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CURSO DE DESIGN
“********”:
Ilustração e design editorial na construção de um livro infanto-juvenil.
CARUARU
2022
ANA LETÍCIA FEITOSA DE SÁ LUZIET
“********”:
Ilustração e design editorial na construção de um livro infanto-juvenil.
Orientador: **************
CARUARU
2020
ANA LETÍCIA FEITOSA DE SÁ LUZIET
“**************”:
Ilustração e design editorial na construção de um livro infanto-juvenil.
Aprovada em
BANCA EXAMINADORA
(Lewis Carroll)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................0
1.1 Tema.............................................................................................................0
1.2 Problema.......................................................................................................0
1.3 Objetivo.........................................................................................................0
1.4 Justificativa....................................................................................................0
2 BASES DO CONHECIMENTO.....................................................................0
2.1 Design...........................................................................................................0
2.3.1 Grid...............................................................................................................0
2.3.2 Diagrama.......................................................................................................0
2.3.3 Alinhamento...................................................................................................0
2.3.4 Tipografia.......................................................................................................0
2.3.5 Ilustração.......................................................................................................0
2.4 Cultura...........................................................................................................0
3.2 Projeto...........................................................................................................0
3.2.1 Problematização............................................................................................0
3.2.2.3.1 Papel.............................................................................................................0
3.2.2.3.3 Impressão......................................................................................................0
4 RESULTADO DO PROJETO........................................................................0
4.1.1 Supervisão.....................................................................................................0
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................0
REFERÊNCIAS.............................................................................................0
1.1 Tema
Projeto gráfico editorial e ilustrações do livro infantil: “*************”.
1.2 Problema
Folclore
De acordo com o Plano Nacional de Cultura (PNC), aprovado em 2010,
o plano tem como objetivo proteger e promover o patrimônio histórico e
artístico, material e imaterial brasileiro (2010: Art. 2º, II).
O folclore era concebido por Cecília como o conhecimento do povo em suas 3 Tais
desenhos e escritos sobre eles foram reunidos e publicados pela Funarte em 1983.
MEIRELES, Cecília. Batuque, samba e macumba: estudos de gesto e ritmo 1926-1934. Rio de
Janeiro: Funarte/INF, 1983. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São
Paulo, julho 2011 7 manifestações de vida. O povo é protagonista em seus escritos sobre o
tema e a cultura popular aparece diretamente ligada à identidade nacional. Nesse ponto, a
arte popular é entendida por ela como elemento fundamental para a garantia da identidade
da nação e do seu povo, elaborando e representando essa identidade. A tarefa do folclore
seria, portanto, ajudar nesse reconhecimento e encontrar, a partir de indícios e fragmentos,
uma totalidade/unidade – a identidade brasileira (VIEIRA, 2011)
*cecília meireles folclore e educação - ana paula leite vieira.pdf
Falar sobre o Movimento Folclórico que era liderado pela Comissão
Nacional de Folclore (CNFL), criada em 1947 por Renato Almeida.
Falar sobre como a criação desses órgãos estão ligados aos esforços
da Unesco de fortalecer o mundo fragilizado pelo pós-guerra
A Unesco considerava a cultura popular uma grande ferramenta no
identitarismo
Artigo: *cecília meireles folclore e educação - ana paula leite vieira.pdf
Outros artigos: cecília meireles e sua atuação política na educação brasileira.pdf
um patrimonio de tradições - o folclore na produção intelectual de cecília
meireles.pdf
Livro que fala sobre: https://www.estantevirtual.com.br/livros/margarida-
de-souza-neves/cecilia-meireles-a-poetica-da-educacao/2725574641
(falar sobre as medidas que o governo brasileiro tomou para difundir a
cultura local; cecília meireles https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFF-
2_4d839a4aa784d1aee08c20ce56c1649f )
Boi tira-teima
RESUMO LENDA
Resumidamente, a história fala sobre o desejo da esposa grávida do
vaqueiro da fazenda de comer a língua de um boi. Mas não de qualquer boi,
ela deseja justamente a língua do boi preferido do fazendeiro. (Talvez a partir
daqui eu só use esse resumo no capítulo sobre a lenda do boi) O marido
inicialmente reluta, mas assustado com a possibilidade de o bebê nascer com
cara de boi, cede aos desejos da esposa e arranca a língua do animal. O boi
muito machucado, não suporta os ferimentos e morre. O fazendeiro quando
encontra o boi morto, jura vingança ao desgraçado que teria cometido essa
atrocidade com seu lindo animal. O vaqueiro e esposa fogem, mas logo são
capturados pelos outros vaqueiros da fazenda, que tiveram a ajuda dos
indígenas da região. O vaqueiro desesperado, explica ao fazendeiro que
devido ao desejo da esposa grávida teria sido obrigado a fazer aquilo, pois
temia pela vida do seu filho. O fazendeiro diz que só o perdoaria quando
tivesse seu boi de volta, esperançoso chama um médico que constatou que
nada conseguiria fazer, depois um padre que viu também que nada mais
poderia ser feito e por fim o curandeiro de uma tribo indígena, que ao
perfumar o boi com a fumaça de seu cachimbo, enquanto dança e canta ao
redor do bicho, consegue finalmente ressuscitá-lo. O fazendeiro muito feliz
anuncia que todos os anos fará uma festa para todos, em comemoração ao
renascimento do seu querido boi.
