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O SQL (Structured Query Language), é uma linguagem padrão usada para acesso a Banco de
Dados. O conjunto de seus comandos permite-nos definir a estrutura dos dados no banco de dados
relacional, acessar e manipular esses dados. Trata-se de uma linguagem não procedural. Quando
usamos o SQL, especificamos o que queremos fazer, e não como fazê-lo. É uma linguagem de fácil
aprendizagem.
SQL teve seu início em 1970, com E.F. Codd, que formulou os princípios de um sistema relacional
para manipulação de banco de dados e descreveu uma álgebra relacional para organizar os dados
em tabelas. De lá para cá, a linguagem foi se aperfeiçoando e hoje existe um padrão desenvolvido
pela American National Standards Institute (ANSI). Esse padrão tem sido a base para a maioria dos
SQL's existentes atualmente no mercado. Cada fabricante inseriu novas funcionalidades em seu
SQL, fazendo com que encontremos dezenas de versões de SQL.
Apresentamos a seguir uma visão geral da Arquitetura de um Sistema Gerenciador de Banco de
Dados, para que possamos compreender do que se compõe a Linguagem SQL.
Arquitetura SGBD
Visão Visão
Nível Externo
Externa 1 Externa n
Esquema
Nível Interno
Interno
Banco de Dados
1
2) Nível Conceitual. Descreve a estrutura de todo o Banco de Dados para os usuários. O Esquema
Conceitual esconde os detalhes da estrutura física de armazenamento e se concentra em descrever as
entidades, tipos de dados, relacionamentos, operações dos usuários e restrições.
3) Nível Externo. Inclui um número de esquemas externos ou visões de usuários. Cada uma delas
descreve uma parte do Banco de Dados que um grupo particular de usuários está interessado e
esconde o resto do Banco de Dados aos demais usuários.
Linguagens SGBD
- Data Definition Language (DDL) - Para definir o esquema conceitual e o esquema interno.
- View Definition Language (VDL) - Para definir as visões dos usuários e seus mapeamentos ao
esquema conceitual.
- Data Manipulation Language (DML) - Para manipular os dados de uma Base de Dados.
(Consultar, Inserir, Excluir, Modificar).
- Tabela. Um banco de dados contém uma ou mais tabelas. Cada tabela tem um nome e contém
um número específico de colunas e linhas (não ordenadas).
- Visão (View). É uma forma alternativa de representar os dados que existem em uma ou mais
tabelas. Uma view pode ter todas ou algumas colunas de uma ou mais tabelas. Pode-se também
ter views baseadas em outras views ou da combinação de views e tabelas. Ela se
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assemelha a uma tabela, com a única diferença, de que a view não existe fisicamente. Os seus
dados estão armazenados nas tabelas nas quais elas se baseiam.
- Junção (Join). Quando se deseja obter dados de mais de uma tabela, efetuamos a junção dessas
tabelas.
- Chave Primária (Primary Key). É uma coluna ou grupo de colunas, cujo valor identifica cada
linha da tabela.
- Chave Estrangeira (Foreign Key). Colunas de tabelas que referenciam a chave primária de
outra tabela.
- Integridade Referencial. Quando definimos uma chave estrangeira, estamos definindo uma
integridade referencial entre as tabelas envolvidas.
- Catálogo do Sistema. Cada banco de dados tem um catálogo do sistema que contém tabelas do
sistema. Essas tabelas contêm informações sobre as tabelas, visões, colunas, índices, e
privilégios de segurança do banco de dados. Em alguns SGBDs, esse catálogo é chamado de
dicionário de dados.
O usuário pode criar seu tipo de dado e armazená-lo no banco de dados para utilizá-lo na definição
das colunas das novas tabelas.
Exemplos: