxtase e transcendência.
Sabemos que existe algo de inexplicável no romance. Quando examinamos os sentiment
os que nos assaltam, sabemos que não é apenas companheirismo ou atração sexual, e que não é
aquele amor calmo, dedicado, não-romântico que frequentemente vemos em casamentos e
relacionamentos estáveis. É algo mais, algo diferente.
[p. 80] Se perguntarmos em que outro lugar procuramos estas sensações, existe uma re
sposta impressionante e perturbadora: na experiência religiosa. Quando procuramos
algo maior que nosso ego, quando vislumbramos a perfeição, um sentido de integridade
e de unidade interiores, quando almejamos erguer-nos acima das coisas pequenas
e relativas da vida pessoal para chegar a algo extraordinário e sem limites, isto é
uma aspiração espiritual.
Defrontamo-nos com um paradoxo que nos deixa aturdidos, mas não deveríamos ficar tão s
urpresos ao descobrir que o amor romântico está relacionado com a aspiração espiritual -
- até mesmo com nosso instinto religioso -- pois já sabemos que o "amor cortês" nas su
as origens, há muitos séculos, foi concebido como um amor espiritual que elevava o c
avaleiro e sua dama acima da vida mesquinha e grosseira, para vivenciar um amor
um outro mundo, uma experiência da alma e do espírito. O amor romântico teve seu início
como um caminho de aspiração espiritual; inconscientemente, hoje, procuramos esta me
smo caminho também através do amor romântico
Existe outro mundo fora da visão do ego: é o reino da psique, o reino do inconscient
e. É [p. 81] lá que vivem nossa alma e nosso espírito, pois ignorados pelo pensamento
ocidental, ambos são realidades psicológicas que vivem em nossa psique sem nosso con
hecimento. É lá, no inconsciente, que vive Deus, seja Deus quem for para nós como indi
víduos. Tudo o que habita do outro lado, no mundo do inconsciente, aparenta ser, p
ara o ego, algo exterior ao domínio humano natural; é mágico, portanto, é sobrenatural.
Para o ego, a experiência desse outro mundo não é diferente da experiência religiosa. Pa
ra o ego, a experiência desse outro mundo não é diferente da experiência religiosa. O im
pulso religioso, a aspiração, significa uma busca da totalidade em nossa vida, a tot
alidade do "self", esse "self" que vive fora do mundo do ego, no inconsciente, n
a vastidão invisível da psique e do símbolo.
[SALDANHA, 2008, p. 55] No estudo de antecedentes e precursores da Psicologia id
entifica-se a existência de elementos oriundos das tradições orientais e ocidentais, p
assando pela Filosofia, Antropologia, sociologia, política, mudanças culturais, avanço
s científicos, descobertas na microfísica, crises existenciais e paradigmáticas na vid
a humana...
Não se pretende uma "psicologização" em sentido pejorativo ou reducionista, mas trazer
à tona reflexões significativas da dimensão psicológica, as quais são desconhecidas por g
rande parte de psicólogos e educadores, bem como em universidades em que há formação em
Psicologia.
[SHAKESPEARE, ]
Mas, perdão, senhores todos,
os insípidos, não-elevado espíritos ...
que ousaram
sobre este andaime indigno ...
para levar adiante
tão grande objeto.
Pode este cubículo conter
os campos imensos da França
ou podemos comprimir
dentro deste "o" de madeira ...
os cascos que aterrorizaram
o ar em Agincourt?
Oh, perdão.
Deixemos, cifras
para este grande relato,
ao trabalho das vossas forças imaginárias.
Para isso são os seus pensamentos
que agora deve suportar nossos filósofos,
carregá-los aqui, ali,
saltando várias vezes,
transformando a realização de
muitos anos em uma ampulheta.
Para os que suportarem,
admitir-me, em coro, esta história,
que, como prólogo,
sua paciência humilde peço ...
suavemente para ouvir,
gentilmente para julgar ...
a nossa peça!
]
[SALDANHA, 2008, p. 56] A origem da Psicologia ocidental remonta à Grécia, em torno
de 500 a.C., quando emergiram entre os filósofos, reflexões que tentavam sistematiza
r esse conhecimento. Entre eles destaca-se Sócrates, que enfatizava a racionalidad
e do homem, e seu discípulo Platão, que postulava a imortalidade da alma.
Muito do que Platão escreveu referia-se aos diálogos mantidos com seu mestre Sócrates.
De certa forma, pode-se afirmar que o esboço da primeira teoria em Psicologia foi
platônica. A segunda pode ter sido constituída por Aristóteles, que sugeria a mortali
dade e pertinência da alma em relação ao corpo.
