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-PÚBLICO-

N-2918 REV. 0 08 / 2020

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Atmosferas Explosivas - Classificação de
Áreas
SC-06
Eletricidade
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2918 REV. 0, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicada(s) a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 08/2020

- Subseção 13.3.10

Alteração do texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-2918 02 / 2017

Atmosferas Explosivas -
Classificação de Áreas

Procedimento

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não a seguir (“não conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários”.

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 239 páginas e GT


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Sumário

1 Escopo ............................................................................................................................................... 17

2 Referências Normativas .................................................................................................................... 17

3 Termos e Definições .......................................................................................................................... 19

4 Condições Gerais para a Classificação de Áreas ............................................................................. 24

5 Requisitos Gerais para a Classificação de Áreas ............................................................................. 28

5.1 Dados Necessários .............................................................................................................. 28

5.2 Equipe Multidisciplinar para a Classificação de Áreas ........................................................ 28

6 Zonas Geradas pelas Fontes de Risco ............................................................................................. 28

6.1 Zonas 0 Geradas pelas Fontes de Risco de Grau Contínuo ............................................... 28

6.2 Zonas 1 Geradas pelas Fontes de Risco de Grau Primário ................................................ 29

6.3 Zonas 2 Geradas pelas Fontes de Risco de Grau Secundário ........................................... 30

7 Magnitudes Relativas das Fontes de Risco ...................................................................................... 31

8 Extensão de Áreas Classificadas ...................................................................................................... 31

8.1 Áreas Externas ..................................................................................................................... 32

8.2 Áreas Internas ...................................................................................................................... 33

9 Influência da Ventilação na Classificação de Áreas ......................................................................... 33

10 Critérios sobre Concentração de Substâncias Inflamáveis em Misturas ........................................ 35

11 Figuras de Referência para a Classificação de Áreas .................................................................... 37

11.1 Considerações Conceituais ............................................................................................... 37

11.2 Sistemas de Tochas (“Flare”) ............................................................................................. 56

11.3 Respiros ............................................................................................................................. 56

11.4 Bombas ou Compressores ................................................................................................. 61

11.5 Tubulações com Válvulas, Acessórios e Flanges .............................................................. 66

11.6 Drenos ................................................................................................................................ 68

11.7 Válvulas e Atuadores de Válvulas ...................................................................................... 68

11.8 Lançador ou Recebedor de Esfera ou Raspador (“Pig”) ................................................... 70

11.9 Instrumentos Operados por Ar ou por Gás Inflamável ...................................................... 70

11.10 Armazenamento de Óleo e Gás ....................................................................................... 72

12 Arranjos de Instalações - Interferências entre Ambientes com Diferentes Classificações de Áreas82

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13 Requisitos para Instalações ............................................................................................................ 85

13.1 Caldeiras, Fornos, Incineradores e outros Equipamentos com Fontes de Ignição


Protegidas e de Origem não Elétrica ................................................................................ 85

13.2 Proteção por Pressurização de Ambientes, Edificações e Casas de Analisadores .......... 86

13.3 Salas de Bateria de Acumuladores .................................................................................... 86

13.4 Laboratórios de Análise de Produtos Inflamáveis .............................................................. 88

14 Figuras de Referência para a Classificação de Áreas de Equipamentos de Processo Específicos


por Atividade ................................................................................................................................... 88

15 Requisitos para a Elaboração da Lista de Dados de Classificação de Áreas (ver Anexo F) ......... 89

16 Documentação Necessária para a Elaboração da Classificação de Áreas .................................... 91

17 Documentação de Classificação de Áreas ...................................................................................... 92

18 Requisitos de Gestão de Mudanças ............................................................................................... 92

19 Requisitos para a Determinação dos Níveis de Proteção dos Equipamentos “Ex” (“Equipment
Protection Level” - EPL) .................................................................................................................. 97

Anexo A - Figuras de Referência das Áreas de Exploração e Produção (“Upstream”) ........................ 99

Anexo B - Figuras de Referência para Processos das Áreas de Abastecimento e Refino


(“Downstream”) .............................................................................................................. 136

Anexo C - Figuras de Referência para Processos das Áreas de Transporte de Petróleo, Gás e
Derivados ......................................................................................................................... 195

Anexo D - Figuras de Referência Para Processos das Áreas de Gás, Energia e Biocombustíveis ... 211

Anexo E - Conteúdo para Placas de Segurança para Áreas Classificadas ....................................... 236

Anexo F - Exemplo de Folha de Dados de Classificação de Áreas.................................................... 238

Figuras
Figura 1 - Propostas Conceituais para Equipamentos com Dimensões Máximas a Serem Utilizadas 38

Figura 2 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, com
Presença de Barreiras ou Construções, Apresentado em Corte e Planta Baixa ............... 39

Figura 3 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar e Presença
de Barreiras ou Construções com Ventilação Limitada, com Sistema de Ventilação
Forçada, Apresentado em Corte e Planta Baixa ................................................................. 40

Figura 4 - Fonte de Risco de Grau Primário ou Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna com Ventilação Limitada ou Impedida, sem Ventilação Forçada,
Apresentado em Corte e Planta Baixa ................................................................................. 41

Figura 5 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Área Interna
com Aberturas, com Ventilação Limitada ou Impedida, sem Ventilação Forçada,
Apresentado em Corte e Planta Baixa ................................................................................. 42

Figura 6 - Fonte de Risco de Grau Primário ou Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna com Aberturas, Apresentado em Corte e Planta Baixa ............................ 43

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Figura 7 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Área Interna
com Aberturas, com Ventilação Limitada ou Impedida, sem Ventilação Forçada,
Apresentado em Corte e Planta Baixa. ................................................................................ 44

Figura 8 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Área Interna
com Áreas Fechadas, Apresentado em Corte e Planta Baixa ............................................. 45

Figura 9 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Ambiente
Interno com Ventilação Limitada, Apresentado em Corte e Planta Baixa ........................... 46

Figura 10 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Área
Interna, Apresentado em Corte e Planta Baixa. ................................................................ 47

Figura 11 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Área
Interna, Apresentado em Corte e Planta Baixa ................................................................. 48

Figura 12 - Diferentes Fontes de Risco, de Grau Primário e de Grau Secundário, de Gás ou Vapor
mais Pesado que o Ar, em Área Externa com Ventilação Adequada, Apresentado em
Corte e Planta Baixa .......................................................................................................... 49

Figura 13 - Diferentes Fontes de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em
Área Externa com Ventilação Adequada, Apresentado em Corte e Planta Baixa ............ 49

Figura 14 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em Ambiente
com Ventilação Adequada, com Densidade Relativa Menor do que 0,8 ......................... 50

Figura 15 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor, com Comportamento Similar ao Ar
(Densidade entre 0,80 e 1,1), em Ambiente Ventilação Adequada .................................. 51

Figura 16 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em Ambiente
Interno com Ventilação Limitada e Externo com Ventilação Adequada ............................ 52

Figura 17 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em Ambiente
Interno com Abertura e Ventilação Limitada, o Ambiente Externo com Ventilação
Adequada e outro com Ventilação Limitada ...................................................................... 53

Figura 18 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em Ambiente
Interno com Abertura e Ventilação Limitada, com Ambiente Externo e Ventilação
Adequada ........................................................................................................................... 54

Figura 19 - Fonte de Risco de Grau Primário e outra de Grau Contínuo, de Gás ou Vapor Inflamável
mais Leve que o Ar, em Ambiente com Ventilação Adequada ......................................... 55

Figura 20 - Respiro de Equipamento de Processo em Ambiente com Ventilação Adequada .............. 57

Figura 21 - Respiro de Instrumento ou Dispositivo de Controle em Ambiente com Ventilação


Adequada ......................................................................................................................... 58

Figura 22 - Compressor ou Bomba, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada ........................ 59

Figura 23 - Compressor ou Bomba, em Ambiente Fechado, com Ventilação Forçada........................ 60

Figura 24 - Válvulas de Alívio em Ambiente com Ventilação Adequada .............................................. 60

Figura 25 - Compressor ou Bomba, Fluidos Inflamáveis com Pressão até 35 kgf/cm 2 ........................ 62

Figura 26 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente com Ventilação
Adequada, para Pressões acima de 35 kgf/cm 2 ................................................................ 63

Figura 27 - Compressor ou Bomba, para LAV, em Ambiente com Ventilação Adequada ................... 64

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Figura 28 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente Parcialmente


Fechado e Ventilação Adequada ...................................................................................... 65

Figura 29 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente Fechado,


Ventilação Limitada ou Impedida ...................................................................................... 66

Figura 30 - Tubulação com Válvula, Acessórios Roscados e Flanges, para Fluidos Voláteis e
Inflamáveis, em Ambiente com Ventilação Adequada ..................................................... 67

Figura 31 - Tubulação com Válvulas, Acessórios Roscados e Flange, com LAV, Inflamáveis e em
Ambiente Aberto ................................................................................................................ 68

Figura 32 - Instalação de Lançador ou Recebedor de Esfera ou Raspador, em Ambiente com


Ventilação Adequada ........................................................................................................ 70

Figura 33 - Instrumentos Operados à Gás Inflamável, em Ambiente com Ventilação Adequada ou com
Ventilação Mecânica ........................................................................................................... 71

Figura 34 - Instrumentos Operados à Gás Inflamável, em Ambiente com Ventilação Limitada ou


Impedida ........................................................................................................................... 72

Figura 35 - Tanque de Armazenamento de Líquido Inflamável, com Teto Fixo, Compatível com Fontes
de Risco de Magnitude Elevada, para Vapores mais Pesados que o Ar, em Ambiente com
Ventilação Adequada .......................................................................................................... 73

Figura 36 - Tanque de Armazenamento de Líquido Inflamável, com Teto Fixo, Compatível com Fontes
de Risco de Volume de Magnitude Elevada, para Vapores mais Pesados que o Ar, em
Ambiente com Ventilação Adequada e Altas Taxas de Enchimento Diário ....................... 74

Figura 37 - Tanque de Armazenamento de Teto Fixo, com Líquido Inflamável, para Vapores mais
Pesados que o Ar, Dentro de Ambiente com Ventilação Limitada .................................... 75

Figura 38 - Tanque de Armazenamento de Líquido Inflamável, com Teto Fixo, Compatível com Fontes
de Risco de Magnitude Elevada, para Vapores mais Pesados que o Ar, em Ambiente com
Ventilação Adequada .......................................................................................................... 76

Figura 39 - Tanque de Armazenamento de Teto Fixo, Líquido com Ponto de Fulgor entre 37,8 ºC e
60 ºC, Compatível com Fontes de Risco de Magnitude Elevada, para Vapores mais
Pesados que o Ar, em Ambiente com Ventilação Adequada ............................................ 78

