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Dezembro / 2021

Alien RPGzine
Este zine é um projeto de criação coletiva produzido por:

Comunidade do Alien RPG


Sumário

Editorial
02

“No espaço ninguém te escuta gritar” (Conto)


05
O pior inimigo da Humanidade – Cyro Baylão

“Ordem da companhia” (Premissa de aventura)

Projeto Invólucro - Tom AliançaRPG 11


Por um punhado de minério – Tom AliançaRPG

“Todos vão morrer. A única questão é como você morre.”


(Alien Dungeon Crawl)

O clandestino - Tom AliançaRPG 12

“É isso aí gente. É isso aí, o jogo acabou! O jogo acabou!”


(Estrutura de aventura)

Destino Definido - Marcos Marques Pereira 15

Redes sociais dos colaboradores 17


Equipe responsável
Editor: Tom AliançaRPG
Revisor: Cesar Cusin
Diagramação Capa: Lyonn Jarrie
Diagramação Interna: Tom AliançaRPG
Ilustrador: Jorge Raphael

Colaboradores Aliança RPG


Cyro Baylão
Tom AliançaRPG

Colaborador da comunidade
Marcos Marques Pereira

Agradecimentos ao ilustrador Jorge Raphael que nos presentou


com as ilustrações das páginas 03 e 09 da primeira edição do
Alien RPGzine
Contato: @saojorgedesenha

Editorial
"Aqui neste universo a vida é dura e cheia de desafios. Ela é
cruel e implacável."
Esta é mais uma iniciativa de produção de zines do Aliança RPG,
contando sempre com a colaboração de parceiros que fazem a
revisão, diagramação e contribuem com material dentro das
comunidades rpgísticas, porém, agora a iniciativa é contribuir
em específico com a comunidade do Alien RPG. Você tem em mãos um
material criado com o intuito de estimular novas ideias para
suas aventuras ambientadas no universo de Alien. Você pode
explorar esse material da melhor forma possível, inclusive, se
você quiser, poderá contribuir com material para as próximas
edições. Desejo boa leitura e excelentes aventuras dentro desse
universo incrível e cheio de mundos sem leis das colônias na
Fronteira do espaço conhecido.
Tom AliançaRPG

02
Ilustração do Jorge Raphael
“No espaço ninguém te escuta gritar”

O pior inimigo da humanidade


Por Cyro Baylão

- Eu sabia que a companhia não ia pagar tão bem por


nada! São aquelas criaturas!
- Não comece Oscar. Não seja idiota, você sabe que é
apenas conversa de prospector. Uma criatura esquelética e
biomecânica que dizima exércitos inteiros?! É conversa para
assustar os concorrentes dos trabalhos.
- Mila, você pode acreditar no que quiser, mas estamos
sozinhos nesse planeta e o Oliver simplesmente sumiu.
- Oscar, pare de ser espalhafatoso. Ele pode apenas ter
saído.
- Para fazer o quê!? Passear em um planeta com
tempestade de minérios constantes? Que não nos deixa ver um
metro à frente?
- Oscar. Pare de ser covarde. Eu estou no comando e já
disse que vamos procurar o Oliver. Mas primeiro chame a
Victoria. Ela deve estar na Câmara de Fossicking.
Oscar pegou sua velha companheira “Conciliação”. Nada
mais era que uma velha Smith & Wesson Modelo 39. Apesar de
seu nome bem criativo, o novato prospector da companhia
jamais tinha efetuado tiro em alguém ou em algo.
Mila conseguia notar pela maneira como estava trêmulo
enquanto checava sua arma. O suor em seu rosto caiu na
pistola. Oscar tentou limpar o suor e desativou a trava de
segurança sem querer. A comandante acreditava que aquela
cena seria risível se não fosse tão patética.
O que o jovem iria fazer se as lendas do Xenomorfo
fossem verdadeiras? Os boatos eram que o sangue da criatura
alienígena seria um ácido extremamente potente e capaz de
corroer quase qualquer substância em contato com uma
velocidade alarmante. Se isso fosse verdade, se alguém fosse
usar armas de fogo tradicionais ou explosivos para atacá-la,
seu sangue espalharia e destruiria tudo a seu redor.

