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Slave de comunicação Profibus-DP

Ref. 3-0048.110

Manual Rev. 1.10 maio/2004

Atos Automação Industrial LTDA.


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Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e a ATOS se reserva no direito, sem
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Sistema de
Certificado ISO
9001 desde 1996,
com foco na
Satisfação do
Termo de Garantia Cliente

A Atos Automação Industrial LTDA. assegura ao comprador deste produto, garantia contra qualquer
defeito de material ou de fabricação, que nele apresentar no prazo de 360 dias contados a partir da
emissão da nota fiscal de venda.

A Atos Automação Industrial LTDA. restringe sua responsabilidade à substituição de peças defeituosas,
desde que o critério de seu Departamento de Assistência Técnica, se constate falha em condições
normais de uso. A garantia não inclui a troca gratuita de peças ou acessórios que se desgastem
naturalmente com o uso, cabos, chaves, conectores externos e relés. A garantia também não inclui
fusíveis, baterias e memórias regraváveis tipo EPROM.

A Atos Automação Industrial LTDA. declara a garantia nula e sem efeito se este produto sofrer qualquer
dano provocado por acidentes, agentes da natureza, uso em desacordo com o manual de instruções, ou
por ter sido ligado à rede elétrica imprópria, sujeita a flutuações excessivas, ou com interferência
eletromagnética acima das especificações deste produto. A garantia será nula se o equipamento
apresentar sinais de ter sido consertado por pessoa não habilitada e se houver remoção e/ou alteração do
número de série ou etiqueta de identificação.

A Atos Automação Industrial LTDA. somente obriga-se a prestar os serviços referidos neste termo de
garantia em sua sede em São Paulo - SP, portanto, compradores estabelecidos em outras localidades
serão os únicos responsáveis pelas despesas e riscos de transportes (ida e volta).

• Serviço de Suporte Atos


A Atos conta com uma equipe de engenheiros e representantes treinados na própria fábrica e oferece a
seus clientes um sistema de trabalho em parceria para especificar, configurar e desenvolver software
usuário e soluções em automação e presta serviços de aplicações e start up.

A Atos mantém ainda o serviço de assistência técnica em toda a sua linha de produtos, que é prestado em
suas instalações.

Com o objetivo de criar um canal de comunicação entre a Atos e seus usuários, criamos um serviço
denominado CALL CENTER. Este serviço centraliza as eventuais dúvidas e sugestões, visando a
excelência dos produtos e serviços comercializados pela Atos.

CALL CENTER
De Segunda a Sexta-feira
Das 7:30 às 12:00 h e das 13:00 às 17:30 h
55 11 5547 7411
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Para contato com a Atos utilize o endereço e telefones mostrados na primeira página deste Manual.

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Índice

Índice
1. REDES INDUSTRIAIS ................................................................................................................7

2. PROFIBUS ..................................................................................................................................9
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO: ...................................................................................................................................... 9
MEIO DE TRANSMISSÃO: .................................................................................................................................................. 9

3. SLAVE DE COMUNICAÇÃO 4004.72/P................................................................................... 11


CÓDIGOS DOS PRODUTOS:............................................................................................................................................. 11
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: ........................................................................................................................................ 11
DIMENSÕES: ................................................................................................................................................................. 11
INDICADORES DO FRONTAL:............................................................................................................................................ 12
CONEXÕES DO MÓDULO SLAVE: .................................................................................................................................... 13
RS232 E RS485:.......................................................................................................................................................... 13
CONFIGURAÇÃO: ........................................................................................................................................................... 13
REDE PROFIBUS (RS485): ............................................................................................................................................ 14

4. PROGRAMAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DA SLAVE ................................................................ 15


