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A INFLUÊNCIA DAS IGREJAS MULTISITE NA RESSIGNIFICAÇÃO DO

CRISTIANISMO PÓS-MODERNO PARA AS NOVAS GERAÇÕES.

Matheus Marques Köhler


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Resumo

No tempo em que vivemos o Cristianismo tem se tornado diferente de sua estrutura


inicial, e isso acontece por conta das influências que ele recebe de todos os novos
movimentos cristãos mundiais, como as megachurches, igrejas multisite e tantos
outros ministérios. Esses ministérios e novos modelos de igreja tem atraído as novas
gerações, e seu crescimento também tem sido acelerado. Por isso neste trabalho
observaremos como isso pode nos ajudar a melhorar como cristãos pós-modernos,
em nossos métodos de discipulado e estrutura. Além disso analisaremos o que
devemos evitar para que não percamos nossa identidade e nossos princípios,
continuando sempre rumo ao cumprimento da terceira mensagem anjelica.

Palavras-chave: Igrejas. Multisite. Influência. Novas Gerações. Cristianismo.

THE INFLUENCE OF THE MULTISITE CHURCHES IN THE REDETERMINATION


OF POST-MODERN CHRISTIANITY TO THE NEW GENERATIONS.

Abstract

Nowadays, Christianity has become very different from its initial structure, and this is
due to the influences it receives from all new Christian movements worldwide, such
as megachurches, multisite churches and many other ministries. These ministries
and new church models have attracted many in the new generations, their growth
has also been very accelerated. In this article we'll see how this can help us to
improve as postmodern Christians, in our methods of discipleship and structure. In
addition we will analyze what we must avoid so that we do not lose our identity and
our principles, continuing always to the fulfillment of the third angelic message.

Keywords: Churches. Multisite. Influence. New Generations. Christianity.

Estudante de Teologia. Faculdade Adventista Paranaense. matheusmkohler@gmail.com.


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1 INTRODUÇÃO

Igrejas pós modernas, hoje em dia, estão viralizando em seu método


litúrgico e organizacional. Elas tem se tornado um “exemplo” para as outras
denominações que estão perdendo seus fieis para estes novos movimentos. Por
isso, muitos estudos estão sendo realizados para tentar entender porquê os jovens
estão migrando cada vez mais para essas novas tendências. Analisando isso de um
ponto de vista de uma igreja “tradicional”, devemos responder algumas perguntas: o
que podemos aprender com esses novos movimentos de uma maneira que não
percamos nossos princípios e crenças? E também, até que ponto podemos
concordar e absolver em nosso meio as ideias e os projetos das Megachurches e
das Multisites? Por último, é viável a uma grande denominação entrar em um
projeto multisite? O projeto de igrejas multisite é algo a se analisar, pois, tem
algumas filosofias interessantes para o crescimento denominacional e estrutural.
Será que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem se tornado uma igreja multisite?

2 A INFLUÊNCIA DAS IGREJAS MULTISITE NA RESSIGNIFICAÇÃO DO


CRISTIANISMO PÓS-MODERNO PARA AS NOVAS GERAÇÕES.

Primeiro, antes de discorrermos sobre o assunto, temos que


entender o significado dessa nova modalidade de estrutura e igreja que está sendo
proposta e adotada por muitos nesses últimos tempos.

2.1 Igrejas Multisite

De acordo com Todd Rhoades do Monday Morning Insight, uma


conferência da Igreja em vários estados dos EUA em outubro de 2005 divulgou
estatísticas sobre o crescimento do número de igrejas nos Estados Unidos operando
como multisite:
a) Em 1990, havia 10 igrejas multisite.

b) Em 1998, esse número havia se expandido para cerca de 100.

c) No final de 2005, havia mais de 1.500 igrejas multisite nos Estados Unidos.

d) Em meados de 2008, existem cerca de 2.000 igrejas multisite nos Estados


Unidos. O pioneiro da igreja multisite Jim Tomberlin da MultiSite Solutions prevê
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que todas as grandes cidades e grandes comunidades na América terão muitas


igrejas multi-campus até 2010.

e) Até agosto de 2012, existem mais de 5.000 igrejas multisite na América do Norte.