05
Oscar, de maneira completamente bronca, correu até a
Câmara de Fossicking. Os corredores do centro de prospecção
eram muito mal iluminados. Típico da Companhia, tentar
economizar energia da iluminação enquanto as brocas e
furadeiras gigantescas gastavam infinitamente mais.
Era possível escutar os passos de Oscar ecoando por toda
a estrutura. Era como se estivessem martelando uma chapa de
metal. Se ele tivesse alguma intenção de ser sorrateiro, ele
falhou miseravelmente. Ao adentrar a Câmara de Fossicking a
escuridão reinava. As luzes estavam completamente apagadas e
as tentativas de ligar o interruptor nada adiantaram.
Só seus batimentos cardíacos não conseguiam ser
escutados, pois havia o barulho das brocas no local. Seu
estômago estava revirado. O rapaz possuía uma deficiência de
flatulências, quanto mais nervoso ficava mais soltava gazes.
Fazia um esforço sobre-humano para permanecer em pé. Suas
pernas bambas o traíam.
Acendeu sua lanterna cautelosamente enquanto uma lágrima
escorria do seu olho direito sem que percebesse. A
iluminação se limitava a um círculo de menos de um metro de
diâmetro. Parecia vazio. Entretanto, uma pequena tonalidade
vermelha estava mais ao fundo da sala. Oscar soltou um
pequeno grunhido:
- Vi-Victoria?
O silêncio foi sua resposta.
Sabia que se retornasse para a capitã seria chamado de
covarde e confrangido. Seguiu adiante, mesmo com todas as
células de seu corpo indicando para não ir. Chamou mais uma
vez por Victoria, obtendo a mesma resposta. Conforme se
aproximava, conseguia notar que o rastro de sangue se
tornava maior. O rastro começava a ter pedaços de carne.
Oscar segurou a respiração e o esfíncter.
Uma mescla de carne moída na região das pernas com o
peitoral e a face desfigurada por ácido. Aquele ser que
estava ali não poderia ser reconhecido se não fosse pelo seu
crachá. Oscar tentou se aproximar para confirmar o que já
sabia. Quando leu “Victória”, golfou em cima do resto de
corpo da antiga companheira.

06
Olhou ao redor. Não via qualquer tipo de movimentação,
porém aquela sala cheia de instrumentos mecânicos fazia com
que o novato visse o Xenomorfo em todos os locais.
Tentando colocar a arma juntamente com a lanterna, igual
assistiu em diversos filmes, Oscar saiu correndo com maior
desespero que chegara. Tropeçou em uma broca, caindo no chão
e desligando a lanterna. Ficou tateando o chão até encontrá-
la e religá-la. Viu um vulto seguido de uma ventosidade
saída do próprio corpo. Ficaria com vergonha se não
estivesse completamente desesperado.
Ele queria estar errado, mas era o lendário Xenomorfo. A
capitã agora teria que acreditar. Chegou na sala dela
gritando.
- Capitã Mila! Capitã Mila! É ele! Eu juro! É o
Xenomorfo.
Entretanto, foi distraído por um pedaço do estômago da
capitã, que, enrolado em torno de seu pescoço a enforcava no
teto. Oscar começou a gritar de forma agoniada, socando as
pernas da capitã em uma histeria desenfreada. Apontava a sua
arma para todas as direções procurando a criatura.
Tamanho foi seu desespero que direcionou a arma para sua
própria cabeça. Neste momento, seu senso começou a retornar.
Ficava repetindo para si mesmo “pensa Oscar, pensa Oscar”
enquanto o suor escorria fazendo o papel de suas lágrimas.
Precisa avisar a companhia. Tem o módulo de fuga. Isso!
Talvez tenha chance. Agora com mais calma, olhou o corpo da
capitã. Destruída de uma forma teatral, com ácido em sua
face e peito. Maldita criatura!
Acessou o terminal da capitã e gravou uma mensagem
rápida para a Companhia:
- Aqui é Oscar! Fomos atacados pelo Xenomorfo! Todos
morreram! Só restei eu! Tentarei escapar pelo módulo de
fuga. Se não conseguir, diga a minha família que eu os amo.
Pôs-se a movimentar-se em direção ao módulo de fuga. Não
era longe, mas não com uma criatura dessa solta. Ele não
morreria ali. Não daquela maneira horrível.

07
Quando estava a cerca de cem metros do módulo de fuga,
viu um vulto passando a sua frente. Deu um tiro no reflexo.
Diante da morte certa, não existem corajosos e Oscar não era
particularmente aguerrido em qualquer momento.
Com os olhos repletos de lágrimas, somente repetia “não
quero morrer” enquanto sua arma tremia de tal forma que ele
não acertaria nem um alvo parado.
No momento que viu o vulto pela segunda vez, descarregou
todo o resto de sua munição no completo escuro. Ajoelhou-se
no chão de metal. Não possuía mais água em seu corpo para
excretar em forma de lágrima. Pelo menos, era o que ele
achava.
Quando levantou a cabeça, avistou o inconcebível e
soltou lágrimas de alegria:
- Oliver!
Jamais ficou tão feliz em ver o antigo companheiro. Sua
felicidade foi tão rápida quando o barulho seguinte. Oscar
sentiu um melado escorrendo de seu peito. Aquilo era seu
sangue!?
Caiu no chão. Estava completamente confuso. Oliver sacou
uma faca incomensurável e retirou um frasco com ácido de sua
bolsa. Oscar, completamente abstruso em seus últimos
momentos, só consegue perguntar:
- Por que, Oliver?
- Assim eu fugirei deste inferno e ainda ganharei o
seguro da companhia sozinho! Todos assustados com o lendário
Xenomorfo, enquanto a única criatura que nós realmente
devemos nos preocupar é o ser humano.
A última visão de Oscar foi o ácido sendo despejado em
seu rosto.

