Você está na página 1de 10

Terra, trabalho e conflito na literatura brasileira

Flávio Aguiar
Organhzação:
—Prefácio:Antonio Candido ; k
r—ustrações: Enio Squeff
COM PALMOS MEDIDA
terra, trabalho e conflito na literatura brasileira

Flávio Aguiar
Organização
PrefácioAntonio Candido
IlustraçõesEnio Squeff

EDITORA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO


EDITO F?IAI-
(08)
Copyright @ 1999, Flávio Aguiar (org.)

Capa: Enio Squeff


Projeto gráfico: Ivana Jinkings
Revisão: Kátia Mari Miaciro, Marcio Guimarães e Priscila Úrsula
dos Santos
Diagramação e tratamento de imagens: Zap Design
Produção gráfica: Sirlei Augusta Chaves
Fotolitos: Post Script
Impressão e acabamento: Bartira Gráfica e Editora

Todos os direitos desta edição reservados a:

Boitempo Editorial, 1999


JINKINGS EDITORES ASSOCIADOS LTDA.
Av. Pompéia, 1991 - Perdizes
05023-001 - São Paulo - SP Universidade de
Brasilia
Tel. (011) 3865-6947 (011) 3872-6869
E-mail: boitempo@ensino.net
(Oro O
Editora Fundação PerseuAbramo, 1999
Rua Francisco Cruz, 234
04117-091 - São Paulo - SP
Tel. (011) 571-4299 (011) 573-3338
E-mail: editora@fpabramo.org.br
FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO
Instituída pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadoresem maio de 1996
Presidente: Luiz Dulci
Vice-presidente: Zilah Abramo
Diretores: Hamilton Pereira e Ricardo Azevedo
Coordenador editorial: Flamarion Maués

ISBN 85-85934-31-X

l ê edição: julho de 1999


Tiragem: 3.000 exemplares

É vedada, nos termos da lei, a reprodução total


ou parcial desta obra sem a expressa autorização das editoras.

aq/06/OR
PREFÁCIO

Antonio Candido

Esta excelente antologia convida o leitor a entrar no Brasilpela sucessãodos tem-


POS,percorrendo textos que têm quase sempre como moldura ou pano de fundo as
relações de trabalho referidas à terra. Descrição da terra, relato sobre os modos de
ocupá-la, costumes dos que nela vivem, opressão exercidapelo mais forte sobre o mais
fraco, a iniqüidade da escravidão, os obstáculos ao trabalho livre —tudo aparece aqui
desde a hora do descobrimento até hoje. No país imenso, homens espoliados passam
nessas páginas privados da terra e dos mínimos vitais, oprimidos pelas diversas for-
mas da prepotência, tratados freqüentemente como se fossem solo e mato, não seres
humanos iouais aos que os oprimem e contra os quais por vezesse revoltam. No en-
tanto, o que ressalta para o leitor é a sua profunda humanidade.
Graças à capacidade que tem a literatura de esposar os ân os mais variados, a
realidade aparece aqui como se fosse vista pelo oprimido, mas também pelo opres-
sor. O resultado é um certo retrato do Brasil,traçado segundo uma visão de cima e
uma visão de baixo, isto é, feito do ângulo do opressor e do ângulo do oprimido, de
maneira a configurar uma teia complexa de relaçõescomprometidas pela desuma-
nização que a desigualdade suscita.
Para compor esse retrato, Flávio Aguiar fez uma escolha paciente e eficaz, traba-
lhando sobre o que se poderia chamar o jogo dos níveis do discurso. Assim foi que
recorreu aos cronistas, aos catequistas, aos poetas, aos ficcionistas a fim de apresen-
tar os modos de transformar a realidadeem texto, desde o informante que fornece
documento até o narrador que o dissolve no surreal. Ao fazer isso, mostrou que em
literatura o que fala mais alto é a força do discurso, a capacidade que tem o escritor
de arranjar as palavras de maneira que elas suscitem uma "representação", mais do
que um "registro". É o teor literário que faz a verdade da escrita, porque permite trans-
formar o fato em significado. O resultado é um mundo além do nosso mundo, que
no entanto nos faz compreendê-lo melhor. Por isso, o leitor encontrará aqui escritos
'ALMOS MEDIDA

e
que o liberam do momento, isto é, da vida, para trazê-lo de volta a ela mais lúcido
mais consciente, como ensina um conceito famoso.
No caso, podemos dizer que encontrará a representação das facetas mais diversas
que aos poucos, revelam a história do esforço ingrato sobre a terra mal repartida do
Brasil, gerando conflitos e pondo o homem contra o homem: conquistador contra
índio, senhor contra escravo,patrão contra empregado, rico contra pobre, concor-
rentes entre si. Em torno desse núcleo crescem, como subprodutos Inevitáveis, a guerra
e a miséria, a espoliação,o fanatismo e a exclusão social —num vasto processo
desumanizador que levaria a dizer, invertendo a proposição otimista que embalou a
formação de tantas gerações,que não há porque nos ufanarmos do nosso país. Em
compensação (sugereeste livro), podemos nos sentir confortados pelos que são ca-
pazes de vê-lo sem ilusões.
INTRODUÇÃO

