Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Publicado originalmente em inglês sob o título: Shaping Hearts and Minds - Why it Matters
Where You Child Goes to School by Eagle and Child Books
***
1a edição 2019
ISBN: 978-85-85034-11-5
Tradução: Elmer Pires Revisão: Cesare Turazzi, Ulisses Teles e Sofia Azevedo
Capa e Diagramação: Haas Comunicação Versão eBook: Livro em Pixel
***
Sumário
Copyright
Prefácio
A. A Educação
1. Um vislumbre
2. O coração: por que o conhecimento e a cosmovisão não são suficientes
3. Afinal de Contas, o que é a Educação Cristã Clássica?
4. Isolar, imergir ou inocular?
5. O processo
6. Tesouro perdido
B. A Educação dos Dias Atuais
7. Uma educação boa o bastante
8. Quanto você sabe?
C. Filosofia da Educação
9. O culpado: a filosofia e como ela modifica a cultura
10. Colhendo o que plantamos
11. Mais um diabo habilidoso?
D. Barreiras à Educação Cristã Clássica
12. Mito nº 1: a educação pública é neutra
13. Mito nº 2: escolas cristãs são a solução
14. Por que a educação cristã clássica pode não ser para você
Apêndice A - Como chegamos até aqui, para começo de conversa
Apêndice B - A Alternativa
Agradecimentos
Referências bibliográficas
Prefácio
Muitos pais cristãos se preocupam com a educação de seus filhos.
Queremos escolas que darão aos nossos filhos uma base sólida e, de
preferência, algo a mais. Precisamos de que nossas crianças sejam capazes de
pensar criticamente e de navegar habilmente as águas do século XXI ao mesmo
tempo em que a tecnologia se desenvolve e a sociedade muda. Esperamos
encontrar uma escola que forneça um ambiente positivo, moral e, de preferência,
cristão.
A educação molda o futuro da sociedade inteira — o futuro das nossas
crianças. A escola é fundamental: estamos certos em nos preocupar sobre
escolhas educacionais. Como seguidores de Cristo, o impacto da educação é
grande e potencialmente eterno.
Moldando Mentes e Corações apresenta os fundamentos da educação cristã
clássica — a educação que exibe ressurgência na América do Norte.
Este livro oferece um vislumbre do que seus filhos estão aprendendo nas
escolas públicas nos dias de hoje, o porquê de isso não ser o ideal e como a
educação deles pode ser melhor.
Conforme aprende sobre a educação cristã clássica, você pode experimentar
algumas das mesmas emoções que tivemos: uma mistura de confusão e
frustração, seguida de entusiasmo e paixão cada vez maiores.
Este livro causará em você o desejo de ter conhecido a educação cristã
clássica há muito tempo.
A.
A Educação
Cristã
Clássica
Capítulo 1
Um vislumbre
Manteiga doce batida derrete em biscoitos quentes. O som de talheres tinindo
ressoam pelo ar enquanto as crianças apreciam a carne assada em trajes de época
improvisados.
Nomes em hieróglifo gravados em tortas feitas de barro fazem parte de uma
coleção do quintal. Sinais como os dos primeiros egípcios forram jornais
tingidos de chá.
Um modelo da Via Láctea está pendurado no teto ao mesmo tempo em que a
Terra permanece quase invisível, sugerindo que se pergunte: quem sou eu?
Balconistas atraem compradores até suas mesas nos dias de bazar, ansiosos
por um lucro em seus investimentos e também para comprar objetos de outros
vendedores.
A animação aumenta na medida em que Platão ou Aristóteles entram no
debate. Ambos expõem e defendem excelentes argumentos.
Você pode até mesmo desejar que fosse possível voltar à escola.
Capítulo 2
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem
as fontes da vida (Pv 4.23).
A educação cristã clássica vai além de dizer aos alunos tudo o que existe para
ser aprendido. Ela vai além de produzir alunos que sabem como pensar. Ela
inclusive supera o ato de ensinar aos alunos caráter ou virtude.
O propósito último, o âmago da educação cristã clássica é, antes de tudo,
modelar os alunos, moldando quem eles são e o que amam, pois:
O conhecimento é ajustado.
Capítulo 3
Capítulo 4
Isolar, imergir
ou inocular?
Hitler? Nietzsche? Maquiavel? Freud? Por que desejaríamos que nossos filhos
gastassem tempo com alguns desses escritores da lista dos “grandes” que
apareceu no capítulo anterior?
Ao invés de prover uma bolha protetora desse tipo de informação e isolar os
alunos dessas ideias ou de imergi-los antes que estejam prontos, a escola cristã
clássica escolhe inoculá-los. A educação cristã clássica intencionalmente expõe
os alunos e lhes dá ferramentas para que naveguem por aquelas questões difíceis
que eventualmente encontrarão.14
Pense nisto da seguinte forma:
Se forem visitar outro país, você pode preparar seus filhos garantindo que eles
tenham as vacinas apropriadas antes de todos partirem.
Por alternativa, você pode não ir. Pode proteger seus filhos, mantendo-os em
casa com a ideia de que nunca precisarão ser expostos.
Ou você pode enviá-los sem as vacinas e imergi-los no país desde o princípio.
Uma outra maneira de pensar sobre isto é considerar o perigo que a água
apresenta, sendo o afogamento a segunda maior causa de morte, ficando atrás de
doenças congênitas em casos de crianças de um a quatro anos de idade.15
Sabendo que seus filhos podem se afogar, você poderia isolá-los da água — não
os expor à água nem lhes contar a respeito dela, mas viver longe o suficiente de
qualquer fonte de água, esperando e orando para que eles nunca tenham nenhum
tipo de acesso a ela.
