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Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.a Caroline Pappiani
P218a
Pappiani, Caroline
ISBN 978-85-515-0446-8
CDD 612.3
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, seja bem-vindo à disciplina de Avaliação
Nutricional! Este livro didático tem como propósito auxiliar no processo
de aprendizagem acerca da abordagem clínica para determinar o estado
nutricional e servirá como guia para você adquirir conhecimentos
necessários à atribuição do profissional nutricionista, relativa ao histórico
clínico, dietético e social, exame físico, antropometria e dados bioquímicos
para chegar ao diagnóstico nutricional. Este livro didático está dividido em
três unidades, cada qual com objetivos, conteúdo, autoatividades, dicas,
sugestões e recomendações.
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 – INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL......................................................1
TÓPICO 1 – ADULTOS...........................................................................................................................53
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................53
2 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA..............................................53
3 COMPOSIÇÃO CORPORAL..............................................................................................................57
4 INTRODUÇÃO AOS EXAMES LABORATORIAIS......................................................................58
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................66
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................67
TÓPICO 2 – GESTANTE.........................................................................................................................69
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................69
2 ASPECTOS FISIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS..........................................................................69
3 COMPOSIÇÃO CORPORAL..............................................................................................................72
4 INTRODUÇÃO À DIABETES GESTACIONAL E HIPERTENSÃO GESTACIONAL...........76
VII
5 INTRODUÇÃO À LACTAÇÃO E AO ALEITAMENTO MATERNO.........................................78
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................82
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................84
TÓPICO 2 – SEMIOLOGIA..................................................................................................................129
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................129
2 CONCEITO...........................................................................................................................................129
3 ANEMIA E DESIDRATAÇÃO..........................................................................................................131
4 DESNUTRIÇÃO E EDEMA...............................................................................................................132
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................139
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................140
TÓPICO 3 – HOSPITALIZADOS........................................................................................................141
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................141
2 DESNUTRIÇÃO..................................................................................................................................141
3 AVALIAÇÃO DO RISCO NUTRICIONAL....................................................................................143
4 ANTROPOMETRIA............................................................................................................................146
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................150
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................154
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................155
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................157
VIII
UNIDADE 1
INDICADORES DO ESTADO
NUTRICIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos encontra-se dividida em três tópicos. No decorrer
da unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabe o que é estado nutricional? Sabe quais são
os diferentes conceitos e a importância desse indicador de saúde e qualidade de
vida? É interessante falar a respeito da condição de saúde do indivíduo, não é
mesmo? Portanto, no Tópico 1, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto
se tratando da introdução do processo de avaliação nutricional.
3
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
4
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
ESTADO NUTRICIONAL
Consumo Necessidades
Nível Alimentar Nutricionais
Individual:
Determinação Processos relacionados à organização da produção e consumo
Imediata individual e familiar: biológicos, ambientais e ecológicos,
econômicos, sociais (saúde, educação, cultura e ideologia).
Nível
Processos relacionados à organização da produção e consumo
Particular:
de cada grupo socioeconômico ou classe social os quais
Determinação
definem os diferentes perfis de reprodução social.
Mediata
5
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
NOTA
6
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
E
IMPORTANT
7
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
FONTE: A autora
FONTE: A autora
8
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
9
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
E
IMPORTANT
10
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
FONTE: <https://www.ecodebate.com.br/2014/12/19/pnad-2013-inseguranca-alimentar-
nos-domicilios-cai-de-302-em-2009-para-226-em-2013/>. Acesso em: 7 set. 2019.
11
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
12
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
13
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
14
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Posição social
Contexto
social
Exposição específica
Doença ou acidente
Contexto
das
políticas Consequências sociais ou
mau estado de saúde
Segundo Brêtas e Gamba (2006), por mais que se pense sobre a saúde na
dimensão do coletivo, é o ser humano que adoece e como tal requer cuidados.
Trabalhar com as condições de vida impostas requer um trabalho interdisciplinar
e intersetorial. A área da saúde sozinha não consegue assegurar qualidade de vida
e, consequentemente, de saúde (o comprometimento da integridade ecológica dos
ecossistemas ambientais naturais, incluindo os efeitos das mudanças climáticas,
têm profundas implicações). É na esfera da ética que compreenderemos a
necessidade do empenho de parte significativa da sociedade para assegurar a
dignidade da vida humana.
DICAS
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
16
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Alimentação saudável.
b) ( ) Segurança alimentar e nutricional.
c) ( ) Padrão alimentar.
d) ( ) Guia alimentar.
e) ( ) Pirâmide alimentar.
17
c) ( ) O impacto que a doença pode ter sobre a situação socioeconômica do
indivíduo e da respectiva família compõe um contexto diferente do
relativo à análise dos determinantes sociais da saúde.
d) ( ) Políticas públicas de abrangência populacional, que promovem mudanças
de hábitos, interferem apenas na saúde do indivíduo, sem qualquer
importância para alterações nos determinantes sociais da saúde.
e) ( ) Diminuir a exposição a riscos é a forma mais eficaz para alterar os
determinantes sociais da saúde.
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
AVALIAÇÃO DO CONSUMO
ALIMENTAR
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que analisar o consumo alimentar é uma etapa
fundamental da avaliação nutricional? Você sabe como deve ser feito? Quais são
os procedimentos e instrumentos utilizados? É muito importante que você saiba
selecionar os questionários de acordo com a população estudada. Por isso, no
Tópico 2, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se tratando dos
inquéritos alimentares.
2 INQUÉRITOS ALIMENTARES
O estado nutricional de um indivíduo é resultado da relação entre o
consumo de alimentos e as necessidades nutricionais. Assim, no contexto da
prática clínica, podem ser estabelecidos três diferentes objetivos para avaliação
do consumo alimentar:
19
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
20
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
telefone. Ele reflete a dieta atual, sendo muito importante o detalhamento das
informações (forma de cocção, marcas, integral). Para explicar as porções,
é necessário o auxílio de um álbum fotográfico ou réplicas de alimentos e
utensílios domésticos. Além disso, é essencial verificar se o consumo daquele
dia não foi atípico (SAMPAIO, 2012).
Vantagens:
Desvantagens:
NOME:_____________________________________________________________
DATA: __/__/__
DIA DA SEMANA: ( ) dom. ( ) seg. ( ) ter. ( ) qua. ( ) qui. ( ) sex. ( ) sáb.
Horário e Local Alimentos ou Preparações Quantidade Marca Comercial Observação
FONTE: A autora
21
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
Vantagens:
Desvantagens:
22
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
( ) Integral ______________
1. Arroz
( ) Branco Colher de serir
2.
Aveia/Granola/Farelos/Outros ______________
cereais Colher sopa cheia
3.
Farofa/Cuscuz salgado/Cuscuz ______________
paulista Colher sopa cheia
4.
Farinha de mandioca/Farinha ______________
de Milho Colher sopa cheia
5.
Pão light ______________
(branco ou integral) Fatia (25g)
6.
Pão francês/pão de forma/Pão ______________
sírio/Pão torrado Unidade (50g)
______________
7. Pão doce/Pão Caseiro
Unidade média
______________
8. Pão Integral/Centeio
Fatia (30g)
______________
9. Pão de queijo
Unidade média
______________
10. Bolo simples (sem recheio)
Fatia média
11.
Bolo recheado/ ______________
Torta/Pavê [Cuca] Fatia média
12.
Biscoito salgado (tipo água e sal ______________
e outros Unidade
13.
Biscoito ( ) com rechieo ______________
doce ( ) sem recheio Unidade (50g)
______________
14. Polenta/Angu/Pinhão
Colher de serir
15.
Batata inglesa cozida/ ______________
Batata ensopada/ purê Colher sopa cheia
Mandioca [Aipim]/Inhame/Cará,
______________
16. Banana da terra cozida/
Pecaço médio
Batata doce cozida
"Agora vou listar os alimentos do GRUPO das FRUTAS. Por favor, refira seu consumo habitual dos últimos 12 meses,
excluindo suco de frutas, frutas secas e em calda"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
18.
Laranja/Mexerica/Tangerina/ ______________
Pokan [Bergamota] Unidade média
______________
19. Banana
Unidade média
______________
20. Mamão/Papaia
Unidade média
______________
21. Maçã/Pêra
Unidade média
______________
22. Melancia
Fatia média
23
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
______________
23. Melão
Fatia média
______________
24. Abacaxi
Fatia média
______________
25. Abacate
Unidade média
______________
26. Manga
Fatia média
______________
27. Uva
Unidade
______________
28. Goiaba
Unidade média
______________
29. Morango
Unidade
30.
Pêssego/Ameixa/Kiwi/Caju/Cajá/ ______________
Nectarina Unidade média
______________
31. Caqui/Jaca/Pinha/Fruta do conde
Unidade média
( ) com açúcar
32.
Salada de ou complementos ______________
frutas ( ) sem açúcar Tigela
ou complementos
"Agora vou listar os alimentos do GRUPO das VERDURAS, LEGUMES E LEGUMINOSAS. Por favor, refira seu
consumo habitual dos últimos 12 meses"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
______________
33. Alface
Pegador cheio
______________
34. Couve/espinafre refogado
Colher sopa cheia
______________
35. repolho
Pegador cheio
Chicória/Agrião/Rúcula/Couve
______________
36. crua/Almeirão/Escarola/Acelga
Pegador cheio
crua/Espinafre cru
______________
37. Tomate
Rodela média
______________
38. Abóbora [moranga]
Colher sopa cheia
39.
Abobrinha (italiana)/Chuchu/ ______________
Berinjela Colher sopa cheia
______________
40. Vagem
Colher sopa cheia
______________
41. Quiabo
Colher sopa cheia
42. Cebola
Anote só a
43. Alho
frequência
______________
44. Cenoura
Colher sopa cheia
______________
45. Beterraba
Rodela média
______________
46. Couve-flor
Ramo médio
______________
47. Brócolis
Ramo médio
______________
48. Milho Verde
Colher sopa cheia
49.
Feijão (preto, vermelho, branco, ______________
de corda, etc) Concha cheia
______________
50. Feijoada/Feijão tropeiro
Concha cheia
______________
51. Lentilha/Grão de bico/Ervilha
Concha cheia
Nozes/Castanha de caju/
______________
52. Castanha do Pará/Amendoim/
Punhado
Amêndoas/Pistache
24
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
"Agora vou listar os alimentos do GRUPO dos OVOS, CARNES, LEITE E DERIVADOS. Por favor, refira seu consumo
habitual dos últimos 12 meses"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
______________
53. Ovo cozido/Pochê
Unidade
______________
54. Ovo frito/omelete/mexido
Unidade
( ) light ______________
55. Maionese
( ) comum Colher sopa cheia
( ) desnatado ______________
56. Leite
( ) semi-desnatado Copo de requeijão
( ) light ______________
57. Iogurte
( ) comum Unidade média
( ) light ______________
60. Requeijão
( ) comum Colher sopa cheia
______________
61. Margarina/creme vegetal
Ponta de faca
______________
62. Manteiga
Ponta de faca
______________
63. Fígado/Miúdos
Bife médio
______________
64. Bucho/dobradinha
Concha cheia
65.
Carne de boi com osso (Mocotó/ ______________
Costela/Rabo) Pedaço médio
66.
Carne de boi sem osso (bife, carne ______________
moída, carne ensopada) Bife médio
______________
67. Carne de porco
Pedaço médio
______________
68. Peito de frango/Chester/Peru/etc
Filé de peito médio
______________
69. Frango frito (Outras partes)
Pedaço médio
______________
70. Frango cozido (Outras partes)
Pedaço médio
______________
71. Linguiça/Chouriço [Salsichão]
Unidade
______________
72. Hambúrguer (bife)
Unidade média
73.
Frios light (blanquet/Peito de ______________
peru/Peito de chester) Fatia média
74.
Presunto/Mortadela/Copa/ ______________
Salame/Patê/etc Fatia média
______________
75. Bacon/Toucinho/Torresmo
Fatia média
76.
Peixe cozido [moqueca capixaba]/ ______________
peixe assado/ensopado/grelhado Posta média
______________
77. Peixe frito
Filé médio
______________
78. Sardinha/Atum
Lata
______________
79. Camarão/mariscos
Colher sopa cheia
______________
80. Caranguejo/Siri
Unidade média
25
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
"Agora vou listar os alimentos do GRUPO das MASSAS E OUTRAS PREPARAÇÕES. Por favor, refira seu consumo
habitual dos últimos 12 meses"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
______________
81. Pizza
Fatia
82.
Macarrão (caneloni, lasanha, ______________
ravioli, [tortei]) Escumadeira cheia
______________
83. Macarrão instantâneo
Pacote
Salgados assados
______________
84. (Esfirra/Empada/Empanada/
Unidade média
Pastel de forno/etc)
85.
Salgados fritos (quibe/pastel/ ______________
coxinha) Unidade média
______________
86. Acarajé
Unidade média
______________
87. Cachorro-quente
Unidade média
______________
88. Pipoca
Saco médio
______________
89. Estrogonofe
Colher de servir
( ) Vatapá
90.
Comida ( ) Caruru ______________
baiana ( ) Moqueca de Colher de servir
peixe
( ) Sushi
Comida ______________
91. ( ) Sashimi, tofu
japonesa Tijela cheia
( ) Yakisoba
______________
92. Sopa de legumes
Concha cheia
______________
93. Sopa instantânea
Concha cheia
"Agora vou listar os DOCES. Por favor, refira seu consumo habitual dos últimos 12 meses"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
______________
94. Sorvete cremoso
Bola média
______________
95. Picolé de frutas
Unidade
______________
96. Caramelo/Bala
Unidade
______________
97. Gelatina
Tigela
______________
Chocolate em pó/Achocolatado
98. Colher de sobremesa
em pó/Capuccino
cheia
Chocolate em barra/Bombom,
______________
99. Brigadeiro [Negrinho], Doce de
Bombom (20g)
leite/Docinho de festa
100.
Pudim/Doce à base de leite/ ______________
Mousse Colher sopa cheia
______________
101. Doce de fruta [chimia], Geléia
Colher sopa cheia
______________
102. Mel/Melado
Colher sopa cheia
______________
103. Barra de cereais
Unidade
26
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
"Agora vou listar os DOCES. Por favor, refira seu consumo habitual dos últimos 12 meses"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
______________
94. Sorvete cremoso
Bola média
______________
95. Picolé de frutas
Unidade
______________
96. Caramelo/Bala
Unidade
______________
97. Gelatina
Tigela
______________
Chocolate em pó/Achocolatado
98. Colher de sobremesa
em pó/Capuccino
cheia
Chocolate em barra/Bombom,
______________
99. Brigadeiro [Negrinho], Doce de
Bombom (20g)
leite/Docinho de festa
100.
