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A história do homem que não enxergava

Existia um homem chamado “João” que morava em um lugar ermo, mas muito lindo, com
bosques, florestas tropicais, rios com águas cristalinas, lindos jardins..... porém não enxergava.
Esse homem vivia em um lugar que não lhe faltaria nada. Contudo, para ele isso não existia,
porque não “enxergava”, embora todos os seus outros sentidos lhe mostravam que poderia
existir algo a mais, era como se estivessem escondendo algo dele. Perto de sua casa modesta,
mas muito confortável, moravam duas pessoas que lhe cuidavam, um aposentado “médico”
de nome “Luiz inácio” e um ex político chamado “Sarnaldo”, também aposentado. Essas duas
pessoas lhe prestavam assistência, e na maioria das vezes contavam para ele que aquele lugar
em que vivia era muito carente de todos benefícios que poderia vir da natureza. Ele, joão, não
conseguia enxergar, e por isso não tinha como questionar o que seus dois “amigos” lhe
contavam. Seus dois amigos aproveitavam de seu “problema” para agafanhar de todos dos
benefícios que rodeavam os arredores onde o “João” morava. Seus “amigos” sonegavam a
João “informações”, inclusive seu amigo médico não contava a verdade para João, que o que
ele tinha era somente “catarata”, porque tinha medo de perder todos os “benefícios”, sem
algum esforço, que toda “terra’ de joão proporcionava. E isso tudo que advinha da ignorância
de joão, que não sabia que sua “cegueira” poderia ser revertida.

Mas um dia, joão resolver passear sozinho por um caminho diferente, e neste caminho se
deparou com um outro homem que estava perdido passando, por ali. Então o homem não
sabendo que joão não enxergava, perguntou-lhe onde estava, e joão respondeu que não sabia,
porque não estava acostumado a andar nesse caminho, quando o homem percebeu que joão
não enxergava, perguntou: O Senhor não enxerga, por acaso é cego? E logo a resposta estava
na ponta da língua de joão, sim não enxergo! E como o homem era médico, pediu permissão
para joão a examiná-lo com toda sua experiência os olhos de joão, e verificou que o que ele
tinha poderia ser revertido com uma simples cirurgia. E falou a joão: O que o Sr. tem é
catarata, e isso pode ser revertido.

E joão de tão alegre que ficou, convidou o seu agora, amigo, a tomar um café em sua modesta
casa, que ficava a poucos minutos dali. O médico aceitou, já que estava perdido mesmo, não
rejeitou o pedido de joão, e foi até sua casa. E quando foi chegando perto de sua casa, joão
que embora não enxergasse, sabia que estava perto, falou com um tom de tristeza para o seu
amigo: “Infelizmente onde moro é modesto, inclusive os arredores de onde moro é carente de
alegria!” Quando o médico escutou as palavras finais de joão, sorriu, e então joão indignado
perguntou: “Por que você está rindo de mim?” O médico então olhando com encantamento o
lugar, falou, senhor joão, você mora em um dos lugares mais lindos que já vi!

Então joão não sabia mas o que falar, porque o que tinham falado para ele, não era nada
daquilo que tinha acabado de ouvir. E esbravejando foi chamar seus dois “amigos” na presença
de seu novo e agora sincero amigo.

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