Desejando oferecer um melhor programa para os meus filhos, eu* tentei fazer
isso com eles num primeiro momento. Eduquei-os em casa; não queria que eles
fossem expostos tão cedo. Planejava expô-los por conta própria, mas eles nunca
pareciam estar “prontos”... até que seus amigos tomaram a iniciativa.
Ou, porque a água é perigosa, você poderia imergi-los diretamente. Porque
eles precisam aprender a nadar, você pode lançá-los no fundo ainda quando bem
crianças, sem supervisão, a fim de que aprendam a lidar com o perigo.
Muitos dos meus amigos creem ser esta a melhor maneira. Se eles precisam
sobreviver no mundo, então precisam começar a praticar a partir do primeiro dia.
Por fim, uma vez que a água é perigosa, você pode inoculá-los ou matriculá-
los em aulas de natação. Sob o olhar atento de um instrutor qualificado, eles
podem progredir de iniciantes a especialistas. Eles aprenderão a navegar em
águas profundas e a evitar possíveis perigos: mergulhar em áreas de risco, nadar
sozinhos, expor-se a correntezas, etc.
Em vez de isolar as crianças a fim de protegê-las, ao invés de imergi-las antes
que estejam prontas, as escola cristãs clássicas inoculam os alunos ao
intencionalmente introduzi-los a ideias e conhecimentos sob a orientação de um
instrutor bastante qualificado e instruído, com o objetivo de prepará-los bem
para o que vierem a enfrentar.
Capítulo 5
O processo
Agora que você conhece mais sobre o que é a educação clássica, vamos dar uma
olhada em como ela funciona.
Aprender a ponderar e sintetizar toda uma história de aprendizado pode soar
avassalador, mas o processo é bem simples.
A educação clássica se alinha ao desenvolvimento intelectual natural dos
alunos. Ela geralmente é dividida em diferentes fases, chamadas de Trivium, ou
três caminhos, baseadas nas três primeiras Artes Liberais: Gramática, Lógica e
Retórica.16
A primeira fase, a fase da Gramática, geralmente compreende as séries do
Jardim de Infância à quinta ou sexta série do Ensino Fundamental, estabelecendo
alicerces fundamentais. Crianças mais novas têm cérebros feito esponjas. Elas
podem encher o cérebro de uma incrível quantidade de conteúdo. Músicas,
cânticos, recitações e rimas ajudam as crianças a memorizar esses fatos. A
informação, de fatos matemáticos ou países do mundo ou de regras da ortografia,
permanecerá com elas pelo resto da vida; portanto, este é o período da
construção do conhecimento.
A segunda fase, a fase da Lógica, geralmente se inicia na sexta ou sétima
série. Os alunos passam a pensar de forma independente e agora desejam
compreender as informações, não somente recebê-las. Com uma forte base de
conhecimento adquirido na fase da Gramática, eles começam a pensar de forma
mais abstrata e a perguntar por que ou como. A perspectiva deles se amplia e
começam a reconhecer conexões em todo o conteúdo, compreendendo por que
acontecimentos importantes na História ocorreram. Os alunos tornam-se aptos
para a aplicação da lógica formal, aprendem a apoiar uma ideia e a analisar a
literatura criticamente conforme o domínio sobre a arte da argumentação se
desenvolve.
A terceira fase do Trivium é a fase da Retórica, que costuma se dar durante as
séries do Ensino Médio. Ao utilizar suas fortes bases de conhecimento e
habilidades em lógica adquiridas nas séries anteriores, os alunos na fase da
Retórica aprendem a expressar ideias de forma clara e efetiva. Eles ganham
confiança para pensar de forma independente e são capazes de compartilhar com
eloquência suas cosmovisões por meio do discurso falado e escrito.
Embora cada fase tenha um foco específico, o conhecimento e as habilidades
não são limitadas a um único nível. Os alunos do terceiro ano do primeiro ciclo
do Ensino Fundamental estudarão a lógica de uma teoria em ciências, e alunos
do Ensino Médio estarão focados em memorizar fatos essenciais a um conceito.
No entanto, o ponto central da educação cristã clássica não se limita aos três
caminhos das Artes Liberais: Gramática, Lógica, Retórica. O cultivo de virtudes
morais e das artes matemáticas da Aritmética, Geometria, Astronomia e Música,
ou o Quadrivium (“quatro caminhos”), também são tradicionalmente parte da
escola clássica, pois os “antigos criam que [todas] as Sete ‘Artes’ não eram
simplesmente matérias a serem dominadas, mas maneiras seguras e certas de
formar na alma a virtude intelectual necessária para a aquisição da verdadeira
sabedoria”.17
O Trivium funciona como uma estrutura para o conhecimento integrado. As
disciplinas não são separadas umas das outras; a ciência floresce ao longo da
história e da linguagem enquanto a arte é refletida na geografia e na matemática.
Compreender a informação em seu contexto maior a torna mais significativa e
útil.18
A fé cristã é uma fé histórica e única. Deus não só criou o espaço e o tempo,
mas Ele pode ser “percebido por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1.20).
Ele também entrou na história humana como homem e continua a agir nela. Isto
fica bastante evidente na medida em que Deus operou por meio do Espírito
Santo em Seu povo por milênios. A história é o teatro da providência de Deus. O
estudo cuidadoso demonstra o efeito do Seu reino sobre a humanidade: “Nele,
tudo subsiste” (Cl 1.17).19
A abordagem clássica se vale da História para seu cerne, organizando a
literatura, a geografia, a ciência, a arte, a música e a matemática ao redor dela. A
História é geralmente repartida em períodos: Antiguidade, Idade Média,
Renascimento e Reforma, Tempos Modernos. A Antiguidade é explorada na
primeira e segunda série do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, e os alunos
avançam cronologicamente ao longo do ciclo histórico, e não de forma
fragmentada, coisa que acontece em outros currículos.