Pudim/Doce à base de leite/ ______________
Mousse Colher sopa cheia
______________
101. Doce de fruta [chimia], Geléia
Colher sopa cheia
______________
102. Mel/Melado
Colher sopa cheia
______________
103. Barra de cereais
Unidade
"Agora vou listar as BEBIDAS. Por favor, refira seu consumo habitual dos últimos 12 meses"
Nunca/
Quantidade Mais de 2 a 3x/ 5 a 6x 2 a 4x 1x 1 a 3x/ Referiu
Alimento 1x/dia quase consumo
consumida por vez 3x/dia dia semana semana semana mês
nunca sazonal
( ) Diet/Light ______________
104. Refrigerante
( ) normal Copo de requeijão
( ) com açúcar
______________
105. Café ( ) sem açúcar
Xícara de café
( ) com adoçante
( ) com açúcar
______________
106. Suco natural ( ) sem açúcar
Copo de requeijão
( ) com adoçante
( ) com açúcar
Suco ______________
107. ( ) sem açúcar
industrializado Copo de requeijão
( ) com adoçante
( ) com açúcar
______________
108. Suco artificial ( ) sem açúcar
Copo de requeijão
( ) com adoçante
( ) com açúcar
______________
109. Chá/mate ( ) sem açúcar
Xícara de chá
( ) com adoçante
______________
110. Chimarrão
Garrafa térmica
______________
111. Cerveja
Copo americano
( ) Tinto ______________
112. Vinho
( ) Branco Taça
113.
Bebidas alcóolicas, destiladas ______________
(cachaça, whisky, vodka) Dose
______________
114. Água de Coco
Unidade [coco]
27
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
O diário ou registro alimentar reflete a ingestão atual. Pode ser feito de três,
cinco ou sete dias com anotação da porção do alimento consumido em medidas
caseiras (estimado) ou pesagem em balança, sendo o registro no momento do
consumo de todos os alimentos e bebidas (SAMPAIO, 2012).
Vantagens:
Desvantagens:
NOME:_____________________________________________________________
DATA: __/__/__
DIA DA SEMANA: ( ) dom. ( ) seg. ( ) ter. ( ) qua. ( ) qui. ( ) sex. ( ) sáb.
Horário
Local
FONTE: A autora
28
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
• Memória do entrevistado.
• Treinamento do entrevistador.
• Fatores comportamentais (entrevistado e entrevistador).
• Escolha inadequada do método/instrumento utilizado.
Entrevistado
Escolha do
inquérito Entrevistador
alimentar
FONTE: A autora
DICAS
29
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
FONTE: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/
eventos/05apresentacao05.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2019.
30
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
31
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
TUROS
ESTUDOS FU
32
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
33
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
34
AUTOATIVIDADE
35
3 Os inquéritos alimentares são ferramentas essenciais para a avaliação da
ingesta alimentar, do padrão alimentar e dos hábitos alimentares do paciente.
Sobre os inquéritos alimentares, cite uma vantagem e uma desvantagem de
cada um dos métodos a seguir:
Recordatório de 24 horas
Questionário de frequência
alimentar
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
AVALIAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO CORPORAL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que o estudo da composição corporal
envolve o fracionamento e a quantificação dos componentes corporais, como
ossos, músculos, órgãos, gordura, pele e demais tecidos? É muito importante
obter informações relacionadas à composição corporal. Por isso, no Tópico
2, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se tratando de
antropometria, equações preditivas e outras técnicas avaliativas.
2 ANTROPOMETRIA
Atualmente, no processo de avaliação nutricional, não existe um método
padrão-ouro, ou seja, um método sensível e específico o suficiente que possa
ser utilizado isoladamente na determinação do estado nutricional. Por isso,
recomenda-se a combinação de métodos subjetivos e objetivos para maior
precisão dos resultados (ACUÑA; CRUZ, 2004; MARTINS, 2008).
37
A antropometria é a indicação do estado nutricional por meio de medidas
corporais e suas proporções. É um método simples, de fácil execução, prático,
não-invasivo e de baixo custo, com possibilidade de utilização de equipamentos
portáteis e duráveis. As medidas mais utilizadas são: peso corporal, estatura,
dobras cutâneas e circunferências (ACUÑA; CRUZ, 2004; MARTINS, 2008).
FONTE: <https://d2h1qlcqgaq027.cloudfront.net/Custom/Content/Products/10/58/1058783_
balanca-profissional-mecanica-balmak-111-ate-150kg-com-estadiometro_M1.jpg>.
Acesso em: 21 nov. 2019.
FONTE: <https://casaevideodigital.vteximg.com.br/arquivos/ids/193841-1000-1000/
Balanca-Digital-de-Vidro-G-Tech-Glass10-com-Capacidade-de-150kg-1483498.
jpg?v=636782294292770000>. Acesso em: 21 nov. 2019.
38
FIGURA 11 – ESTADIÔMETRO
39
FIGURA 12 – ADIPÔMETRO
FONTE: <https://medcirurgica.ciaimg.com.br/Assets/Produtos/SuperZoom/adipometro-
plicometro-cientifico-tradicional-cescorf.jpg?v=89e88a07-1>. Acesso em: 21 nov. 2019.
Idade
Classificação
18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65
muito baixo < 13 < 14 < 16 < 17 < 18
excelente 13 a 16 14 a 16 16 a 19 17 a 21 18 a 22
muito bom 17 a 19 17 a 20 20 a 23 22 a 25 23 a 26
bom 20 a 22 21 a 23 24 a 26 26 a 28 27 a 29
adequado 23 a 25 24 a 25 27 a 29 29 a 31 30 a 32
moderadamente alto 26 a 28 26 a 29 30 a 32 32 a 34 33 a 35
alto 29 a 31 30 a 33 33 a 36 35 a 38 36 a 38
muito alto > 31 > 33 > 36 > 39 > 38
Idade
Classificação
18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65
muito baixo <4 <8 < 10 < 12 < 13
excelente 4a6 8 a 11 10 a 14 12 a 16 13 a 18
muito bom 7 a 10 12 a 15 15 a 18 17 a 20 19 a 21
bom 11 a 13 16 a 18 19 a 21 21 a 23 22 a 23
adequado 14 a 16 19 a 20 22 a 23 24 a 25 24 a 25
moderadamente alto 17 a 20 21 a 24 24 a 25 26 a 27 26 a 27
alto 21 a 24 25 a 27 26 a 29 28 a 30 28 a 30
muito alto > 24 > 27 > 29 > 30 > 30
40
Além disso, a circunferência da cintura ou abdominal é considerada um
bom avaliador da distribuição da gordura corporal, sendo mensurada no ponto
médio entre a última costela e a crista ilíaca (OMS, 2000).
E
IMPORTANT
3 EQUAÇÕES PREDITIVAS
A taxa metabólica basal (TMB) é o valor de energia mínimo necessário
para o organismo manter os processos fisiológicos normais, como: respiração,
metabolismo celular e manutenção da temperatura corporal.
41
TABELA 3 – EQUAÇÕES PARA A ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO BASAL
EM INDIVÍDUOS ADULTOS
Autores Equação
Harris e Benedict
TMB = 66 + (13,7 x Peso em kg) + (5 x Altura em cm) – (6,8 x Idade em anos)
masculino - GEB (1919)
Harris e Benedict
TMB = 655 + (9,6 x Peso em kg) + (1,7 x Altura em cm) – (4,6 x Idade em anos)
feminino - GEB (1919)
FAO/WHO
(14,7 X peso em Kg) + 496
18-30 anos
FAO/WHO
(8,7 X peso em Kg) + 829
30-60 anos
IOM 293 – (3,8 X idade em anos) + (456,4 × altura em metros) +
masculino (10,12 X peso em Kg)
IOM 247 – (2,67 × idade em anos) + (401,5 × altura em metros) +
feminino (8,60 X peso em kg)
NTE
INTERESSA
Acadêmico, que tal testar o resultado das fórmulas, aplicado as suas variáveis?
Além das equações matemáticas, a TMB pode ser medida por calorimetria
indireta, que é a medida do gasto energético a partir das trocas respiratórias (consumo
de oxigênio e liberação de gás carbônico), obtidos por análise do volume de ar inspirado
e expirado pelos pulmões (quociente respiratório – QR). A TMB representa a energia
despendida por um indivíduo mantido em repouso, em um ambiente termicamente
controlado, pela manhã, ao acordar após 12 horas de jejum, e depende da massa
corporal magra e em menor extensão, da idade e do sexo. Esse valor representa até 75%
do gasto energético diário. A energia necessária para os processos vitais é obtida pela
oxidação dos nutrientes. A energia contida nas ligações C-H dos carboidratos, lipídios
e proteínas é liberada por oxidação desses substratos dentro das células. Esse processo
consome oxigênio e produz água, gás carbônico, ATP e calor que é dissipado para o
meio ambiente. Ou seja, essa produção de energia significa a conversão da energia
armazenada nos nutrientes em: energia química (ATP) + a energia dissipada como
calor durante o processo de oxidação. Estudos conduzidos por diferentes grupos de
pesquisadores em várias partes do mundo têm encontrado variações entre a estimativa
da TMB obtida pelas equações matemáticas e a determinada pela calorimetria indireta,
conforme demonstrado na tabela a seguir. As defasagens contribuem para a perda
de qualidade dos programas de dietas ou de exercícios físicos, e a inadequação das
equações de estimativa de TMB para populações específicas, como a brasileira, acaba
por trazer insatisfação (LUSTOSA et al., 2013).
42
TABELA 4 – COMPARAÇÃO DOS VALORES DA TAXA METABÓLICA BASAL ENTRE DIFERENTES
EQUAÇÕES PREDITIVAS E POR CALORIMETRIA INDIRETA
Média ± desvio
Mínimo (kcal) Máximo (kcal)
padrão (kcal)
Calorimetria indireta 1.710 ± 330 1.067 2.416
IOM, 2005 1.791 ± 111 1.583 2.039
FAO, 85 1.822 ± 115 1.631 2.083
Harris-Benedict 1.825 ± 138 1.557 2.168
43
4 IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA
A impedância bioelétrica ou bioimpedância fundamenta-se no princípio de
que os tecidos corporais oferecem diferente oposição (impedância) à passagem da
corrente elétrica, a partir de dois vetores, denominados Resistência e Reactância.
Em sistemas biológicos, a corrente elétrica é transmitida pelos íons diluídos
nos fluidos corporais. Os tecidos magros são altamente condutores de corrente
elétrica devido à grande quantidade de água e eletrólitos, ou seja, apresentam
baixa resistência à passagem da corrente elétrica. Por outro lado, a gordura, o osso
e a pele constituem um meio de baixa condutividade, apresentando, portanto,
elevada resistência (EICKEMBERG et al., 2011).
44
FIGURA 13 – MODELO DE IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA
FONTE: <https://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2015/03/bioimpedancia.jpg>.
Acesso em: 21 nov. 2019.
Procedimentos:
Recomendações:
• Não utilizar medicamentos diuréticos nos sete dias que antecedem o teste.
• Jejum de 4h (comida e bebida).
• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48h que antecedem o teste.
• Não realizar atividade física extenuante nas 24h que antecedem o teste.
• Urinar pelo menos 30 min. antes do teste.
• Permanecer ao menos 5 min. deitado na posição de realização do teste, em total
repouso, antes da execução.
TUROS
ESTUDOS FU
45
UNIDADE 1 | INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
46
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
FONTE: SILVA, M. M. da; CARVALHO, R. S. M. de; Freitas, M. B. de. Bioimpedância para avaliação
da composição corporal: uma proposta didático-experimental para estudantes da área da saúde.
Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 41, n. 2, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/
rbef/v41n2/1806-9126-RBEF-41-2-e20180271.pdf. Acesso em: 21 nov. 2019.
47
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
48
AUTOATIVIDADE
a)
49
b)
c)
d)
50
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos encontra-se dividida em três tópicos. No decorrer
da unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – ADULTOS
TÓPICO 2 – GESTANTES
CHAMADA
51
52
UNIDADE 2
TÓPICO 1
ADULTOS
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que no Brasil existe um Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional? O SISVAN é um instrumento que tem como objetivo
avaliar e monitorar o estado nutricional da população brasileira. É interessante
falar a respeito da condição de saúde do indivíduo, não é mesmo? Portanto, no
Tópico 1, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se tratando de
estudos sobre a transição nutricional no Brasil e dados epidemiológicos da saúde
da população brasileira.
53
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
54
TÓPICO 1 | ADULTOS
NTE
INTERESSA
Acadêmico, você já parou para refletir o porquê existe essa relação? Seria culpa
do sedentarismo? Ou da modernidade? Quem sabe pelo aumento da oferta de alimentos?
Ou pelo acrescimento da indústria de alimentos? Talvez seja pela qualidade nutricional dos
alimentos? Ou então pelo excesso de trabalho? Alguma relação com o estresse? E com o
trabalho pouco ativo? Seria pelo fato de as mulheres estarem no mercado de trabalho? Ou
pelo estilo de vida?
O diabetes cresceu 61,8% em dez anos, passando de 5,5% para 8,9%. Para o
sexo masculino, esse aumento foi representado pelo crescimento de 4,6% para 7,8%.
Enquanto para o sexo feminino o aumento foi de 6,3% para 9,9% (BRASIL, 2017).
55
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
Legenda: DM: diabetes mellitus. DLP: dislipidemia. HAS: hipertensão arterial sistêmica.
FONTE: A autora
FONTE: A autora
56
TÓPICO 1 | ADULTOS
3 COMPOSIÇÃO CORPORAL
O processo de avaliação nutricional envolve quatro grandes parâmetros:
a antropometria, os inquéritos alimentares, os exames laboratoriais e a avaliação
clínica. O conceito de antropometria foi abordado na Unidade 1, portanto, vamos
dar continuidade com as variáveis para avaliar a composição corporal de adultos.
57
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
corporal, sendo mensurada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca
(OMS, 2000). O resultado do cálculo do IMC deve ser analisado de acordo com
a classificação definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme
demonstrado pela Tabela 1.
E
IMPORTANT
58
TÓPICO 1 | ADULTOS
• Deficiências nutricionais.
• Doenças.
• Perda de sangue (aguda ou crônica).
• Valores de referência:
• Homens: 4.500.000 a 6.000.000 células/mm³
• Mulheres: 4.000.000 a 6.000.000 células/mm³
• Interpretação: Valores aumentados são encontrados nas policitemias e os valores
diminuídos relacionam-se aos processos anêmicos de diversas etiologias.
NOTA
Hemoglobina
• Valores de referência:
Homem = 14 a 18g/dL
Mulher = 12 a 16g/dL
• Aumentada em queimaduras graves, policitemia, desidratação, intoxicações.
• Diminuída na anemia, leucemia, hemorragias e infecções.
59
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
NOTA
Hematócrito
• Valores de referência:
Homem = 40-55%
Mulher = 35-45%
• Aumentada na desidratação, policitemia, queimaduras.
• Diminuída na anemia, sangramento, infecções, leucemia.
NOTA
NOTA
60
TÓPICO 1 | ADULTOS
Leucócitos
NOTA
61
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
Ferro sérico
NOTA
Ferritina
• Valores de referência:
Homens: 30 a 300 ng/ml.
Mulheres: 10 a 200 ng/ml.
NTE
INTERESSA
62
TÓPICO 1 | ADULTOS
Legenda: Hb: hemoglobina; Hct: hemtócrito; VCM: volume corpuscular média; Fe: ferro.
FONTE: A autora.
NOTA
NOTA
63
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
E
IMPORTANT
Maeda et al.
64
TÓPICO 1 | ADULTOS
65
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A partir do valor do peso corporal pode-se calcular o peso ideal ou peso teórico.
A estatura refere-se tanto para comprimento (deitado) quanto altura (em pé).
66
AUTOATIVIDADE
FONTE: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2019/NUTRICAO.
pdf>. Acesso em: 29 jan. 2020.
67
Nesse caso, a maior variação no período corresponde:
68
UNIDADE 2 TÓPICO 2
GESTANTE
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que as alterações no organismo materno
refletem tanto para a saúde da gestante como para a do bebê? É interessante falar
a respeito do período gestacional e crescimento fetal, não é mesmo? Por isso, no
Tópico 2, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se tratando das
alterações gustativas e olfativas que influenciam as escolhas alimentares da gestante.
69
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
FONTE: <https://image.freepik.com/vetores-gratis/crescimento-fetal-de-4-a-40-
semanas_29190-138.jpg>. Acesso em: 22 nov. 2019.
NOTA
70
TÓPICO 2 | GESTANTE
71
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
3 COMPOSIÇÃO CORPORAL
A avaliação nutricional na gestação deve ser realizada permitindo a
intervenção oportuna com vistas a minimizar o risco de inadequação de ganho
de peso gestacional total, intercorrências gestacionais, baixo peso ao nascer, parto
prematuro e intercorrências do recém-nascido. A avaliação nutricional deve
ser feita o mais precocemente possível e de forma detalhada, iniciando-se pela
identificação dos fatores de risco (BARROS; SAUNDERS; LEAL, 2008).
72
TÓPICO 2 | GESTANTE
73
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
NOTA
74
TÓPICO 2 | GESTANTE
75
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
76
TÓPICO 2 | GESTANTE
77
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
78
TÓPICO 2 | GESTANTE
NOTA
79
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
80
TÓPICO 2 | GESTANTE
81
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
82
• O aleitamento materno exclusivo por 6 meses e continuado até 12 meses
previne mortes de crianças menores de 5 anos e reduz o risco de hospitalização
por doenças respiratórias ou diarreias.
• É importante esvaziar uma mama a cada mamada para o bebê receber o leite
anterior (para hidratar) e posterior (para saciar).
83
AUTOATIVIDADE
I- O leite materno atua como fator protetor contra diarreias e doenças respiratórias
na criança, além de prevenir o sobrepeso e a obesidade na infância.
II- O colostro, produzido em pequena quantidade, é o leite ideal para
as crianças nos primeiros dias de vida, por seu alto teor de gordura,
principalmente para aquelas que nascem com baixo peso.
III- A amamentação promove o desenvolvimento motor-oral adequado e
favorece as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos
sons e da fala da criança.
IV- As fórmulas de alimentação infantil, por serem nutricionais, devem ser
introduzidas na dieta da criança quando a mãe retorna à jornada trabalho.
84
FONTE: Adaptado de Vitolo (2015)
NO ENTANTO
II - As gestantes com obesidade grau III não devem ganhar peso na gestação,
para prevenir o risco de macrossomia fetal decorrente do excesso de peso
materno e prevenir complicações obstétricas, como o elevado risco de
eclâmpsia e pré-eclâmpsia nestes casos.
85
Julgue a afirmativa que apresenta a CORRETA relação entre a afirmativa I e II:
86
UNIDADE 2 TÓPICO 3
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que a avaliação do peso ao nascer é o
primeiro diagnóstico nutricional da criança? É interessante falar a respeito das
fases de crescimento e desenvolvimento, não é mesmo? Por isso, no Tópico 3,
abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se tratando da avaliação
nutricional de crianças e adolescentes.
87
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
88
TÓPICO 3 | CRIANÇAS E ADOLESCENTES
NTE
INTERESSA
89
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
90
TÓPICO 3 | CRIANÇAS E ADOLESCENTES
91
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
• Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo, isto é, o último
mês completado.
• Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade para cima, isto
é, para o próximo mês a ser completado.
FONTE: <https://pediatriavirtual.files.wordpress.com/2016/08/exemplos-de-preenchimento1.jpeg>.
Acesso em: 31 out 2019.
92
TÓPICO 3 | CRIANÇAS E ADOLESCENTES
DICAS
93
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
94
TÓPICO 3 | CRIANÇAS E ADOLESCENTES
95
UNIDADE 2 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS DE VIDA
LEITURA COMPLEMENTAR
96
TÓPICO 3 | CRIANÇAS E ADOLESCENTES
97
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O peso ao nascer pode ser proporcional, quando o bebê nasce com baixo peso,
mas proporcional ao comprimento.
98
• A Caderneta de Saúde da Criança é um instrumento utilizado para orientar o
monitoramento nutricional.
• O crescimento puberal ocorre mais cedo nas meninas, porém o estirão nos
meninos é maior.
CHAMADA
99
AUTOATIVIDADE
Idade – 13 anos
Peso – 63 kg
Estatura – 1,66 m
100
d) ( ) Na fase escolar ocorre acúmulo de gordura corporal como reserva
energética para o estirão de crescimento da adolescência. Por isso, o
excesso de peso e obesidade não devem ser considerados como fatores
de risco nesta faixa etária.
e) ( ) A fase do ciclo de vida com menor velocidade de crescimento é dos 4
aos 8 anos de idade, para ambos os sexos.
101
102
UNIDADE 3
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO
HOSPITALIZADO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos encontra-se dividida em três tópicos. No decorrer
da unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
TÓPICO 2 – SEMIOLOGIA
TÓPICO 3 – HOSPITALIZADOS
CHAMADA
103
104
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que no Brasil o idoso é aquele com 60 anos
de idade ou mais, enquanto nos países desenvolvidos admite-se um ponto
de corte de 65 anos de idade? É interessante falar a respeito do processo de
envelhecimento, não é mesmo? Portanto, no Tópico 1, abordaremos alguns temas
pertinentes ao assunto em se tratando das alterações biológicas, fisiológicas e
psicossociais da senescência e senilidade. Ademais, você sabe a diferença entre
senescência e senilidade?
2 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
A grande maioria dos países no mundo vem apresentando o envelhecimento
populacional como característica demográfica. No Brasil, a população idosa vem
aumentando nos últimos anos, e as projeções indicam que em 2025 o contingente
de idosos será de 32 milhões de indivíduos. Dessa forma, o Brasil ocupará o sexto
lugar no mundo em relação ao número de habitantes idosos (SOUZA et al., 2013).
105
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
E
IMPORTANT
106
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
A avaliação do índice de massa corporal (IMC) é diferente dos adultos.
Segundo o Caderno de Atenção Básica ao Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa
(2006), a referência é o estudo de de Lipschitz (1994), pois considera mudança
na relação entre adiposidade e o envelhecimento, conforme classificação do IMC
(kg/m²) abaixo:
Ainda não há, portanto, consenso quanto ao ponto de corte de IMC mais
adequado para avaliar o estado nutricional de idosos. A avaliação nutricional
no idoso deve ser realizada de maneira criteriosa, levando-se em consideração
107
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
• Homens
Peso = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x DSE) + (1,16 x AJ) – 81,69
• Mulheres
Peso = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,40 x DSE) + (0,87 x AJ) – 62,35
A altura, por outro lado, sofre alterações, sendo observada uma diminuição
ao longo das décadas. A partir dos 40 anos o ser humano apresenta redução de
1 a 2,5 cm por década. Isso se deve, entre outros fatores, ao achatamento plantar,
à diminuição da altura das vértebras e discos intervertebrais e a alterações
posturais (SANTOS; MACHADO; LEITE, 2010). Caso não seja possível aferir,
pode-se estimar pela altura do joelho:
108
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
• Homens
Estatura = 64,19 – (0,04 x I) + (2,02 x AJ)
• Mulheres
Estatura = 84,88 – (0,24 x I) + (1,83 x AJ)
Legenda: I: idade (anos); AJ: altura do joelho (cm)
4 SARCOPENIA
A água é o principal componente da composição corpórea e com o
envelhecimento há redução entre 20% e 30% da água corporal total. Ademais, o
envelhecimento provoca diminuição da massa muscular (sarcopenia) e da massa
óssea (osteopenia). Apesar da suscetibilidade para desenvolver desnutrição, o
idoso tem um aumento na gordura corporal (SANTOS; MACHADO; LEITE, 2010).