2.1.1 O que são Igrejas Multisite?

Hoje em dia, o projeto multisite está em alta e por isso várias igrejas
e denominações tem decidido adotar-lo. Visando a importância de estar a par das
tendências do mundo cristão, é interessante saber primeiro a definição do que é o
projeto multisite:
Uma igreja multisite é uma única igreja que se reúne em múltiplos lugares –
diferentes salas num mesmo prédio, distintos endereços numa mesma
região, ou em alguns casos, em diferentes cidades, estados ou países.
Uma igreja multisite compartilha uma visão comum, orçamento, liderança e
conselho ministerial. A abordagem de hoje varia de transmitir um sermão
por satélite a vários locais, até criar várias oportunidades de adoração
dentro da mesma congregação em vários momentos e locais. (SCOTT,
2009, p.6)


Baseado na compreensão desta definição podemos agora expandir


o conhecimento de toda a funcionalidade e os propósitos do multisite. Por isso,
agora definiremos outras perguntas de suma importância.

2.1.2 Como funcionam as Igrejas Multisite?

Depois de muitas tentativas e erros, as igrejas multisite descobriram


que a tentativa de transmitir vídeo para os campus durante as outras porções do
culto da igreja, como a adoração e os momentos de oração, é em grande parte mal
sucedida. Em vez disso, a maioria das igrejas multisite produz música, adoração e
oração em cada campus satélite para ajudar a solidificar o senso de comunidade e
conexão durante esses períodos, além de criar um ambiente exclusivo para o
campus principal, mantendo-se fiel à marca e à identidade da Igreja.
Contudo, depois de muita pesquisa, chegou-se a uma conclusão. E
hoje em dia a igreja multisite pode escolher seu funcionamento a partir de uma
grande variedade de modelos. Para algumas igrejas, ter múltiplos endereços
significa apenas o culto de adoração em cada unidade; para outras, cada local pode
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ter diversos ministérios e atividades funcionando. Algumas igrejas optam por


transmitir os sermões em vídeo (gravado ou ao vivo); outras optam por pregadores
em pessoa no local. Algumas igrejas mantém um padrão de louvor e estilo litúrgico
em todos as unidades; outras permitem ou estimulam intencionalmente uma
variação no estilo. (SCOTT, 2009, p.5-12)

2.1.3 Que tipo de igreja opta por uma abordagem multisite?

A abordagem multisite funciona melhor para igrejas que estão


experimentando crescimento, mas é usada por todo tipo de igreja. No contexto
americano, a maioria das igrejas multisite estão nos subúrbios, mas muitas igrejas
urbanas e mesmo em regiões rurais também utilizam essa abordagem. Igrejas
multisite podem ser antigas ou novas, denominacionais ou não-denominacionais, e
estão presentes em todas as regiões do mundo. Igrejas pequenas (30-200 pessoas)
usam a estratégia multisite para trabalho com grupos segmentados da sociedade ou
como uma estratégia de presença regional. Igrejas de porte médio (200-800
pessoas) que adotam a abordagem multisite, normalmente mantém apenas duas ou
três locações diferentes. Igrejas grandes (800-2.000 pessoas) e mega-igrejas (acima
de 2.000 pessoas) são as que mais utilizam o conceito multisite e que formam uma
grande rede de unidades. A igreja moderna começou lentamente a abraçar a ideia
por trás das igrejas multisite. No entanto, nem todos os líderes da igreja concordam
com o que está acontecendo no movimento multi-site. (SCOTT, 2009, p. 17-18)
Uma nova fronteira para as igrejas multisite é entrar no ciberespaço
com um Campus da Internet. Um Campus Online normalmente aprimora um
streaming de vídeo ao vivo de um serviço de adoração com elementos interativos
para os espectadores conversarem entre si, responderem a enquetes e/ ou
enviarem pedidos de oração.
Outro modelo da igreja multisite que exclui o vídeo é construído em
torno de uma visão e liderança comuns. Doxa Deo e Hillsong Church são igrejas
multisite com mais de 20 campus que funcionam nessa base. Esse modelo de
campus inclui uma visão e liderança comuns, mas cada campus é liderado por um
pastor do campus.
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2.1.3 De onde surgiram as igrejas multisite?