O latim também costuma ser parte do conteúdo da escola clássica. Ele é
considerado basilar para o inglês**; grande parte das palavras em inglês vem de
raízes latinas.20 Aprender o latim ajuda o aluno da educação clássica a
compreender estruturas da língua inglesa e auxilia no aprendizado de línguas
românicas baseadas no latim. Alunos que estudam latim por no mínimo dois
anos conseguem notas significativamente mais altas em provas de exames
padronizados como o SAT.21 O latim também ajuda o aluno a compreender
grandes obras históricas.
Os educadores clássicos entrelaçam magistralmente este rico conteúdo por
meio de sua própria compreensão dele. Na escola clássica, não encontraremos
somente as qualificações básicas de um professor municipal ou estadual, mas
também níveis de mestrado e doutorado, na medida em que os professores
clássicos exemplificam a vida do eterno aprendiz.
Desde as séries primárias, ricas de conteúdo, passando, no Ensino
Fundamental, pelo período de questionamento e maior compreensão até a
confiança e competência necessárias para compartilhar as ideias do aluno e
apoiá-las no Ensino Médio, a educação cristã clássica ajuda o aluno a aprender,
usando as lentes da cosmovisão cristã, do passado para construir o futuro.
Conforme a criança aprende a pensar, ela pode entrar na “Grande Conversa”,
o resumo de Robert Hutchin do diálogo entre os maiores pensadores de toda a
História:
Capítulo 6
Tesouro perdido
Sócrates. Platão. Agostinho. Aquino. Pascal. Hildegarda. Galileu. Arquimedes.
Einstein. Joana D’Arc. Copérnico. Colombo. Shakespeare. Darwin. Isabel I.
Lutero. Newton.
É provável que já tenha ouvido falar desses nomes. Talvez você até
compreenda a importância deles.
Eles influenciaram a sociedade de uma maneira atemporal. Foram pessoas
instruídas nos moldes clássicos, e a lista poderia continuar.
Os Pais Fundadores das confederações canadense e americana, John A.
Mcdonald, George Etienne Cartier e Thomas Jefferson, também tiveram uma
base similarmente forte. As escolas na antiga América do Norte eram escolas
cristãs clássicas legítimas.
[Eles] estudavam a Bíblia no hebraico e no grego a partir dos originais, liam A
Ilíada de Homero em grego, as histórias de Tácito em latim e, ademais,
estudavam as Institutas da Religião Cristã, de João Calvino.23
Ao longo dos séculos, a maior parte dos pensadores, cientistas, políticos,
matemáticos e líderes cristãos influentes foram educados nos moldes
clássicos.
Eles dependeram daqueles que vieram antes deles; eles precisaram de auxílio
para encontrar o próprio caminho. Galileu citou Platão. Newton fez referência a
Gassendi. As descobertas foram construídas sobre entendimentos passados no
decorrer do tempo.24
Até filósofos pagãos refletiram sobre a verdade, a beleza e a bondade em seus
escritos, pois reconheciam o valor destas para a sociedade. Pelo passar dos
séculos, grandes pensadores influenciaram o pensamento humano, pois
compreendiam onde o homem esteve e para onde está indo.
Boa parte das grandes mentes repousou sobre o mesmo núcleo fundamental de
uma sociedade bem-sucedida, passada de geração para geração. A educação
clássica permitiu que eles mudassem dramaticamente a sociedade de seus dias,
que por fim moldou a nossa própria sociedade.
Não eram apenas grandes pensadores; eles se tornaram grandes
influenciadores da mudança. Os alunos têm o potencial de adquirir perspectiva
por meio do estudo destas pessoas influentes, incluindo:
B.
A Educação
dos Dias
Atuais
Capítulo 7
Uma educação
boa o bastante
Esqueça Pedro, Platão e a Pérsia por um momento. Talvez você ache que seu
filho não precisa de uma educação melhor. Talvez você ache que ele recebeu
uma educação “boa o bastante” ou que, aliás, seu filho vem recebendo uma
educação ainda melhor.
Considere o seguinte:
Os resultados das provas foram lançados. Seu filho recebeu nota 7, a média.
Você respira aliviado.
Ainda melhor, ele tira um 8,5, daí você levanta um pouco mais a cabeça.
Você pensa: meu filho é muito inteligente. Ele está indo melhor do que a
maioria dos outros alunos da idade dele deste país.
Certo?
Em 1984, Gary Ingersoll e Carl Smith pesquisaram mais de seis mil crianças e
adolescentes entre as idades de 6 e 14 anos e notaram que o vocabulário ativo
para essa faixa etária havia se reduzido por mais da metade, de 25 000 palavras a
10 000 palavras em um período de quarenta anos. O estudo reiterou que “porque
a compreensão de [uma] oração é aumentada com o conhecimento de palavras
componentes”, a habilidade de leitura dos alunos estava afetada.25
Em 2013, a Organização pela Cooperação Econômica e Desenvolvimento
pesquisou um mínimo de cinco mil pessoas em trinta e três países por todo o
mundo, avaliando a alfabetização básica, habilidades em cálculo e resolução de
problemas. Entre adolescentes e jovens de 16 a 24 anos, os Estados Unidos
registraram a segunda pior nota em habilidade de leitura. Em habilidades de
cálculo e resolução de problemas, os Estados Unidos ficaram em último lugar.