A ênfase da Psicologia na Idade Média era dirigida ao conhecimento religioso, tendo-
se evidenciado, naquela época, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Em 387, Agostinh
o escreveu seus Solilóquios, que apresentavam um diálogo extenso entre ele mesmo e a
"Razão" que o instruía. Aliás, abre parêntesis, desde os tempos dos diálogos platônicos, a
forma do diálogo tem sido um gênero proeminente, fecha parêntesis. Agostinho começa com
as seguintes frases:
"Enquanto estive comigo mesmo a ponderar muitas diferentes coisas por um longo t
empo, e por muitos dias estive buscando a mim mesmo e a meu próprio bem, e que mal
de veria ser evitado, subitamente falou comigo -- o que era? Eu mesmo ou alguém d
iferente, dentro ou fora de mim? (Isso é precisamente aquilo que amaria saber, mas
que não sei) (JUNG, 2010, p. 199).
A consciência psicológica e auto-revelação da obra de Santo Agostinho ainda impressionam
. No Livro X, ele escreve sobre a memória e suas atribuições. Já no Livro XI, Agostinho
fala sobre a Criação, sobre o Tempo e da noção psicológica que se tem deste.
A escolástica chega ao seu ápice com Tomás de Aquino. Adquire consciência do poder da ra
zão, e proporciona ao pensamento cristão uma filosofia aristotélica. Esse pensamento a
ristotélico é importante na construção do que somos hoje, porque foi a base e continua a
influencias nossos métodos de educação que priorizam o saber para ser. Velhos vícios em
terra nova.
No Renascimento, por intermédio de Descartes, ganhou força o conceito da dualidade c
orpo e mente, conotação de suma importância para a época, pois favoreceu o nascimento da
Psicofisiologia no século XIX.
Foi no período de 1832 a 1860, na Universidade de Leipzig, que a Psicologia separo
u-se da religião. Os trabalhos experimentais em Psicofísica, que se seguiram em torn
o de 1860 a 1879, realizados por Max Weber, Charles Fecher e Eilhelm Wundt, dera
m à Psicologia "status" de Ciência e definiram como objetos de seu estudo o comporta
mento, a vida psíquica e a consciência.
(?) Nesta época o Instituto Pavlov, de Leningrado conduzia estudos sobre sonhos, e
o trabalho de Maiorov… (?)
Posteriormente, Edward Bradford Titchener, natural da Inglaterra, William James
e Edward Lee Thorndike, dos Estados Unidos, que inseriram respectivamente o estr
uturalismo, funcionalismo e associativismo na Psicologia, seguiram para a Aleman
ha.
Edward Bradford Titchener (1867-1927) enfatiza, nos seus estudos, a consciência em
seus aspectos estruturais, enquanto William James (1842-1910) privilegia aspect
os funcionais, buscando entender o que fazem os homens e porque o fazem. Edward
Lee Thorndike (1874-1949) destacou-se com pesquisas experimentais sobre a prática
educacional e a Psicologia da aprendizagem, tendo seus postulados exercido grand
e influência nas formulações do behaviorismo ou comportamentalismo (já vamos ver o que é i
sso!) -- por exemplo, a lei do reforço --, que é uma reafirmação mais elaborada da lei d
o efeito, de Edwuard Lee Thorndike.
William James definiu a Psicologia como a descrição e explanação sobre estados de consciên
cia. Alguns aspectos de sua teoria são amplamente reconhecidos hoje na Psicologia,
sendo este autor um dos grandes precursores da abordagem Transpessoal. Propunha
, por exemplo, o desapego ao sentimento como forma de equilibrar o humor, e expl
icava que esses sentimentos diziam respeito apenas ao temperamento e não ao nosso
real estado de espírito (James, apud Fadiman; Fraguer 1986).
Este autor, realmente, sentia que havia algo além da identidade individual" "… De mi
nha experiência (…) uma conclusão estabelecida emerge dogmaticamente (…) há um continuum d
e consciência cósmica, contra o qual nossa consciência apenas constrói cercas acidentais
e dentro do qual nossas várias mentes mergulham como se dentro de um mar-mãe ou de
um reservatório" (James, apud Fadiman; Fraguer 1986, p. 165)
Para William James, o mundo usual da consciência de vigília é apenas um dos estados do
mundo da consciência. Sob certas condições, esses diferentes estados de consciência pod
eriam unir-se e dali emergirem energias mais elevadas. Afirmava que a mente poss
ui um manancial de possibilidades inimagináveis, repleto de potencialidades para s
e evoluir, com as quais nem se sonha.
Estabeleceu não só critérios ainda hoje relevantes para a constatação genuína dessa naturez
de experiência, mas também graduações diferentes, alegando que, por vezes poderiam ser
passíveis de fraude. Assim, as experiências espirituais, legítimas de maior significânci
a para o ser, teriam algumas características básicas:
a) e inefabilidade -- as palavras são limitadas e insuficientes para descrever a d
imensão da experiência;
b) o caráter noético -- há uma convicção inabalável do sentido de realidade para o sujeito
ue teve a experiência;
c) ausência de medo da morte -- a vida é percebida como eterna, mesmo se a existência
física é transitória;
d) a mudança posterior de valores -- mais éticos, voltados para a evolução de todos os s
eres (James, apud Wel, 1999).