Figura 1: Pintura fremont em rocha do outeiro de San Raphael, Utah, c. 2000-1000 a.C.
Richard Hollis (2000) diz que as artes gráficas possuem três funções
básicas, e que pouco mudaram ao longo do tempo, seriam elas: identificar;
informar e instruir; e apresentar e promover.
2.3.1 Grid
A utilização de grids é muito antiga, mais do que o próprio design
gráfico. Em seu livro Grids (2009), Ambrose e Harris trazem como exemplo a
Bíblia de Gutenberg (figura 4) datada de 1483. Existem casos de organização
por meio de esquemas retangulares desde a Idade Média, que eram
utilizados como estrutura auxiliar para o posicionamento dos textos e
grafismos.
Figura 4: Página de bíblia feita por Gutenberg
Figura 5: Margens
Figura 7: Colunas
Figura 8: Módulos
2.3.2 Diagramação
A diagramação é sem dúvida um item essencial na constituição de
uma página esteticamente coerente e funcional. Basicamente, se trata de
uma distribuição de textos e imagens em uma programação visual já pré-
estabelecida. Sua principal função é a de dar hierarquias tipográficas e
informacionais, equilíbrio entre textos e imagens, e por fim, tornar o projeto
mais funcional e veloz. Além disso, caso se trate de uma publicação, como
revistas, ela funciona como uma espécie de identidade estética. Segundo
Lupton (2006), é o espaço demarcado dentro da página a ser montada que
delimita onde os elementos gráficos poderá se encontrar dentro de uma
moldura já estabelecida. A elaboração de um diagrama assegura um aumento
das possibilidades a serem projetadas pelo designer, fugindo do estático e
rígido e ampliando a criatividade e dinamismo. Para isso se promovem
medidas e forma, caracterizando e dando modelagem ao projeto.
2.3.3 Alinhamento
A organização do texto em colunas se chama alinhamento, ela se
apresenta em bordas duras ou suaves e são nomeadas de acordo com o seu
posicionamento. Esse item é primordial no exercício de projetar layouts,
ordenar o texto e fazer conexão visual com os elementos nele presentes,
além de ser eficaz na unificação da estética. Segundo Lupton (2006), cada
estilo básico de alinhamento traz qualidades estéticas e prejuízos.
Quando as margens da esquerda e da direita se encontram uniformes,
chama-se de alinhamento justificado (figura 18). O uso desse estilo produz
um efeito limpo e de maior aproveitamento do espaço, e é a forma mais
aplicada na indústria editorial. Tem como ponto negativo os espaçamentos
irregulares e grandes, formados quando a linha de texto é curta, pois além de
esteticamente feios, prejudicam a legibilidade.
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Fonte: Própria (2018)
2.3.4 Tipografia
Fontes lapidárias (figura 26) não possuem serifas, são chamadas letras
de bastão.
Figura 26: Lapidária
2.3.5 Ilustração
As primeiras ilustrações editoriais foram as iluminuras (figura 28),
presentes em livros e manuscritos. Se tratavam de uma espécie de pintura
decorativa aplicada às letras capitulares dos códices e dos livros manuscritos
do período medieval, e tinham por objetivo tornar o fólio agradável e
apelativo, além de dar estrutura e coerência ao texto. A produção entrou em
declínio após a invenção da imprensa em 1455, sendo apenas produzido sob
encomendas de mecenas. Com o surgimento da imprensa os livros se
tornaram a primeira mídia dos ilustradores, e foi assim até a invenção da
fotografia em 1839 que trouxe mais uma possibilidade de impressão.
Um livro ilustrado possui sua linguagem verbal, que é tudo que está escrito
em palavras no livro, e visual, que são todos os elementos que quando integrados
constroem a identidade visual do livro. Em resumo, o papel da ilustração é dar
personalidade e caráter ao impresso, sem competir com sua linguagem verbal.
2.4 CULTURA