Os resultados do Canadá para essa faixa etária também ficaram abaixo da média.
E isso apenas compara nossos alunos de hoje — não fazendo um paralelo com
alunos instruídos no decorrer da História.26
Em 2013, um estudo da Universidade de Amsterdã revelou que as nações
ocidentais perderam cerca de quatorze pontos de QI desde a época Vitoriana.27
O que isso quer dizer?
A tragédia dos dias atuais é que nem mesmo sabemos o que não sabemos.
Somos ignorantes acerca de nossa própria ignorância.
Achamos que recebemos um fundamento sólido. Talvez nos saiamos melhor
do que membros do grupo social no qual estamos inseridos. Talvez estejamos na
camada elevada dos instruídos. Um dentista? Um mestre em administração? Um
advogado? Podemos ser especialistas em nossas áreas.
Pela maior parte do século XX, a educação foi projetada para criar
especialistas em uma única área. Empregos modernos exigem especialização de
conteúdo.
Mas como especialistas, quão bom é o nosso conhecimento de base geral? O
que Will Rogers diz é verdade?
[Não há] nada tão estúpido quanto um homem instruído quando tirado da
área na qual foi instruído. 28
Se considerarmos a mudança na educação nos últimos cinquenta ou cem anos,
encontraremos uma tendência notável. A Revolução Industrial gerou uma
necessidade de educar operários, não pensadores.29 As oportunidades de trabalho
multiplicavam-se e os trabalhadores precisavam de habilidades para usar e
desenvolver tecnologia.
Por que considerar ideias quando tais podem nos distrair da tarefa que
temos de cumprir?
Não era exigido dos alunos o pensar, pois eles eram treinados a fazer.
As Artes Liberais tornaram-se “sebo” a ser extraído, deixando a educação
concentrada em ciências, matemática e estudos sociais.
Um currículo aparado deu lugar ao cientificismo, a crença de que a ciência é a
melhor ou até mesmo a única fonte de conhecimento verdadeiro. Os alunos
abraçaram o cientificismo sem conhecerem nenhuma outra coisa.
A ciência deve começar com o pensamento, a reflexão, e por fim a suposição,
antes que possa produzir as maravilhas tecnológicas e concretas de que
desfrutamos. A ciência se inicia a partir de algo fora da ciência; na imaginação,
no pensamento e na reflexão. Embora se formem aptos a cumprir tarefas, os
alunos agora são menos capazes de pensar por si mesmos.
Essa mudança de foco afetou dramaticamente a educação moderna — nossa
própria educação.
Somos agora pessoas melhores?
Continue lendo e decida você mesmo.
Capítulo 8
GRAMÁTICA
Diga as regras para o uso de letras maiúsculas.
Como se analisa um verbo? Faça a análise completa dos verbos dar, fazer,
acreditar, ensinar, obedecer, sofrer, comer, crer.
O que são prefixos? A seguir, diga se os seguintes termos são prefixos e
forme palavras com aqueles que forem: anti-, bi-, des-, pre-, pro-, re-, per-,
ab-, ad-, an-, apo-.
Empregue corretamente as seguintes palavras, formando duas orações com
cada uma delas: porque, porquê, por que, por quê, mau e mal, bom e bem,
para e pára, houve e ouve, cem e sem.
MATEMÁTICA
A conta de luz de um condomínio deve ser paga até o quarto dia útil de cada
mês. Para pagamentos após o vencimento, é cobrado juros de 0,5% por dia
de atraso. Se a conta de um morador for de R$ 380,00 e ele pagá-la com 11
dias de atraso, qual será o valor pago?
Certa mulher aplicou um capital a juros simples durante dois anos e meio.
Sendo corrigido a uma taxa de 7% ao mês, gerou no final do período um
montante de R$ 35 530,00. Determine o capital aplicado nesta situação.
GEOGRAFIA
Nomeie todos os países da Europa e diga a capital de cada um.
Quantos oceanos existem no mundo? Explique as diferenças entre eles.
BIOLOGIA
Como são produzidos a saliva, o suco gástrico e a bile? Qual é a função de
cada um na digestão?
Como a nutrição afeta a circulação?
Você é capaz de responder a todas essas perguntas com confiança?
Essa é apenas uma pequena parte de uma reprodução baseada num exame da
oitava série, em 1895. Você pode encontrar o documento original na coleção da
Sociedade de Genealogia de Smokey Valley.30
Talvez você saiba todas as respostas às perguntas de uma área. Talvez você
seja um profissional da área de saúde, e biologia seja sua área de interesse. Ou
talvez você seja um especialista em matemática ou geografia.
C.
Filosofia
da Educação
Capítulo 9
Se Joãozinho não quer ler, ele não precisa ir para o cantinho da leitura.
A solução?
Capítulo 10
“[Ele] Confiou no Senhor, Deus de Israel, de maneira que depois dele não
houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram
antes dele. Porque se apegou ao Senhor, não deixou de segui-lo e guardou
os mandamentos que o Senhor ordenara a Moisés” (2Rs 18.5–6).
Esperamos que o mesmo seja dito sobre nós? Estes são elogios de alto nível.
Mas, mesmo após ficar doente até a morte e ser abençoado com mais quinze
anos de saúde renovada, o orgulho de Ezequias em relação ao seu poder militar e
econômico acabaram com seu zelo pelo Senhor. É triste constatar que as
palavras acima não descrevem os últimos dias do rei.
Assim como Ezequias, por fim pensamos em nossa falta de visão:
Não é o suficiente se há paz e segurança em meus dias? (2Rs 20.19)
Feito modernistas, damos margem para nos interpor entre o futuro de nossos
filhos, roubando deles sua herança. Não negamos a nós mesmos. Pelo contrário,
investimos no que é temporário, desperdiçando a herança que lhes é destinada e
que nos foi dada gratuitamente.