Figura 40 - Tanque de Armazenamento de Teto Fixo com Líquido com Ponto de Fulgor acima de
60 ºC .................................................................................................................................. 79

Figura 41 - Tanque de Armazenamento Elevado do Solo .................................................................... 80

Figura 42 - Vaso de Pressão de Hidrocarbonetos ou Vaso com Chama Protegida, em Ambiente com
Ventilação Adequada ......................................................................................................... 81

Figura 43 - Torre de Resfriamento de Água Industrial - Corte .............................................................. 82

Figura 44 - Área com Fechamento Não Estanque a Vapor com Ventilação Adequada, Adjacente a
uma Área Classificada ....................................................................................................... 83

Figura 45 - Área Fechada com Barreira Estanque com Ventilação Limitada, Adjacente a uma Área
Classificada ........................................................................................................................ 83

Figura 46 - Área Fechada com Ventilação Limitada ou Impedida, Adjacente e com aberturas para a
Área Classificada ................................................................................................................ 84

Figura 47 - Área Fechada com Ventilação Forçada, Adjacente a Área Classificada ........................... 84

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Figura 48 - Legenda para Áreas Classificada de Gases Inflamáveis ................................................... 95

Figura 49 - Legenda para Áreas Classificada de Poeiras Combustíveis .............................................. 95

Figura 50 - Legenda para Variações em Áreas Classificada de Gases Inflamáveis ............................ 96

Figura 51 - Legenda para Área não Classificada, que Deve ser Mantida com Pressão Positiva ........ 96

Figura 52 - Legenda para Área não Classificada que Deve ser Mantida com Pressão Negativa ........ 96

Figura A.1 - Sonda de Perfuração - Subestrutura com Ventilação Adequada, Torre Aberta Equipada
com Quebra-vento, Aberto e “A” Aberto ......................................................................... 100

Figura A.2 - Sonda de Perfuração com Ventilação Limitada na Torre Fechada com Topo Aberto e
Subestrutura com Ventilação Impedida ......................................................................... 101

Figura A.3 - Sonda de Perfuração da Plataforma - Ventilação Adequada na Subestrutura e no Interior


da Torre com Vários Poços de Produção abaixo e com Ventilação Adequada ............ 102

Figura A.4 - Sonda de Perfuração da Plataforma - Ventilação Adequada na Subestrutura e no Interior


da Torre, Vários Poços de Produção Abaixo e em Área com Ventilação Impedida ..... 103

Figura A.5 - Sonda de Perfuração da Plataforma - Ventilação limitada ou Impedida na Subestrutura e


no Interior da Torre, Vários Poços de Produção Abaixo e em Área com Ventilação
Impedida ......................................................................................................................... 104

Figura A.6 - Tanque de Lama em Ambiente com Ventilação Adequada ............................................ 105

Figura A.7 - Tanque de Lama em Ambiente com Ventilação Impedida ou Limitada .......................... 105

Figura A.8 - A Área ao Redor de Calhas de Lama, Abertas, Utilizadas para Interligar Tanques de
Lama com Poços de Lama Ativa, Situados em Local Fechado, com Ventilação Limitada
ou Impedida ................................................................................................................... 106

Figura A.9 - Peneira de Lama em Ambiente com Ventilação Adequada ............................................ 107

Figura A.10 - Desareiador ou Dessiltador em Ambiente com Ventilação Adequada ......................... 107

Figura A.11 - Desareiador ou Dessiltador em Ambiente Fechado, com Ventilação Limitada ou


Impedida .................................................................................................................... 108

Figura A.12 - Respiro (“Vent”) do Desgaseificador em Ambiente com Ventilação Adequada ........... 109

Figura A.13 - Linha de Desvio para Alívio (“Diverter”) ........................................................................ 110

Figura A.14 - Poço Surgente em Ambiente com Ventilação Adequada e sem Antepoço .................. 111

Figura A.15 - Poço Surgente Terrestre em Ambiente com Ventilação Adequada e com Antepoço .. 111

Figura A.16 - Poço Surgente em Ambiente Fechado com Ventilação Impedida ou Limitada ............ 112

Figura A.17 - Poço em Trabalho de Operação com Arame em Ambiente com Ventilação Adequada112

Figura A.18 - Poço em Trabalho de Operação com Arame em Ambiente Fechado, com Ventilação
Impedida ou Limitada ................................................................................................... 113

Figura A.19 - Poço de Trabalho de Pistoneio com Sonda de Produção Terrestre ............................. 114

Figura A.20 - Poço com Bombeio Mecânico ou com Bombeio de Cavidade Progressiva, em Ambiente
com Ventilação Adequada............................................................................................. 115

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Figura A.21 - Poço com Bombeio Mecânico ou com Bombeio de Cavidade Progressiva e com
Antepoço, em Ambiente com Ventilação Adequada................................................... 115

Figura A.22 - Poço com Bombeio Centrífugo Submerso, em Ambiente com Ventilação Adequada,
sem Antepoço .............................................................................................................. 116

Figura A.23 - Caixa de Ligação com Respiro, em Ambiente com Ventilação Adequada, para Bomba
Submersa, sem Antepoço ............................................................................................. 116

Figura A.24 - Tanque de Armazenamento de Água Contaminada, em Ambiente com Ventilação


Adequada .................................................................................................................... 118

Figura A.25 - “Hood” de Turbogerador com pressão negativa ........................................................... 121

Figura A.26 - “Hood” de Turbogerador com Pressão Positiva ............................................................ 122

Figura A.27 - “Hood” de Turbina com o Compressor .......................................................................... 123

Figura A.28 - “Header” de Alimentação dos Fornos ........................................................................... 123

Figura A.29 - Sala de Baterias de Acumuladores ............................................................................... 124

Figura A.30 - Gerador de Hipoclorito .................................................................................................. 124

Figura A.31 - Sala de Bombas com Exaustores em FPSO ................................................................ 125

Figura A.32 - Paiol de Tintas ............................................................................................................... 126

Figura A.33 - Suspiros de Espaços e Tanques Vazios para FPSO e FSO ........................................ 127

Figura A.34 - Pontos de Coleta de Amostras ...................................................................................... 127

Figura A.35 - Interior dos Tanques de Carga, Tanques de Resíduos (“Slop”), Tubulações de Alívio de
Pressão ou Sistemas de Respiro.................................................................................. 128

Figura A.36 - Espaços Vazios Adjacentes, em Torno de todo o Tanque de Carga ........................... 129

Figura A.37 - Espaços Fechados de Tanques de Carga Independentes ........................................... 129

Figura A.38 - “Cofferdans” e Tanques de Lastro Permanentes Adjacente a Tanques de Carga ....... 130

Figura A.39 - Saída de Vapores do Tanque de Carga Gerada por Variação Térmica ....................... 131

Figura A.40 - Saída de Vapores do Tanque de Carga causada por Carregamento, Lastro ou
Descarregamento ...................................................................................................... 132

Figura A.41 - Locais de “Open Deck” Quando a Ventilação é Limitada ............................................. 133

Figura A.42 - Saída de Vapor do Tanque de Carga Causado por Variação Térmica ........................ 133

Figura A.43 - Saídas de Vapores do Tanque de Carga Causado por Carregamento, Lastro ou
Descarregamento ....................................................................................................... 134

Figura A.44 - Espaços sem Ventilação Forçada e com Aberturas Menores do que 0,5 m acima do
Convés Principal .......................................................................................................... 135

Figura B.1 - Separadores de Água e Óleo .......................................................................................... 137

Figura B.2 - Separadores de Água e Óleo (tais como Separadores Instalados em Unidades, Pré-
separadores e Separadores) ........................................................................................ 138

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Figura B.3 - Unidades de Flotação a Ar, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada ............... 138

Figura B.4 - Unidades de Oxigenação Biológica, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada . 139

Figura B.5 - Torre de Resfriamento de Água Industrial, em Ambiente Aberto, com Ventilação
Adequada..................................................................................................................... 140

Figura B.6 - Esferas de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e com Sistema de
Dique de Contenção em torno da Esfera ...................................................................... 141

Figura B.7 - Esferas de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e sem Sistema de
Dique de Contenção ...................................................................................................... 142

Figura B.8 - Esfera de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e com Sistema de Dique
de Contenção em Torno Parcial da Esfera ..................................................................... 143

Figura B.9 - Esfera de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e com Sistema de Dique
de Contenção em Torno Parcial da Esfera, de Acordo com PETROBRAS N-1645....... 144

Figura B.10 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás mais Leve que o Ar, Ventilação Limitada e
Densidade < 0,8 ............................................................................................................ 145

Figura B.11 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, Ventilação
Limitada e Densidade > 0,8 e < 1,0 .............................................................................. 146

Figura B.12 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor Mais Leve que o Ar, Ventilação
Adequada e Densidade entre 0,8 e 1,0........................................................................ 147

Figura B.13 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, Ventilação
Impedida e Densidade entre 0,8 e 1,0 ......................................................................... 148

Figura B.14 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, Ventilação
Impedida e Densidade < 0,8 ......................................................................................... 149

Figura B.15 - Fontes de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado do que o Ar,
Localizados Próximo ao Solo e Sobre a Plataforma com Piso Sólido ......................... 150

Figura B.16 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Leve Associado com mais
Pesado do que o Ar, Ventilação Adequada, Localizados Próximo ao Solo e sobre a
Plataforma com Piso Sólido.......................................................................................... 151

Figura B.17 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado do que o Ar,
Ventilação Adequada, Localizados Próximo ao Solo e sobre a Plataforma com Piso
Sólido ........................................................................................................................... 152

Figura B.18 - Pátio de Manuseio de Coque em Ambiente Fechado, com Sistema de Dispersão de
Água - Planta Baixa ...................................................................................................... 154

Figura B.19 - Pátio de Manuseio de Coque, em Ambiente Fechado, com Sistema de Dispersão de
Água - Elevação ........................................................................................................... 154

Figura B.20 - Pátio de Manuseio de Coque em Ambiente Fechado, com Sistema de Dispersão de
Água - Elevação ........................................................................................................... 155

Figura B.21 - Prédio de Carregamento do Pátio de Manuseio de Coque - Elevação Lateral ............ 156

Figura B.22 - Prédio de Carregamento do Pátio de Manuseio de Coque - Elevação Frontal ............ 157

Figura B.23 - Vaso de Gás Natural ..................................................................................................... 158

Figura B.24 - Vaso de Nafta com Pressurização ................................................................................ 159

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Figura B.25 - Vaso de Nafta com Pressurização com Gás Nitrogênio ............................................... 160