A chave para o desenvolvimento das atuais igrejas em vários locais


são as tentativas iniciais de igrejas e líderes da igreja de conduzir o ministério da
igreja em uma área estendida ou em vários locais. Um dos principais exemplos
históricos da extensão do ministério na América do Norte é o trabalho dos Cavaleiros
do Circuito Metodista (Methodist Circuit Riders) que eram parte do clero da Igreja
Metodista Episcopal. O conceito do pregador de circuito metodista começou primeiro
sob a liderança de John Wesley em Bristol, Inglaterra. Wesley começou a pregar ao
ar livre em Bristol em 1739. Depois disso, viajou amplamente pela Inglaterra, Irlanda
e Escócia. Ele pregava sempre e onde quer que pudesse, muitas vezes de cavalo.
Ele viajou cinco mil milhas por ano e pregou quinze sermões a cada semana.
Normalmente, ele pedia permissão para pregar do padre anglicano local. Quando a
permissão foi recusada, Wesley pregou assim mesmo. (TERRY, 1994, p.104)
À medida que as sociedades se tornavam cada vez mais
numerosas, Wesley decidiu recrutar pregadores leigos para satisfazer a necessidade
de pregação da sociedade que ele não podia mais atender pessoalmente. Ele
introduziu o circuito de pregação em uma tentativa de fornecer pregadores leigos
para o seu crescente movimento metodista. Contudo, as sociedades continuaram a
crescer, começaram então a exceder o espaço de reunião disponível nas casas dos
membros; Então, Wesley introduziu a “inovação” de “casas de reunião, ou como as
chamava, “capelas”. (TERRY, 1994, p.104)
Após esses fatos as “sociedades” continuaram sua expansão, e por
conta disso Wesley era pressionado a começar uma nova denominação. Contudo,
ele seguiu fiel a Igreja da Inglaterra. Apesar de ter criado sociedades “auxiliares”, ele
declarou que continuava em sintonia com a Igreja.
Do outro lado do Atlântico, os métodos de Wesley encontraram um
ambiente favorável nas colônias emergentes do que futuramente se tornaria os
Estados Unidos. Os seguidores de Wesley, Thomas Coke e Francis Asbury,
apresentaram com muito sucesso as inovações gêmeas de circuito e capelas de
Wesley. Embora os ambientes cultural e político da Inglaterra e dos Estados Unidos
fossem completamente diferentes, os líderes metodistas, munidos de idéias de
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sociedades, circuitos e capelas, encontraram um contexto colonial americano


preparado para a estrutura da Igreja Metodista. Concentrando-se especialmente em
Asbury, explica Payne,

O sucesso do Metodismo foi, em parte, devido ao grau em que ele


respondeu às novas necessidades resultantes da Revolução Industrial.
Durante a segunda metade do século XVIII, a Inglaterra estava passando
por um processo de rápida industrialização. Isso criou um movimento
maciço de população para os centros industriais. Tais pessoas,
desenraizadas por circunstâncias econômicas, tendiam a perder sua ligação
com a igreja, cuja estrutura paroquial era incapaz de responder às
necessidades das novas massas urbanas. Foi entre essas massas que o
Metodismo preencheu uma necessidade e encontrou a maioria de seus
membros. (Gonzalez, 2006, p.215-16)

À luz dessas descobertas apresentadas sobre o conceito de


sociedades metodistas e ciclistas, não é de surpreender que vários atribuam a
origem de igrejas multi-locais à estrutura Metodista de Wesley. Embora aspectos do
modelo de John Wesley não se encaixem na definição de uma igreja multisite, seu
trabalho exibe semelhanças com a estrutura atual da igreja em vários locais. Assim,
as inovações dele com quanto aos circuitos e capelas, fornecem um ponto de
entrada útil para o projeto multisite. A abordagem de Wesley para superar a
localização e a geografia e sua disposição em estender seu ministério pessoal a
mais de um local desafiaram alguns pastores contemporâneos a considerar se
podem liderar igrejas de maneira semelhante.