Os pais despejam energia no desempenho que seus filhos têm no âmbito físico
e acadêmico. Isto produz um falso senso de segurança e realização — uma falsa
sensação de “paz e segurança em [nossos] dias” (2Rs 20.19). Produz um amor
por algo diferente daquilo para o que nosso coração foi criado.
Precisamos, na vida moderna, mudar radicalmente de direção, caso contrário
arriscamos perder para sempre a perspectiva do passado.
A melhor maneira de influenciar o pensamento das gerações futuras é
recomeçando a Grande Conversa.
Capítulo 11
E não é muito tarde para que possamos viver de forma diferente. Deus dotou o
homem de um cérebro incrível — para pensar, para fazer perguntas:
A Bíblia é usada como uma janela por meio da qual o mundo pode ser
visto. A verdade bíblica dá perspectiva e luz ao entendimento.
Um estudo das virtudes daqueles que vieram antes de nós nos dá uma melhor
compreensão do plano e propósito de Deus para nossa vida.
Através deste estudo, os alunos veem como Jesus epitoma as virtudes, e
quantos daqueles que nos precederam trabalharam para compreendê-las: como
Thomas de Kempis trabalhou com a bondade, como Aristóteles compreendeu a
sabedoria e a justiça, como Shakespeare trabalhou para representar o amor, e
como Agostinho estudou a verdade.
À medida que os alunos se engajam nestas obras, eles passam a considerar o
valor destas virtudes, o chamado para encontrá-las em suas próprias vidas e a
compartilhá-las com os demais.
Repito, a educação cristã clássica não só instrui a mente da criança, mas, ainda
mais importante, instrui o coração.
D.
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
5. A educação cristã clássica não visa produzir cidadãos ricos nem uma
população simplesmente alfabetizada.
Sua busca pela verdade centra-se na sabedoria: uma melhor compreensão
de Deus e de Seu propósito e vontade para a curta vida de alguém nesta
terra. Ela não labuta meramente para criar um intelectual que será altamente
próspero depois de galgar a escada dos negócios ou da academia. O coração
da educação cristã clássica é o despertar da razão, do caráter, e da
espiritualidade em crianças que são capazes de pensar por si e de comunicar
suas ideias eloquente e eficazmente.
Por fim, a escola para onde você enviar seu filho moldará o coração e a mente
e o futuro dele... e, consequentemente, também o futuro de nossa sociedade.
Cabe a você decidir.
Apêndice A
Apêndice B
A Alternativa
A educação clássica cresce por toda a América do Norte, pois muitos
compreendem o que significa perder a influência do cristianismo para o futuro
de nossa sociedade. Temos a estrutura, as liberdades e os direitos de hoje por
causa de nosso fundamento. Falta aos estudantes “modernos” esta base e as
habilidades para manter o que nós mais valorizamos.
Os classicistas estão em busca da restauração.
Os classicistas consideram a aprendizagem como algo muito além da
aquisição de fatos e habilidades, muito mais que meramente passar em provas.
Estas coisas geralmente distanciam o aluno do verdadeiro aprendizado.
A educação verdadeira repousa sobre o instruir do coração e sobre o que
Susan Wise Bauer e Jessie Wise chamam de a “mente bem preparada”, e não só
na aquisição de conhecimentos e habilidades úteis.69
Mais uma vez, a educação cristã clássica ensina o aluno a como pensar e
nutre o amor pelo aprendizado; o objetivo é torná-lo apto a sintetizar
milênios de revelação e conhecimento através das lentes da cosmovisão
cristã.
Como pais, nosso desejo é o de que nossos filhos saibam como utilizar seus
conhecimentos e habilidades com sabedoria e graça. O classicismo acredita que
a melhor maneira de fazê-lo é mediante a imersão no livre tecido do
conhecimento e da tradição, tecido que teve início no mundo antigo e perpassa
os séculos até chegar aos tempos modernos. Isto traz de volta os duzentos e
cinquenta anos que planejadores semelhantes a Dewey removeram do centro da
sala de aula.
A educação clássica serve para preparar mentes disciplinadas, não para criar
cidadãos socialmente “adequados”.
Os classicistas cristãos acreditam que a educação almeja preparar a mente da
criança de modo que ela, dependendo da graça de Deus que está sobre toda a
humanidade junto da graça especial encontrada na revelação cristã de Jesus,
adquira o senso do ideal.
A educação cristã clássica busca despertar e desenvolver o melhor de cada
aluno, e não criar alunos idênticos se formando com conhecimentos idênticos.
O formando partilhará de um conhecimento comum das coisas básicas com
outros formandos, mas, como indivíduo, ele terá amadurecido na aplicação do
fundamento e, portanto, refinado a retórica moldada pela graça que Deus lhe deu
como indivíduo.
A educação clássica busca desenvolver influenciadores que se destaquem de
seus colegas que cursaram a escola pública, pois estes não foram preparados da
mesma forma, enquanto aqueles tiveram seus incomparáveis pontos fortes
encorajados, desenvolvidos e recompensados.
A educação clássica desperta o amor pelo aprendizado — uma sede
apaixonada pela educação durante toda uma vida —, o que molda os alunos; e
estes, sim, podemos chamar de pessoas verdadeiramente educadas.
Os classicistas consideram a educação formal como parte do aprendizado.
Eles, no entanto, confiam no papel essencial da família, da comunidade cristã, da
leitura individual e da reflexão para a preparação do coração e da mente.