Em sua época, William James já reconhecia que eram necessários diferentes modelos para
investigar distintos tipos de dados e estava mais interessado na classificação dos
resultados do que no desenvolvimento de uma única abordagem unificada. Com a sua m
orte, em 1910, no entanto, estudos dessa ordem quase caíram no esquecimento.
Atualmente parece que estamos em meio a uma nova onda de pesquiss sobre a nature
za da consciência, e os pesquisadores interessados nas implicações de estados alterado
s de consciência, em fenômenos paranormais e em estados intuitivos e místicos estão se v
oltando novamente para James.

Em 1913 surgiu o que foi considerado como a primeira grande força da Psicologia --
o behaviorismo, ou comportamentalismo --, por meio de John B. Watson. Pode-se s
ituá-lo como o início de um período moderno na Psicologia ocidental, uma vez que John
B. Watson (1914) fez verdadeira varredura nos conceitos de consciência e de imagin
ação, negando o valor da introspecção. Rejeitou tudo o que não pudesse ser mensurado, repl
icado ou observado pelos cinco sentidos. Somente o comportamento manifesto era p
ossível de ser validado cientificamente. Embora estudos posteriores mostrassem que
essa postura não era correta, na época foi determinante para a expansão e reconhecime
nto da Psicologia.
A rapidez com que se seguiram os avanços na Psicologia fez emergir, por intermédio d
e Sigmund Freud (1856-1939), a segunda grande força no campo dos estudos mentais:
a Psicanálise. Freud utilizava a analogia do "iceberg" para explicar que o comport
amento observado era apenas um terço do "iceberg", sua parte visível, e que a parte
submersa, os outros dois terços, corresponderiam a instintos, pulsões, que determina
vam o comportamento e motivações mais profundas do ser humano. Denominava a parte su
bmersa de inconsciente, e sob certas circunstâncias, aspectos desses conteúdos vinha
m à tona de forma patológica e eram decisivos para os nossos afetos, escolhas e tendên
cias psíquicas.
No espaço terapêutico, por meio da análise, interpretação dos sonhos e da associação livre
palavras, imagens e níveis mais profundos desse inconsciente podiam ser acessados,
sem que, no entanto, pudessem ser totalmente desvendados ou ir além do referencia
l autobiográfico. A energia básica do aparelho psíquico foi denominada por Freud de li
bido e tinha, para ele, cunho preponderantemente sexual. O estudo psicanalítico fo
calizava, prioritariamente, a patologia e o extremo sofrimento diante da própria i
mpotência e da limitação humana.
Sigmund Freud teve inúmeros seguidores e muitos de seus postulados sobre a psique
continuam válidos. Sem dúvida, seus conceitos são amplamente aceitos e dão suporte às outr
as escolas que se desenvolveram a partir da Psicanálise.
Freud, contudo, teve contemporâneos que procuravam evidenciar outros aspectos da p
sique, aos quais davam uma conotação quase tão importante quanto a que ele atribuía à libi
do no desenvolvimento da personalidade.
Alfred Adler (1870-1937), foi o fundador do sistema holístico da psicologia indivi
dual, que enfatiza uma abordagem, que compreende cada pessoa como uma totalidade
integrada dentro de um sistema social. Adler argumentava que os objetivos e exp
ectativas têm maior influência no comportamento que as experiências passadas, e acredi
tava que todo mundo é motivado principalmente pelo objetivo de superioridade ou co
nquista do meio. Ele também enfatizava o efeito das influências sociais em cada indi
víduo e a importância do interesse social: um sentido de comunidade, cooperação e preocu
pação com os outros.
A propósito, Fulna(o) de Tal, sobrevivente de campo de concentração na segunda guerra,
afirma que os sobreviventes não eram nem os mais fortes, nem os mais jovens nem o
s mais velhos, nem os mais altos nem os mais baixo, nem os mais gordos nem os ma
is magros… Os sobreviventes dos campos de concentração da segunda guerra mundial foram
aqueles que tinha um objetivo e uma expectativa de sair dalí e contar para o mund
o o que aconteceu, para que nunca mais acontecesse.
Continuando… Adler havia iniciado seu próprio trabalho teórico antes de encontrar Freu
d; antes desse encontro, ele já havia publicado trabalhos nas áreas de medicina soci
al e educação. Embora nunca tivesse aceito de fato os conceitos de libido ou complex
o de Édipo, Adler foi influenciado pela teoria psicanalítica, em particular no que d
iz respeito à importância das relações mãe-filho, ao papel do desenvolvimento psicológico n
s seis primeiros anos de vida, à interpretação dos sintomas neuróticos e à análise de sonho
.

