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Ref. 3-0048.110
Departamento Comercial:
Tel: 55 11 5547 7412 - Fax: 55 11 5522 5089
e-mail: comercial@atos.com.br
Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e a ATOS se reserva no direito, sem
qualquer aviso prévio, de alterar as informações deste documento.
A Atos Automação Industrial LTDA. assegura ao comprador deste produto, garantia contra qualquer
defeito de material ou de fabricação, que nele apresentar no prazo de 360 dias contados a partir da
emissão da nota fiscal de venda.
A Atos Automação Industrial LTDA. restringe sua responsabilidade à substituição de peças defeituosas,
desde que o critério de seu Departamento de Assistência Técnica, se constate falha em condições
normais de uso. A garantia não inclui a troca gratuita de peças ou acessórios que se desgastem
naturalmente com o uso, cabos, chaves, conectores externos e relés. A garantia também não inclui
fusíveis, baterias e memórias regraváveis tipo EPROM.
A Atos Automação Industrial LTDA. declara a garantia nula e sem efeito se este produto sofrer qualquer
dano provocado por acidentes, agentes da natureza, uso em desacordo com o manual de instruções, ou
por ter sido ligado à rede elétrica imprópria, sujeita a flutuações excessivas, ou com interferência
eletromagnética acima das especificações deste produto. A garantia será nula se o equipamento
apresentar sinais de ter sido consertado por pessoa não habilitada e se houver remoção e/ou alteração do
número de série ou etiqueta de identificação.
A Atos Automação Industrial LTDA. somente obriga-se a prestar os serviços referidos neste termo de
garantia em sua sede em São Paulo - SP, portanto, compradores estabelecidos em outras localidades
serão os únicos responsáveis pelas despesas e riscos de transportes (ida e volta).
A Atos mantém ainda o serviço de assistência técnica em toda a sua linha de produtos, que é prestado em
suas instalações.
Com o objetivo de criar um canal de comunicação entre a Atos e seus usuários, criamos um serviço
denominado CALL CENTER. Este serviço centraliza as eventuais dúvidas e sugestões, visando a
excelência dos produtos e serviços comercializados pela Atos.
CALL CENTER
De Segunda a Sexta-feira
Das 7:30 às 12:00 h e das 13:00 às 17:30 h
55 11 5547 7411
E-mail: suportec@atos.com.br
Para contato com a Atos utilize o endereço e telefones mostrados na primeira página deste Manual.
Índice
1. REDES INDUSTRIAIS ................................................................................................................7
2. PROFIBUS ..................................................................................................................................9
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO: ...................................................................................................................................... 9
MEIO DE TRANSMISSÃO: .................................................................................................................................................. 9
1. Redes industriais
No campo os módulos de E/S (entradas e saídas) e transdutores conectados aos CLP’s são interligados
através de sistemas de comunicação como Profibus-DP que permite a transmissão de dados em tempo
real onde ciclicamente são transmitidos dados, e quando necessário, informações sobre, alarmes,
parâmetros e diagnósticos.
2. Profibus
Protocolo de Comunicação:
O protocolo de comunicação adotado é o DP (Decentralized Periphery), pois possui alta velocidade e
conexão de baixo custo, é projetado para atender as aplicações de comunicação entre sistemas de
controle de automação e dispositivos de I/O’s.
Meio de Transmissão:
Características técnicas:
Dimensões:
O produto 4004.72/P ocupa um slot do bastidor da família MPC4004, não necessitando ser
alimentado externamente.
STATUS
PROFIBUS-DP
R
S
4
E 1 2
8 L
R
5 I
R
N
O
E
R 4 3
R
S
2
3
2
4004.72/P
Indicadores do frontal:
Através dos LEDs localizados no frontal é possível verificar o diagnóstico do módulo.
STATUS
1 2
Diagnóstico Não utilizado
Off-Line On-Line
PROFIBUS-DP
4 3
R
S
4
E 1 2
8 L
R
5 I
R
N
O
E
R 4 3
R
S
2
3
2
4004.72/P
STATUS
DB9
1 MALHA
2 NC
3 B-LINE REDE
4 RTS(TTL)
5 GND (BUS) PROFIBUS DP
6 +5V (BUS)
7 NC
8 A-LINE
9 NC
PROFIBUS-DP
CN38
R
1 DO\ RI\ S
4
2 DO RI E 1 2
CABO RECOMENDADO: 8
R
L
3 +5Vcc 5 I
R
C4004AXXX 4 GND O
N
E
R 4 3
R
RJ11 S
2
1 NC 3
2 RX 2
CABO RECOMENDADO:
3 TX
CRS232415 4 NC 4004.72/P
5 GND
6 NC
RS232 e RS485:
Estas conexões serão utilizadas para configuração do módulo mestre 4004.72MP, através do Atos
Fieldbus, conforme está descrito no capítulo 4 (ver página Erro! Indicador não definido.). Devem ser
utilizados os cabos recomendados.