Paralelo ao moldar corações para que, por fim, desejem a Jesus Cristo e Seu
reino, a educação cristã clássica se “esforça para redimir a mente moderna,
afirmando, em primeiro lugar, que a mente existe e, em seguida, persuadindo os
homens de que vale a pena possuir este tipo de educação”.70
Agradecimentos
Um projeto deste nível não seria possível sem a ajuda e o apoio de muitos.
Em primeiro lugar, agradeço ao Dr. Craig Carter, que inicialmente nos ajudou
a compreender que nossa tarefa era muito mais importante do que havíamos
imaginado. Agradeço também àqueles que leram os rascunhos e adicionaram
grandes ideias ao desenvolvimento do livro:
Tim Barnett, David Brewer, Kevin Clark, Ryan Eras, Dr. Bill Friesen, Reni
Horban, Dr. Scott Masson e Elaine Philip.
Cada uma das astutas recomendações foram valiosas e deram vigor a esta
mensagem. A capa deste livro está linda graças à fotógrafa Hilary McLaughlin e
aos alunos T. G. e E. A., cujos olhos capturam nosso propósito com perfeição.
Agradecimentos especiais a Dave Jamaquio, por ter criado uma capa tão
magnífica e formatado tão bem o interior do livro. Blake Atwood, nosso
habilidoso editor, melhorou o manuscrito de forma tremenda ao encontrar
diversos detalhes que continham erros. Muito obrigado por todo o apoio com as
anotações, em especial.
Agradeço à equipe da Innova Academy, em especial a Beth Brewer e Adele
McLaughlin, pelo apoio moral quando havia muito que ser feito. E a Adele, por
usar suas habilidades para fazer uma profunda editoração. Agradeço também às
minhas irmãs, Marina Walker, Michelle Montemurro, Marla Klinck, à minha
mãe, Erin Giardetti, e aos pais de Shawn, Dan e Arlene Whatley, que
graciosamente leram e ofereceram perspectivas paternais. Seus comentários
trouxeram vida ao conteúdo.
Um agradecimento particular à pessoa que mais contribuiu neste livro, Keith
King. Há muito tempo naquela cafeteria, onde rabiscávamos conceitos iniciais
em um guardanapo, um grande propósito nos era claro. Obrigado pelo apoio
contínuo ao longo de cada faceta desta empreitada. Você tem sido muito
instrumental neste projeto e não hesitou em deixar claro seu desejo de comunicar
a mensagem. E por trás de cada grande homem está uma grande mulher;
obrigado, Jamie King, por seu cuidado gracioso — das incontáveis leituras às
palavras íntimas de encorajamento quando a demanda aumentava.
Agradeço aos nossos quatro filhos, Lara, Kate, Jonathan e Emma, pela
tremenda paciência enquanto escrevíamos mais uma página “daquele livro”.
Vocês são muito preciosos para nós. Esta história é para os pais de crianças como
vocês. Sem o investimento de Shawn isto seria impossível. Obrigado pelas
muitas páginas (especialmente o Apêndice A), que claramente refletem sua
genialidade; Deus o dotou de uma mente brilhante. Sua compreensão das
filosofias que formam a nossa atual cultura e sua habilidade de expressá-las de
forma eloquente e eficaz são fundamentais para realmente entendermos a
urgência que nos cerca.
Acima de tudo, nós agradecemos a Deus por nos ajudar nesta tarefa que nos
era aparentemente impossível — por nos usar, mesmo despreparados como
somos, para compartilhar Sua verdade com aqueles que lerem este livro.
Referências bibliográficas
1 RUSKIN, John. Unto This Last and Other Writings. GoodReads. Disponível em:
https://www.goodreads.com/quotes/346514-the-entire-object-of-true-education-is-to-make-people.
2 SMITH, James K. A. Desiring the Kingdom: Worship, Worldview, and Cultural Formation
(Cultural Liturgies). Grand Rapids: Baker Academic, 2009. p. 25.
3 ______. ______. p. 27.
4 ______. ______. p. 25.
5 AUGUSTINE, St. The Confessions of Augustine, Bishop of Hippo [Agostinho, Confissões]. Livro
I, cap. I. Disponível em: http://www.leaderu.com/cyber/books/augconfessions/bk1.html.
6 SMITH, James K. A. Desiring the Kingdom: Worship, Worldview, and Cultural Formation
(Cultural Liturgies). Grand Rapids: Baker Academic, 2009. p. 57-60.
7 ______. ______. p. 68.
8 SAYERS, Dorothy. The Lost Tools of Learning [As Ferramentas Perdidas da Educação]. La Verne,
CA: Old Landmark Publishing, 1948.
9 PERRIN, Christopher. What is Classical Education? (Part III). Inside Classical Education.
Disponível em: http://insideclassicaled.com/?p=460.
10 ______. ______.
11 SCHMIDT, Alvin J. How Christianity Changed the World. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2009.
p. 9.
12 MASSON, Scott. [E-mail para Monica Whatley]. 22 jan. 2016.
13 BAUER, Susan Wise; WISE, Jessie. Great Books: A defense and the (inevitable) list. WellTrained
Mind. Disponível em: http://www.welltrainedmind.com/great-books/.
14 WALLACE, J. Warner. Why It’s Important to Inoculate (Rather Than Isolate) Our Young People.
ColdCase Christianity with J. Warner Wallace. Disponível em:
http://www.coldcasechristianity.com/2013/why-its-important-to-inoculate-rather-than-isolate-our-
young-people.
15 CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Unintentional Drowning: Get the
Facts. Disponível em: http://www.cdc.gov/HomeandRecreationalSafety/Water-Safety/waterinjuries-
factsheet.html.