Flávio Aguiar

Esta é uma antologia temática de textos da literatura brasileira que espelham a


ocupação da terra desde a chegada dos europeus, os métodos utilizados, as realiza-
ções e conflitos daí decorrentes.Ao lado da temática, serviram de baliza para a ca-
racterização e agrupamento dos textos escolhidos os diferentes estilos, as escolas e
visões programáticas a que eles se filiavamou referiam. De tal modo que os aspec-
do
tos literários e estéticospropriamente ditos ficam ressaltadosjuntamente com o
fio temático e referencial.
empreendida:
Três eixos diretores determinaram os trajetos e as escolhas da pesquisa
da so-
1. a conquista: a ocupação da terra, nos diferentes momentos de formação
decorrentes;
ciedade brasileira, e os confrontos e conflitos culturais e políticos daí
de
2. a fixação: a consolidaçãodos sistemasde propriedade, as modalidades
trabalho introduzidas, privilegiando-seaqui as visõesda escravidãocomo elo
deixaram se-
definidor de um modelo de produção cuja longevidadee extensão
qüelas até hoje;
—em diferentes
3. a exclusão:ao mesmo tempo que a produçãoagráriaincluía
vindos dos povos nativos,
papéis e muitas vezes pela força —contingentes expressivos
descendência, e, depois, de
da caboclagem mestiça, dos africanos escravizadose sua
outro con-
imigranteseuropeus e asiáticos,criou-secontinuamente(ultimamente)
expulsos, exilados, por as-
tingente não menos expressivo de rejeitados, deserdados,
debruçaram-se longamente,
sim dizer, em sua própria terra. Os escritores brasileiros
acompanhando-os até
em diferentes épocas, sobre os dramas sociais daí decorrentes,
se dirigiam —enfrentando aí
os lindes urbanos para onde contingentes de migrantes
desafios à ordem das desigual-
novos problemas e adversidades, e promovendo novos
dades que caracteriza a sociedade brasileira.
e a se-
Dividiu-seo material compiladoem sete grandesblocos,ou momentos,
divisão não foi rígida, sobretu-
guir passamos à sua caracterização. Assinale-se que a
41-MOSMEDID4

prevalecendo o dado cro-


limites cntrc um período e outro, no mais das vens
do nos
publicação. Mas, num ou noutro caso, prcfcriu-«c privilegiar o momento
noJógicoda os textos aparecemem
quc sc rcfcrc o conteúdo do tcxto. Dentro dc cada bloco
a
cronológica dc publicação; mas também aqui vcz por outra optOU-scpor um
ordcm
particular ou a importáncia decisiva de um texto
critério que privilcgixsçco significado
momento a outro,
para caracterizara pascagcmdc um
dispo«tos:
Os blocos sclccionados ficaram assim
XVII.
I -- Pcríodo colonial: séculos XVI e
portugueçes às terras americanase
Focalizam-seaqui o impacto da chegada dos
a luta pela catequese, isto é, a in-
os desdobramentosdaí conscqüentcs. Destacam-se
a implantação do engenho
corporaçãodo novo espaço ao aprisco da contra-reforma;
descrição dos contrastes entre os
e do sistcma escravistadc produção, bem como a
predominantes são a literatura de
modos dc vida de senhores e escravos. Os géneros
o teatro
viagem, ou a descritivada terra, e os ligados ao empreendimento religioso:
e a oratória. O estilo mais característico é o barroco: sofisticado, por vezes empola-
do. Mas há variações significativas, como a descrição inaugural da carta de Pero Vaz
dc Caminha, herdeira ainda da simplicidade da crónica medieval.

II a-- O século da luzes.


Pode-se convir que na colónia brasflica as luzes nem foram tantas, durante o sé-
culo XVIII, iluminista e revolucionário. Mas foram suficientes para marcar definiti-
vamentc, com traços indeléveis, a nossa cultura, que aqui se formava como ramo des-
viado, mas original, da expressão do Ocidente. Prosseguem —e buscou-se delinear
este traço nos textos sclccionados as descrições dos trabalhos que a ocupação da terra
implica, sobretudo os de agricultura, pecuária e a novidade do garimpo. É curioso
ver que, se o barroco padre Vicira aceitava a escravidão, mas invectivava com veemên-
cia os senhores pelos maus-tratos que infligiam, os iluminados setecentistas a tomam
quase como um fait divers: coisa às vezes desagradável mas, enfim, comum à vida e
à condição humana além-mar.
Um novo elemento entra em cena nesse período: o índio, agora valorizado como
o nativo heróico e combativo que luta pela sua terra. Por isso, o poema "O
Uraguai
de Basílioda Gama, encerra esse bloco. Em termos de estilo, passa-se do
barroco ao
neoclássicoou árcade;as descriçõesda terra põem lado a lado florestas,
índios, es-
cravos, pastores, ribeiros e serras por desbravar e garimpar.
A vida literária se especi-
alizaem torno dos géneros poéticos. O trabalho da terra
é valorizado como elemen-
to positivo para a formação da colónia.