Figura B.26 - Bomba de Nafta em Ambiente com Ventilação Adequada ........................................... 161

Figura B.27 - Permutador de Calor para Pré-Aquecimento da Carga com Operação que Utiliza Gás
Natural em Ambiente Bem Ventilado ........................................................................... 161

Figura B.28 - Permutador de Calor para Pré-Aquecimento de Carga com Operação que Utiliza Nafta162

Figura B.29 - Permutador de Calor para Pré-Aquecimento da Carga com Operação que Pode Utilizar
Gás Natural e Nafta ...................................................................................................... 163

Figura B.30 - Forno Aquecedor de Carga em Ambiente Bem Ventilado ............................................ 164

Figura B.31 - Reator de Hidrodessulfurização para Carga de Nafta .................................................. 165

Figura B.32 - Reator de Hidrodessulfurização para Gás Natural ........................................................ 166

Figura B.33 - Reator de Dessulfurização para Carga de Nafta .......................................................... 167

Figura B.34 - Reator de Dessulfurização para Gás Natural ................................................................ 168

Figura B.35 - Resfriador de Reciclo com Ventilação Tipo “Air Cooler” ............................................... 169

Figura B.36 - Resfriador de Reciclo do Tipo “Convencional”, Formado por Casco e Tubos, para Carga
de Nafta ......................................................................................................................... 170

Figura B.37 - Resfriador de Reciclo do Tipo “Convencional”, Formado por Casco e Tubos para Carga
de Gás Natural .............................................................................................................. 171

Figura B.38 - Vaso de Reciclo para Carga de Nafta e Gás ................................................................ 172

Figura B.39 - Filtro Coalescedor de Óleo Combustível do Hidrogênio de Reciclo ............................. 173

Figura B.40 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores no Topo (“Top Fire”) e Tiragem
Induzida em Ambiente com Ventilação Adequada ..................................................... 174

Figura B.41 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores no Topo (“Top Fired”) e Tiragem
Balanceada em Ambiente com Ventilação Adequada ............................................... 175

Figura B.42 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores na Lateral (“Side Fired”) e Tiragem
Natural ou Induzida ...................................................................................................... 176

Figura B.43 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores na Lateral (“Side Fired”) e Tiragem
Balanceada .................................................................................................................. 177

Figura B.44 - Serpentina de Pré-Aquecimento de Carga do Forno Reformador ................................ 178

Figura B.45 - Serpentina de Aquecimento de Carga Mista do Forno Reformador em Ambiente com
Ventilação Adequada ................................................................................................... 179

Figura B.46 - Caldeira Recuperadora de Calor em Ambiente com Ventilação Adequada ................. 179

Figura B.47 - Vaso de Vapor em Ambiente com Ventilação Adequada ............................................. 180

Figura B.48 - Bomba de Circulação de Água de Caldeira em Ambiente com Ventilação Adequada . 180

Figura B.49 - Vaso de Purga em Ambiente com Ventilação Adequada ............................................. 181

Figura B.50 - Reator de Conversão de CO de Alta Temperatura ....................................................... 182

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-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.51 - Aquecedor de Água de Caldeira ................................................................................... 183

Figura B.52 - Gerador de Vapor de Água em Permutador do Tipo “Kettle” ........................................ 184

Figura B.53 - Primeiro Resfriador de Carga para a PSA com Ventilação Tipo “Air Cooler” ............... 185

Figura B.54 - Segundo Resfriador de Carga para a PSA em Ambiente com Ventilação Adequada .. 186

Figura B.55 - Vaso de Carga da PSA ................................................................................................. 187

Figura B.56 - Sistema de Vasos Adsorvedores do Sistema PSA ....................................................... 188

Figura B.57 - Vasos de Purga do Sistema PSA em Ambiente com Ventilação Adequada ................ 189

Figura B.58 - Filtro de Hidrogênio Produto do Sistema PSA em Ambiente com Ventilação Adequada190

Figura B.59 - Aquecedor da Carga para a Torre Retificadora de Condensado em Ambiente com
Ventilação Adequada .................................................................................................. 191

Figura B.60 - Torre de Retificação de Condensado e Bombas Associadas, quando Aplicável ......... 192

Figura B.61 - Vaso de Gás Combustível ............................................................................................. 193

Figura B.62 - Coalescedor de Gás Combustível ................................................................................. 194

Figura C. 1 - Tanque Subterrâneo com Respiro ................................................................................. 195

Tabela C.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.2 ......................................... 196

Figura C.3 - Estações de Carregamento Rodoviário .......................................................................... 197

Figura C.4 - Transporte por Caminhão Tanque de Líquido Inflamável ............................................... 197

Figura C.5 - Transporte por Vagões de Carga de Líquido Inflamável, Transferência através de
Sistema Fechado, Descarga somente pelo Domo Superior ........................................ 198

Figura C.6 - Transporte por Vagões de Carga de Líquido Inflamável, Descarga através de Sistema
Fechado, Somente pela Parte Inferior ........................................................................... 199

Figura C.7 - Transporte por Vagões de Carga de Líquido Inflamável, com Sistema Aberto e pela Parte
Inferior ou Superior.......................................................................................................... 200

Figura C.8 - Transporte por Vagões de Carga de LAV e Descarga através de Sistema Fechado,
somente pela Parte Inferior ............................................................................................ 201

Figura C.9 - Transporte por Vagões de Carga de LAV e Descarga através de Sistema Fechado,
Somente pelo Domo Superior ...................................................................................... 202

Figura C.10 - Braço de Carregamento de Navio ................................................................................. 203

Figura C.11 - Caixas Subterrâneas, com Ventilação Limitada, com Tampas ou Visitas. ................... 204

Figura C.12 - Caixas Subterrâneas com Ventilação Limitada, com Válvulas Operando com LAV .... 205

Figura C.13 - Equipamento com Dispositivo de Fechamento, com Tampas ou Visitas, para Líquidos
Inflamáveis, com Qualquer Nível de Pressão ............................................................... 206

Figura C.14 - Equipamento com Dispositivo de Fechamento, com Tampas ou Visitas, para LAV, com
Qualquer Nível de Pressão ........................................................................................... 207

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-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura C.15 - Compressor ou Motor, com Produto mais Leve que o Ar e em Ambiente com Ventilação
Adequada, com Pressão até 275 psig (19 bar) ............................................................ 208

Figura C.16 - Compressor ou Motor, com Produto mais Leve Que o Ar e em Ambiente com Ventilação
Adequada, com Pressão até 275 psig (19 bar) ............................................................ 209

Figura C.17 - Compressor ou Motor, para Produto mais Leve que o Ar e em Ambiente com Ventilação
Adequada, com Pressão Superior a 275 psig (19 bar) ................................................. 210

Figura D.1 - As Esferas de Estocagem de Amônia, em Ambiente com Ventilação Adequada - Planta
Baixa ............................................................................................................................... 212

Figura D.2 - Esferas de Estocagem de Amônia, em Ambiente com Ventilação Adequada - Elevação213

Figura D.3 - A Casa de Compressores, Unidade de Hidrogênio - Elevação ...................................... 214

Figura D.4 - Vaso de Amônia, Unidade de Amônia, em Ambiente com Ventilação Adequada -
Elevação ....................................................................................................................... 215

Figura D.5 - Vaso de Amônia, Unidade de Amônia, em Ambiente com Ventilação Adequada -
Elevação ........................................................................................................................ 215

Figura D.6 - Torre de Hidrogênio - Elevação ...................................................................................... 216

Figura D.7 - Torre de Hidrogênio - Elevação ...................................................................................... 216

Figura D.8 - Compressor de Gás Natural, Unidade de Amônia, - Elevação ....................................... 217

Figura D.9 - Compressor de Gás Natural, Unidade de Amônia - Elevação ........................................ 217

Figura D.10 - Tanque de Ureia - Planta Baixa .................................................................................... 218

Figura D.11 - Armazenamento e Esteiras Transportadoras de Pelotas de Ureia - Planta Baixa ....... 219

Figura D.12 - Sistema de “Flare” e “Blowdown” - Planta Baixa .......................................................... 220

Figura D.13 - Vaso de “Blowdown” do Sistema de “Flare” - Elevação ............................................... 220

Figura D.14 - Painel de Ignição do Sistema de “Flare” - Elevação ..................................................... 221

Figura D.15 - Pig Recebedor - “Flare” e “Blow Down” - Elevação ...................................................... 221

Figura D.16 - Torre de Refrigeração para as Unidades de Amônia e Hidrogênio - Planta Baixa ...... 222

Figura D.17 - Torre de Resfriamento para as Unidades de Amônia e Hidrogênio - Elevação ........... 223

Figura D.18 - Lagoa de Efluentes Hídricos - Elevação ....................................................................... 223

Figura D.19 - Torre de Refrigeração para Unidades de Ureia e Ácido Nítrico - Planta Baixa ............ 224

Figura D.20 - Tanque de Diesel Marítimo - Planta Baixa .................................................................... 225

Figura D.21 - Tanques de Amônia - Terminal de Amônia - Elevação................................................. 225

Figura D.22 - Bombas de Amônia - Terminal de Amônia - Planta Baixa ............................................ 226

Figura D.23 - Tanques de GLP - Terminal de Amônia - Planta Baixa ................................................ 227

Figura D.24 - Dosador de Hidrazina - Elevação.................................................................................. 228

Figura D.25 - Sala de Baterias - Planta Baixa..................................................................................... 228

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-PÚBLICO-

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Figura D.26 - Juntas e Acessórios Roscados com Diâmetro Superior a 50 mm ................................ 229

Figura D.27 - Flanges com Diâmetro Superior a 50 mm .................................................................... 230

Figura D.28 - Conexões de Juntas Flangeadas com Diâmetro Superior a 50 mm ............................ 230

Figura D.29 - Gaxeta do Eixo do Castelo da Válvula .......................................................................... 231

Figura D.30 - Válvulas Reguladoras Incluindo o Respiro ................................................................... 231

Figura D.31 - Válvulas Reguladoras Incluindo Linhas de Respiro (“Vent”) ........................................ 232

Figura D.32 - Linha de Respiro (“Vent”) com Terminação Protegida ................................................. 232

Figura D.33 - Estações Redutoras ou Conjuntos de Medição e Regulagem de Gás Natural em


Estações Abertas - Elevação ..................................................................................... 233

Figura D.34 - Estações Redutoras ou de Medição e Regulagem de Gás Natural em Estações Abertas
- Planta Baixa ............................................................................................................... 233

Figura D.35 - Estações Redutoras ou Conjuntos de Medição e Regulagem de Gás Natural em


Estações com Ventilação Restrita - Elevação ........................................................... 234

Figura D.36 - Estações Redutoras ou de Medição e Regulagem de Gás Natural em Estações com
Ventilação Restrita - Planta Baixa ............................................................................... 234

Figura D.37 - Armazenamento Subterrâneo de Líquido Inflamável com Qualquer Nível de Pressão 235

Figura D.38 - Armazenamento Subterrâneo de LAV .......................................................................... 235

Figura E.1 - Esquema Ilustrativo de Conteúdo para Placa de Segurança para Áreas Classificadas 236

Tabelas
Tabela 1 - Magnitudes Relativas de uma Fonte de Risco .................................................................... 31

Tabela 2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 1.1 ............................................... 37

Tabela 3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 1.2 ............................................... 38

Tabela 4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 2 .................................................. 39

Tabela 5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 3 .................................................. 40

Tabela 6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 4 .................................................. 41

Tabela 7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 5 .................................................. 42

Tabela 8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 6 .................................................. 43

Tabela 9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 7 .................................................. 44

Tabela 10 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 8 e 9 ....................................... 45

Tabela 11 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 10 e 11 ................................... 46

Tabela 12 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 12 e 13 .................................. 48

Tabela 13 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 14 ........................................... 50

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-PÚBLICO-

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Tabela 14 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 15 .............................................. 51

Tabela 15 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 16 .............................................. 51

Tabela 16 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 17 .............................................. 53

Tabela 17 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 18 .............................................. 54

Tabela 18 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 19 .............................................. 55

Tabela 19 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 23 .............................................. 59

Tabela 20 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 25.1 e 25.2............................. 61

Tabela 21 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 26 .............................................. 62

Tabela 22 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 27 .............................................. 63

Tabela 23 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 28 .............................................. 64

Tabela 24 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 29 .............................................. 65

Tabela 25 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 30 .............................................. 66

Tabela 26 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 31 .............................................. 67

Tabela 27 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 35 .............................................. 72

Tabela 28 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 36 .............................................. 74

Tabela 29 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 37 .............................................. 75

Tabela 30 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 38 .............................................. 76

Tabela 31 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 39 .............................................. 77

Tabela 32 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 40 .............................................. 79

Tabela 33 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 41 .............................................. 80

Tabela 34 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 42 .............................................. 81

Tabela 35 - Critérios de Potência de Recarga para Locação, Ventilação e Classificação de Áreas


conforme ABNT NBR IEC 61892-6 .................................................................................. 87

Tabela 36 - EPL onde Somente Zonas Forem Determinadas para Áreas Classificadas com Gases ou
Poeiras Combustíveis ........................................................................................................ 98

Tabela A.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.1 ......................................... 100

Tabela A.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.2 ........................................ 101

Tabela A.3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.3 ......................................... 102

Tabela A.4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.4 ......................................... 102

Tabela A.5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.5 ......................................... 103

Tabela A.6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.6 ......................................... 104

Tabela A.7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.7 ......................................... 105

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-PÚBLICO-

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Tabela A.8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.9 ......................................... 106

Tabela A.9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.10 ....................................... 107

Tabela A.10 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.11 ..................................... 108

Tabela A.11 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.12 ..................................... 108

Tabela A.12 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.13 ..................................... 109

Tabela A.13 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.35 ..................................... 128

Tabela A.14 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.36 ..................................... 128

Tabela A.15 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.37 ..................................... 129

Tabela A.16 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.38 .................................... 130

Tabela A.17 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.40 ..................................... 131

Tabela A.18 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.41 ..................................... 132

Tabela A.19 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.42 ..................................... 133

Tabela A.20 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.43 ..................................... 134

Tabela A.21 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.44 ..................................... 135

Tabela B.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.1 ......................................... 136

Tabela B.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.2 ......................................... 137

Tabela B.3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.3 ......................................... 138

Tabela B.4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.4 ......................................... 139

Tabela B.5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.5 ......................................... 139

Tabela B.6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.6 ......................................... 140

Tabela B.7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.7 ......................................... 141

Tabela B.8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.8 ......................................... 142

Tabela B.9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.9 ......................................... 144

Tabela B.10 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.10 ..................................... 145

Tabela B.11 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.11 ..................................... 145

Tabela B.12 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.12 ..................................... 146

Tabela B.13 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.13 ..................................... 147

Tabela B.14 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.14 ..................................... 148

Tabela B.15 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.15 ..................................... 149

Tabela B.16 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.16 ..................................... 150

Tabela B.17 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.17 ..................................... 151

14
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.18 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.23 ..................................... 158

Tabela B.19 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.24 ..................................... 159

Tabela B.20 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.25 ..................................... 160

Tabela B.21 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.26 ..................................... 160

Tabela B.22 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.27 ..................................... 161

Tabela B.23 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.28 ..................................... 162

Tabela B.24 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.29 ..................................... 163

Tabela B.25 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.30 ..................................... 164

Tabela B.26 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.31 ..................................... 165

Tabela B.27 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.32 ..................................... 166

Tabela B.28 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.33 ..................................... 167

Tabela B.29 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.34 ..................................... 168

Tabela B.30 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.35 ..................................... 169

Tabela B.31 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.36 ..................................... 170

Tabela B.32 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.37 ..................................... 170

Tabela B.33 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.38 ..................................... 171

Tabela B.34 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.39 ..................................... 172

Tabela B.35 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.40 ..................................... 173

Tabela B.36 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.41 ..................................... 174

Tabela B.37 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.42 ..................................... 175

Tabela B.38 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.43 ..................................... 176

Tabela B.39 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.44 ..................................... 178

Tabela B.40 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.45 ..................................... 178

Tabela B.41 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.50 ..................................... 181

Tabela B.42 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.51 ..................................... 182

Tabela B.43 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.52 ..................................... 183

Tabela B.44 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.53 ..................................... 184

Tabela B.45 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.54 ..................................... 185

Tabela B.46 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.55 ..................................... 186

Tabela B.47 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.56 ..................................... 187

Tabela B.48 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.57 ..................................... 188

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-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.49 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.58 ..................................... 189

Tabela B.50 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.59 ..................................... 190

Tabela B.51 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.60 ..................................... 191

Tabela B.52 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.61 ..................................... 192

Tabela B.53 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.62 ..................................... 193

Tabela C.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.1 ......................................... 195

Tabela C.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.2 ......................................... 196

Tabela C.3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.11 ....................................... 203

Tabela C.4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.12 ....................................... 204

Tabela C.5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.13 ....................................... 205

Tabela C.6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.14 ....................................... 206

Tabela C.7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.15 ....................................... 207

Tabela C.8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.16 ....................................... 208

Tabela C.9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.17 ....................................... 209

Tabela D.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura D.1 e D.2 ............................... 211

Tabela D.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura D.3 ......................................... 214

Tabela D.3 - Distâncias Recomendadas para Aplicação para Juntas e Acessórios Roscados e
Flangeados .................................................................................................................. 229

Figura E.1 - Esquema Ilustrativo de Conteúdo para Placa de Segurança para Áreas Classificadas 236

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-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos necessários para a elaboração de estudos de
classificação de áreas em instalações marítimas e terrestres. Estes requisitos são aplicáveis, para
utilização em todas as instalações do Sistema PETROBRAS, onde gases e líquidos inflamáveis,
Líquidos Altamente Voláteis (LAV) ou poeiras combustíveis são produzidos, processados,
manuseados, armazenados, transportados e submetidos a operações de carregamento e
descarregamento.

1.2 Esta Norma é aplicável também a unidades adicionais de processo que estão agregadas e
interligadas às unidades de processo.

1.3 Esta Norma refere-se a estudos de classificação de áreas, que têm como finalidade a seleção,
especificação e aplicação dos equipamentos, dispositivos e materiais elétricos, de instrumentação,
eletrônicos, de telecomunicações e mecânicos, em atmosferas de gases e vapores inflamáveis ou de
poeiras combustíveis.

1.4 Os estudos de classificação de áreas a serem elaborados de acordo com os requisitos indicados
nesta Norma são também aplicáveis, entre outras, para as atividades de avaliações de risco, emissão
de permissões de trabalho, montagem, inspeções e manutenção de instalações elétricas, de
instrumentação e mecânicas em áreas classificadas. É necessária a reavaliação dos estudos de
classificação de áreas para os projetos de obras de ampliação e reformas, assim como a atualização
após o “as-built”.

1.5 Para a realização de serviços de reparos, revisão e recuperação de equipamentos elétricos, de


instrumentação e mecânicos para atmosferas explosivas, utilizar a ABNT NBR IEC 60079-19.

1.6 Esta norma abrange instalações com equipamentos de processo de diferentes magnitudes
relativas de risco (vazão, pressão e volume).

1.7 Esta Norma se aplica a trabalhos, projetos e estudos iniciados a partir da data de sua publicação.

1.8 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências não datadas são aplicadas as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de


Armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-2040 - Elaboração, Apresentação e Gerenciamento de Documentos de


Projetos de Eletricidade;

PETROBRAS N-2549 - Critério de Segurança para Laboratórios;

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-PÚBLICO-

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ABNT NBR IEC 60050-426 - Vocabulário Eletrotécnico Internacional - Parte 426:


Equipamentos para Atmosferas Explosivas;

ABNT NBR IEC 60079-10-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 10-1: Classificação de Áreas -
Atmosferas Explosivas de Gás;

ABNT NBR IEC 60079-10-2 - Atmosferas Explosivas - Parte 10-2: Classificação de Áreas -
Atmosferas de Poeiras Combustíveis;

ABNT NBR IEC 60079-13 - Atmosferas Explosivas - Parte 13: Proteção de Equipamentos
por Ambientes Pressurizado “p”;

ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleção e Montagem
de Instalações Elétricas;

ABNT NBR IEC 60079-16 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas explosivas: Parte 16:
Ventilação Artificial para a Proteção de Casa de Analisadores;

ABNT NBR IEC 60079-19 - Atmosferas Explosivas - Parte 19: Reparo, Revisão e
Recuperação de Equipamentos;

ABNT NBR IEC 60079-20-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 20-1: Características de


Substâncias para Classificação de Gases e Vapores - Métodos de Ensaios e Dados;

ABNT NBR IEC 61892-6 - Unidades Marítimas Fixas e Móveis - Instalações Elétricas -
Parte 6: Instalação;

ABNT NBR IEC 61892-7 - Unidades Marítimas Fixas e Móveis - Instalações Elétricas -
Parte 7: Áreas Classificadas;

ISO/IEC 80079-20-2 - Explosive Atmospheres - Part 20-2: Material Characteristics -


Combustible Dusts Test Methods;

API RP 505 - Recommended Practice for Classification of Locations for Electrical


Installations at Petroleum Facilities Classified as Class I, Zone 0, Zone 1 and Zone 2;

IEC 60092-502 - Electrical Installations in Ships - Part 502: Tankers - Special Features;

IGEM/SR/25 - Hazardous Area Classification of Natural Gas Installations;

IMO MODU CODE - Code for the Construction and Equipment of Mobile Offshore Drilling
Units;

NFPA 59 - Utility LP-Gas Plant Code;

NFPA 497 - Recommended Practice for the Classification of Flammable Liquids, Gases, or
Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Chemical
Process Areas;

NFPA 499 - Recommended Practice for the Classification of Combustible Dusts and of
Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Chemical Process Areas.

