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PARTE 1 - GERAL
1.1. ESCOPO
1.1.1. Esta especificação abrange os materiais e os serviços de aplicação necessários para a instalação
adequada de materiais projetados para proteção passiva contra fogo de estruturas metálicas, de acordo com
1.1.2. Esta especificação pode ser complementada pelos requisitos de legislações locais, códigos de obras,
normalizações, empresas seguradoras e outras entidades que tenham jurisdição sobre a matéria.
1.2. REFERÊNCIAS
1.2.2. NBR 14432 – Exigências de Resistência ao Fogo dos Elementos Construtivos das Edificações.
1.2.3. Instrução Técnica CB-08 – Segurança Estrutural dos Edifícios / Resistência ao Fogo dos Elementos
1.2.7. ULC/CAN 4 – S114 – Standard Test Method for Determination of Non-combustibility in Building
Materials.
1.2.8. ASTM E605 – Thickness and Density of Sprayed Fire-Resistive Materials Applied to Structural Members.
1.2.9. ASTM E759 – Effect of Deflection of Sprayed Fire-Resistive Materials Applied to Structural Members.
1.2.10. ASTM E760 – Effect of Impact on the Bonding of Sprayed Fire-Resistive Materials Applied to Structural
Members.
1.2.11. ASTM E761 - Compressive Strength of Sprayed Fire-Resistive Materials Applied to Structural Members.
1.2.12. ASTM E859 – Air Erosion of Sprayed Fire-Resistive Materials Applied to Structural Members.
1.2.13. ASTM E937 – Corrosion of Steel by Sprayed Fire-Resistive Materials Applied to Structural Members.
1.3.1. O material de proteção contra fogo deve ser aplicado na espessura adequada para atender os TRRF
(Tempo de Resistência Requerido ao Fogo) determinados pelo responsável técnico pelo projeto de proteção
contra fogo, e devem atender aos requisitos da Instrução Técnica CB-08 (válida para o estado de São Paulo),
1.3.2. O fabricante do material deve ser especializado na fabricação de produtos de proteção passiva contra
fogo. Os materiais projetados devem possuir ensaios de resistência ao fogo realizados em laboratórios
reconhecidos internacionalmente, conforme procedimentos da norma ASTM E-119 (ou equivalente) atendendo
à legislação vigente.
1.3.3. A aplicação deve ser realizada exclusivamente por empresa credenciada pelo fabricante do material e
preferencialmente certificado pela ABNT conforme NI ABNT 09 114 01 - Certificação para aplicadores de
proteção passiva contra fogo em estruturas de aço. O aplicador deve fornecer a ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica/CREA relativa aos serviços executados, além de todos os documentos exigidos pela
legislação vigente.
1.4.1. O material deve ser fornecido em sacos ou recipientes fechados e lacrados, devidamente identificados
1.4.2. O material deve permanecer estocado em local seco, sobre pallets e abrigado de intemperismo.
1.4.3. Recipientes danificados ou contaminados devem ser rejeitados e retirados dos locais dos serviços.
1.5.1. Materiais projetados para proteção passiva contra fogo devem garantir a proteção dos substratos
metálicos contra corrosão. O uso de primers ou pinturas nas estruturas ou decks metálicos não é
recomendado, podendo prejudicar a aderência do material. A aplicação em superfícies pintadas deve ser
1.5.2. A temperatura ambiente para aplicação não deve ser inferior a 4°C.
1.5.3. Os materiais projetados devem ser aplicados imediatamente após a concretagem das lajes e antes de
1.5.4. A instalação de tubulações, dutos ou quaisquer outras interferências que não permitam o acesso total
ou parcial para a aplicação da proteção passiva contra fogo deve aguardar a completa execução da proteção
contra fogo.
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PARTE 2 - EXECUÇÃO
2.1. PREPARAÇÃO
2.1.1. Todas as superfícies que receberão a proteção passiva contra fogo devem estar limpas, secas, livres de
óleos, graxas, ou quaisquer corpos estranhos que possam prejudicar a aderência do sistema de proteção contra
fogo. Caso essas superfícies não estejam limpas por responsabilidade da CONTRATANTE ou das demais
CONTRATANTE.
2.1.3. Produtos cujos testes laboratoriais de resistência ao fogo tenham sido executados com as estruturas sem
primers devem ser aplicados sobre as estruturas sem qualquer tipo de primer. Produtos que não atendam a
esta condição devem ser aplicados sobre o mesmo tratamento superficial e com os mesmos elementos de
fixação descritos no respectivo ensaio laboratorial de resistência ao fogo. Não são permitidos produtos sem
2.1.2. Quaisquer peças, suportes ou outros elementos que necessitem serem soldados à estrutura metálica
2.1.3. Antes do início dos serviços, o instalador deve atestar por escrito a compatibilidade e a adequação do
2.2. APLICAÇÃO
2.2.1. Os equipamentos de aplicação, hidratação dos materiais e procedimentos de aplicação devem seguir
2.2.2. O material de proteção passiva contra fogo deve ser aplicado com as espessuras adequadas para
atender aos requisitos de resistência ao fogo estipuladas no item 1.3, considerando o fator de massividade de
2.2.3. Devem ser observados os critérios de temperatura ambiente descritos no item 1.5. É recomendada
ampla ventilação no local dos serviços e que, em áreas confinadas, a CONTRATANTE providencie