Ao contrário do que muitos acreditam, Carl Gustav Jung (1875-1961), não foi discípulo
ou seguidor de Freud. Jung viu em Freud um companheiro para desbravar os caminho
s da mente.
Aconteceu sim, em 1906, Jung começou a se comunicar com Freud, e em 1907, Sigmund
Freud encontrou o jovem Carl Gustav Jung e caiu em uma conversa que tem a fama d
e ter durado 13 horas. Esse encontro foi muito mitologizado. Uma legião de "freudo
cêntricos" surgiu, que via Freud e a psicanálise como a fonte principal do trabalho
de Jung. Isso levou a uma compreensão completamente equivocada de seu trabalho na
história intelectual do século XX. Em inúmeras vezes Jung protestou. Num artigo inédito
escrito nos anos 1930, por exemplo, Jung escreveu: "De forma alguma eu descendo
exclusivamente de Freud. Eu tinha minha atitude científica e a teoria dos complexo
s antes de encontrá-lo. Os mestres que mais me influenciaram acima de todos são Bleu
ler, Pierre Janet e Theodore Flournoy." Freud e Jung claramente vieram de tradições
intelectuais bem diferentes, e se aproximaram por conta de interesses em comum n
a psicogênese das desordens mentais e na psicoterapia (JUNG, C. G. 2010, P. 196)
Freud é celebrado como o grande pioneiro da mente do século 20, mas o pensamento de
Jung coloriu o mundo da psicologia moderna muito mais intensamente do que perceb
em aqueles que possuem apenas conhecimentos superficiais da matéria. Termos como,
por exemplo, "extrovertido", "introvertido" e "arquétipo" são todos conceitos seus q
ue outros tomam de empréstimo e muitas vezes empregam mal. Mas a sua mais notável co
ntribuição ao conhecimento psicológico é o conceito de inconsciente -- não (à maneira de Fr
ud) como uma espécie de "quarto de despejos" dos desejos reprimidos, mas como um m
undo que é parte tão vital e real da vida de um indivíduo quanto o é o mundo consciente
e "meditador" do ego. E infinitamente mais amplo e mais rico. a linguagem e as "
pessoas" do inconsciente são os símbolos, e os meios de comunicação com este mundo são os
sonhos.
A idéia de que certas imagens arquetípicas e as histórias se repetem constantemente em
toda a história coletiva da humanidade, e que a individuação pessoal é o objetivo da vi
da, todos pertencem a Jung: "… Sua visão só ficará clara quando você olhar em seu coração …
olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta", declarou. E ele também d
isse: "Mostre-me um homem sensato e vou curá-lo para você."
Naquela época pouco se sabia a respeito de Jung e de sua obra. O programa da telev
isão alcançou muito sucesso. Trouxe a Jung uma infinidade de cartas de todo tipo de
gente, pessoas comuns, sem qualquer experiência médica ou psicológica, que ficaram fas
cinadas pela presença dominadora, pelo humor e encanto despretensioso, daquele gra
nde homem; pessoas que perceberam na sua visão da vida e do ser humano alguma cois
a que lhes poderia ser útil. E Jung ficou feliz, não só pelo grande número de cartas mas
também por terem sido mandadas por gente com quem normalmente não teria tido contat
o algum.
Foi nesta ocasião que teve um sonho da maior importância para ele. Sonhou que, em lu
gar de sentar-se no seu escritório para falar a ilustres médicos e psiquiatras do mu
ndo inteiro que costumavam procura-lo, estava de pé num local público dirigindo-se a
uma multidão que o ouviam com extasiada atenção e que "compreendiam o que ele dizia…"
Quando, uma ou duas semanas mais tarde, Wolfgang Forges, diretor-gerente da Aldu
s Book, que tinha assistido à entrevista, renovou o pedido para que Jung se dedica
sse a um novo livro destinado não ao ensino clínico ou filosófico mas àquele tipo de gen
te que vai ao mercado, à feira, enfim, ao homem comum, Jung "deixou-se convencer".
Impôs duas condições. Primeiro, que o livro não fosse uma obra individual, mas sim cole
tiva, realizada em colaboração com um grupo dos seus mais íntimos seguidores, através do
s quais pretendia perpetuar seus métodos e ensinamentos; segundo, que fosse destin
ada a trefa de coordenar a obra e solucionar quaisquer problemas que surgissem e
ntre os outores e os editores a John Foreeman, que o entrevistou para o programa
da BBC.
O seu último ano de vida foi praticamente dedicado a esse livro; quando faleceu, e
m junho de 1961, a sua parte já estava pronta (terminou-a apenas dez dias antes de
adoecer definitivamente) e já aprovara o esboço de todos os capítulos dos seus colega
s. A substância de "O Homem e seus Símbolos" e o seu plano geral foram, portanto, tr
açados - e detalhadamente - por Jung.