CONFIGURANDO O DRIVER ............................................................................................................................................. 15
UTILIZANDO O APLICATIVO WINSUP 2 ............................................................................................................................ 15
CONFIGURANDO A EXPANSÃO ........................................................................................................................................ 16
UTILIZANDO O APLICATIVO WINSUP 2 ............................................................................................................................ 16
ENVIANDO O PROGRAMA PARA CPU MPC4004 .............................................................................................................. 17
CONFIGURAÇÃO DOS DADOS A SEREM TROCADOS ........................................................................................................... 18
UTILIZANDO O ATOS FIELDBUS: ...................................................................................................................................... 18
CONFIGURAÇÃO DOS FRAMES ........................................................................................................................................ 18
UTILIZANDO O ATOS FIELDBUS: ...................................................................................................................................... 19
CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DA SLAVE ................................................................................................................ 22
UTILIZANDO O ATOS FIELDBUS: ...................................................................................................................................... 22
CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DO SISTEMA ............................................................................................................ 24
UTILIZANDO O ATOS FIELDBUS: ...................................................................................................................................... 24
ENVIANDO A CONFIGURAÇÃO PARA A SLAVE .................................................................................................................... 24
UTILIZANDO O ATOS FIELDBUS: ...................................................................................................................................... 24

5. CONFIGURAÇÃO DA REDE .................................................................................................... 25


INICIANDO UMA NOVA APLICAÇÃO.................................................................................................................................... 25
ARQUIVOS GSD ............................................................................................................................................................ 25
INSERINDO UM MESTRE .................................................................................................................................................. 25
UTILIZANDO O SYCON: .................................................................................................................................................. 25
CONFIGURAÇÃO ............................................................................................................................................................ 26
TAXA DE TRANSMISSÃO.................................................................................................................................................. 26
INSERINDO UM ESCRAVO ................................................................................................................................................ 26
UTILIZANDO O SYCON: .................................................................................................................................................. 26
CONFIGURAÇÃO DO ESCRAVO ........................................................................................................................................ 27
UTILIZANDO O SYCON: .................................................................................................................................................. 27
DOWNLOAD PARA O MESTRE .......................................................................................................................................... 29
UTILIZANDO O SYCON: .................................................................................................................................................. 29

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Índice

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Capítulo 1 – Redes industriais

1. Redes industriais

No contexto atual a agilidade no fluxo de informações, tem papel fundamental no desenvolvimento de


novas técnicas de automação seja ela predial ou industrial. A padronização e transparência de dispositivos
e sistemas de comunicação tornaram-se imprescindível para o crescimento do setor de automação.
A integração de diferentes redes como, Ethernet, Profibus e DeviceNet, também contribui para o sucesso
da automação de processos industriais permitindo o crescimento vertical e horizontal da comunicação.
Desta forma a Atos disponibilizou dispositivos de comunicação que permitem a conectividade nos dois
sentidos.

No campo os módulos de E/S (entradas e saídas) e transdutores conectados aos CLP’s são interligados
através de sistemas de comunicação como Profibus-DP que permite a transmissão de dados em tempo
real onde ciclicamente são transmitidos dados, e quando necessário, informações sobre, alarmes,
parâmetros e diagnósticos.

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Capítulo 2 – Profibus

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Capítulo 2 – Profibus

2. Profibus

O Profibus é um padrão aberto de rede de comunicação industrial, utilizado em um amplo espectro de


aplicações em automação da manufatura, de processos e predial. O Profibus permite que dispositivos de
diferentes fabricantes comuniquem-se entre si.

Protocolo de Comunicação:
O protocolo de comunicação adotado é o DP (Decentralized Periphery), pois possui alta velocidade e
conexão de baixo custo, é projetado para atender as aplicações de comunicação entre sistemas de
controle de automação e dispositivos de I/O’s.

Meio de Transmissão:

O padrão RS 485 é a tecnologia de transmissão mais freqüentemente encontrada no PROFIBUS. Sua


aplicação inclui todas as áreas nas quais uma alta taxa de transmissão aliada a uma instalação simples e
barata são necessárias. Um par trançado de cobre blindado (shieldado) com um único par condutor é o
suficiente neste caso.
A tecnologia de transmissão RS 485 é muito fácil de manusear. O uso de par trançado não requer nenhum
conhecimento ou habilidade especial. A topologia por sua vez permite a adição e remoção de estações,
bem como uma colocação em funcionamento do tipo passo-a-passo, sem afetar outras estações.
Expansões futuras, portanto, podem ser implementadas sem afetar as estações já em operação.
Taxas de transmissão entre 9.6 kbit/s e 12 Mbit/s podem ser selecionadas, porém uma única taxa de
transmissão é selecionada para todos dispositivos no barramento, quando o sistema é inicializado.
Todos os dispositivos são ligados a uma estrutura de tipo barramento linear. Até 32 estações (mestres ou
escravos) podem ser conectados a um único segmento.