2.2.4. A CONTRATANTE deverá providenciar energia elétrica (220 v trifásico) e água potável junto aos serviços.
Estes itens são fundamentais para o bom desenvolvimento da proteção passiva contra fogo, e a sua falta
2.2.5. A CONTRATANTE deverá providenciar acesso livre e desimpedido aos locais dos serviços para que os
materiais junto às áreas de aplicação. Áreas que não estejam livres geram atrasos, retrabalhos que poderão ser
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2.2.6. O acabamento final da argamassa é rústico, como as fotos a seguir. Caso as argamassas projetadas sejam
aplicadas em estruturas sujeitas a abusos mecânicos ou em áreas expostas a intemperismos, será necessária a
utilização de algum tipo de acabamento (placas de gesso acartonado, chapas decorativas, etc.) para a sua
proteção. O acabamento não faz parte do escopo da CODEME e deve ser definido pelo projeto arquitetônico.
2.3.1. O aplicador da proteção passiva é responsável pela limpeza básica de piso dos locais de aplicação dos
2.3.2. Não faz parte do escopo da CODEME a limpeza de lajes ocultas por forros falsos ou outros acabamentos.
Eventuais limpezas dessas áreas serão cobradas à parte, conforme preços unitários para cobrança de serviços
limpezas somente serão efetuadas após aprovação formal da CONTRATANTE, em forma de aditivo contratual.
2.3.3. As lajes onde a argamassa projetada permanecerá aparente, como em estacionamentos, serão limpas.
Todavia é necessário manter o material de proteção na parte superior da viga, em contato com a laje, até uma
distância de 52 mm além do perímetro do perfil, em função da irradiação do calor gerado por um eventual
incêndio.
2.3.4. A CONTRATANTE deve orientar as demais empresas envolvidas no contrato global da obra com relação
aos cuidados para evitar danos aos materiais de proteção passiva contra fogo. Todo e qualquer reparo na
proteção contra fogo, devido a danos causados por outras empresas, deve ser reparado conforme
2.3.5. Infiltrações poderão danificar a os materiais de proteção passiva contra fogo. Estas infiltrações deverão
2.4.1. A empresa aplicadora deve continuamente medir e verificar as espessuras de aplicação, visando
Estas medições devem ser registradas e estarem disponíveis para a fiscalização da CONTRATANTE e órgãos
competentes.
2.4.2. Os serviços devem ser inspecionados e aprovados formalmente por um laboratório independente ou
por um técnico especializado e competente para tal. A inspeção deve seguir os procedimentos da
NI ABNT 09 114 01 - Certificação para aplicadores de proteção passiva contra fogo em estruturas de aço.
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PARTE 3 - ENCARGOS
sobre a Resistência ao Fogo dos Elementos Construtivos, para aprovação dos serviços junto ao Corpo
de Bombeiros.
B. A empresa aplicadora é certificada pela ABNT dentro do programa NI/ABNT 09.114.01 - Certificação
para aplicadores de proteção passiva contra fogo em estruturas de aço. A qualidade da execução dos
serviços objeto deste contrato pode vir a sofrer fiscalização por parte da ABNT, já que o programa de
certificação prevê inspeções em obras aleatórias. Os eventuais custos destas inspeções são de
estruturas escopo da OS 212003, incluindo quantidades para perdas e margem de segurança. São de
propriedade da empresa aplicadora da proteção passiva eventuais excedentes, bem como são de
D. Quaisquer estruturas que não constem do contrato da OS212003 não fazem parte do escopo da
CODEME e serão considerados aditivos. Sua proteção somente será efetuada após aprovação formal
E. Garantia da qualidade dos serviços prestados pelo prazo de 5 (cinco) anos, nos termos do Artigo 618
do Código Civil.
H. Manutenção dos locais de serviços devidamente organizados e limpeza básica dos locais de aplicação
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3.2. ENCARGOS DA CONTRATANTE
B. Iluminação, energia elétrica (220 v trifásico) e água potável junto aos serviços.
C. Acesso livre e desimpedido aos locais dos serviços para que os mesmos possam se desenvolver
continuamente, incluindo remoção e/ou proteção de equipamentos ou materiais junto às áreas de
aplicação.
D. Paralisações de Serviços: eventuais interrupções não acordadas dos serviços decorrentes de motivos
não justificados por parte da CONTRATANTE poderão ser cobradas conforme valores apresentados
apresentado no documento “Condições de Fornecimento” anexo ao contrato da OS212003.
E. Os preços para as argamassas projetadas são válidos para a execução dos serviços na fase inicial de
construção do edifício. A aplicação de argamassa projetada em etapas avançadas do cronograma de
obra demanda em cuidados extras com limpeza e representa decréscimos de produtividade que não
foram considerados nos preços informados.
F. Caso o revestimento de proteção contra fogo seja danificado pela CONTRATANTE ou pelas demais
empresas envolvidas no contrato global da obra, os eventuais reparos serão executados após
autorização formal por parte da CONTRATANTE, com custo extra, apresentado no documento
“Condições de Fornecimento” anexo ao contrato da OS212003.
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