08
Ilustração do Jorge Raphael
Ordem da companhia (Premissa de aventura)

Projeto Invólucro
Por Tom AliançaRPG

Um grupo de mercenários é contratado pela corporação Weyland


Yutani para irem até uma estação espacial acompanharem a
transferência de prisioneiro em particular para uma
instalação corporativa. Quando o prisioneiro foi encontrado
ele estava dentro de uma nave roubada, porém só havia ele
vivo dentro dela. O trabalho é simples e renderá uma grana
extra para o grupo fazer um upgrade na própria nave. O que
eles não sabem é que o tal prisioneiro está com um embrião
do metamorfo alojado em seu interior. A Yutani precisa dele
vivo para retirar esse embrião para sua pesquisa de
biogenética. Mais cedo ou mais tarde o embrião vai se tornar
um estoura peito e irá matar todos em pouco tempo.

Por um punhado de minério


Por Tom AliançaRPG

Um grupo de mercenários encontra a nave mineradora Mercúrio


II cruzando o espaço em direção ao planeta Terra. Ao
analisarem o scanner da nave mineradora eles descobrem que
toda à tripulação da nave está em suas câmaras de criosono e
isso é perfeito para um ataque de oportunidade. O grupo dá
um jeito de acoplar ambas as naves para roubarem parte do
Minério coletado, porém a tripulação não trouxe apenas
minério para dentro da nave, debaixo do minério há vários
ovos prontos para liberarem hospedeiros alienígenas. Ao
sentirem a presença de humanos os ovos irão liberar os
abraçadores. O grupo de mercenários só vão descobrir isso
tarde demais dentro da própria nave.

11
“Todos vão morrer. A única questão é como você
morre”.

Alien Dungeon Crawl


Por Tom AliançaRPG

Aventura: O clandestino
Local: Nave exploradora

Gancho:

O Véu Externo é uma área do espaço considerada ambulante de


minério e que se divide em regiões povoadas e remotas. Uma nave
exploradora modelo CM-88G Bisão pertencente às Américas Unidas
acabou saindo do Corredor Americano se perdendo e foi obrigada a
aterrissar em um planeta afastado considerado estéril. Porém, a
nave exploradora estava carregando uma criatura viva para
experiências futuras. Um grupo de mercenários foi enviado para
trazer os tripulantes da nave e a tal criatura. O que o grupo
não sabe é que com o pouso forçado, a criatura, um metamorfo,
escapou da criogenia aterrorizando a tripulação e caçando um por
um do grupo.

Área 1: Cabine e Entrada


- Curto circuito e estilhaços de metal

A frente da Nave está quase soterrada em uma grande área de


pedregulhos. Pelo pouso, mostra que a tripulação sofreu um
impacto muito grande. Sentado na cadeira dos pilotos, um homem
morreu com uma pedra pontiaguda atravessada na garganta e o
outro morreu com alguma coisa que atravessou seu cérebro.
- Um tipo de verme natural deste planeta se instalou na cabine
gerando crias.

12
Área 2: Refeitório
- Cheiro de comida estragada

O refeitório está uma zona. Cadeiras jogadas pelo chão,


bandejas com restos de comida azeda espalhada pela área. No teto
há um buraco como se algo tivesse derretido a estrutura de
metal. Outro membro da nave está morto no chão, porém seu corpo
está todo dilacerado. Ao seu lado uma pistola AEV Rexim RXF-M5
que perdera armadura está corroída também.
- Um metamorfo estará à espreita no buraco esperando para
atacar.

Área 3: Laboratório Médico 2


- Sangue e vidros quebrados

Nesta área há uma maca com uma mulher morta. É possível


perceber que ela estava recebendo tratamento, porém algo
explodiu do seu estômago. Há sangue espalhado nas paredes e no
chão. Muitos estilhaços de vidros pelo chão fazem barulho ao
serem esmagados pelas botas. Algo passa correndo de um canto a
outro. Pelo vulto parece um daqueles vermes.
- Realmente são três vermes de tamanho maior que estão tentando
se aproximar do grupo para atacar.