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3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos, valores e definições da


ABNT NBR IEC 60050-426, ABNT NBR IEC 61892-7, ABNT NBR IEC 60079-10-1 e
ABNT NBR IEC 60079-10-2 e os seguintes.

3.1
líquido inflamável
líquido capaz de produzir vapor inflamável sob quaisquer condições de operações previstas

NOTA Um exemplo de condição de operação prevista é a qual o líquido inflamável é processado a


temperaturas próximas ou acima do seu ponto de fulgor

3.2
gás ou vapor inflamável
gás ou vapor que quando misturados com o ar, em certas proporções, formam uma atmosfera
explosiva de gás ou vapor

3.3
poeira combustível
pequenas partículas sólidas, de tamanho nominal de 500 µm ou menor, que podem estar suspensas
no ar, que se depositam sob o efeito de seu próprio peso, que podem queimar ou se incandescer no
ar, e podem formar misturas explosivas com o ar sob condições normais de temperatura e pressão

3.4
atmosfera explosiva de poeira
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias combustíveis na forma de poeira,
fibras ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permitem uma propagação
autossustentada

3.5
Líquido Altamente Volátil (LAV)
material inflamável que é armazenado ou processado como um líquido e que na temperatura
ambiente e na pressão atmosférica é um gás inflamável. Exemplos destes gases são: Gás Liquefeito
do Petróleo (GLP), butano, propano e Gás Natural Liquefeito (GNL) (API RP 505)

3.6
nível de proteção do equipamento (“Equipment Protection Level” - EPL)
nível de proteção fornecido pelo equipamento “Ex” ou o requerido pela instalação, em função de
requisitos de zonas ou de estudos adicionais de avaliação de risco, conforme indicado na série
ABNT NBR IEC 60079

3.7
fonte de liberação
um ponto ou local a partir do qual um gás, vapor ou líquido inflamável pode ser liberado para a
atmosfera, de tal forma que uma atmosfera explosiva de gás ou vapor pode ser formada

3.8
ventilação
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos do vento, gradientes de
temperatura ou meios artificiais (por exemplo ventiladores ou exaustores)

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3.9
ventilação natural
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos do vento ou gradientes de
temperatura

3.10
ventilação artificial
movimentação do ar e sua renovação com ar limpo através de meios artificiais, por exemplo
ventiladores ou exaustores aplicados numa determinada área

3.11
ambiente com ventilação natural adequada
uma edificação com ventilação natural pode ser considerada com ventilação adequada quando não
possui nenhum obstáculo ao movimento do ar, com movimentação de ar ou velocidade de vento
acima de 0,5 m/s nas seguintes condições:

a) ambiente que possui piso gradeado, sem telhado ou teto, por exemplo, pisos elevados
gradeados; independe da presença ou tipo de paredes;
b) ambiente aberto para o meio externo em todas as direções, por exemplo, equipamentos
sobre o solo, suportes de tubulações (“pipe-rack”) e pátios de bombas;
c) ambiente que possui piso, um telhado ou teto e paredes verticais compreendendo 50 %
ou menos da área total de paredes possíveis. Independe do tipo de piso, telhado ou teto.

NOTA 1 Para o ambiente ser considerado como ambiente com ventilação adequada é necessário
que seja completamente ventilado, sem a ocorrência de áreas ou regiões com atmosferas
estagnadas.
NOTA 2 Exemplo de ambiente com ventilação natural adequada: Ambiente com piso, teto e até duas
paredes.

3.12
ambiente com ventilação artificial adequada
ambiente (sala, edificação ou abrigo) que possui ventilação artificial que forneça, no mínimo,
12 trocas de ar, de volume equivalente ao volume interno do ambiente, por hora

NOTA Uma ventilação forçada com 12 trocas de ar por hora (API RP 505) representa o mesmo
valor de um ambiente aberto com velocidade de vento de 0,5 m/s.

3.13
ambiente com ventilação limitada
ambiente que possui obstáculos que dificultam, porém não impedem a circulação natural do ar

NOTA Exemplo de ambiente com ventilação limitada: Ambiente com piso, teto e três paredes.

3.14
ambiente com ventilação impedida
ambiente no qual existe a possibilidade de acúmulo de gases ou vapores em função da ausência de
movimentação do ar

NOTA Exemplo de ambiente com ventilação impedida: Ambiente com piso, teto e quatro paredes.

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3.15
graus de liberação
três graus básicos de liberação relacionados a frequência e a expectativa de uma atmosfera
explosiva estar presente:

a) grau de liberação contínuo;


b) grau de liberação primário;
c) grau de liberação secundário.

NOTA Uma fonte de liberação pode permitir a ocorrência de um destes graus de liberação ou uma
combinação de mais de um deles.

3.16
grau de liberação contínuo
liberação que é contínua ou é esperada ocorrer frequentemente ou por longos períodos de tempo

3.17
grau de liberação primário
liberação que pode ser esperado ocorrer periodicamente ou eventualmente durante operações
normais

3.18
grau de liberação secundário
liberação que não é esperada ocorrer sob operações normais e, se ocorrer, é esperada ser ocasional
e por curtos períodos de tempo

3.19
densidade relativa de um gás ou vapor
razão entre a densidade de um gás, ou de um vapor, e a densidade do ar, na mesma temperatura e
pressão

NOTA 1 A densidade relativa do ar é igual a 1.


NOTA 2 Para efeito desta Norma são considerados:

a) gases mais pesados do que o ar são aqueles com densidade relativa igual ou maior que
1,2;
b) gases mais leves do que o ar são aqueles com densidade relativa igual ou menor que
0,8;
c) gases próximos à densidade do ar são aqueles com densidades compreendidas entre
0,8 e 1,2.

3.20
operação normal
situação em que o equipamento de processo, em conformidade com a sua especificação de projeto,
está operando dentro dos limites especificados pelo fabricante e as situações de liberação fugitiva de
substâncias ou misturas inflamáveis são previsíveis e esperadas.

NOTA 1 Operação normal inclui as condições de partida e parada da planta industrial.


NOTA 2 Pequenos vazamentos de material inflamável podem fazer parte da operação normal. São
situações previsíveis e que não podem ser sanadas de imediato, sendo neste caso mantida
a operação nestas condições. Por exemplo, vazamentos de selos que ficam úmidos pelo
fluído que está sendo bombeado são considerados pequenos vazamentos.

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3.21
operação anormal
falhas previsíveis do processo, que ocorrem de modo não frequente ou raro

NOTA Falhas (tais como ruptura de selo de bombas, elementos de vedação de flanges ou
derramamentos causados por acidentes), que envolvam reparos urgentes ou paradas, não
são consideradas como sendo parte da operação normal, mas sim como falhas
catastróficas. Tais tipos de falhas não são considerados por esta Norma. Para essas
condições são necessárias medidas de controle de emergência.

3.22
área classificada
área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou pode estar presente em quantidades tais que
necessitem de precauções especiais para projeto, fabricação, instalação, utilização, inspeção e
manutenção de equipamentos. São geradas pelas fontes de risco

3.23
zonas
áreas classificadas são definidas em zonas com base na frequência da ocorrência e duração de uma
atmosfera explosiva. Podem ser:

a) zona 0 - área na qual uma atmosfera explosiva pode estar presente continuamente ou
por longos períodos ou frequentemente;

NOTA Os termos “longo” e “frequentemente” são termos que não pretendem descrever quanto
uma atmosfera explosiva pode estar presente no ambiente. Desta forma, estes termos não
necessariamente necessitam ser quantificados.

b) zona 1 - área na qual uma atmosfera explosiva é esperada ocorrer ocasionalmente em


condições normais;
c) zona 2 - área na qual uma atmosfera explosiva não é esperada ocorrer em condições
normais de operação mas, se ocorrer, será somente por curtos períodos de tempo
(ABNT NBR IEC 60050-426)

3.24
extensão da zona
distância em qualquer direção da fonte de risco ao ponto onde a mistura gás e ar, ou poeira e ar,
tenha sido diluída no ambiente para um valor abaixo de 25 % do “Limite Inferior de Explosividade”
(LIE)

3.25
zona de influência
local com ventilação impedida, cuja classificação de área é motivada por este estar contido integral
ou parcialmente nos limites da zona determinada por uma fonte de risco, mesmo esta estando
localizada em um ambiente com ventilação natural

3.26
áreas de perfuração
são áreas em que os poços estão em processo de perfuração, recompletação ou retrabalho, com o
propósito específico de produção e exploração de óleo ou gás, para auxiliar na recuperação
secundária de óleo ou para descarte de água oleosa vinda dos poços. Nesta Norma os poços em que
aconteça qualquer uma das condições acima são referidos como poços de perfuração. Este termo,
como utilizado nesta Norma, não inclui poços em que estão sendo executados trabalhos de operação
a cabo ou com arame (“wireline”) ou poços nos quais equipamentos de bombeamento estão sendo
instalados ou removidos

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3.27
áreas de produção
são áreas em que os gases e líquidos inflamáveis são produzidos, processados, armazenados,
transferidos ou manuseados antes de atingirem as instalações de transporte

3.28
“skid” Ex
montagem pré-testada de equipamentos que pode consistir de um grande número de itens
compatíveis com funcionalidades diferentes (equipamento principal e seus acessórios) que
apresentam placas de marcação Ex individuais incluindo classe de temperatura, grupo e subgrupo,
grau de proteção e níveis de proteção de equipamento

NOTA 1 A marcação do “Skid” Ex deve representar as características de toda a montagem, e não


apenas de uma parte, incluindo classe de temperatura, grupo e subgrupo, grau de proteção
e “Equipment Protection Levels” (EPL).
NOTA 2 O “Skid” Ex, no caso de importação, necessita da certificação no Brasil no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (Inmetro/SBAC), antes da sua entrada em
operação.

3.29
módulo de produção
Unidade de processo terrestre ou marítima, que após sua integração permite produzir, modificar ou
processar uma matéria prima, carga ou fluxo de processo.