FIGURA 2 – SARCOPENIA
109
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
NOTA
110
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
111
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
112
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
113
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
114
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
115
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
TUROS
ESTUDOS FU
116
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
ATIVIDADE PONTUAÇÃO
ALIMENTAÇÃO
0 = incapacitado
5 = precisa de ajuda para cortar, passar manteiga, etc, ou dieta modificada
10 = independente
BANHO
0 = dependente
5 = independente (ou no chuveiro)
ATIVIDADES ROTINEIRAS
0 = precisa de ajuda com a higiene pessoal
5 = independente rosto/cabelo/dentes/barbear
VESTIR-SE
0 = dependente
5 = precisa de ajuda mas consegue fazer uma parte sozinho
10 = independente (incluindo botões, zipers, laços, etc.)
INTESTINO
0 = incontinente (necessidade de enemas)
5 = acidente ocasional
10 = continente
SISTEMA URINÁRIO
0 = incontinente, ou cateterizado e incapaz de manejo
5 = acidente ocasional
10 = continente
USO DO TOILET
0 = dependente
5 = precisa de alguma ajuda parcial
10 = independente (pentear-se, limpar-se)
TRANSFERÊNCIA (DA CAMA PARA A CADEIRA E VICE VERSA)
0 = incapacitado, sem equilíbrio para ficar sentado
5 = muita ajuda (uma ou duas pessoas, física), pode sentar
10 = pouca ajuda (verbal ou física)
15 = independente
MOBILIDADE (EM SUPERFÍCIES PLANAS)
0 = imóvel ou < 50 metros
5 = cadeira de rodas independente, incluindo esquinas, > 50 metros
10 = caminha com a ajuda de uma pessoa (verbal ou física) > 50 metros
15 = independente (mas pode precisar de alguma ajuda; como por
exemplo, bengala) > 50 metros
ESCADAS
0 = incapacitado
5 = precisa de ajuda (verbal, física, ou ser carregado)
10 = indepentente
FONTE: <https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/2503/5/%C3%8Dndice%20de%20Barthel.pdf>.
Acesso em 30 out. 2019.
117
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
118
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
Alguns anos mais tarde, Katz e Akpom (1976) apresentaram uma versão
modificada da escala original e a categoria “outro” foi eliminada. Nessa versão,
a classificação se dá pelo número de funções nas quais o indivíduo avaliado é
dependente. Posteriormente, uma outra forma de classificação foi apresentada
(DUARTE; ANDRADE; LEBRÃO, 2007).
□ □ □
Não recebe assistênica (entra e Recebe assistência no banho Recebe assistência no banho em
sai da banheira sozinho se essa é somente para uma parte de corpo mais de uma parte do corpo
usualmente utilizada para banho (como costas ou uma perna)
Vestir – pega roupa no armário e veste, incluindo peças íntimas, roupas externas e fechos e cintos (caso use)
□ □ □
Pega as roupas e se veste Pega as roupas e se veste sem Recebe assistência para pegar
completamente sem assistência assistência, exceto para amarrar as roupas ou para vestir-se ou
os sapatos permanece parcial ou totalmente
despido
Ir ao banheiro – dirige-se ao banheiro para urinar ou evacuar; faz sua higiene e se veste após as eliminações
□ □ □
Vai ao banheiro, higieniza-se e Recebe assistência para ir ao Não vai ao banheiro para urinar
se veste após as eliminações sem banheiro ou para higienizar-se ou ou evacuar
assistência (pode utilizar objetos para vestir-se após as eliminações
de apoio como bengala, andador, ou para usar urinol ou comadre a
barras de apoio ou cadeira de noite
rodas e pode utilizar comadre ou
urinol a noite esvaziando por si
mesmo pela manhã).
Transferência
□ □ □
Deita-se e levanta-se da cama ou Deita-se e levanta-se da cama ou Não sai da cama
da cadeira sem assistência (pode da cadeira com auxílio
utilizar um objeto de apoio como
bengala ou andador
Continência
□ □ □
Tem controle sobre as funções de Tem "acidentes"* ocasionais Supervisão para controlar urinar
urinar e evacuar *acidentes = perdas urinárias ou e fezes, utiliza cateterismo ou é
fecais incontinente
Alimentação
□ □ □
Alimenta-se sem assistência Alimenta-se sem assistência, Recebe assistência para se
exceto para cortar carne ou passar alimentar ou é alimentado parcial
manteiga no pão ou totalmente por sonda enteral
ou parental
119
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
Index de AVDs
Tipo de classificação
(Katz)
A Independente para todas as atividades
B Independente para todas as atividades menos uma
C Independente para todas as atividades menos banho e mais uma adicional
Independente para todas as atividades menos banho, vestir-se e mais uma
D
adicional
Independente para todas as atividades menos banho, vestir-se, ir ao
E
banheiro e mais uma adicional
Independente para todas as atividades menos banho, vestir-se, ir ao
F
banheiro, transferência e mais uma adicional
G Dependente para todas as atividades
Dependente em pelo menos duas funções, mas que não se classificasse em
Outro
C, D, E, e F
Index de AVDs
Tipo de classificação
(Katz)
Independente nas seis funções (banhar-se, vestir-se, alimentação, ir ao
0
banheiro, transferência e continência)
1 Independente em cinco funções e dependente em uma função
2 Independente em quatro funções e dependente em duas funções
3 Independente em três funções e dependente em três funções
4 Independente em duas funções e dependente em quatro funções
5 Independente em uma função e dependente em cinco funções
6 Dependente para todas as funções
120
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
INDEPENDÊNCIA DEPENDÊNCIA
ATIVIDADES (1 ponto) (0 ponto)
Pontos (1 ou 0) SEM supervisão, orientação ou COM supervisão, orientação ou
assistência pessoal assistência pessoal ou cuidado integral
Banhar-se (1 ponto) Banha-se completamente (0 pontos) Necessita de ajuda para
Pontos: _____ ou necesita de auxílio somente para banhar-se em mais de uma parte do
lavar uma parte do corpo como as corpo, entrar e sair do chuveiro ou
costas, genitais ou uma extremidade banheira ou requer assistência total
incapacitada no banho
Vestir-se (1 ponto) Pega as roupas do armário (0 pontos) Necessita de ajuda
Pontos: _____ e veste as roupas íntimas, externas para vestir-se ou necessita ser
e cintos. Pode receber ajuda para completamente vestido
amarrar os sapatos
Ir ao banheiro (1 ponto) Dirige-se ao banheiro, (0 pontos) Necessita de ajuda para
Pontos: _____ entra e sai do mesmo, arruma suas ir ao banheiro , limpar-se ou usar
próprias roupas, limpa a área genital urinol ou comadre
sem ajuda
Transferência (1 ponto) enta-se/deita-se e levanta- (0 pontos) Necessita de ajuda para
Pontos: _____ se da cama ou cadeira sem ajuda. sentar-se/deitar-se e levantar-se da
Equipamentos mecânicos de ajuda cama ou cadeira
são aceitáveis.
Continência (1 ponto) Tem completo controle (0 pontos) É parcial ou totalmente
Pontos: _____ sobre suas eliminações (urinar e incontinente do intestino ou bexiga
evacuar)
Alimentação (1 ponto) Leva a comida do prato a (0 pontos) Necessita de ajuda parcial
Pontos: _____ boca sem ajuda. Preparação da comida ou total com a alimentação ou requer
pode ser feita por outra pessoa alimentação parenteral
121
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
ATIVIDADE AVALIAÇÃO
Sem ajuda 3
1 O(a) Sr(a) consegue usar o telefone? Com ajuda parcial 2
Não consegue 1
Sem ajuda 3
O(a) Sr(a) consegue ir a locais distantes, usando algum
2 Com ajuda parcial 2
transporte, sem necessidade de planejamentos especiais?