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Capítulo 2 – Profibus

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Capítulo 3 – Slave de comunicação 4004.72/P

3. Slave de comunicação 4004.72/P

O módulo 4004.72/P slave de comunicação Profibus-DP, foi criado para aumentar a


conectividade dos produtos Atos, mais precisamente da série MPC4004.

Códigos dos produtos:

• 4004.72/P – Slave de comunicação Profibus-DP.

Características técnicas:

• Tensão de alimentação :+5Vcc ± 5% (interno - alimentação fornecida através do bastidor)


• Consumo :240mA @ +5Vcc
• Interface de comunicação :Profibus RS485 oticamente isolada
• Taxa de transmissão :9,6KB-12MB
• Temperatura de operação :0 a 55 oC
• Umidade :0 a 95 % (sem condensação)
• Peso :130 gramas

Dimensões:
O produto 4004.72/P ocupa um slot do bastidor da família MPC4004, não necessitando ser
alimentado externamente.

STATUS

PROFIBUS-DP

R
S
4
E 1 2
8 L
R
5 I
R
N
O
E
R 4 3

R
S
2
3
2

4004.72/P

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Capítulo 3 – Slave de comunicação 4004.72/P

Indicadores do frontal:
Através dos LEDs localizados no frontal é possível verificar o diagnóstico do módulo.

STATUS
1 2
Diagnóstico Não utilizado

Off-Line On-Line

PROFIBUS-DP
4 3

R
S
4
E 1 2
8 L
R
5 I
R
N
O
E
R 4 3

R
S
2
3
2

4004.72/P

LED Sinalização Status


piscar em vermelho na cadência Erro de configuração
de 1Hz
piscar em vermelho na cadência Erro nos dados do parâmetro do
Diagnóstico de 2Hz usuário
piscar em vermelho na cadência Erro na inicialização da
de 2Hz comunicação Profibus ASIC
apagado Sem diagnóstico presente
aceso verde Módulo está On-line pronto para
On-Line troca de dados
apagado Módulo não On-Line.
aceso vermelho Módulo está Off-line impossível à
Off-Line troca de dados
apagado Módulo não está Off-line.

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Capítulo 3 – Slave de comunicação 4004.72/P

Conexões do Módulo Slave:


As conexões deverão ser realizadas conforme a figura abaixo:

STATUS
DB9
1 MALHA
2 NC
3 B-LINE REDE
4 RTS(TTL)
5 GND (BUS) PROFIBUS DP
6 +5V (BUS)
7 NC
8 A-LINE
9 NC

PROFIBUS-DP

CN38
R
1 DO\ RI\ S
4
2 DO RI E 1 2
CABO RECOMENDADO: 8
R
L
3 +5Vcc 5 I
R
C4004AXXX 4 GND O
N
E
R 4 3

R
RJ11 S
2
1 NC 3
2 RX 2
CABO RECOMENDADO:
3 TX
CRS232415 4 NC 4004.72/P
5 GND
6 NC

Fig. 1.- Conexões do módulo

RS232 e RS485:

Estas conexões serão utilizadas para configuração do módulo mestre 4004.72MP, através do Atos
Fieldbus, conforme está descrito no capítulo 4 (ver página Erro! Indicador não definido.). Devem ser
utilizados os cabos recomendados.

Configuração:

Esta conexão será necessária para configuração do módulo através do software configurador (SyCon),
conforme está descrito no capítulo 5 (ver página 25) . Utilizar um cabo com as conexões descritas acima
(padrão RS232) com conexão DB9, para interligar o módulo a um microcomputador.

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Capítulo 3 – Slave de comunicação 4004.72/P

Rede Profibus (RS485):

Os dispositivos deverão ser ligados ao barramento (linear) obedecendo as conexões descritas na figura
anterior e utilizando-se um conector DB9.

Poderão ser conectados até 32 dispositivos (mestres ou escravos) em um mesmo segmento sendo
necessária a terminação (através de um terminador ativo), no fim de cada barramento.