III —O século XIX: a consolidação do Império


e sua crise.
Parte da vida literária e da cultura no
século XIX pode-se descrever como
são gradualda questão do escravismo ascen-
e da abolição ao primeiro plano
lectual. Essapassagemse deu da vida inte-
sobretudo dentro das características
tica, de linguagem a um tempo da escola român-
lírica e exaltada. Progressivamente,
a literatura vai
FLÁVIO AGUIAR

denunciando a escravidãocomo elemento de horror e atraso na vida nacional.O


ímpeto romântico é generoso na origem, e, se freqüentemente idealiza o escravo a
ponto de "arianizá-lo" na descrição, a denúncia vigorosa que faz das condições de vida
sob o sistema escravista ficará como património das letras nacionais.
Ao mesmo tempo, o programa romântico desencadeouverdadeira ocupação li-
terária do vasto território nacional, continuada depois pela geração realista ou natu-
ralista, caracterizando os diversos regionalismos brasileiros. Firmou-se aí a visão, al-
taneira, de potentado herdeiro de tradições feudais, quanto aos senhores da terra —
ao lado de uma visão crítica de seus possíveis desmandos. Do mesmo modo, quanto
ao homem rústico e simples, inaugura-se a idéia, em particular dos sertões ao norte,
de herdeiro das tradições de cavalaria.

IV —Os primeiros tempos da República


Com a virada do século, o regionalismo se expande. Aparecem descrições de pro-
blemas novos —os da nova imigração européia juntamente com o abandono dos ex-
escravos e de seus descendentes pela política oficial. As guerras desencadeadas pelas
lutas entre facções da classe dominante —os senhores da terra —ganham destaque
sobretudo na narrativa, na qual o conto ganha um espaço considerável,ao lado do
romance, consolidado como gênero de prestígio. O estilo torna-se descritivo, etno-
gráfico, buscando caracterizar a junção entre forma de vida e peculiaridade lingüís-
tica. Denuncia-se a permanência de hábitos herdeiros do escravismoe a mentalida-
de senhorial em tempos que deveriam ser novos.
Mas sem dúvida a grande estrela desse período é o sertanejo, descrito e imortali-
zado nas páginas de diferentes autores —sobretudo de Euclides da Cunha —que tra-
tam dos acontecimentos da Guerra de Canudos.

V —Os modernistas e a literatura da década de 1930


Os anos 20 e 30 assistem ao convívio, na atividade literária, do experimentalismo
artístico com uma crescente preocupação de ordem política e social. A literatura se
politiza passo a passo, à direita e à esquerda. De norte a sul, as páginas literárias co-
brem-se de migrantes deserdados tanto pelas relaçõessociais iníquas como pela na-
tureza adversa, no caso do Nordeste. Há um olhar crítico que se afirma sobre os pro-
cessos de modernização das fazendas e das relações de trabalho no campo, que ge-
ram novas exclusõese problemas.
No olhar de alguns personagenspaira até certa nostalgia dos tempos antigos da
escravidão, ou dos primeiros da abolição. Naqueles, se havia a possibilidade de
desmandos brutais, as relações aparecem mais personalizadase as responsabilidades
mais bem definidas. A relação tradicional, ao mesmo tempo despótica e paternalista,
é substituída pela impessoalidade da exploração capitalista, que se implanta também
no campo, e que permanece prepotente. O personagem central desse momento é o
migrante —do norte para o sul, do campo para a cidade, ou que tenta a sorte em al-
guma outra região do país, que não a sua de origem. O estilo dominante também
MEDIDA
COM
dos anos 20 para a pro-
das vanguardas
característico despojamento estético, mais ca_
experimentalismo marcada por um
do naturalista,mas
sa de inspiração anos 30.
racterístico dos
ditadura militar
instalação com 0 combate ao nazi-fas-
pós-guerra ea esperança se desenha
VI O e
de empenhosegunda Guerra Mundial.
Afirma-se no país uma li-
novo arco
Um
depois, com 0 fim da da nacionalidade, ou da integração de regiões
cismoe, grandespainéis norte amazónico. Faz-se a revisão histórica de
teraturaque elabora ou 0
como 0 sul, 0 sertão de modernização que se colocam num país em
específicas,
e dos projetos agora é 0 lugar do
atraso - como na litera_
períodosanteriores, ideológica. O campo
de consciência e 0 da rup-
crescenteebulição mas também 0 de tomada
anteriores inclusivo ao contrário da tradição
turade períodos a novo processo
pode levar Esse salto pode se
tura de espíritoque
desenvolvimento económico, social e cultural.
—de que descobre as raízes de
sua situação como no
personagem rústico
verificartanto no e ali depara com situações e consciências que colo-
que o visita,
personagemurbano anteriores. Busca-se por vezes uma linguagem
seus posicionamentos
cam em xeque do jornalismo, inclusive o
na qual se vê a clara influência
de comunicaçãoimediata, linguagem espessa, de reconstrução e apreensão
norte-americano.Ou então uma
de fazer convergir o conhecimento erudito
complexas,mas em que se lê a tentativa
tradição popular.
da literatura universal e a expressão da