2.1.4 Por que se tornar multisite?

A estratégia multisite não substitui nenhum outro método de


participação no crescimento do Reino. Não substitui evangelismo, plantação de
igrejas, visitação, investimento, discipulado e serviço.
Por definição, a estratégia multisite, envolve somente começar um
outro “campus” em algum outro lugar, que não seja a sua “base”. Isso rapidamente
leva a comparações com plantar igrejas. Apesar de algumas metas e métodos
parecerem similares, plantar uma igreja e estabelecer um novo campus requerem
visões diferentes, recursos e estilos de liderança diferentes.
Contudo, Joe Stowell, o pastor executivo da Harvest Bible Chapel,
aponta que: “A iniciativa multisite tem se tornado algo legal de se fazer” (STOWELL,
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2014). Como resultado, várias igrejas pensam em fazer. Ele continua: “as vezes eu
penso, tem pessoas que estão fazendo isso que talvez não precisem fazer,
poderiam ter focado seus recursos em outras iniciativas mais profundas para o seu
ministério”. Stowell adverte: “Ore sobre isso, ore antes. Não faça só por fazer. Não é
assim tão simples”. (SCOTT, 2009, p.18)

2.1.5 Quando uma igreja multisite faz sentido?

É interessante colocarmos em perspectiva quais são os pontos a se


considerar quando um igreja ou denominação quer adotar o projeto multisite:
a) Quando o foco está na grande comissão.
b) Quando se quer remover barreiras estratégicas para alcançar mais pessoas.
c) Quando se quer aproveitar a oportunidade.
d) Quando se quer revitalizar a igreja em centros urbanos.
Quando se tem fatores econômicos impedindo o crescimento da igreja local.
(SCOTT, 2009, p.5-13)

2.1.6 Quando uma igreja multisite não faz sentido?

Assim como existem pontos positivos quando o projeto é adotado, existem pontos
negativo. Nesse caso existem alguns fatores a se considerar que podem impedir de
alguma igreja ou denominação se tornar multisite:
a) Quando se quer crescer em vez de manter.
b) Quando a igreja não está saudável.
c) Quando o espaço existente não justifica um novo.
d) Pela novidade.
(SCOTT, 2009, p. 13-16)

2.2 Igreja Adventista

2.2.1 A estrutura organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia.


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A igreja adventista acredita na importância da organização baseado nos


modelos existentes no novo e no antigo testamento. Por isso a igreja adventista
possui um esboço para a organização:
a) A igreja local, que é um corpo organizado e unido de membros individuais;

b) A Associação ou Missão local, que é um corpo organizado e unido de igrejas de


um estado, província ou território;

c) A União, que é um corpo unido de associações, missões ou campos dentro de


um território maior. Exemplo: União Sul-Brasileira – compreende os estados da
região Sul do Brasil;

d) A Associação Geral, a maior unidade da organização, que abrange todas as


uniões em todas as partes do mundo. As Divisões são seções da Associação
Geral, com responsabilidade administrativa a elas atribuída em determinadas
áreas geográficas.

(Como é organizada a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Acesso em: 09 out. 2018.)

2.2.2 A diferença do início.

A igreja adventista iniciou-se com pessoas realizando reuniões pequenas


em suas casas, ou em casas de irmãos. Após esse breve início o movimento se
desenvolveu de uma maneira “explosiva”, gerou então a organização da igreja e a
criação de uma denominação. O resumo simplista do princípio da igreja, pode até
ser semelhante em alguns modos ao início do movimento multisite. Contudo, se
diferencia grandemente em algumas de suas bases.
No início da igreja adventista, quando o movimento começou a expandir-
se, logo foi tomada a decisão de se institucionalizar. Com essa decisão veio a
criação da denominação. Nisso temos a diferença entre o início dos movimentos. A
estratégia multisite geralmente evita o início, ou a criação, de uma denominação.

2.3 Igreja Adventista e o Projeto Multisite

2.3.1 Áreas de atenção de um projeto multisite.