O Módulo Profibus Mestre 4004.72MP, possui uma chave de terminação “RT”, localizada na parte frontal
do módulo. Esta chave quando ativada “ON” insere um resistor de terminação no barramento.

No caso em que mais que 32 estações necessitem ser conectadas ou no caso que a distância total entre
as estações ultrapasse um determinado limite, devem ser utilizados repetidores para se interconectar
diferentes segmentos do barramento.

O comprimento máximo do cabo depende da velocidade de transmissão (Veja tabela abaixo). As


especificações de comprimento de cabo na tabela abaixo, são baseadas em um cabo, com as seguintes
especificações:
• Impedância: 135 a 165 Ohms
• Capacidade: < 30 pf/m
• Resistência: 110 Ohms/km
• Medida do cabo: 0.64mm
• Área do condutor: > 0.34mm²

Baud rate (Kbit/s) 9.6 19.2 93.75 187.5 500 1500 12000
Distância/segmento (m) 1200 1200 1200 1000 400 200 100
Distâncias x velocidade de transmissão

Observações:
1 - Durante a instalação, observe atentamente a polaridade dos sinais de dados (A e B).
2 - O uso da blindagem é absolutamente essencial para se obter alta imunidade contra interferências
eletromagnéticas. A blindagem por sua vez deve ser conectada ao sistema de aterramento em ambos os
lados através de bornes de aterramento adequados. Adicionalmente recomenda-se que os cabos de
comunicação sejam mantidos separados dos cabos de alta voltagem.
3 - O uso de cabos de derivação deve ser evitados para taxas de transmissão acima de 1,5Mbits/s.

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Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

4. Programação e configuração da slave


Configurando o driver
O primeiro passo para utilização da slave de comunicação Profibus-DP é a configuração do driver a ser
utilizado. Esta configuração é feita no aplicativo WinSUP conforme descrito a seguir.

Importante: o módulo slave 4004.72/P deverá ser utilizado em conjunto com uma unidade de
processamento CPU XA.

Utilizando o aplicativo WinSUP 2

Condições necessárias:

„ Estar na guia Arquivo, comando novo ou clicar sobre o ícone:

Selecionar o Driver adequado.

Definir um nome para o projeto.

Confirmar clicando sobre o botão OK.

A figura abaixo oferece uma visão da tela de configuração do driver:

Fig. 2.- Configuração de driver

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Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Configurando a Expansão
Depois de configurado o driver, devemos selecionar a expansão através da configuração.

Utilizando o aplicativo WinSUP 2


Para inserir uma placa Slave, siga os seguintes passos:

1. Na guia "Expansões" da Configuração de Hardware, clique no botão Configurar;

2. Na Árvore de Expansões, abra a opção "Slaves";

3. Dentre as opções disponíveis, escolha a placa que deseja inserir;

4. Para inseri-la em uma posição livre do bastidor, existem 3 maneiras:

1.1- Selecione, na Tabela de Expansões, a linha correspondente ao slot que deseja preencher;
1.2- Dê um duplo-clique sobre o módulo selecionado na Árvore de Expansões;

2.1- Clique e arraste o módulo slave selecionado na Árvore de Expansões, para a linha
correspondente ao slot que deseja preencher, na Tabela de Expansões;

3.1- Clique e arraste o módulo slave selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no
Bastidor;

Fig. 3.- Expansão Profibus

Para acessar as configurações de uma placa Profibus, utilize um dos procedimentos mostrados
abaixo:
No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem da placa slave que deseja configurar;
Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente à placa slave que deseja
configurar;
Clique com o botão direito no mouse sobre o Bastidor ou a Tabela de Expansões (na placa que deseja
configurar) e selecione a opção "Propriedades";

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Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

ƒ Clicando sobre as janelas de “Estação” e “Baud rate”, configure o número da estação e as


taxas de comunicação dos canais auxiliares, onde:
Canal 1 corresponde ao canal RS232
Canal 2 corresponde ao canal RS485

Clicar em “OK” e o módulo será configurado.

Enviando o programa para CPU MPC4004

Após realizada a configuração é necessário realizar a comunicação para transferência dos dados do
aplicativo WinSUP2 para a CPU MPC4004.

Interligar a saída serial do Micro computador a serial da CPU MPC4004 utilizando o cabo CRS232415.

Utilizando o aplicativo WinSUP2


Condições necessárias:

„ Estar na guia Comunicação, comando Enviar para o CLP ou clicar sobre o ícone:

Clicando sobre “Config. conexão”, irá aparecer uma janela com a configuração atual, configurá-la de
acordo com a serial (micro) utilizada, taxa (Baud rate) e endereço da CPU MPC4004.

Fig. 4.- Configura conexão


Clicar em OK para confirmar.

Clicar em “Enviar”, e aguardar até conclusão:

Fig. 5.- Enviando programa

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Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Configuração dos dados a serem trocados


Para configurar os dados que serão trocados pela slave, é necessário utilizarmos o software de
configuração, Atos FieldBus.

Utilizando o Atos Fieldbus:

Ative o programa Atos FieldBus e através do menú Arquivo, comando Novo, selecione o driver
T400472sp, clicar em Abrir para confirmar.

Fig. 6.- driver Atos FieldBus

Configuração dos Frames


A troca de dados é feita através de “Frames” que são pacotes de dados que podem conter registros,
estados internos ou EI de status. Através do Atos FieldBus é possível configurar até 8 Frames respeitando
o limite de 128 Bytes.

Os dados a serem trocados deverão ser agrupados em Frames e de acordo com o tipo de informação à
ser trocada.
EX:
Frame-1 entradas digitais
Frame-2 saídas digitais
Frame-3 entradas analógicas
Frame-4 leds
Frame-5 Botões
Frame-6 registros

Devido ao limite de Frames ser igual a 8 devemos incluir uma rotina no usuário (dentro do aplicativo
WinSUP) que agrupe os dados de acordo com os frames, ou seja, se tivermos diferentes endereços de
registros ou estados internos deveremos criar uma rotina de forma a tabular estes registros e após feito
isto realizar a transferências destes dados através de um comando de carregamento indexado:
Também há a opção de mover o conteúdo do registro um a um, através de instrução de movimentação de
dados
Observação: Os frames de entradas, saídas, leds e botões não precisam ser agrupados.

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Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Utilizando o Atos Fieldbus:

Através do menu Configurar, comando Parâmetros, ative a janela de Frames de Comunicação:

Fig. 7.- Frames de comunicação

Para configurar os parâmetros dos frames é necessário posicionar o ponteiro do mouse sobre o campo
desejado e dar um duplo clique.

Configuração do campo End. Mestre:

Fig. 8.- Campo endereço mestre

Digite neste campo o endereço do registro ou estado interno (EI) desejado e confirme clicando no botão
Ok.

Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004 - Página 19


Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Configuração do campo Operação:

Fig. 9.- Campo Operação

Selecione o tipo de operação a ser realizada “Leitura” ou “Escrita” e confirme clicando no botão Ok.

Configuração do campo Variável:

Fig. 10.- Campo Variável

Selecione o tipo de variável a ser transmitida “Registro”, “Estado Interno” ou “Ei Status” e confirme
clicando no botão Ok.

Configuração do campo Qtde. (número de bytes):

Fig. 11.- Campo Qtde.

Defina o número de bytes à ser transmitido e confirme clicando no botão Ok.

Página 20 - Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004


Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Exemplo de configuração:
Veja abaixo um exemplo de configuração dos Frames:
ƒ No Frame 1 configuramos a leitura (CPU_REDE) das entradas digitais de 100 a 107;
ƒ No Frame 2 configuramos a escrita (REDE_CPU) nas saídas digitais de 180 a 187;
ƒ No Frame 3 configuramos a leitura (CPU_REDE) das entradas analógicas 1 a 4 (5F0 à 5F6).

Fig. 12.- Exemplo de configuração de Frames

Verifique que nos campos situados abaixo da configuração dos Frames, são informados, automaticamente
os dados referentes à configuração efetuada.

Importante: deve ser respeitado o número máximo de 128 bytes.

Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004 - Página 21


Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Configuração dos Parâmetros da Slave


Os parâmetros da slave são definidos conforme descrito a seguir:

Utilizando o Atos Fieldbus:

Através do menú Configurar, comando Parâmetros, ative a janela de Parâmetros da slave:

Fig. 13.- Parâmetros da Slave

Para configurar os parâmetros da slave é necessário posicionar o ponteiro do mouse sobre o campo
desejado e dar um duplo clique.