Não consegue 1
Sem ajuda 3
3 O(a) Sr(a) consegue fazer compras? Com ajuda parcial 2
Não consegue 1
Sem ajuda 3
4 O(a) Sr(a) consegue preparar suas próprias refeições? Com ajuda parcial 2
Não consegue 1
Sem ajuda 3
5 O(a) Sr(a) consegue arrumar a casa? Com ajuda parcial 2
Não consegue 1
Sem ajuda 3
O(a) Sr(a) consegue fazer trabalhos manuais domésticos,
6 Com ajuda parcial 2
como pequenos reparos?
Não consegue 1
Sem ajuda 3
7 O(a) Sr(a) consegue lavar e passar roupa? Com ajuda parcial 2
Não consegue 1
Sem ajuda 3
O(a) Sr(a) consegue tomar seus remédios na dose e
8 Com ajuda parcial 2
horários corretos?
Não consegue 1
Sem ajuda 3
9 O(a) Sr(a) consegue cuidar de suas finanças? Com ajuda parcial 2
Não consegue 1
TOTAL
FONTE: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad19.pdf>.
Acesso em 30 out. 2019.
Kátia Acuña
Thomaz Cruz
122
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
123
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
124
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO IDOSO
FONTE: ACUÑA, K.; CRUZ, T. Avaliação do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e Situação
Nutricional da População Brasileira. Arquivos Brasileiro de Endocrinologia & Metabologia, v.
48, n. 3, p. 345-361, 2004.
125
RESUMO DO TÓPICO 1
126
AUTOATIVIDADE
III- A Mini Avaliação Nutricional (MNA) pode ser utilizada como screening (ou
rastreamento) em ambulatórios, clínicas e hospitais. Apresenta resultados
concretos do diagnóstico nutricional e a versão completa pode substituir a
avaliação nutricional convencional.
127
I- A avaliação nutricional pela antropometria pode ser feita com a adoção de
fórmulas de estimativa de peso que utilizam as circunferências do braço e
da panturrilha, além da dobra cutânea subescapular e altura do joelho.
II- O colesterol sérico pode ser utilizado como um marcador de desnutrição,
pois uma baixa concentração lipídica plasmática é resultado da maior
síntese hepática e da secreção de lipoproteínas.
III- Na avaliação bioquímica do estado nutricional, pode ser feita a mensuração
do ferro sérico, uma vez que, no caso da idosa, a redução dessa vitamina
indicaria perda de peso e de massa muscular.
IV- Na estimativa da estatura, pode-se utilizar como parâmetro o comprimento
ou a altura do joelho, por se considerar que a medida em membros
inferiores não é afetada pela diminuição das dimensões ósseas.
3 Paciente F.L.V., 67 anos, sexo masculino, peso: 65 kg, estatura: 1,79 m. Qual
o resultado do IMC (Índice de Massa Corporal) e a classificação do estado
nutricional, segundo Lipschitz?
128
UNIDADE 3
TÓPICO 2
SEMIOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você conhece a diferença entre sinal e sintoma? Sabe o
que é semiologia e a importância dessa etapa no processo de avaliação nutricional?
É interessante falar a respeito das observações dos exames físicos, não é mesmo?
Portanto, abordaremos alguns temas pertinentes ao assunto em se tratando da
identificação dos sinais e sintomas do paciente e sua relação com a carência ou
excesso de nutrientes.
2 CONCEITO
A semiologia compreende o estudo dos sinais e sintomas do indivíduo, no
qual os sinais representam as manifestações clínicas de uma doença observados
pelo examinador e os sintomas são sensações subjetivas, sentidas pelo indivíduo
e não visualizada pelo examinador. Nesse sentido, o nutricionista dispõe da
anamnese nutricional para a identificação dos sintomas clínicos e do exame físico
na avaliação dos sinais clínicos (SAMPAIO et al., 2012).
129
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
Região/
Características em
situação Característica(s) a ser(em) avaliada(s)
condições normais
examinada
Cabelo Coloração, brilho, quantidade, espessura, Brilhantes, firmes e difíceis de
hidratação, ocorrência de alopecia. arrancar, aparência normal e
espessa, crescimento normal,
macios ao tato e coloração
adequada
Face Estado geral, condição física. Presença de Bom Estado Geral, sem sinais
edema ou depleção (sinal de chave – exposição de depleção ou edema.
do arco zigomático). Apresentação de: palidez,
atrofia unilateral ou bitemporal. Fáceis agudo:
exausto, cansado, não consegue manter os
olhos abertos por muito tempo; Fáceis crônico:
aparência deprimida, triste, pouco diálogo.
Olhos Aspecto, cor das mucosas e membranas, Brilahntes, membranas róseas
sinais de excesso de nutrientes – xantelasma, e úmidas, sem manchas e boa
arco córneo lipídico, sinais de deficiência de adaptação visual no escuro.
nutrientes: desnutrição – olhos escavados,
escuros e flacidez ao redor, hipovitaminoses –
xeroftalmia, nictalopia, etc.
Lábios Coloração da mucosa, presença de lesões Lábios macios e sem
decorrentes de hipovitaminoses. inflamações
Língua Coloração, integridade papilar, edema, Língua vermelha, sem edema,
espessamento. com superfície normal e
paladar preservado
Gengivas Edema, porosidade e sangramento. Ausência de sangramentos e
edema.
Peças Presença de cáries, ausência de peças Arcada dentária íntegra, sem
dentárias dentárias, uso de prótese (bem adaptada ausência de peças dentárias
ou não), alterações em função de excesso ou ou uso de prótese bem
escassez de nutrientes adaptada – não ocasionar
comprometimento da
mastigação.
130
TÓPICO 2 | SEMIOLOGIA
Região/
Características em
situação Característica(s) a ser(em) avaliada(s)
condições normais
examinada
Pele Cor, pigmentação, integridade, turgor, Coruniforme, lisa, aparência
presença de edema, brilho e temperatura, saudável, turgor preservados
manifestações decorrentes de deficiência ou ou compatíveis com a idade (no
excesso de nutrientes. caso de idosos).
Unhas Forma, ângulo, coloração, contorno, rigidez e Uniformes, arredondadas, lisas
presença de micoses. e firmes.
Abdôme Quanto à rigidez: flácido ou tenso; quanto Ausência das alterações referidas.
ao volume: distendido, plano, globoso ou
escavado; quanto à presença de gases: poucos
gases (normal), maciez (quando há tumor) ou
timpânico.
Tecido Excesso de tecido adiposo, ou déficit de tecido Ausência das alterações referidas.
subcutâneo subcutâneo – flacidez, presença de edema*.
Tecido Retração ou atrofia. Ausência das alterações referidas.
Muscular
esquelético
Sistema Perdas do controle na contração ou parestesias. Ausência das alterações referidas.
nervoso
Condição Desidratação ou edema*. Ausência das alterações referidas.
hídrica
3 ANEMIA E DESIDRATAÇÃO
O exame físico da coloração da pele e das mucosas, para identificar a
palidez, é um indicativo de anemia (DUARTE, 2007).
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/
images?q=tbn:ANd9GcQKgYHd3ccykXTNk9kNBPJ8_SIrJzxsLwi7Gri1me9Myz26qIfm&s>.
Acesso em: 27 nov. 2019.
131
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
4 DESNUTRIÇÃO E EDEMA
Fácies reflete a expressão facial do paciente frente à determinada doença.
Existe uma diferença entre fácies da desnutrição aguda, quando o paciente se encontra
descompensado, e fácies da desnutrição crônica, quando o paciente se encontra
adaptado. No fácies de desnutrição aguda, o paciente parece exausto, cansado,
sonolento. É muito importante prestar atenção na expressão e fisionomia do paciente
para identificar a eficácia da terapia nutricional aplicada (DUARTE, 2007).
