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1) Figueiredo – Psicologia, uma nova introdução

- O surgimento da psicologia é gerado pela Crise da subjetividade


Privatizada.

Esta crise é gerada pelo: “se sentir um indivíduo”, que só ocorre em


algumas sociedades.

- Com o estudo da psicologia percebe-se que é possível ter uma


percepção de cada indivíduo e utilizar isso para o que lhe é oportuno.
Ex: uma pessoa, com tal característica, para tal trabalho

Assim, gera-se uma sociedade alienada e automatizada... indivíduos


“livres” produzindo ou vendendo sua força de trabalho

-Ideologia liberal Iluminista X Ideologia Liberal no período romântico

¹ Homens iguais com a mesma capacidade de serem livres/iguais

São iguais, mas querem ser diferentes/cada um tem interesse próprio

² Você é livre justamente por ser diferente

Cada um é diferente, mas sentem saudades da vida “comunitária”

¹-² Nas duas épocas é expressado os problemas da subjetividade


privatizada

- Enquanto essa crise não é questionada/existente, não há motivo para a


psicologia, para o estudo do indivíduo

- Psicologia – como conhecer e controlar

Síntese(zinha) - pg. 50 (texto) ou 25 (apostila)

Os projetos de psicologia como ciência independente

- Wundt – estuda a experiência imediata do sujeito. Psicologia = ciência

- Projeto Titchenr – não acredita no inconsciente, mas sim no


corpo/sistema nervoso. Psicologia – subordinada a ciências naturais

- ....... ai tem vários outros teóricos/projetos (para N1 ele disse que não
precisava saber de todos, mas para a N2 eu não sei)
2) Kaes – O intermediário na abordagem psicanalítica da cultura

- O choque entre culturas gera a crise da subjetividade privatizada

e é a partir disso que o autor irá estudar o mal da civilização

- Referências ao pensamento de Freud:

Fala da história do Totem & Tabu (todos lembram?)

- Referências ao pensamento de Roheiem:

Objeto intermediário. Reside na dualidade entre Amor objetal e


Narcisismo

- Referências ao pensamento de Winnicott:

A formação da cultura é um processo intermediário. Relação entre


Mundo dos objetos e Mundo interno

- O mal estar do mundo moderno se dá pela deficiência ou ausência


dessas informações intermediárias, pq não dispomos suficientemente
nem de processos que nos ontroduzam na exoeriência cuktural, nem do
lugar “onde colocar aquilo que encontramos”.

- A identidade se constrói por 02 processos distintos e articulados:

* Afirmar quem você é pela sua cultura/certezas

*Pelo diferencial dos outros. A firmação identitária por espelhamento

Processo de sublimação (não sei o que é)

Freud – é no pré-consciente que o aparelho psíquico se transforma,


esse pré consciente é fundamental na atividade de sublimação e na
simbolização.

3) Da Horda ao Vínculo

Primeiramente vai falar do Totem & Tabu, da história...


- Visão Freudiana dos grupos
O indivíduo se vê a partir do grupo. A única exceção é o autismo, já que esse
não tem noções sociais.
- Primeiramente o homem acredita no mito, depois na religiçao e depois na
ciência.

4) Linguagem, Pensamento e Representações Sociais

O texto articula pensamento, linguagem e representações sociais.

- Representação social é uma idéia, uma concepção,um entendimento


que é produzido ou adotado por um grupo social. Elas nos fazem aceitar a
realidade como algo natural.
- A linguagem surge a partir de uma necessidade de transformação na
natureza, ela é produto de uma coletividade e reproduz uma visão de
mundo.
Quando o bebe aprende a língua materna ele está sendo inserido na
história e na cultura, ocorre um processo de socialização.
- O pensamento é uma imagem e a imagem é a representação de
algo; ou seja o pensamento é uma abstração do mundo, o mundo
transformado em uma idéia, uma imagem associada a uma idéia.
A linguagem é a matéria prima do pensamento e ela só existe no
contexto da cultura. A cultura explica o mundo, dá sentido as coisas,
o homem inventa a cultura para sobreviver, ela quer explicar o
mundo de forma compartilhada, ela é necessária para a
sobrevivência do homem. É por meio dela que se transmiti o
conhecimento.

Quando você aprende a língua você está aprendendo os significados


do mundo. Cada palavra traz uma cultura, uma visão de mundo.
Quanto mais eu socializo mais eu compartilho e nenhuma língua,
nenhuma visão é original. Não há possibilidade de viver fora da
cultura.
O pensamento é uma transformação constante de uma representação
social.

A função da linguagem é portanto servir como uma mediação ideológica


dos significados produzidos por grupos dominantes e determinar as
formas de pensar e conhecer a realidade.

Porém, ela não é uma tradução pura e simples do real, ela é instituída
pelos grupos, ela é o modo de ver dos grupos e a partir disso vamos
pensar os modos de se ver a realidade.

Toda vez que tomamos decisões estamos tomando através de nossas


referencias que são as representações sociais. A identificação do sujeito
se constitui em um balanço de diferenciação e identificação e nas
relações sociais.

Análise dos atos ilocutórios (práticas discursivas) de Flahault:

As falas indicam a posição ocupada pelos interlocutores, o


posicionamento estabelece as identidades. A relação da linguagem com
o real é mediada por posições sociais. Nunca estudamos o discurso de
um sujeito isolado, você sempre reconhece sua filiação a grupos sociais,
sua origem e etc. Dependendo da sua posição social a sua linguagem
vai ser mediada de um jeito diferente.

O discurso nunca é portanto só do próprio sujeito.

Isto gera conflito de visões, pois quem está acima é quem decidade as
coisas para quem está abaixo. Nós vemos o mundo como um
determinado gosta de ver.

Para compreender as representações deve-se focar na amplitude do


discurso e focar também.

O ERS (espaço e realização do sujeito) é o pensamento que se constitui


no fazer (trabalho, relações sociais e etc.). Ele traz a idéia de que nesse
espaço as imersões subjetivas (transformações culturais) vão se
encontrar pel sujeito e isso forma as identidades. Há uma visão
constante das representações de mundo, quanto mais heterogêneo o
espaço mais conhecemos o diferente e reconhecemos a nossa
subjetividade.

A ideologia justifica ou naturaliza um estado de coisas e também é uma


mediação. A psicologia social sempre pensa em alternativas para que o
grupo pense nessas mediações. Ela também procura entender as
coerções dos grupos sociais.

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