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A POSIÇÃO CRISTÃ SOBRE A NEUROCIENCIA E O LIVRE ARBITRIO.

Libet pediu que pacientes apertassem um botão. E ele descobriu foi que os sinais neuronais no
cérebro para mover a mão para apertar o botão na verdade aconteciam uma fração de
segundo antes do agente estar consciente de ter eito escolha de apertar o botão. Mas,
filósofos tem apontado, por causa da velocidade finita com que viajam os sinais neuronais pelo
cérebro ao longo de nossos nervos, não é surpreendente que haveria um atraso de tempo
entre a decisão da mente, de fazer algo e a consciência mental daquele estado. Porque a
consciência daquele estado surge a partir de estados cerebrais e esses requerem uma
velocidade finita de transmissão dos sinais nervosos.

Então, na verdade, esses experimentos são exatamente o que um dualista interacionista


esperaria ter, ou seja, a mente faria uma decisão livre e, uma fração de segundo depois, o
estado cerebral, que traz essa decisão á consciência, ocorreria. E, depois disso, as contrações
musculares aconteriam e a mão se moveria.

O que esse experimento mostra é que há relações entre estados mentais e estados cerebrais.
Mas isso não significa que não há estados mentais ou que estaods mentais não tem relação
causal ou conexão com estados cerebrais. E, na verdade, o argumento que dei sobre
intencionalidade eu acho que esses estados mentais devem existir. E que eles são
propriedades de um EU, de outra forma você não teria intencionalidade.

Porque o cérebro é apenas uma bola de tecidos. E uma bola de tecidos não pensa “em” algo
ou “sobre” algo. Então para ter intencionalidade você precisa de um “eu” ou “mente”, que é
distinta do cérebro, mesmo que ela use o cérebro como instrumento pra pensar.

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