Jung afirma que além do insconsciente pessoal, há o inconsciente coletivo, o qual at
ua e influencia a manifestação da personalidade do indivíduo, e que a energia da libid
o não era só de cunho sexual. Desenvolveu, em sua obra, amplo estudo sobre os fenômeno
s das religiões comparadas do Ocidente e Oriente, focalizando a dimensão espiritual
da psique.
Alguns aspectos dos níveis transpessoais foram explorados na psicoterapia jungiana
, com trabalhos de morte-renascimento, ritos de passagem em muitas culturas e as
pectos de sincronicidade, um princípio não conectivo e não casual, referindo-se a coin
cidências significativas de eventos separados no tempo e no espaço.
Outros autores contestaram outros ampliaram a obra freudiana, entre eles Jacob L
evy Moreno (1892-1974), que afirmava ter o sistema psicanalítico tendências negativa
s, as quais davam gosto amargo a todo apetite e às aspirações humanas. Lembrando que a
Psicanálise nasceu do mundo neuropsiquiátrico, seu trabalho psicodramático remontava às
religiões primitivas. Para ele, o grande erro de Freud foi misturar a idéia de divi
ndade à imagem do pai, na família humana, num referencial antropomórfico de Deus, aler
tando que havia ocorrido com Freud a desvalorização do espírito (Moreno, 1992, p. 40)
Jacob Levy Moreno valorizava o divino e revelava que toda a inspiração para o seu próp
rio trabalho veio, direta ou indiretamente, da sua idéia sobre divindade e do prin
cípio de sua gênese. Segundo ele, Deus é um modelo de objetividade e de imparcialidade
(1992, p.45)
Este autor teve o mérito de introduzir a ação corporal no espaço terapêutico. Para ele, a
essência do psiquismo se transmite pelo corpo: um gesto, um toque, um encontro e não
só na linguagem verbal. Introduziu, também o "presentificar"; a dimensão do "aqui e a
gora" no espaço terapêutico. A realidade experienciada no "como se", denominada de r
ealidade suplementar, era tão importante e verdadeira como a realidade vivenciada
no fato original.
O "como se", portanto, possibilita rematrizar e transformar os conteúdos originais
, e traz para o paciente uma resposta nova e adequada para uma situação antiga, para
a qual ele não via solução, ou então uma resposta nova e adequada para uma situação nova,
om a qual não sabia lidar.
Moreno foi, ainda, o criador da psicoterapia de grupo, além do psicodrama, do soci
odrama, da sociatria e da sociometria, largamente utilizada nas dinâmicas de grupo
s, em escolas e organizações empresariais.
No desenvolvimento de sua teoria Jacob Levy Moreno passou por várias etapas: a bri
ncadeira de ser Deus, aos 5 anos, foi um de seus referenciais na criação do psicodra
ma; ainda jovem, fundou a religião do encontro junto com outros adolescentes e, qu
ando estudante, realizou um trabalho com crianças e depois com prostitutas, nos ja
rdins de Viena.
E seguida viveu uma fase de intensa produtividade, com um cunho mais técnico, ao i
ntegrar uma filosofia humanista à arte de corporificar as emoções, na qual sua visão de
homem era a de um ser bio, psico, social e cósmico.
Apesar da valorização do divino, era contrário às religiões instituídas, alegando que os se
uidores, normalmente, deturpavam as idéias originais de seus fundadores. Afirmava
ter-se baseado em Moisés e Jesus Cristo na criação de seu trabalho e no desenvolviment
o de suas teorias e que devia sua intensa produtividade à forte espiritualidade pe
la qual havia ingressado na vida. Existe, dizia Jabob Levy Moreno, uma natureza
religiosa no homem, portanto desconsiderar a religiosidade natural do ser era ti
rar-lhe a esperança e a possibilidade de cura.
A ampliação do conceito de Psiquiatria, além das limitações médicas e sociológicas, e a ext
do conceito de religião, bem como as restrições teológicas e históricas, eram uma idéia ex
ravagante em 1918, contra a qual se posicionavam teólogos e cientistas. Jacob Levy
Moreno acelerou uma aproximação entre religião e Psiquiatria, afirmando, em 1934, que
havia sido profeta solitário, formulando sua posição muito antes de Jung, Jaspers e o
utros (Moreno, 1992, p. 40).
Com o conceito de tele, Jacob Levy Moreno demonstrava que era possível um indivíduo
perceber, sentir o outro em sua essência mais profunda, com a correta valorização do m
undo que o cerca. Cada trecho da obra de Moreno, sua prática e formulações teóricas, sug
erem-nos ter sido um dos precursores da Psicologia Transpessoal, especialmente e
m relação à praxis, com uma contribuição considerável à psicoterapia e à educação.
Atualmente, no Brasil, o trabalho de Jacob Levy Moreno constitui uma forte metod
ologia dentro das abordagens humanistas, na prática clínica e psicopedagógica.
