Pedimos ao Senhor e ao Pai Criador Olorum, guiem-nos para que vazio não nos tornemos.
Orixá Exu, não deixe que perturbações espirituais e materiais minem nossa força de vontade e
livre arbítrio, nem nossa vontade de viver .
Orixá Exú, Senhor da Dualidade que vemos na matéria, oriente-nos para que não sejamos
seduzidos por caminhos que nos levam a paralisação evolutiva e consciêncial das trevas da
ignorância em que mergulhamos quando vazios de Deus nos tornamos.
Livra-nos de tudo aquilo que nos afasta de Nosso Criador , e afaste de nós o Mal.
E se merecedores formos, que tenhamos paz e prosperidade, para conduzirmos nosso fardo
nessa encarnação de maneira mais amena, com ausência de nossos abismos e negativismos,
sobre Tua Guarda e Proteção.
Amém.”
Exu é um orixá guardião da comunicação, que faz parte das religiões originárias da África,
como Candomblé e da Umbanda. É uma das entidades mais conhecidas e cultuadas pelos
adeptos dessas religiões no Brasil.
Exu recebeu a missão fazer a comunicação entre os seres humanos e o plano divino e, como é
uma entidade de grande importância, representa o início da comunicação. Por isso, ao
iniciarem-se rituais ou trabalhos religiosos, é comum que se faça uma reverência ou oferenda
especialmente para Exu.
As características de Exu
Exu tem algumas características que são típicas das reações da natureza humana e sua imagem
perante os adeptos reflete proteção, justiça, paciência, força e disciplina na perseguição de
objetivos. A ambiguidade e a pluralidade de sentimentos também são características humanas
presentes em Exu.
Os traços de personalidade mais comuns associados a ele são: disciplina, paciência e proteção
nos caminhos. O orixá é tido como um protetor fiel das pessoas que o cultuam e são
agradecidas por sua proteção.
O dia da semana atribuído a Exu é segunda-feira e 13 de junho é seu dia comemorativo. A data
faz com que, no sincretismo com a religião católica, Exu seja representado por Santo Antônio.
Oferendas a Exu
É bastante comum que as oferendas para Exu sejam feitas em cruzamentos de ruas ou outros
lugares semelhantes, chamados de encruzilhadas.
O hábito se deve ao fato de que uma encruzilhada representa a conexão entre dois pontos
diferentes, assim como é a conexão entre dois mundos (terreno e espiritual), função exercida
por Exu.
Exu é cultuado tanto na Umbanda, quanto no Candomblé. De modo geral, ele é mesmo nas
duas religiões, sendo uma das entidades mais poderosas.
O Exu Tranca Rua é um orixá cultuado principalmente por sua característica de ajudar na
abertura dos caminhos desejados por aqueles que são fiéis a ele. De acordo com a prática das
religiões, ele tem o poder de ajudar a vencer os obstáculos para conquistar objetivos.
Exu Caveira
Conforme a Umbanda, o Exu Caveira é um orixá que tem o atributo de proteção e pode ajudar
as pessoas que o cultuam a livrarem-se de energias negativas.
Ele também pode trabalhar com auxílio aos espíritos desencarnados em seu processo
evolutivo até o momento da próxima encarnação.
Conheça mais sobre a Umbanda e o Candomblé e veja o significado de Orixás.
Os filhos de Exu
Nas religiões africanas, as pessoas são atribuídas como filhas de um orixá e isso pode
determinar algumas características da sua personalidade.
De acordo com essa ideia, os filhos de Exu normalmente são pessoas que tem como
características mais notáveis: alegria, intensidade, carisma, senso de justiça, sensualidade e
muita paixão pela vida.
História de Exu
Na história das religiões, Exu teria sido o mensageiro enviado por Deus durante o período da
criação na Terra. Uma de suas tarefas seria conhecer o planeta para saber se ela era um bom
lugar para seres humanos e para os orixás.
Depois de chegar à Terra, Exu teria decidido permanecer aqui e tempos depois passou a ser
um orixá muito cultuado nos rituais do Candomblé e da Umbanda.
Laroye, Exu!
A expressão Laroye, Exu (ou Laroiê, Exu) é usada como saudação à entidade e pode ser
traduzida como "Salve, mensageiro". O uso mais comum acontece em rituais de Candomblé e
Umbanda.
É originada da língua iorubá, grupo étnico africano da região da Nigéria. A língua iorubá é
falada em países como Togo, Benim e Nigéria.
Exu é o orixá da comunicação e da linguagem: assim, atua como mensageiro entre os seres
humanos e as divindades, (dentre outras muitas atribuições).[1][2][3] É cultuado no continente
africano pelo povo iorubá[2][4], bem como em cultos afro-descendentes, como no candomblé
baiano,[1][2][3] no tambor de mina maranhense,[5][6] dentre outros. Apesar do nome
idêntico, não deve ser confundido com os exus da Umbanda (também chamados "exus
catiços"), que possuem cosmologia diferente.
Brasil
No Brasil, Exu é percebido como um orixá de múltiplos e contraditórios aspectos, o que torna
difícil defini-lo de maneira coerente.[2] No candomblé, Exu é o orixá mensageiro, um ser
intermediário entre seres humanos e divindades: por essa razão, nada se faz sem ele e sem
que oferendas lhe sejam feitas antes e qualquer outro orixá.[1][2]
No Brasil, Exu é muito conhecido como o "orixá do lado de fora", como guardião da parte
exterior templos, das casas, das cidades e das pessoas.[2][3][7] Também está intimamente
ligado aos caminhos e, especialmente, às encruzilhadas.[3][8]
Exu também está ligado à sexualidade e fertilidade masculinas. O caráter sexual de Exu é
menos pronunciado do que o de Lebá (vodum daomeano com características e atribuições
semelhantes), mas suas estatuetas mais antigas apresentam caráter fálico muito acentuado.[3]
[9]
Na nação angola, Exu recebe o nome de Aluvaiá ou Pombajira. No candomblé jeje é chamado
Lebá.
Arquétipo
Os filhos de Exu são pessoas que possuem personalidade e caráter ambíguos, não obedecendo
aos conceitos que a sociedade aceita como normais. São vistos como matreiros, brincalhões,
moleques, animados, espertos e de pensamento ágil. Às vezes tornam-se insolentes e
desrespeitosos, porque não ligam para as convenções sociais.[3]
Generalidades