16 BAUER, Susan Wise. What is Classical Education? WellTrained Mind. Disponível em:
http://welltrainedmind.com/classical-education.
17 CLARK, Kevin; JAIN, Ravi Scott. The Liberal Arts Tradition: A Philosophy of Christian
Classical Education. Camp Hill, PA: Classical Academic Press, 2013. p. 1.
18 BAUER, Susan Wise. What is Classical Education? WellTrained Mind. Disponível em:
http://welltrainedmind.com/classical-education.
19 Scott Masson. [E-mail para Monica Whatley]. 22 jan. 2016.
20 DURKIN, Philip. The Many Origins of the English Language. Slate. Disponível em:
http://www.slate.com/blogs/lexicon_valley/2014/03/10/etymology_languages_that_have_contributed_to_english_voca
21 COLLEGE BOARD. 2014 College-Bound Seniors: Total Group Profile Report. SAT. Disponível
em: https://secure-media.collegeboard.org/digitalServices/pdf/sat/TotalGroup-2014.pdf.
22 HUTCHINS, Robert M. The Great Conversation. The Great Ideas. Disponível em:
http://www.thegreatideas.org/libeducation.html.
23 HOUSE, Ben. Classical Christian Education: A Look at Some History. CRTA: Center for
Reformed Theology and Apologetics. Disponível em: http://www.reformed.org/master/index.html?
mainframe=/christian_education/classic_educ.html.
24 KOPFF, E. Christian. Greek to Us: The Death of Classical Education and Its Consequences.
Taki’s Magazine. Disponível em:
http://takimag.com/article/greek_to_us_the_death_of_classical_education_and_its_consequences/print#ixzz43e2QCna
25 SMITH, Carl B.; INGERSOLL, Gary M. Written Vocabulary of Elementary School Pupils, Ages
6-14. Monograph in Language and Reading Studies Number 6. ERIC: Institute of Education
Services. Disponível em: http://files.eric.ed.gov/fulltext/ED323564.pdf. p. 10.
26 OECD. OECD Skills Outlook 2013: First Results from the Survey of Adult Skills. Disponível em:
http://skills.oecd.org/OECD_Skills_Outlook_2013.pdf. p. 73, 84, 93.
27 WOODLEY, Michael A.; NIJENHUIS, Jan te; MURPHY, Raegan. Were the Victorians cleverer
than us? The decline in general intelligence estimated from a meta-analysis of the slowing of simple
reaction time. Elsevier. Disponível em:
https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2013/05/were-the-victorians-smarter-than-us.pdf.
28 ROGERS, Will. Will Rogers says (...). Will Rogers Memorial Museums. Disponível em:
https://www.willrogers.com/quotes/.
29 REYNOLDS, Glenn. The Education Apocalypse: How It Happened and How to Survive It. New
York, NY: Encounter Books, 2015.
30 ARMSTRONG, J. W. Examination Graduation Questions of Saline County, Kansas April 13,
1895. RootsWeb. Disponível em:
https://www.rootsweb.ancentry.com/~kssvgs/school/exam1895/8th_exam_orig.pdf.
31 GLOBE EDITORIAL. Ontario’s sex ed teaches society’s values, and that’s good. The Globe and
Mail, 8 maio 2015. Disponível em: https://www.theglobeandmail.com/opinion/editorials/ontarios-
sex-ed-curriculum-teaches-societys-values-and-thats-good/article24329359.
32 SMITH, James K. A. Desiring the Kingdom: Worship, Worldview, and Cultural Formation
(Cultural Liturgies). Grand Rapids: Baker Academic, 2009. p. 40.
33 CMEC. CMEC Statement on Play-Based Learning. Disponível em:
https://www.cmec.ca/Publications/Lists/Publications/Attachments/282/play-based-
learning_statement_EN.pdf.
34 LEWIS, C. S. The Essential C. S. Lewis. Ed. Lyle W. Dorsett. New York: Touchstone, 1996. p.
375.
35 CHESTERTON, G. K. Orthodoxy. Chicago: Moody Publishers, 2013.
36 ______. Anti-Religious Thought In The 18th Century. Disponível em:
https://www.chesterton.org/anti-religious-thought/.
37 LINDSLEY, Art. C. S. Lewis on Chronological Snobbery. C. S. Lewis Institute: Knowing &
Doing: A Teaching Quarterly for Discipleship of Heart and Mind. Disponível em:
https://www.cslewisinstitute.org/webfm_send/47.
38 SOWELL, Thomas. A Conflict of Visions: Ideological Origins of Political Struggles. New York:
Basic Books, 2002.
39 Disponível em: http://www.curriculum.org/secretariat/files/Dec11CharacterReport.pdf.
40 AUGUSTINE, St. The City of God [Agostinho, Cidade de Deus]. Livros I-VII. In: The Fathers of
the Church. v. 8. p. 129.
41 BEECH, Geoff. Christians as Teachers: What Might It Look Like? Eugene, OR: Wipf and Stock,
2015.
42 ROOSEVELT, Theodore. Theodore Roosevelt Quotes. Theodore Roosevelt Center. Disponível
em: https://www.theodorerooseveltcenter.org/Learn-About-TR/TR-Quotes.aspx.
43 ZACHARIAS, Ravi. Disponível em:
https://www.twitter.com/ravizachariasstatus/483603413473587200.
44 DWIGHT, Timothy. Theology: Explained and Defended, in a Series of Sermons. Sagwan Press,
2015. v. 4. p. 192.
45 BAYEFSKY, Anne F.; WALDMAN, Arieh. State Support Of Religious Education: Canada Versus
the United Nations (Studies in Religion, Secular Beliefs and Human Rights). Brill-Nijhoff, 2006. p.
