Por uma tradição alicerçada sobre a Palavra de Deus, o cristianismo protestante
reformado não pratica nenhum tipo de idolatria no sentido específico da palavra, isto é: adoração a um ídolo. Embora o movimento evangélico atual rejeite os ídolos que não são de gesso, mármore, metal, louça, madeira ou qualquer outro material venerados pelos católicos romanos e os praticantes das religiões politeístas, é certo que os chamados “evangélicos” também possuem seus próprios ídolos. Num estudo sobre batalha espiritual, algo que envolve diretamente a atuação de Satanás no mundo e na vida da Igreja, é indispensável apresentarmos um capítulo a respeito da adoração de imagens, demonstrando como o diabo tem se utilizado de diversos tipos de ícones para enganar os incrédulos e mantê-los presos à sua cegueira; e como ele também tem criado para os crentes alguns ídolos bastante específicos, como veremos no decorrer deste capítulo. Esse aprendizado poderá orientar aquelas pessoas que ainda se encontram presas à idolatria e ajudá-las a discernirem essa prática à luz das Sagradas Escrituras. Embora, dentro do cristianismo, o seguimento que cultua as imagens de escultura e as pessoas que elas representam seja a Igreja Católica Romana, não é o nosso objetivo tecer críticas diretas aos católicos, mas analisar a presença de Satanás na idolatria em geral, o que inclui as religiões afro-brasileiras e as religiões orientais, entre outras. Quando não atrai para si a adoração do homem, Satanás a desvia de Deus para outras fontes. Ninguém que adore uma imagem de escultura dirá que está adorando Satanás, a não ser, claro, que a imagem seja a sua representação. Como toda idolatria é o ato de dedicar a algo ou alguém a adoração e o culto devidos somente a Deus, Satanás atua oferecendo outros ídolos aos perdidos e aos crentes para desviá-los da adoração e do culto verdadeiros, sendo as imagens de escultura apenas alguns deles. Podemos citar o amor ao dinheiro, a ascensão financeira e até mesmo a família como objetos que culto que podem se configurar uma idolatria. O amor excessivo e que gera dependência total de pessoas ou coisas para a conquista da felicidade também é idolatria. O fanatismo por atores e times de futebol igualmente se assemelham à prática de substituir Deus por ídolos. Nestes casos, porém, embora exista a dependência do ícone e a sua veneração, não existe a prática de fazer-lhes pedidos ou contar com o seu patrocínio.
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