Configuração do campo Endereço do nó:

Fig. 14.- Campo endereço mestre

Digite neste campo o endereço do nó (posição que o módulo ocupa na rede) e confirme clicando no botão
Ok.

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Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Configuração do campo Área IN:

Fig. 15.- Campo Área IN

Selecione neste campo a condição que deverá ser assumida na ausência de sinais nas áreas IN, ou seja
se o campo deverá apresentar o valor congelado ou zerado, confirme clicando no botão Ok.

Configuração do campo Área OUT:

Fig. 16.- Campo Área OUT

Selecione neste campo a condição que deverá ser assumida na ausência de sinais nas áreas OUT, ou
seja se o campo deverá apresentar o valor congelado ou zerado, confirme clicando no botão Ok.

Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004 - Página 23


Capítulo 4 – Programação e configuração da slave

Configuração dos Parâmetros do Sistema


Os parâmetros do sistema devem ser definidos com as características da comunicação entre o
AtosFieldbus e o módulo slave 4004.72/P.

Utilizando o Atos Fieldbus:

Através do menú Configurar, comando Sistema:

Fig. 17.- Parâmetros do Sistema

Clicando sobre as opções desejadas é possível configurar os parâmetros do sistema, onde:

ƒ Serial :Canal serial do computador que será usado para conectar com a slave
ƒ Baud Rate :Taxa de comunicação deve ser a mesma que a configurada no aplicativo WinSUP
ƒ Paridade :nenhuma
ƒ Data bits :8
ƒ Stop bits :1
ƒ Número Slave:deve ser o mesmo que o configurado no aplicativo WinSUP

Enviando a configuração para a slave


Após definido os parâmetros é possível realizar a comunicação para transferência dos dados do aplicativo
AtosFieldbus para o módulo slave 4004.72/P.

Interligar a saída serial do Micro computador a serial do módulo slave utilizando o cabo CRS232415.

Utilizando o Atos Fieldbus:

Através do menú Comunicação, comando Envia configuração:

Fig. 18.- Envia configuração

Clicar em Inicia e aguardar que o processo de comunicação seja finalizado.

Página 24 - Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004


Capítulo 5 – Configuração da Rede

5. Configuração da Rede
A programação do mestre da rede deve ser feita através de um software de configuração. Existem
diversos softwares, tanto do próprio fabricante, quanto independentes. Utilizaremos como exemplo o
SyCon.

Iniciando uma nova aplicação

Arquivos GSD

O primeiro passo para inserir um mestre ou escravo na rede é providenciar o arquivo GSD do dispositivo a
ser configurado.

As características de comunicação de um dispositivo PROFIBUS são definidas na forma de uma folha de


dados eletrônica do dispositivo (“GSD”). Os arquivos GSD devem ser fornecidos pelo fabricante dos
dispositivos.

Os arquivos GSD fornecem uma descrição clara e precisa das características de um dispositivo em um
formato padronizado. Os arquivos GSD são preparados pelo fabricante para cada tipo de dispositivo e
oferecido ao usuário na forma de um arquivo. Seu formato padronizado torna possível a utilização
automática das suas informações no momento da configuração do sistema.

Os arquivos GSD devem ser colocados no subdiretório \FIELDBUS\PROFIBUS\GSD\ do diretório onde o


software configurador (Sycon) foi instalado. É possível também importar outros arquivos GSD através da
guia File comando Copy GSD.

Inserindo um mestre
Execute o programa SyCon e através da guia File, comando New, inicie uma aplicação:

Utilizando o SyCon:

Inserir um mestre através da guia Insert, comando Master:


Posicionar o mestre “⇐Μ” na disposição desejada e clicar para confirmar, após posicionado será exibida
a seguinte tela:

Fig. 19.- Inserindo um mestre

Clicar sobre o mestre desejado e adicioná-lo “Add>>”, confirmar clicando em “OK”


Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004 - Página 25
Capítulo 5 – Configuração da Rede

Configuração

Taxa de transmissão

Utilizando o SyCon:

Configurar a taxa de transmissão através da guia Settings, comando Bus Parameter:

Devemos utilizar a menor taxa de transmissão existente entre os dispositivos conectados a rede, pois o
Baud rate será comum a todos os componentes da rede.