Configuração:
Esta conexão será necessária para configuração do módulo através do software configurador (SyCon),
conforme está descrito no capítulo 5 (ver página 25) . Utilizar um cabo com as conexões descritas acima
(padrão RS232) com conexão DB9, para interligar o módulo a um microcomputador.
Os dispositivos deverão ser ligados ao barramento (linear) obedecendo as conexões descritas na figura
anterior e utilizando-se um conector DB9.
Poderão ser conectados até 32 dispositivos (mestres ou escravos) em um mesmo segmento sendo
necessária a terminação (através de um terminador ativo), no fim de cada barramento.
O Módulo Profibus Mestre 4004.72MP, possui uma chave de terminação “RT”, localizada na parte frontal
do módulo. Esta chave quando ativada “ON” insere um resistor de terminação no barramento.
No caso em que mais que 32 estações necessitem ser conectadas ou no caso que a distância total entre
as estações ultrapasse um determinado limite, devem ser utilizados repetidores para se interconectar
diferentes segmentos do barramento.
Baud rate (Kbit/s) 9.6 19.2 93.75 187.5 500 1500 12000
Distância/segmento (m) 1200 1200 1200 1000 400 200 100
Distâncias x velocidade de transmissão
Observações:
1 - Durante a instalação, observe atentamente a polaridade dos sinais de dados (A e B).
2 - O uso da blindagem é absolutamente essencial para se obter alta imunidade contra interferências
eletromagnéticas. A blindagem por sua vez deve ser conectada ao sistema de aterramento em ambos os
lados através de bornes de aterramento adequados. Adicionalmente recomenda-se que os cabos de
comunicação sejam mantidos separados dos cabos de alta voltagem.
3 - O uso de cabos de derivação deve ser evitados para taxas de transmissão acima de 1,5Mbits/s.
Importante: o módulo slave 4004.72/P deverá ser utilizado em conjunto com uma unidade de
processamento CPU XA.
Condições necessárias:
Configurando a Expansão
Depois de configurado o driver, devemos selecionar a expansão através da configuração.
1.1- Selecione, na Tabela de Expansões, a linha correspondente ao slot que deseja preencher;
1.2- Dê um duplo-clique sobre o módulo selecionado na Árvore de Expansões;
2.1- Clique e arraste o módulo slave selecionado na Árvore de Expansões, para a linha
correspondente ao slot que deseja preencher, na Tabela de Expansões;
3.1- Clique e arraste o módulo slave selecionado na Árvore de Expansões, para o slot desejado no
Bastidor;
Para acessar as configurações de uma placa Profibus, utilize um dos procedimentos mostrados
abaixo:
No Bastidor dê um duplo-clique sobre a imagem da placa slave que deseja configurar;
Na Tabela de Expansões dê um duplo-clique sobre a linha correspondente à placa slave que deseja
configurar;
Clique com o botão direito no mouse sobre o Bastidor ou a Tabela de Expansões (na placa que deseja
configurar) e selecione a opção "Propriedades";
Após realizada a configuração é necessário realizar a comunicação para transferência dos dados do
aplicativo WinSUP2 para a CPU MPC4004.
Interligar a saída serial do Micro computador a serial da CPU MPC4004 utilizando o cabo CRS232415.
Estar na guia Comunicação, comando Enviar para o CLP ou clicar sobre o ícone:
Clicando sobre “Config. conexão”, irá aparecer uma janela com a configuração atual, configurá-la de
acordo com a serial (micro) utilizada, taxa (Baud rate) e endereço da CPU MPC4004.
Ative o programa Atos FieldBus e através do menú Arquivo, comando Novo, selecione o driver
T400472sp, clicar em Abrir para confirmar.
Os dados a serem trocados deverão ser agrupados em Frames e de acordo com o tipo de informação à
ser trocada.
EX:
Frame-1 entradas digitais
Frame-2 saídas digitais
Frame-3 entradas analógicas
Frame-4 leds
Frame-5 Botões
Frame-6 registros
Devido ao limite de Frames ser igual a 8 devemos incluir uma rotina no usuário (dentro do aplicativo
WinSUP) que agrupe os dados de acordo com os frames, ou seja, se tivermos diferentes endereços de
registros ou estados internos deveremos criar uma rotina de forma a tabular estes registros e após feito
isto realizar a transferências destes dados através de um comando de carregamento indexado:
Também há a opção de mover o conteúdo do registro um a um, através de instrução de movimentação de
dados
Observação: Os frames de entradas, saídas, leds e botões não precisam ser agrupados.
Para configurar os parâmetros dos frames é necessário posicionar o ponteiro do mouse sobre o campo
desejado e dar um duplo clique.
Digite neste campo o endereço do registro ou estado interno (EI) desejado e confirme clicando no botão
Ok.
Selecione o tipo de operação a ser realizada “Leitura” ou “Escrita” e confirme clicando no botão Ok.
Selecione o tipo de variável a ser transmitida “Registro”, “Estado Interno” ou “Ei Status” e confirme
clicando no botão Ok.
Exemplo de configuração:
Veja abaixo um exemplo de configuração dos Frames:
No Frame 1 configuramos a leitura (CPU_REDE) das entradas digitais de 100 a 107;
No Frame 2 configuramos a escrita (REDE_CPU) nas saídas digitais de 180 a 187;
No Frame 3 configuramos a leitura (CPU_REDE) das entradas analógicas 1 a 4 (5F0 à 5F6).
Verifique que nos campos situados abaixo da configuração dos Frames, são informados, automaticamente
os dados referentes à configuração efetuada.
Para configurar os parâmetros da slave é necessário posicionar o ponteiro do mouse sobre o campo
desejado e dar um duplo clique.
Digite neste campo o endereço do nó (posição que o módulo ocupa na rede) e confirme clicando no botão
Ok.
Selecione neste campo a condição que deverá ser assumida na ausência de sinais nas áreas IN, ou seja
se o campo deverá apresentar o valor congelado ou zerado, confirme clicando no botão Ok.
Selecione neste campo a condição que deverá ser assumida na ausência de sinais nas áreas OUT, ou
seja se o campo deverá apresentar o valor congelado ou zerado, confirme clicando no botão Ok.
Serial :Canal serial do computador que será usado para conectar com a slave
Baud Rate :Taxa de comunicação deve ser a mesma que a configurada no aplicativo WinSUP
Paridade :nenhuma
Data bits :8
Stop bits :1
Número Slave:deve ser o mesmo que o configurado no aplicativo WinSUP
Interligar a saída serial do Micro computador a serial do módulo slave utilizando o cabo CRS232415.
5. Configuração da Rede
A programação do mestre da rede deve ser feita através de um software de configuração. Existem
diversos softwares, tanto do próprio fabricante, quanto independentes. Utilizaremos como exemplo o
SyCon.
Arquivos GSD
O primeiro passo para inserir um mestre ou escravo na rede é providenciar o arquivo GSD do dispositivo a
ser configurado.
Os arquivos GSD fornecem uma descrição clara e precisa das características de um dispositivo em um
formato padronizado. Os arquivos GSD são preparados pelo fabricante para cada tipo de dispositivo e
oferecido ao usuário na forma de um arquivo. Seu formato padronizado torna possível a utilização
automática das suas informações no momento da configuração do sistema.
Inserindo um mestre
Execute o programa SyCon e através da guia File, comando New, inicie uma aplicação:
Utilizando o SyCon:
Configuração
Taxa de transmissão
Utilizando o SyCon:
Devemos utilizar a menor taxa de transmissão existente entre os dispositivos conectados a rede, pois o
Baud rate será comum a todos os componentes da rede.
Inserindo um escravo
Utilizando o SyCon:
Posicionar o escravo “⇐S” na disposição desejada e clicar para confirmar, após posicionado será exibida
a seguinte tela:
Quando o escravo é inserido na rede, automaticamente ele receberá um endereço seqüencial, este
endereço poderá ser alterado através do campo “Station address”
Importante: Ao inserir um escravo na rede, deve-se definir a qual mestre ele pertence através do campo
“Master”.
Configuração do escravo
Cada módulo slave deve ser configurado em relação a quantidade de words e os tipos de operações que
serão realizadas entre o escravo e o seu mestre.
Utilizando o SyCon:
A configuração individual de cada escravo pode ser feita clicando-se 2 vezes sobre o módulo slave ou
através da guia Settings, comando Slave configuration:
Tabela 1
Tabela 2
1 - Para cada slave será adotado o conceito de módulos de dados a serem trocados entre o escravo e o
seu mestre. Deve-se entender que no mesmo endereço de slave pode-se ter vários módulos de dados.
3 - Existem dois tipos de Escravos, o simples e o modular. O Escravo simples possui uma quantidade fixa
de dados. Já a quantidade de dados num Escravo modular é configurável.
Configurando:
Na tabela 1 estão disponíveis os “módulos” (ver conceitos) que podem ser configurados nesta Slave.
Para realizar a configuração basta clicar 2 vezes sobre o “módulo” (ver conceitos) desejado ou selecioná-
lo e clicar em Append Module.
Observar que na Tabela 2 foi inserido o módulo desejado. A seqüência em que estes módulos são
inseridos na lista inferior é muito importante e deve corresponder à configuração física real do Escravo.
Os endereços e os tipos de dados configurados são visualizados nas colunas Type e Addr para as
entradas e saídas separadamente.
O endereço pode ser definido pelo usuário no campo Station address, ou feito automaticamente pelo
software configurador (Sycon). O auto endereçamento é definido na configuração do mestre (clicar 2
vezes na figura do mestre).
Interligar a saída serial do Micro computador a serial do Mestre Profibus utilizando um cabo com as
seguintes conexões.
CONECTOR CONECTOR
DB9 FEMEA DB9 FEMEA
VAGO
1 1
RXD RXD
2 2
TXD TXD
3 3
DTR DTR
4 4
GND GND
5 5
DSR DSR
6 6
RTS RTS
7 7
CTS CTS
8 8
VAGO
9 9
Fig. 24.- Cabo para conexão serial micro computador e mestre Profibus
Utilizando o SyCon: