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Introdução
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Artigo elaborado como requisito de obtenção de nota referente ao 1º NI de estágio
supervisionado em Psicologia Clínica – Gestalt-terapia, ministrada pela Profª Wanderléa
Bandeira.
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Aluna do nono semestre do curso de Graduação de Psicologia da Universidade da Amazônia.
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contato, que segundo Ginger & Ginger (1995 p.127) “é nessa fronteira de
contato que os eventos psicológicos têm lugar”.
explicita, pois ainda por vezes elas colocam as mãos nos ouvidos sinalizando
que não desejam escutar.
Para Aguiar (2005) a função de escuta é uma das mais tolhidas pelos
adultos, pois as crianças são encorajadas através dos atos dos responsáveis a
falarem aos berros, gritarem e não escutarem o que outras crianças têm a
dizer. Além de vez por outra serem acusadas de escutarem as conversas dos
adultos. Desta maneira as crianças se fecham para os sons necessitando
ajuda para experimentar e descobrir sons, isto possibilita que a criança
desenvolva seu senso de ser no mundo.
Oaklander (1980) fornece diversas formas de trabalhamos com sons em
psicoterapia infantil, algumas delas trazem a importância do reconhecimento
dos sons, os sentimentos envolvidos em cada som e o mais importante o
contato e o significado que o momento da escuta do som representou para
criança.
Fique sentado em silêncio com os olhos fechados e deixe os
sons que ouve chegarem até você. Note os seus sentimentos
ao absorver cada som. Mais tarde poderemos compartilhar as
nossas impressões. Este tipo de exercício assume dimensões
completamente novas em locais diversos – ambientes internos,
cidade, praia, campo (OAKLANDER 1980 p. 136).
Tato constitui-se como o sentido que nos conecta com o mundo exterior
e é o meio através do qual nos relacionamos de forma amorosa e carinhosa
com outras pessoas, logo se quisermos demonstrar afeto podemos fazer
tocando esta pessoa, abraçando, acariciando. E talvez por este motivo este
seja o sentido, no qual mais reprimimos suas formas de expressões.
Quando as crianças tocam algo que supostamente não
deveriam, elas podem levar tapinhas nas mãos ou ir embora
sentindo que sujaram aquilo que tocaram. Assim elas
aprendem rápido que não devem tocar objetos valiosos, não
devem tocar seus genitais, e devem ser cuidadosas se tocarem
outras pessoas por temer que possam tocá-las num lugar
inviolável. Dessa forma o cuidado se torna normal. Tudo bem
em dar um aperto de mão, mas mesmo aí a etiqueta da outra
dimensão quando se trata de homens e mulheres. Tocar as
outras pessoas em qualquer outro lugar é raro e
cuidadosamente estruturado, o que resulta em gestos
disfarçados e defletidos (POLSTER & POLSTER, 2001 p. 152).
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Conclusão
Referências
AGUIAR, L. Gestalt – terapia com crianças teoria e prática. São Paulo: Livro
Pleno, 2005.