132
TÓPICO 2 | SEMIOLOGIA
133
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
134
TÓPICO 2 | SEMIOLOGIA
FONTE: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Anasarca#/media/Ficheiro:Combinpedal.jpg>.
Acesso em: 27 nov. 2019.
NOTA
135
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
136
TÓPICO 2 | SEMIOLOGIA
137
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
FONTE: PEDROSO, C. G. T.; SOUSA, A. A. de; SALLES, R. K. de. Cuidado nutricional hospitalar:
percepção de nutricionistas para atendimento humanizado. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16
(Supl. 1), p. 1155-1162, 2011.
138
RESUMO DO TÓPICO 2
139
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://sites.google.com/site/icattcmp/_/rsrc/1505761449753/u08_ver/IMG-99.jpg>.
Acesso em 27 nov. 2019.
a) ( ) Anemia.
b) ( ) Desidratação.
c) ( ) Desnutrição.
d) ( ) Edema.
e) ( ) Atrofia muscular.
a) ( ) Anasarca.
b) ( ) Ascite.
c) ( ) Petéquias.
d) ( ) Glossite.
e) ( ) Queilite.
140
UNIDADE 3
TÓPICO 3
HOSPITALIZADOS
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você sabia que a desnutrição atinge aproximadamente
50% dos pacientes hospitalizados? Você tem conhecimento da gravidade dessa
situação e das complicações em decorrência dessa enfermidade?
2 DESNUTRIÇÃO
Vários fatores podem contribuir para a desnutrição nos idosos, como,
por exemplo, redução na produção de suco gástrico, que reflete na absorção
de algumas vitaminas e minerais, atrofia das glândulas salivares e papilas
gustativas, pouca salivação, uso de prótese dentária, redução do apetite, menor
ingestão de água, entre outros. A redução da sensibilidade olfativa e gustativa
interfere na qualidade do estado nutricional do idoso, pois reduz a sensibilidade
dos sabores, tornando os alimentos menos apreciados e desejados. Além disso,
a alteração no processo de deglutição, que leva o alimento até o estômago em
uma consistência apropriada, devido à disfagia, vem sendo relacionada com a
desnutrição (FIDELIX; SANTANA; GOMES, 2013).
141
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
Parâmetros de Classificação % de
Faixa Desnutrição Referência
Local/Estado Diagnóstico do IMC para
Etária Ano
Nutricional desnutrição Total
Hospital Geral de MAN, IMC, AJ, Azevedo et
>60 <22 kg/m2 60,62
Blumenau-SC PCT, CB E CMB al., 200727
Fundação Hospital MAN, ASG, Camelo,
>60 Não referido 21,4
Estadual do Acre - AC IMG e FAM 201031
Hospital Universitário
>60 MAN e AJ Não referido 20 Maciel, 200838
de Brasília - DF
Fundação Santa Casa Panissa &
de Misericórdia de >60 AJ, CB e IMC <22 kg/m2 41 Vassimon,
Franca - SP 201247
Fundação Santa Casa
CB, PCT, CMB, Pala et al.,
de Misericórdia de >60 <22 kg/m2 49,6
e IMC 201148
Ouro Preto - MG
Conjunto Hospitalar Scattolin et al.,
>60 MAN e IMC <18 kg/m2 25
de Sorocaba - SP 200549
142
TÓPICO 3 | HOSPITALIZADOS
143
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
Se obtiver alguma resposta "sim" passar para a 2a etapa. Repetir a cada 7 dias caso não
obtenha nenhuma resposta positiva
Escore total:
144
TÓPICO 3 | HOSPITALIZADOS
Somar os valores
0 1 ≥2
145
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
FONTE: <http://www.fightmalnutrition.eu/wp-content/uploads/2017/05/Snaq_Port.pdf>.
Acesso em 27 nov. 2019.
4 ANTROPOMETRIA
A antropometria é uma etapa da avaliação nutricional muito importante
no monitoramento do estado nutricional do paciente hospitalizado. No entanto,
devemos considerar algumas situações em que os indicadores antropométricos
se tornam limitantes, pois não identificam carências nutricionais específicas,
não permitem detectar alterações recentes na composição e distribuição
corporal, dependem do estado de hidratação etc. Além disso, outras questões
a serem consideradas envolvem a capacidade limitada dos instrumentos para
mensuração (SAMPAIO, 2012). Referente ao peso corporal, por exemplo,
é possível calcular a correção para situações como edema e ascite, conforme
demonstrado na tabela a seguir:
146
TÓPICO 3 | HOSPITALIZADOS
147
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
148
TÓPICO 3 | HOSPITALIZADOS
149
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
LEITURA COMPLEMENTAR
150
TÓPICO 3 | HOSPITALIZADOS
No estudo realizado por Pereira et al. (2014), em 15 ILPI com 359 idosos
de ambos os sexos avaliados pela MNA, na cidade de Salvador – BA, verificou-
se alta prevalência de risco de desnutrição e desnutrição nestes pacientes. Na
comparação entre os sexos, observou-se que a maioria dos homens apresentaram
essas condições.
151
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NO HOSPITALIZADO
Consta no Estatuto do Idoso de 2013, que é dever das ILPI zelar pelo
bem-estar e cuidados com a saúde dos idosos institucionalizados, priorizando
ações que visem a promoção da saúde e de prevenção de incapacidades, levando
em conta os aspectos culturais, sociais, religiosos e políticos destes indivíduos.
Essas ações devem ser planejadas e avaliadas pelo profissional responsável, em
consenso com outros profissionais de saúde bem como a equipe de cuidadores,
levando em conta a opinião do residente e de seus familiares (BRASIL, 2013).
152
TÓPICO 3 | HOSPITALIZADOS
153
RESUMO DO TÓPICO 3
CHAMADA
154
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 2 kg.
b) ( ) 4 kg.
c) ( ) 5 kg.
d) ( ) 6 kg.
e) ( ) 10 kg.
155
156
REFERÊNCIAS
ACHE DIAS, J. et al. Força de preensão palmar: métodos
de avaliação e fatores que influenciam a medida. Revista
Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis, v. 12,
n. 3, p. 209-216, 2010.
157
BRASIL. Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010. Regulamenta a Lei n° 11.346,
de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar
e Nutricional – SISAN
158
BRÊTAS, A. C. P.; GAMBA, M. A. Enfermagem e saúde do adulto. São Paulo:
Manole, 2006.
159
DETSKY, A. S. et al. What is subjective global assessment of nutritional status?
Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, EUA, v. 11, n. 1, p. 8-13, 1987.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/
Decreto/D7272.htm. Acesso em: 21 nov. 2019.
160
IOM. Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Energy,
Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids
(Macronutrients). Washington (DC): The National Academies, 2005. Disponível
em: https://www.nal.usda.gov/sites/default/files/fnic_uploads/energy_full_
report.pdf. Acesso em: 22 nov. 2019.
161
MOURA, M. D. R. Hipertensão Arterial na Gestação - importância
do seguimento materno no desfecho neonatal. Comunicação em
Ciências da Saúde - 22 Sup. 1: S113-S120, 2011. Disponível em: http://
bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.
le&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=619067&indexSearch=ID.
Acesso em: 25 nov. 2019.
OMS. World report on ageing and health. Geneva: WHO, 2015. Disponível em:
https://www.who.int/ageing/events/world-report-2015-launch/en/. Acesso em:
29 nov. 2019.
162
SAMPAIO, L. R. et al. Semiologia nutricional. In: SAMPAIO, L.R. (org).
Avaliação nutricional. Salvador: EDUFBA, p. 23-47, 2012.
WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: World
Health Organization, p. 256. Series. 284, 2000. Disponível em: https://www.who.
int/nutrition/publications/obesity/WHO_TRS_894/en/. Acesso em: 22 nov. 2019.
163