Área 4: Crio Ambiente 2


- Escuro e faíscas

O local está uma bagunça. As câmaras criogênicas foram


destruídas com o impacto. Uma delas aparenta ter alguém dentro.
Porém, o vidro está todo estilhaçado não permite definir se é
homem ou mulher. Ao abrir a câmara o homem cai para frente morto
e com o peito machucado por uma perfuração. O mesmo tipo de
ferimento matou o piloto.
- Outro metamorfo irá surpreender o grupo os atacando por trás.

13
Área 5: Compartimento de Carga
- Chão viscoso e corroído

Uma enorme caixa criogênica está com o vidro blindado


destruído. A porta de abertura parece que foi rasgada de fora
para dentro. Pelo chão da área é possível notar uma gosma
corrosiva. Pelas paredes há várias marcas de aranhões profundos.
No chão, vários corpos dilacerados com armas nas mãos.
- Dentro da caixa criogênica há um metamorfo deitado, enrolado
no canto e pronto para atacar.

14
“É isso aí gente. É isso aí, o jogo acabou! O jogo
acabou!”

Estrutura de aventura
Aventura: Destino definido
Por Marcos Marques Pereira

Colônia sintética

Este é um resumo do início de minha campanha de ALIEN


RPG. Pode ser usado como uma one shot ou mesmo, como eu
usei, em campanha.

SETOR RED STAR

Tem como destaque um sistema solar de sete planetas que


orbitam uma estrela vermelha. Grandes fontes de recursos
foram detectadas nesse setor. As empresas que o exploram são
rivais da Weyland Yutani, por isso tentam manter a
localização deste novo setor oculta das garras da empresa
concorrente e das nações que a abrigam. Há colônias em 2
planetas apenas, por enquanto. Duas em RS-3 (uma voltada à
mineração e outra a ciência) e uma em RS-7. Uma estação
espacial estilo Novgorod orbita a fronteira deste sistema
solar.

PLANETA RS-3

É um planeta gelado com temperaturas de -50 graus. Mesmo


com traje protetor, é muito arriscado desafiar o clima.

15
A TRIPULAÇÃO

Os PJs estão em uma nave Corvus chegando em RS-3 para


concluírem uma missão.
Missão concluída, o grupo ficará algum tempo na colônia
cuidando de reabastecimento, à procura de mais trabalho e
para descanso também. Durante esse tempo começam a
desconfiar do comportamento da população. Uma investigação
do grupo pode levar as seguintes informações:
- Todos os adultos da colônia são sintéticos, as crianças
são humanas. Animais também são normais.
- A empresa responsável usa os sintéticos para criarem e
protegerem as crianças até a fase adulta quando trabalharão
na colônia.
- Há 25 crianças na colônia que “nasceram” no mesmo dia e há
mais embriões guardados para novos nascimentos.

MISSÃO PRINCIPAL

O grupo deve tentar libertar as crianças deste destino


imposto a elas. A aventura termina com o sucesso ou fracasso
na primeira tentativa do grupo. O grupo é de freelancers,
não de mercenários. Os PJs que tentarem não ajudar as
crianças (que não querem ser ajudadas) terão de fazer um
teste de empatia (já ganhando um dado de stress). Cada
descoberta citada acima gera um dado de stress ao grupo até
estarem em uma distância segura da colônia. Pode ou não
haver confronto. Androides não atacarão sem motivo e tentam
esconder sua natureza. Somente atacarão diante de ameaça às
crianças ou aos interesses da empresa (que incluem manter as
crianças na colônia). Eles não colocarão as crianças em
perigo. Todos os sintéticos são adversários difíceis, mas
cada um desta colônia tem uma diretriz secundária de agir
como sua função exige. Um operário terá mais habilidades
nesse sentido, por exemplo. Então, os soldados da colônia
seriam combatentes quase impossíveis do grupo PJ (que em sua
maioria não é combatente) vencer.

16
Concluindo

Se conseguirem sair da colônia, seja indo para outra


colônia ou saindo do planeta, o grupo vai ser colocado como
inimigo número um pela empresa. Esta tentará recuperar as
crianças (que são sua propriedade) e calar os PJs, seja os
obrigando a trabalhar na mineradora o resto da vida ou os
exterminando.
Se forem pegos ainda na colônia, serão obrigados a
trabalhar nas minas. Outro final possível é o grupo ser
obrigado a fugir com pouca ou nenhuma criança, mas com os
sintéticos em seu encalço. Eles podem conseguir fugir, mas
sua nave pode acabar avariada e a empresa, em breve, os
caçará para manterem seu segredo. Sair da colônia sem tentar
resgatar as crianças, mas com intenção de denunciar a
empresa, também é uma alternativa. Envolverá mais
investigação em modo furtivo na coleta de dados e se o grupo
for bem-sucedido ainda ganhará um inimigo para o futuro.
Redes sociais dos colaboradores de conteúdo

Cyro Baylao

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Jorge Raphael

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Marcos Marques Pereira

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Tom AliançaRPG

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