A escola humanista é considerada a terceira grande força na Psicologia e surgiu nos
Estados Unidos e na Europa, na década de 50, como reação explícita ao behaviorismo e à ana
logia entre homem e máquina. Entre os anos de 1950 e 1970, a ciência cognitiva evolu
iu, colocando, à margem do seu objeto de estudo, os fatores afetivos e emocionais.
Os humanistas reagiram a essa opção metodológica pela exclusão da emoção, que consideravam
inerente e fundamental ao ser humano. A visão do homem no humanismo é a de um ser cr
iativo, com capacidade de auto-reflexão, decisões, escolhas e valores em um nível feno
menológico e existencial.
Abraham Harold Maslow (1908-1970) é considerado o fundador desse movimento, embora
tenha declarado que a Psicologia humanista não possua um líder isolado e representa
um esforço e trabalho de muitos homens com idéias oriundas, especialmente do pensam
ento fonomenológico e existencial, com raizes na própria Filosofia humanista.
Em 1955, Abraham Harold Maslow defenda a Psicanálise como melhor sistema de compre
ensão psicopatológica e de psicoterapia disponível na época. Achava, contudo, o sistema
psicanalítico bastante limitado para o entendimento total do comportamento e do pe
nsamento humano. Jacob Levy Moreno e Abraham Harold Maslow afirmaram que Sigmund
Freud se deteve na doença e na miséria humana e que era necessário considerar os aspe
ctos saudáveis, os quais dão sentido, riqueza e valor à vida.
Haveria um sentido para o qual se direcionava esse "iceberg", mesmo que, circuns
tancialmente, fosse obscuro. Uma das atribuições dessa psicoterapia era a de resgata
r esse sentido próprio da condição humana. Segundo Maslow, o homem seria um ser com po
deres e capacidades adormecidos, inibidos. Adoecemos não só por termos aspectos pato
lógicos, mas também por bloquearmos elementos saudáveis. A impossibilidade de manifest
armos nossa criatividade e de atualizarmos nosso potencial como seres humanos re
alizados traria, como consequência, a neurose.
Embora psicólogos humanistas se mostrassem contrários a outras abordagens, Abraham H
arold Maslow pensava diferente, uma vez que via o homem como uma ampla estrutura
superdotada, que poderia acomodar várias posições.
A contribuição de Abraham Harold Maslow trouxe um diferencial fundamental para a Psi
cologia: Além das necessidades básicas, motivações, metanecessidades, metamotivações, metac
gnição, e aspectos de auto-realização, este autor observou, em suas pesquisas, o que den
ominou de experiências culminantes. Estas incluem sentimentos elevados de êxtase e c
omunhão com a natureza, deslumbramento, gratidão e unicidade. São momentos em que o se
r se torna profundamente envolvido e absorvido no mundo, em uma perfeita integração
ao universo interno e externo, ao pensamento, sentimento e ação, numa relação de harmoni
a, entrega, amor, união e comunhão universal. Seja um momento de experiência profissio
nal, um instante de contemplação da natureza, um encontro amoroso ou vivência pessoal,
uma experiência desse porte é única, especial. Maslow criou um novo referencial conce
itual na Psicologia ao legitimar essas experiências (Grof, 1988).
Até a publicação das pesquisas de Abraham Harold Maslow, a Psicologia não reconhecia fenôm
enos dessa natureza, a não ser, eventualmente, como patológicos ou superstição de massa.

{
Stanislav Grof evidencia que, embora as teorias de Carl Jung e Roberto Assagioli
apontassem na mesma direção, distanciavam-se muito da corrente principal da Psicolo
gia acadêmica para que pudessem causar um impacto sério naquela época (GROF, 1988 apud
SALDANHA, 2007, p. ).
}
A expressão "experiências culminantes" é uma generalização para os melhores momentos do se
r humano, para os momentos mais felizes da vida, para experiências de êxtase, enlevo
, beatitude, de maior felicidade (Maslow, 1990, p. 105) "[…] Nestes momentos, esta
mos mais integrados, inteiros, conscientes de nós mesmos e do mundo. Em tais momen
tos pensamos, agimos e sentimos mais claro e acuradamente. Amamos e aceitamos ma
is os outros, estamos mais livres de conflitos interiores e ansiedades e mais ca
pazes de usar nossas energias de modo construtivo" (Maslow, apud Fadiman; Frague
r, 1986, p 265)
Para Abraham Harold Maslow, os "cumes" mais elevados incluem sentimentos de hori
zontes ilimitados que se descortinam, o sentimento de ser, ao mesmo tempo, mais
poderoso e também mais indefeso do que alguém jamais o foi, o sentimento de grande êxt
ase, deslumbramento e admiração, a perda de localização no tempo e no espaço (Maslow, 1990
).
Uma experiência culminante é um "auge" que pode durar poucos minutos ou algumas hora
s, raramente mais. Maslow também comenta uma experiência mais estável e duradoura, a q
ual se refere como "experiência platô", representando uma maneira nova e mais profun
da de encarar e vivenciar o mundo. Envolve uma mudança fundamental na atitude, mod
ificação que afeta todo o ponto de vista de alguém, criando uma nova aprecisção e uma cons
ciência intensificada do mundo (Fadiman; Fraguer; 1986, p. 287).
Segundo Maslow, indivíduos com esse tipo de vivência eram mais produtivos, enfrentav
am o desafio da vida cotidiana com esperança, entusiasmo e realização. Vivenciar o asp
ecto transcendente era importante e, até mesmo, central na vida deles. Pensavam de
modo mais holístico, transcendendo dualidades como certo ou errado, bem ou mal, p
assado ou presente ou futuro e eram mais conscientes do sagrado de todas as cois
as.
Um dos mecanismos de defesa do ego, a "dessacralização", sugere a falta de sentido d
o sagrado na vida diária, e é definido por Abraham Harold Maslow como a recusa em tr
atar qualquer coisa com interesse profundo e seriedade, o que gera um empobrecim
ento da vida em seus múltiplos aspectos e banaliza, por exemplo, a sexualidade, os
fatos da vida e a própria morte. O outro mecanismo de defesa, estabelecido por el
e, foi o "Complexo de Jonas", que seria uma recusa do indivíduo em tentar realizar
suas plenas capacidades, ao evitar a responsabilidade que seria exigida por uma
maior conscientização do real. Dessacralização e Complexo de Jonas foram dois mecanismo
s de defesa que Maslow acrescentou à tradicional lista psicanalítica, vistos por ele
como obstáculos internos ao crescimento.
Nesse sentido, "O sagrado não implica na crença em Deus, em deuses ou espíritos. É a exp
eriência de uma realidade, é a origem da consciência de existir no mundo" (Mircea Elia
de apud Nicolescu, 1999, p. 126). Segundo Jean-Yves Leloup (Hennezel; Leloup, 19
99), a palavra sagrado vem do verbo latino "sacere". Literalmente, o que é conside
rado sagrado vem do anátema, é excluído. Algo sagrado é algo que está no mundo, mas não é e
mundo. Está no espaço-tempo, mas existe nele a marca de outra dimensão "superior" (di
gamos assim). O empecilho de se tornar sagrado é a normose, o desejo de ser como t
odo mundo, o medo do ostracismo, da diferença que permitiria nos sentirmos melhore
s conosco mesmos. O que define sagrado é a consciência de uma transcendência (Hennezel
; Leloup, 1999, p. 177).
Barab Nicolescu (1999) acrescenta que o sagrado é aquilo que liga, é a presença de alg
uma coisa irredutívelmente real no mundo e, enquanto experiência desse real, é o eleme
nto essencial da consciência, e não um "simples estágio" na história da consciência. O mes
mo autor faz uma significativa reflexão do paradoxo da palavra "sacer", que não só que
r dizer aquilo que não se pode tocar nem sujar, mas também o que não pode ser tocado s
em ser sujado; a dupla face sagrada e profana de nossa história sendo resgatada, n
a qual "o sagrado permite o encontro entre o movimento ascendente e o movimento
descendente da informação da consciência através dos níveis de realidade e dos níveis da pe
cepção" (p. 128).
Nos desafios constatados no âmbito humano, inclusive educacional, encontram-se pre
sentes tais mecanismos. Com certeza o resgate do sagrado se faz mister na educação.
Ela é muito mais do que somente um somatório organizado de disciplina, disponibiliza
ndo informações. Na relação intrínseca que se estabelece entre educador, educando e saber
há um sentido profundo do sagrado.
Abraham Harold Maslow evidenciava dois conjuntos de forças que impulsionavam o ind
ivíduo: um, de pressões regressivas, geradas pelo medo e pela ansiedade trazendo obs
táculos, empurrando para a doença e para a fraqueza; outro, ignorado pela maioria do
s teóricos, é composto por forças saudáveis, necessárias à manutenção e conquista da saúde
(Maslow, 1968, p. 197).
As emoções positivas são auto-realizadoras e, para Abraham Harold Maslow, é necessário ini
ciar pesquisas sérias sobre brincadeiras, alegria, jogos, divertimentos, felicidad
e, tranquilidade. Para ele, as tensões, emoções negativas consomem energia e inibem o
funcionamento efetivo (Maslow, apud Fadiman; Frager, 1986, p. 275).
Além disso, os elementos anteriormente citados favorecem a sinergia grupal e socia
l. A sinerga pode ser encontrada no universo e refere-se à ação cooperativa de element
os, que resultam num efeito global e diferenciado, melhor do que todos os elemen
tos, se tomados separadamente. Ruth Benedict, antropóloga e professora de Abraham
Harold Maslow, foi quem empregou pela primeira vez o termo "sinergia", que signi
fica ação combinada ou "cooperação", para se referir ao grau de cooperação e harmonia inter
essoal em uma sociedade.
Abraham Harold Maslow acrescentou e reconheceu na Psicologia, além da pulsão de vida
e de morte, a natureza transcendental, quando explicitava que esse impulso à tran
scendência é inerente ao ser humano, o qual, quando reprimido, adoece. Denominava-o
como um aspecto "instintóide", que é desejável, curativo, e que, sem o transcendente,
ficaríamos doentes, violentos e niilistas, vazios de esperança e apáticos (Maslow, 196
8, p. 12)
Refletia que os valores supremos existem na própria natureza humana, na qual devem
ser descobertos; o que consiste numa contradição frontal às crenças mais antigas e habi
tuais, segundo as quais os valores supremos provêm unicamente de um Deus sobrenatu
ral, ou de alguma fonte alheia à própria natureza humana. A busca de necessidades el
evadas é, em si, um índice de saúde psicológica (Maslow, 1968, p. 204).
Insistia na pertinência desses aspectos da natureza humana e ressaltava que nem to
dos os indivíduos que tiveram experiências místicas eram saudáveis e desenvolveram a saúde
psicológica, como o uso e a exploração plena de capacidades, talentos e potencialidad
es (Maslow, 1994, p. 50).

No prefácio de seu livro: Introdução à Psicologia do Ser, segunda edição, Maslow declarou q
e considerava a Psicologia humanista apenas transitória, uma preparação para uma quart
a-força: a Psicologia Transpessoal (Maslow, 1968, p.12). Esta foi se desdobrando e
ampliando a partir dos conteúdos e conceitos básicos de Abraham Harold Maslow, tais
como transcendência, diferentes estados de consciência, experiências culminantes, e o
s dois mecanismos de defesa, Complexo de Jonas e dessacralização.
Em 1969 Antony Sutich, um dos fundadores e editor do Jornal de Psicologia Transp
essoal, definiu a Psicologia Transpessoal como a investigação das "capacidades e pot
encialidades humanas máximas".
"The Journal of Transpersonal Psychology" foi concebido para publicação da teoria, p
esquisa e aplicação desta abordagem, bem como trazer as contribuições de seus pioneiros.
Muitos autores contribuíram, chagando a inserir no Diagnóstico Estatístico de Saúde Ment
al (DSM-IV-TR), da categoria "Problemas Espirituais e Religiosos", o que evidenc
ia a espiritualidade como parte da saúde.
A abordagem transpersonal, convida a participar autores de outras áreas, por exemp
lo, nas observações de Max Planck (Teoria Quântica), Albert Einsteis (Teoria da Relati
vidade), Fritjof Capra, David Bohm, na teoria de sistema de informação; Karl Pribram
com o modelo holográfico de consciência; nos estudo das estruturas dissipativas de
Ilya Prigogine; Rupert Sheldrake, biólogo inglês, é conhecido por sua teoria da morfogên
ese; na Biologia do Conhecer de Maturana, bem como nos recentes estudos em neona
tologia, neuroimagens, neurociências, psiconeuroimunologia e com o pensamento tran
sdisciplinar.
Chegamos a um momento de transição e integração do conhecimento, em uma nova etapa da ciên
cia e do saber humano. Parece que a Psicologia, longe de ser uma teoria concluída,
ainda é uma disciplina jovem e que sem dúvida, faz parte das pesquisas de ponta sob
re o desenvolvimento da mente humana, com perspectivas extremamente promissoras.
Talvez, daqui a um pouco, estaremos ainda tentando explicar outros "autores", se
res de tamanho que também passaram, outros que estão passando, pela face da terra co
m o propósito de evidenciar "mais uma Força" à Mente humana.
Bibliografia:
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Palo : Harbra, 1986.
393 p.
JOHNSON, Robert A. We : a chave da psicologia do amor romântico. Tradução de Maria Hel
ena Tricca. São Paulo : Mercuryo, 1987.
JUNG, Carl G., et alli. O Homem e seus Símbolos. Tradução de Maria Lúcia Pinho. 5a. Edição.
Rio de Janeiro : Editora Nova Fronteira, 316 p.
_____________, O Livro Vermelho : Liber Novus. Petrópolis, : Vozes, 2010. 371 p.
SALDANHA, Vera. Psicologia Transpessoal : abordagem integrativa : um conheciment
o emergente em psicologia da consciência. Ijuí : Ed. Unijuí, 2008. - 344 p. (p. 55-67)
SHAKESPEARE, William. Henrique V : Ato I : Prólogo. Disponível em http://www.william
-shakespeare.info/act1-script-text-henry-v.htm, acesso em 25/02/1002.

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