684.
46 OHRC. Policy on creed and the accommodation of religious observances. Disponível em:
https://www.ohrc.on.ca/sites/default/files/attachments/Policy_on_creed_and_the_accommodation_of_religious_observ
47 BASCARAMURTY, Dakshana; FRIESEN, Joe. Canadian schools struggle with what to do about
Christmas. The Globe and Mail. Disponível em: https://www.theglobeandmail.com/life/holiday-
guide/canadian-schools-struggle-with-what-to-do-about-christmas/article1357339.
48 LEWIS, Charles. Muslim prayers during class time draws fire at Toronto school. National Post.
Disponível em: https://www.news.nationalpost.com/holy-post/muslim-prayers-during-class-time-
draws-fire-at-toronto-school.
49 FRIEDMAN, Milton & Rose. Free to Choose: A Personal Statement. New York: Mariner Books,
1990. p. 164.
50 CLARK, Gordon H. A Christian Philosophy of Education. Ed. John Robbins. The Trinity Review.
Unicoi, TN: The Trinity Foundation, 1988.
51 KOUKL, Greg. The Myth of Moral Neutrality. Stand to Reason. Disponível em:
https://www.str.org/articles/the-myth-of-moral-neutrality#.VVC4nNpVikp.
52 JAVED, Noor; RUSHOWY, Kristin. Parents scrambling for alternatives to public schools amid
sex-ed row. TheStar. Disponível em:
https://beta.thestar.com/yourtoronto/education/2015/09/03/parents-scrambling-for-alternatives-to-
public-schools-amid-sex-ed-row.html.
53 GOULD, Stephen Jay. Nonoverlapping Magisteria. The Unofficial Stephen Jay Gould Archive.
Disponível em: https://www.stephenjaygould.org/library/gould_noma.html.
54 AUGUSTINE, St. On Christian Doctrine [Agostinho, A Doutrina Cristã]. Livro II, 18.28.
55 DEWEY, John. The educational situation: As concerns the public schools. Journal of Curriculum
Studies. Taylor Francis Online. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00220270010023803.
56 Disponível em: https://www.digitalcommons.law.yale.edu/cgi/viewcontentcgi?
article=5106&context=fss_papers.
57 ROBAINA, Roberta. Gramsci and revolution: a necessary clarification. Disponível em:
https://www.isj.org.uk/gramsci-and-revolution-a-necessary-clarification.
58 ______. ______.
59 ROWLAND, Tracey. Comunione e Liberazione: Christ and culture in the contest between
Giussani and Gramsci. ABC (Australian Broadcasting Company) Religion and Ethics. Disponível
em: https://www.abc.net.au/religion/articles/2013/03/25/3723165.htm.
60 HARTMAN, Andrew. Is Secular Humanism a Religion? Society for U.S. Intellectual History.
Disponível em: http://s-usih.org/2011/02/is-secular-humanism-religion.html.
61 KIMBALL, Linda. Cultural Marxism. American Thinker. Disponível em:
http://www.americanthinker.com/articles/2007/02/cultural_marxism.html.
62 ______. ______.
63 CORRADETTI, Claudio. The Frankfurt School and Critical Theory. Internet Encyclopedia of
Philosophy. Disponível em: http://www.iep.utm.edu/frankfur/.
64 COLES, Tait. Critical pedagogy: schools must equip students to challenge the status quo. The
Guardian. Disponível em: http://www.theguardian.com/teacher-network/teacher-
blog/2014/feb/25/critical-pedagogy-schools-students-challenge.
65 LEWIS, C. S. The Abolition of Man [C. S. Lewis, A Abolição do Homem]. New York:
Touchstone, 1996. p. 37.
66 ANDERSSEN, Erin. What the world can teach Canada about building better daycare. The Globe
and Mail. Disponível em: http://www.theglobeandmail.com/life/parenting/what-the-world-can-teach-
canada-about-building-better-daycare/article15036667/?page=all.
67 BAYER, Alycia. Which countries have banned homeschooling? Examiner. Disponível em:
http://www.examiner.com/article/which-countries-have-banned-homeschooling.
68 KIRK, Russel. Prospects for Conservatives: A Compass for Rediscovering the Permanent Things.
Imaginative Conservative Books, 2013. p. 49.
69 BAUER, Susan Wise; WISE, Jessie. The WellTrained Mind: A Guide to Classical Education at
Home (Third Edition). New York: W. W. Norton and Co., 2009.
70 KIRK, Russel. Prospects for Conservatives: A Compass for Rediscovering the Permanent Things.
Imaginative Conservative Books, 2013. p. 56.
Table of Contents
Copyright
Prefácio
A. A Educação
1. Um vislumbre
2. O coração: por que o conhecimento e a cosmovisão não são suficientes
3. Afinal de Contas, o que é a Educação Cristã Clássica?
4. Isolar, imergir ou inocular?
5. O processo
6. Tesouro perdido
B. A Educação dos Dias Atuais
7. Uma educação boa o bastante
8. Quanto você sabe?
C. Filosofia da Educação
9. O culpado: a filosofia e como ela modifica a cultura
10. Colhendo o que plantamos
11. Mais um diabo habilidoso?
D. Barreiras à Educação Cristã Clássica
12. Mito nº 1: a educação pública é neutra
13. Mito nº 2: escolas cristãs são a solução
14. Por que a educação cristã clássica pode não ser para você
Apêndice A - Como chegamos até aqui, para começo de conversa
Apêndice B - A Alternativa
Agradecimentos
Referências bibliográficas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26