Existem áreas que podem acarretar dificuldades quando alguma


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igreja ou denominação inicia o projeto multisite. Por isso é sempre bom ter uma
noção da amplitude do que se trata adotar o projeto.
a)Tenha uma excelente razão para adicionar uma nova congregação à sua igreja. A
novidade passa, o princípio não.
b) Defina bem o modelo multisite que você vai utilizar, escolha aquele que melhor
atende seu projeto.
c) Escolha bem o pastor do novo campus. Ele desempenha um papel muito
importante no projeto.
d) Prepare o suporte necessário para a liderança que está indo para a nova unidade.
e) Estabeleça claramente os critérios para a tomada de decisões.
f) Tenha planos para o futuro.
(SURRAT, 2009. p.224)

2.3.2 A igreja adventista conseguiria se encaixar no projeto multisite?

A igreja adventista, em seu propósito inicial, começou com uma


ênfase missional, que então gerou o desenvolvimento da igreja. Nisso podemos ver
que a visão da igreja era focada em discipular, em compartilhar com outros as boas
novas que recém descobriram. Com o tempo, naturalmente veio a organização, e
com ela a estrutura de igrejas.
Contudo, a igreja adventista sempre acreditou no relacionamento
pessoal, como citado acima. Por isso, existe a estrutura dos distritos e dos pastores.
Isso gera um dos lemas essenciais dos adventistas, o relacionamento e a comunhão
que geram a missão. Assim como o escritor Jon Piper diz: “Os objetivos de nosso
ministério são eternos e espirituais”.[14] Analisando isso, podemos perceber que a
igreja adventista foca muito mais no envolvimento do que no crescimento. Porque,
focando no envolvimento dos membros o crescimento virá por consequência.
Nesse âmbito estudado, podemos perceber que a estratégia do
projeto multisite é muito mais focada no crescimento do que no envolvimento, o que
é o lema de muitas igrejas e congregações hoje em dia. Contudo, os adventistas do
sétimo dia acreditam que o evangelho deve ser completamente baseado na
interpretação bíblica. Ao contrario de propor uma ressignificação do evangelho
bíblico, temos que significa-lo corretamente.
Nos projetos multisite o foco é a expansão do alcance de igrejas ou
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denominações. E não na manutenção dos membros já existentes. Embora alguns


conceitos da estratégia multisite não estejam errados, esse método não se aplica a
visão atual da igreja adventista do sétimo dia.
Focamos em discipulado e não em crescimento expansivo. Essa é a
meta. Pessoas são o foco. Focando primeiro na conservação de membros e no
discipulado dos novos e antigos poderemos obter um crescimento. Talvez lento,
porém eficaz.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nós esse meticuloso estudo, podemos perceber que a estratégia


multisite é algo tentador para novos movimentos religiosos e até para grandes
denominações. Por conta de sua praticidade e custo-benefício muitos movimentos
adotam esse método de expansão. Contudo, algumas igrejas, como a igreja
adventista do sétimo dia, não se encaixam no padrão dessa estratégia, pois,
percebemos que a igreja adventista foca muito mais no envolvimento do que no
crescimento. Fazendo assim enquanto houver envolvimento dos membros o
crescimento virá por consequência natural.

REFERÊNCIAS

Como é organizada a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Disponível em: <https://


www.adventistas.org/pt/institucional/organizacao/como-e-organizada-a-igreja/>.
Acesso em: 09 out. 2018.

PIPPER, John Brothers. We Are Not Professionals: A Plea to Pastors for Radical
Ministry. 3. ed Nashville, TN: Broadman and Holman, 2002, p. 3.
SCOTT, McConnell. Multi-Site Churches: guidance for the movement’s next
generation. 5. ed. B&H Publishing Group, 2009, p.5-18.

VAUGHAN, John. The Large Church: A Twentieth-Century Expression of the First


Century Church. 3. ed. Grand Rapids: Baker, 1985, p.45-46.

SURRAT, Geoff; LIGON, Greg; BIRD, Warren. The Multi-Site Church Revolution:
Being One Church in Many Locations. 1. ed. U.S: Zondervan, 2009. p.224.

TERRY, John Mark. Evangelism: A Concise History. 5. ed. Nashville: B&H, 1994, p.
104.
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GONZALEZ, Payne. The Reformation to the Present Day. 1. ed. U.S: HarperOne,
1985, p. 215-16.

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