Fig. 20.- Configurando a taxa de transmissão

Selecionar a taxa desejada e confirmar clicando em “OK”

Inserindo um escravo
Utilizando o SyCon:

Inserir um escravo através da guia Insert, comando slave:

Posicionar o escravo “⇐S” na disposição desejada e clicar para confirmar, após posicionado será exibida
a seguinte tela:

Fig. 21.- Inserindo um escravo

Clicar sobre o escravo (por exemplo) “Atos 4004.72/P” e adicioná-lo “Add>>”.

Página 26 - Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004


Capítulo 5 – Configuração da Rede

Quando o escravo é inserido na rede, automaticamente ele receberá um endereço seqüencial, este
endereço poderá ser alterado através do campo “Station address”

Importante: Ao inserir um escravo na rede, deve-se definir a qual mestre ele pertence através do campo
“Master”.

No campo Description é possível editar a identificação do escravo na rede.

Após configurado o escravo, confirmar clicando em “OK”

Configuração do escravo
Cada módulo slave deve ser configurado em relação a quantidade de words e os tipos de operações que
serão realizadas entre o escravo e o seu mestre.

Utilizando o SyCon:

A configuração individual de cada escravo pode ser feita clicando-se 2 vezes sobre o módulo slave ou
através da guia Settings, comando Slave configuration:

Tabela 1

Tabela 2

Fig. 22.- Configuração do escravo


Conceitos:

1 - Para cada slave será adotado o conceito de módulos de dados a serem trocados entre o escravo e o
seu mestre. Deve-se entender que no mesmo endereço de slave pode-se ter vários módulos de dados.

2 - O “tipo” de operação a ser realizada deverá seguir o seguinte conceito:


• Módulo Input = dados de entrada na rede a serem lidos da slave pelo mestre.
• Módulo Output = dados de saída da rede a serem escritos na slave pelo mestre.

3 - Existem dois tipos de Escravos, o simples e o modular. O Escravo simples possui uma quantidade fixa
de dados. Já a quantidade de dados num Escravo modular é configurável.

Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004 - Página 27


Capítulo 5 – Configuração da Rede

Configurando:

A janela anterior possui duas tabelas:

Na tabela 1 estão disponíveis os “módulos” (ver conceitos) que podem ser configurados nesta Slave.

Na tabela 2 será visualizada a configuração realizada.

Para realizar a configuração basta clicar 2 vezes sobre o “módulo” (ver conceitos) desejado ou selecioná-
lo e clicar em Append Module.

Observar que na Tabela 2 foi inserido o módulo desejado. A seqüência em que estes módulos são
inseridos na lista inferior é muito importante e deve corresponder à configuração física real do Escravo.
Os endereços e os tipos de dados configurados são visualizados nas colunas Type e Addr para as
entradas e saídas separadamente.

O endereço pode ser definido pelo usuário no campo Station address, ou feito automaticamente pelo
software configurador (Sycon). O auto endereçamento é definido na configuração do mestre (clicar 2
vezes na figura do mestre).

Fig. 23.- Auto addressing

Página 28 - Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004


Capítulo 5 – Configuração da Rede

Download para o mestre


Para carregar o projeto da rede no mestre com as configurações definidas no software de configuração
SyCon devemos prosseguir da seguinte maneira:

Interligar a saída serial do Micro computador a serial do Mestre Profibus utilizando um cabo com as
seguintes conexões.

CONECTOR CONECTOR
DB9 FEMEA DB9 FEMEA
VAGO
1 1
RXD RXD
2 2
TXD TXD
3 3
DTR DTR
4 4
GND GND
5 5
DSR DSR
6 6
RTS RTS
7 7
CTS CTS
8 8
VAGO
9 9
Fig. 24.- Cabo para conexão serial micro computador e mestre Profibus

Utilizando o SyCon:

Carregar a configuração através da guia On-line, comando Download...:

Fig. 25.- Download

Aguardar que o processo de comunicação seja finalizado.

Slave de comunicação Profibus-DP/ Manual rev. 1.10 maio - 2004 - Página 29

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