VII Do fim da ditadura ao seu declínio


O golpe de 1964 trouxe mais à cena nacional do que apenas a repressão imedia-
ta. Com ele veio à tona uma crise da consciência letrada no país: o Estado não era
entãoo promotordo progressoe da civilização, mas sim da censura, da tortura, da
exclusão,enfim, da barbárie transformada numa política conscientemente assumi-
da, embora não declaradanesses termos. A narrativa implode, os pontos de vista se
fragmentam,os personagensadquirem autonomia redobrada num país que se
urbaniza rapidamente.
Os dramasdo campo se transferem para a cidade, e nesta se acompanha o desti-
no —trágico ou de integração —dos migrantes. A
literatura enfoca também as novas
condiçõesde marginalização, num estilo renovado de literatura de viaoem: a repor-
tagemque evocauma situação ficcional,
ou vice-versa, como a leitura dirá. Em meio
a tais mudanças na vida
intelectual e na paisagem social surge,
novopersonagem:o sem-terra, inadvertido então, um
o excluído que não quer migrar, que exige de volta
o elo com a terra, que e
estaria condenado a perder.
Outro Brasil,com novos
dramas, imagens e projetos,
começa a se desenhar.
Na seleçãode textos,
tante poesia,alguma privilegiou-sea narrativa, o
14 oratória, conto ou o romance. Há bas-
texto que, mesmo memórias e literatura de
fragmento, oferecesse viagem. Buscou-se sempre 0
uma leitura autónoma. Quanto aos títulos,
FLÁVIOAG

adotou-se, sempre que existente,o original, como no caso do poema, conto ou ca-
pítulo integral do romance que o tivesse. Para aqueles que não possuíam título, es-
colheu-se um cujos termos viessem sempre de palavras do próprio texto.
Uma pequena nota introdutória acompanha cada texto, situando-o em seu con-
texto literário e histórico específico,além de se referir ao que for indispensávelpara
seu completo entendimento, no caso de ser parte de peça maior. Diz-se aí também
algo de seu autor e de sua obra.
Para finalizar, uma palavra sobre as lacunas. Em primeiro lugar, assinale-se que
esta é uma antologia, dentre as muitas que seriam e são possíveis.O leitor exigente
reclamará da ausência deste ou daquele texto, e provavelmente terá alguma razão. Mas
o espaço, assim como a extensão da terra, é limitado.
Outra lacuna está na ausência quase total de peças de teatro. Mas há aí um pro-
blema difícil de sanar: a ausência de narrador impõe uma tessitura cerrada no enre-
do, que faz impossível o destaque de uma parte para leitura autónoma. A exceção está
nas peças que têm estrutura de auto, como as de Anchieta ou João Cabral de Melo,
ou de oratório, como Cia. CafeeiraS. A., de Mário de Andrade, em que as partes têm
grande autonomia. Fica a sugestão, para o leitor interessado, de consultar as boas his-
tórias da dramaturgia brasileira existentes, e as próprias peças, em busca de informação
necessária.
Outras lacunas, estas fronteiriças, estão na ausência de literatura de cordel e do
vasto mundo da canção popular, ambos os reinos merecendo tratamento especializado
e antologias próprias, acompanhadas de registro sonoro.
Quero registrar aqui o acompanhamento amigo do professorAntonio Candido,
no que se refere à realização da antologia. Facilitou o alcance de fontes difíceis, acon-
selhou, dirimiu dúvidas. Deixou a marca de seu radical empenho com as causas so-
ciais de nosso povo.
Uma derradeira observação:vista de modo amplo, em suas lacunas e realizações,
nossa literatura é de testemunho —em favor dos aspectos positivos da civilização e
de crítica contra a barbárie que o processocivilizatório ainda leva consigo. Dela emana
um empenho ético, de raiz humanista, que pode ser objeto de discussãoou de revi-
são, mas nunca de renúncia.

Você também pode gostar