NOTA O módulo de produção, no caso de importação, pode atender à legislação no âmbito do


SBAC, através dos órgãos de controle como as Sociedades Classificadoras.

3.30
coletor ou distribuidor
conjunto composto de tubos, flanges, válvulas e acessórios, utilizados para coletar ou distribuir um
líquido ou gás para ou de múltiplas linhas

3.31
documentação de classificação de áreas
conjunto de documentos que fornecem as informações sobre a classificação de áreas da unidade
industrial. Compõem dos estudos as avaliações de risco efetuadas, plantas de classificação de áreas,
desenhos de cortes e elevações, listas de dados de processo e substâncias inflamáveis, assim como
as fontes de risco. No caso de recintos fechados, das informações relativas ao projeto de ventilação e
ar condicionado, que possam influenciar a classificação e extensão das áreas classificadas. Pode
incluir uma maquete eletrônica, por exemplo em AutoCAD®1 3D

3.32
desenhos de classificação de áreas
conjunto de desenhos que mostra, em escala e para todas as elevações, o arranjo completo da
instalação assinalando as extensões das áreas classificadas definidas no estudo de classificação de
área, pode ser por exemplo em AutoCAD® 2D ou 3D

1AutoCad® é o nome comercial do software fornecido pela AutoDesk Inc. Esta informação é dada para facilitar aos usuários
desta Norma e não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos
equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.

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4 Condições Gerais para a Classificação de Áreas

4.1 Para fins de classificação de áreas em instalações terrestres e marítimas devem ser aplicados os
requisitos indicados nesta Norma. Para casos específicos devem ser utilizados os conceitos ou
normas nacionais, internacionais ou estrangeiras apropriadas.

NOTA 1 Para os objetivos desta Norma os termos inflamabilidade e explosividade são considerados
idênticos e o termo gás inclui gases, vapores e névoas.
NOTA 2 As figuras de referência nesta Norma são originadas da experiência prática da
PETROBRAS em suas atividades, aplicadas segundo bases das normas brasileiras (ABNT),
internacionais (ISO/IEC) e estrangeiras. Algumas das figuras tiveram como base as
recomendações e experiências de outras empresas do setor do petróleo ou normas
estrangeiras. Estas figuras são aplicáveis somente para situações rigorosamente iguais às
condições de processo e arranjo indicadas. Nos casos de situações similares, devem ser
realizadas, para cada caso, avaliações de risco e análises de engenharia específicas,
utilizando recomendações contidas nesta Norma, em outras normas ou recomendações
práticas.
NOTA3 A utilização desta Norma não dispensa os conhecimentos, experiências e regras
estabelecidas em outros documentos e normas para aplicação em situações e processos
onde seja considerado necessário.
NOTA 4 A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento aos regulamentos de órgãos públicos
a que os equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas
como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), as Portarias Ministeriais elaboradas
pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para
equipamentos para atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis e
poeiras combustíveis. Para as unidades marítimas valem também o IMO MODU CODE e os
requisitos das Sociedades Classificadoras, quando aplicáveis.

4.1.1 A PETROBRAS deve ser previamente consultada, e aprovar, no caso de aplicação de normas
nacionais, internacionais ou estrangeiras a serem utilizadas.

NOTA A critério da PETROBRAS as figuras de classificação de áreas podem sofrer a seguinte


alteração: os volumes com formato de esfera podem ser transformados em volumes com
formato de cubo, transformando o diâmetro da esfera em lado do cubo.

4.1.2 Na fase de definição do arranjo de instalações industriais terrestres de petróleo, derivados, gás
natural e etanol devem ser considerados os requisitos aplicáveis indicados na PETROBRAS N-1674.

4.2 Os requisitos gerais sobre classificação de área são apresentados nas


ABNT NBR IEC 60079-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2. Estas normas fornecem orientações
genéricas sobre os princípios utilizados para a classificação de áreas. No caso de aplicação destas
Normas, para o cálculo de determinação do tipo de zona de áreas classificadas, os critérios e
premissas a serem utilizados devem ser previamente submetidos à aprovação da PETROBRAS, tais
como: tamanhos equivalentes aos furos, da determinação dos requisitos de ventilação do ambiente e
método dos cálculos das taxas de liberação.

4.3 Nos casos de aplicação dos conceitos e do método matemático para a determinação de
zoneamento (definição de locais com zona 0, 1 ou 2 ou área não classificada), indicados na
ABNT NBR IEC 60079-10-1, para fins de determinação das extensões das áreas classificadas,
devem ser utilizadas as extensões e formatos estabelecidos nesta Norma.

4.4 Para unidades marítimas móveis, a classificação de áreas deve atender também aos requisitos
aplicáveis do IMO MODU CODE para a construção e equipamentos de Unidades Marítimas Móveis
de Perfuração e Unidades Flutuantes de Produção.

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NOTA Embora o IMO MODU CODE referencie no próprio título “Unidades Marítimas Móveis de
Perfuração”, os requisitos aplicáveis valem também para as Unidades Flutuantes de
Produção, tipo “semi-submersíveis”, Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e
Transferência (em inglês “Floating Production Storage and Offloading” - FPSO), Unidade
Flutuante de Armazenamento e Transferência (em inglês “Floating Storage and Offloading” -
FSO), de acordo com os requisitos da área do Exploração & Produção (E&P) e requisitos
legais.

4.5 A classificação de área deve ser desenvolvida desde o estágio inicial de planejamento do
empreendimento, incluindo as fases de projeto básico e de detalhamento. Esta classificação de área
deve estar concluída antes do início de qualquer serviço de projeto de pré-detalhamento (“FEED”),
projeto de detalhamento e de especificação técnica dos equipamentos, bem como a etapa de
construção e montagem, sendo atualizada, antes da pré-operação da unidade. São necessárias
revisões durante a vida útil da instalação em todos os casos de ampliações, modificações ou
demolições.

NOTA O projeto deve objetivar, em todas as suas fases, reduzir a quantidade e extensão das
áreas classificadas, bem como minimizar a quantidade de equipamentos elétricos,
mecânicos ou outras fontes de ignição nestas áreas, considerando critérios de viabilidade
técnico-econômica.

4.6 Uma área classificada pode ser gerada pela presença de substâncias capazes de gerar uma
atmosfera explosiva de gás sob uma das seguintes condições:

a) líquido inflamável com ponto de fulgor que não exceda 60 °C;


b) líquido inflamável com ponto de fulgor que exceda 60 °C, porém aquecidos e liberados
desta forma para o ambiente;
c) gases inflamáveis, na forma de gás, vapor ou névoa;
d) substância (por exemplo, ácido) que reage com outros produtos ou materiais gerando
gases inflamáveis.

4.7 No caso dos gases ou vapores mais pesados do que o ar, as áreas classificadas podem ocorrer
nas regiões inferiores dos ambientes; no caso de gases ou vapores mais leves do que o ar, nas
partes superiores.

4.8 Em casos onde a ocorrência de liberação de material inflamável gerado por alguns tipos de
operações ou equipamentos é tão pouco frequente, não é necessária a classificação de áreas nas
regiões circunvizinhas. Desta forma, as áreas abaixo mencionadas podem ser consideradas como
áreas não classificadas:

a) áreas com ventilação adequada onde as substâncias inflamáveis estão contidas em


sistemas de tubulação fechados sem válvulas, flanges e acessórios de tubulação,
sujeitos à boa manutenção;
b) áreas com ventilação adequada onde as substâncias inflamáveis estão contidas em
sistemas de dutos ou tubos fechados e nos quais está incluída uma fonte isolada de
liberação, por exemplo, uma válvula e seus flanges conectada a uma tubulação, em área
aberta livre de obstáculos;

NOTA Como exceção, nos casos de agrupamentos de diversas fontes de risco secundárias, tal
como em “manifold”, esta área pode ser considerada como classificada.

c) áreas com ventilação limitada ou impedida onde as substâncias inflamáveis estão


contidas em sistemas de tubulação fechados sem válvulas, flanges, pequenas válvulas,
medidores e acessórios de tubulação;
d) selos mecânicos especiais, com controle de liberação entre selos ou sem possibilidade
de liberação;

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NOTA Os selos mecânicos com características especiais de construção, cujo projeto não prevê
perdas e estejam íntegros, podem ser considerados como não sendo fontes de risco de
grau secundário. Exemplos: selos duplos ou selos pressurizados.

e) áreas onde as substâncias inflamáveis são armazenadas ou transportadas em


recipientes especificamente certificados para tal fim por organismo de certificação de
produtos. Por exemplo, recipientes especiais para transporte e armazenamento de
produtos inflamáveis;
f) áreas onde gases inflamáveis são armazenados ou transportados em recipientes
especificamente projetados para tal fim, obedecendo aos regulamentos específicos. Por
exemplo, em sistemas de gases industriais que operem com acetileno, hidrogênio e
metano;

NOTA Embora uma área reservada para armazenamento de substâncias inflamáveis possa ser
considerada como uma área não classificada, os requisitos necessários para controlar os
impactos de vazamentos, tais como ventilação natural adequada, sistema de detecção de
vazamento e medidas de combate a incêndio devem ser atendidos.

g) áreas de laboratórios químicos, desde que estes atendam e cumpram integralmente os


requisitos das PETROBRAS N-2549.

4.9 Para fins de classificação de áreas de gases, as características físico-químicas das substâncias
inflamáveis devem ser obtidas com base nos dados indicados na ABNT NBR IEC 60079-20-1.

4.10 Para fins de classificação de áreas de poeiras combustíveis, as características físico-químicas


das substâncias devem ser obtidas com base nos dados indicados na ISO/IEC 80079-20-2.

4.11 Para fins de obtenção de dados para classificação de áreas, nos casos não cobertos em 4.8 e
4.9, é necessário utilizar documentos ou normas tais como: NFPA 497 (para gases inflamáveis),
NFPA 499 (para poeiras combustíveis), FISPQ (Fichas de Informação de Segurança de Produtos
Químicos) da PETROBRAS ou bancos de dados internacionais, por exemplo, CAS (“Chemical
Abstract Service”) e MSDS (“Material Safety Data Sheet”).

NOTA Para produtos ou processos específicos, as características físico-químicas devem ser


obtidas pelas análises da própria Unidade ou junto aos responsáveis pelo projeto básico da
planta de processo, sendo documentadas na Lista de Dados de Classificação de Áreas (ver
Anexo F).

4.12 Líquidos Altamente Voláteis (LAV)

4.12.1 Os LAVs, tais como butano, etano, propano, eteno, propeno, e misturas desses líquidos, tal
como o GLP, além do GNL, possuem densidades de vapor relativas ao ar (densidade relativa) que
normalmente variam entre 1,5 e 2,0. A pressão de vapor desses gases excede 276 kPa
(2,81 kgf/cm2) absoluta a 37,8 °C.

4.12.2 Estas substâncias quando liberadas como líquidos são altamente voláteis e possuem baixas
temperaturas de ebulição, de modo que absorvem calor, criando grandes volumes de gás. Estes
gases devem possuir um tratamento conservativo no que se refere à extensão da área classificada,
especialmente quando a liberação é próxima do nível do solo. Sob tais condições, os LAV se
espalham por distâncias maiores do que aquelas geradas por líquidos inflamáveis.

NOTA Para gases inflamáveis liquefeitos por criogenia, tais como o GNL, as liberações emitidas
podem ser mais pesadas que o ar sob baixas temperaturas e se tornarem mais leves que o
ar ao se aproximarem da temperatura ambiente.

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4.13 Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

4.13.1 Para fins de classificação de áreas os líquidos com ponto de fulgor abaixo de 37,8 ºC são
considerados inflamáveis. Quando liberados para a atmosfera podem produzir volumes de vapor
dentro dos seus limites de explosividade. Este é o caso da maioria dos líquidos voláteis, como por
exemplo, a gasolina.

4.13.2 Os líquidos menos voláteis, por exemplo, alguns redutores, solventes, xilenos e alguns dos
produtos intermediários de refino, quando liberados à temperatura ambiente somente possuem
capacidade de formação de mistura inflamável próximos à superfície do líquido. Entretanto, quando
sujeitos a temperaturas elevadas, estes líquidos são capazes de gerar volumes de vapor que podem
atingir distâncias maiores. Esses vapores quando liberados rapidamente apresentam uma tendência
natural a se dispersarem na atmosfera e rapidamente são diluídos a concentrações abaixo do LIE.
Esta tendência é acelerada pelo movimento do ar.

4.13.3 Os líquidos com ponto de fulgor acima de 37,8 ºC e abaixo de 60 ºC, como por exemplo, o
querosene industrial, a maioria dos solventes e alguns óleos combustíveis, apresentam baixo risco de
formação de atmosfera explosiva. Isto se deve à taxa de liberação de vapor ser próxima de zero caso
a temperatura normal de manuseio e de armazenamento seja próxima à temperatura ambiente.
Quando estes líquidos são aquecidos, mais vapor pode ser liberado e este risco pode aumentar em
áreas próximas do seu ponto de liberação. Como estes vapores tendem a se condensar
imediatamente após serem resfriados pelo ar ambiente, estes dispersam menos em relação ao ponto
de liberação. Para estes líquidos, a probabilidade de ignição, por equipamentos, é menor do que para
líquidos com ponto de fulgor abaixo de 37,8 ºC. Desta forma, convém que as áreas classificadas
geradas por estes produtos possuam distâncias reduzidas para 30 % das distâncias geradas por
produtos com ponto de fulgor inferior a 37,8 ºC, caso sejam liberados para locais com temperatura
ambiente média abaixo deste valor.

NOTA Quando estes líquidos são aquecidos acima de sua temperatura de ignição, seus vapores
podem se inflamar imediatamente quando liberados para a atmosfera circundante.

4.13.4 O estudo de classificação de áreas deve levar em consideração os casos em que o mesmo
equipamento opere com diferentes produtos. Neste caso, considerar o produto com menor ponto de
fulgor.

4.13.5 Os líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 60 ºC não possuem capacidade de
liberação de vapores em temperatura ambiente média, portanto não formam misturas inflamáveis.
Assim sendo as áreas em torno destas substâncias podem ser consideradas como não classificadas.
Exemplos: óleo diesel marítimo, óleos combustíveis mais pesados e lubrificantes.

NOTA Estas substâncias quando aquecidas, sob armazenamento, operação ou processamento,


acima de seu ponto de fulgor, podem liberar vapores que se comportam de maneira similar
àqueles com ponto de fulgor entre 37,8 ºC e abaixo de 60 ºC. Desta forma, convém que
nesses casos as áreas classificadas geradas por estes produtos possuam distâncias
reduzidas para 30 % das distâncias geradas por produtos com ponto de fulgor inferior a
37,8 ºC, caso sejam liberados para locais com temperatura ambiente do local da instalação.

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5 Requisitos Gerais para a Classificação de Áreas

5.1 Dados Necessários

O trabalho inicia-se com a coleta dos seguintes documentos: os desenhos de arranjo geral ou plano
diretor (leiautes), incluindo os cortes, diagramas e arranjos de ventilação, os documentos anteriores
de classificação de áreas atualizados (se existirem), os dados dos equipamentos, das substâncias e
de processo: composição dos fluidos, temperatura, volume, vazão, pressão e dimensões principais.

NOTA Para detalhes ver Seção 14 desta Norma.

5.2 Equipe Multidisciplinar para a Classificação de Áreas

5.2.1 A classificação de áreas necessita ser realizada por uma equipe multidisciplinar, incluindo
aqueles que compreendam a relevância e o significado das propriedades dos materiais inflamáveis.
Devem estar familiarizados com o processo e os equipamentos, juntamente com a participação de
pessoal qualificado das áreas de engenharia de segurança, eletricidade, mecânica e outros, conforme
os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2.

5.2.2 Os estudos de classificação de áreas devem ser elaborados por uma equipe multidisciplinar,
coordenada por profissionais das áreas de processo ou segurança industrial, conforme
PETROBRAS N-2040, ou por especialista neste assunto.

5.2.3 Convém que o coordenador ou responsável pelo processo realize, para a equipe
multidisciplinar de profissionais envolvidos com a elaboração da classificação de área, uma
apresentação dos processos, fluxogramas, instalações e equipamentos envolvidos, incluindo a
conceituação e aplicação do assunto de classificação de áreas, com base nos critérios a serem
adotados.

5.2.4 É recomendado que os profissionais responsáveis pela elaboração da classificação de áreas


possuam os conhecimentos, experiências e competências indicadas na Unidade de Competência
Ex 002 - Elaboração de classificação de áreas, da IECEx OD 504. [Prática Recomendada]

6 Zonas Geradas pelas Fontes de Risco

São relacionadas a seguir exemplos de zonas originadas pelas fontes de risco de grau contínuo,
primário ou secundário.

NOTA Locais e ambientes específicos podem, sob certas circunstâncias ou quando precauções
especiais são adotadas, serem considerados como uma zona de menor risco do que
aquelas indicadas pelos exemplos relacionados nos itens 6.1, 6.2 e 6.3. Tais circunstâncias
especiais podem ser, por exemplo, barreiras, anteparas ou condições de ventilação.

6.1 Zonas 0 Geradas pelas Fontes de Risco de Grau Contínuo

Podem ser consideradas áreas classificadas como zona 0 locais fechados, com liberação de vapores
de forma contínua, permanente ou por longos períodos de tempo. Exemplos de zonas 0 geradas
pelas fontes de risco de grau contínuo:

a) tanques de armazenamento de teto fixo, flutuante ou tanques com teto flutuante interno,
tanques de produto de caminhões-tanques ou de vagões-tanque de trens e em vasos de
processo;
b) espaços de equipamentos de processo que produzem gases ou vapores inflamáveis;

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c) espaços de vasos de pressão fechados ou tanques de armazenamento;


d) volumes em torno de saídas de linhas de alívio ou suspiros (“vents”) que descarregam
continuamente ou por longos períodos;
e) espaços acima ou próximos da superfície de líquidos inflamáveis em geral;
f) em unidades de perfuração de óleo e gás: espaços de tanques fechados e tubulações
para lama de perfuração ativa, assim como de produtos de óleo e gás, por exemplo,
linhas ou dispositivos de suspiro (“vents”) de saída de descargas de gás, ou locais onde
misturas de óleo, gás e ar estão presentes continuamente ou por longos períodos.

NOTA 1 Os espaços internos e acima da superfície de líquido inflamável, mesmo com sistemas de
inertização devem ser considerados como zona 0.
NOTA 2 Lama de perfuração ativa é considerada como sendo a lama no sistema entre o poço e o
final da saída do desgaseificador.

6.2 Zonas 1 Geradas pelas Fontes de Risco de Grau Primário

Podem ser consideradas áreas classificadas como zona 1 os locais de emissão fugitiva de
equipamentos de processo e suas partes considerados como fontes de risco de grau primário.
Exemplos de zonas 1 geradas pelas fontes de risco de grau primário:

a) equipamentos de processo e suas partes, destinadas a produção, manuseio ou


armazenamento de substâncias inflamáveis nos quais a liberação desta substância para
a atmosfera ocorre eventualmente e sob condições normais de processo, tais como:
— sobre bocais de carregamento de caminhões-tanques ou vagões-tanques, para
operação de carga e descarga em ambientes abertos;
— em torno de válvulas de pressão e vácuo;
— válvulas de segurança ou de alívio;
— válvulas de drenagem de esferas;
— em torno de dispositivos de descarga para a atmosfera sujeita a operações de
manobras rotineiras;
— sobre a superfície dos líquidos de equipamentos abertos;
— respiros (“vents”);
— sobre a superfície de separadores;
— lançamento e recebimento de “pigs” e esferas (“scrapers”);
— ambientes sem ventilação, com acesso direto a uma zona 2;
— ambientes, ou partes de ambientes, contendo fontes de liberação secundárias, cujas
liberações internas sugerem zona 2, mas por causa da falta de ventilação não é
esperada uma diluição eficiente de uma atmosfera explosiva, podem ser considerada
então como zona 1;
— volumes em torno de aberturas de ventilação de uma zona 1;
— volumes em torno de pontos de coleta de amostras (válvulas etc.);
— volumes em torno de selos de bombas, compressores e equipamentos similares,
caso estes sejam fonte primária de liberação;
b) máquinas e equipamentos associados, destinados a produção, manuseio ou
armazenamento de substâncias inflamáveis com possibilidade eventual de liberação de
substâncias inflamáveis em condições normais de operação, porém em menor
quantidade que os indicados em a) tais como:
— elementos de vedação de máquinas tais como bombas, compressores, misturadores,
sem ”vents” ou dispositivo de vedação de segurança como pressurização e lavagem;
— elementos de vedação de válvulas de controle automático ou manual e de válvulas de
interrupção automática que operam durante o funcionamento normal da unidade;
— em torno das saídas das válvulas de segurança e discos de ruptura que liberem para
a atmosfera em sistema aberto;
— em torno dos “flares” de unidades que operam sem queimador piloto aceso
permanentemente (“closed flare”);
c) máquinas e equipamentos ou as suas partes, destinadas à produção, manuseio ou
armazenamento de substâncias inflamáveis que podem ser liberadas durante operações
rotineiras de controle ou manobra:
— em torno de bocas de visita e janelas de inspeção para acesso à parte interna das
máquinas e recipientes manualmente fechados;

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— respiros abertos e drenos de equipamentos do processo;


— pontos de amostragem de gases ou de líquidos com ponto de fulgor menor ou igual a
21 ºC;
— pontos de amostragem de líquidos com ponto de fulgor maior do que 21 °C e sem
drenos;
— drenos de equipamentos de controle de nível de líquidos; por exemplo, indicadores
de nível;
— pontos de drenagem de condensado;
d) plataformas de perfuração:
— espaços fechados contendo alguma parte do sistema de circulação de lama de
perfuração, entre o poço e a descarga final do desgaseificador, desde que o sistema
de lama tenha alguma abertura para o espaço fechado;
— espaços fechados ou semifechados situados abaixo do convés de perfuração e que
tenham uma possível fonte de liberação de material inflamável, tal como o topo do
“drilling nipple” (“bell nipple”);
— espaços fechados situados no convés de perfuração dos espaços mencionados
em b), que não estão separados por um piso sólido;
— em ambientes a céu aberto ou locais semifechados:
o aberturas de equipamentos que fazem parte do sistema de lama de perfuração;
o saídas de ventilação vindas de área de zona 1;
o acessos (passagens, portas e janelas) para áreas de zona 1;
o tanques, calhas ou estruturas similares em locais que poderiam ser classificados
como zona 2, mas que possuem um arranjo de modo que a dispersão de gás não
é esperada ocorrer.

6.3 Zonas 2 Geradas pelas Fontes de Risco de Grau Secundário

Podem ser consideradas áreas classificadas de zona 2 os locais de emissão fugitiva de


equipamentos de processo e suas partes considerados como fontes de risco de grau secundário.
Exemplos de Zonas 2 geradas pelas fontes de risco de grau secundário:

a) máquinas, equipamentos e suas partes associadas, destinadas à produção, manuseio


ou armazenamento de substâncias inflamáveis, em que seja pouco provável a liberação
de tais substâncias e apenas sob condições de operação anormais previstas dos
dispositivos de vedação e de segurança, tais como:
— dispositivos de controle com partes de vidro, tais como visores, rotâmetros e
indicadores de níveis;
— dispositivos de conexão de tubulação, tais como flanges, juntas flexíveis, uniões;
— elemento de vedação de máquinas, tais como bombas, compressores e
misturadores, com tubulação de segurança ou com dispositivos tais como:
pressurização, lavagem, bem como vedações mecânicas do tipo sem vazamentos;
— elemento de vedação de válvulas de operação manual sem tubulação ou dispositivo
de segurança;
— elemento de vedação de válvula de controle automático ou manual ou válvulas de
fechamento automático localizadas na saída ou entrada de equipamentos ou que
operem somente para bloqueio ou fechamento, no caso de avarias;
— selos mecânicos simples, previstos sem perdas, de máquinas ou de válvulas;
b) máquinas, equipamentos e as suas partes destinadas a produção, manuseio ou
armazenamento de substâncias inflamáveis que podem ser liberadas, poucas vezes ao
longo do ano, durante operações de controle ou manobra, tais como:
— portas para acesso a parte interna de máquinas e recipientes normalmente fechados;
— acessórios de tubulação de drenagem de equipamentos de processo;
— pontos de drenagem de condensado e instrumentos de controle de líquido;
c) em plataformas de perfuração:
— espaços fechados que contêm setores abertos do sistema de circulação de lama de
perfuração entre o final da descarga do desgaseificador até o ponto de conexão de
sucção da bomba de lama no tanque de lama;
— locais abertos dentro dos limites da torre de perfuração até uma altura de 3 m acima
do convés de perfuração;

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— locais semifechados abaixo e adjacentes ao convés de perfuração até os limites da


torre de perfuração, estendendo-se a qualquer fechamento que seja capaz de
aprisionar os gases;
— locais abertos abaixo do convés de perfuração, ao redor de uma possível fonte de
risco, por exemplo, o topo do “nipple” de perfuração;
— ao redor de áreas de zona 1, definidos em 6.2, e ao redor de espaços fechados ou
semifechados situados abaixo do convés de perfuração e que tenham uma possível
fonte de liberação de material inflamável, tal como o topo do “drilling nipple” (“bell
nipple”);
— áreas externas em torno de qualquer saída de ventilação vindas de uma zona 2 ou de
acessos a áreas de zona 1;
— torres de perfuração semifechadas em toda a extensão de seu invólucro, acima do
convés de perfuração ou com uma altura de 3 m acima do convés de perfuração, o
que for maior;
— antecâmaras (“air-lock”) entre uma zona 1 e uma área não classificada;
— saída de sistemas de exaustão forçada oriundas de zona 1 ou zona 2.

7 Magnitudes Relativas das Fontes de Risco

7.1 Os conceitos indicados nesta Norma levam em consideração, nos casos gerais de aplicação, o
fato de que nas instalações e processos da indústria do petróleo, as substâncias inflamáveis, são
continuamente processadas sob condições de elevadas vazões, temperaturas e pressões, em
equipamentos de grande porte, em sua maioria.

7.2 A magnitude relativa das fontes de risco deve ser avaliada com base nos valores das variáveis
de processo (volume, pressão e vazão), como definido na Tabela 1.

Tabela 1 - Magnitudes Relativas de uma Fonte de Risco

Característica Magnitude Magnitude Magnitude


do processo baixa moderada elevada
Volume (m3) < 18,9 18,9 a 94,6 > 94,6
Pressão (kgf/cm2) < 7,0 7,0 a 35,2 > 35,2
Vazão (m3/h) < 27,3 27,3 a 136,4 > 136,4

7.3 A magnitude relativa da fonte de risco é determinada pela variável que implica na maior
magnitude ou mais significativa para o equipamento.

8 Extensão de Áreas Classificadas

As figuras de referência da PETROBRAS tiveram como origem estudos desenvolvidos e


consolidados por normas estrangeiras, internacionais e pela experiência prática da PETROBRAS
desenvolvida desde os primeiros estudos sobre o tema.

Para equipamentos de processo típicos das instalações da PETROBRAS, são apresentadas figuras
de referência. No caso de uma classificação de áreas para equipamentos de processo que possuam
uma figura de referência indicada nesta Norma, se a situação sob estudo se enquadrar exatamente
nas condições estabelecidas pela figura de referência, é recomendado que os volumes de risco
indicados fossem adotados.

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Nos casos onde a instalação, o processo e o local sob estudo não se enquadrar nas condições
apresentadas na figura de referência, estudos devem ser executados para obter o volume de risco
mais apropriado para a situação sob estudo.

Do ponto de vista conceitual são fornecidas em 8.1.1 e 8.1.2 critérios gerais para extensões ao redor
de uma fonte de risco, para auxiliar os estudos de classificação de áreas para um equipamento que
não possua uma figura de referência específica, que possuam forma e dimensão diversas ou
condições e características próprias, e para o caso das magnitudes relativas sejam consideradas
moderadas ou elevadas.

NOTA Estas proposições de distâncias conceituais não são aplicáveis para as instalações de
exploração e produção de petróleo.

8.1 Áreas Externas

8.1.1 Gás mais Pesado que o Ar

8.1.1.1 Pode ser considerado que, se a liberação se der próxima ou no solo, as áreas de maior risco
são, em primeiro lugar, as depressões, e em segundo lugar, as regiões acima do solo, sendo que o
potencial de risco decresce com o aumento da cota.

NOTA De forma geral a altura esperada do volume de risco gerado por uma fonte de liberação,
quanto a uma mistura inflamável, em ambiente aberto, é da ordem de 0,60 m, quando não
acompanhar a forma do equipamento.

8.1.1.2 Em ambientes abertos, não é esperado encontrar mistura inflamável em faixa de


inflamabilidade a alturas superiores a 7,5 m a partir da fonte de risco.

8.1.1.3 Para líquidos inflamáveis, não é esperado que ocorra mistura em faixa de inflamabilidade a
distâncias horizontais maiores do que 15 m. Normalmente é esperado que estas misturas estejam em
faixa de inflamabilidade em distâncias inferiores a 3 m.

8.1.1.4 Para LAV as distâncias horizontais podem ser consideravelmente maiores. Para esferas de
GLP estas distâncias, de forma geral, são da ordem de 50 m (ver figura de referência específica).
Para equipamentos de processo não é esperado que a dispersão ocorra a distâncias superiores a
30 m.

8.1.2 Gás mais Leve que o Ar

8.1.2.1 Para gases mais leves que o ar, as áreas de maior risco podem ser consideradas como as
regiões elevadas em relação ao equipamento, sendo que o potencial de risco decresce com a
diminuição da cota. As regiões de piso, e abaixo do piso, possuem baixo risco ou nenhum potencial
de risco, tais como rebaixos, valas e canaletas, dependendo da altura da fonte de risco em relação ao
solo.

8.1.2.2 Para produtos com densidade relativa muito baixa, por exemplo, o hidrogênio, não é
esperado que a dispersão ocorra a distâncias horizontais superiores a 4,5 m. As distâncias verticais
máximas ocorrem em torno de 7,5 m.

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8.1.2.3 Para produtos com densidade relativa próximas do ar, por exemplo, o eteno, não é esperado
que a dispersão ocorra a distâncias horizontais superiores a 7,5 m.

8.2 Áreas Internas

8.2.1 As salas de depósito de amostras ou locais utilizados para pequenos ensaios, com ventilação
restrita ou impedida, sem sistema de ventilação artificial, devem ser classificadas como zona 1.

8.2.2 Os ambientes internos com fonte de risco e ventilação artificial, cujos sistemas eletromecânicos
proporcionem um mínimo de 12 trocas de ar por hora, devem ser considerados como área
classificada, zona 2.

NOTA Uma análise de risco pode alterar esta consideração, admitindo o ambiente como área não
classificada, desde que seja assegurado que o sistema de ventilação desse ambiente
possua elevado nível de confiabilidade durante todo o período de vida útil da instalação.

8.2.3 Compartimentos fechados, utilizados como almoxarifados de materiais inflamáveis, com


ventilação adequada podem, com base em análise de risco, receber um tratamento similar ao de uma
área aberta, ou seja, serem considerados como zona 2.

NOTA Caso os produtos estejam acondicionados em embalagens fechadas (lacradas), em


ambiente todo aberto, este pode ser considerado como área não classificada; por exemplo,
um paiol de tintas ou armazenamento de cilindros em local aberto e cercado por telas.

9 Influência da Ventilação na Classificação de Áreas

9.1 Os diferentes tipos e níveis de ventilação, em áreas abertas, áreas abrigadas, parcialmente
fechadas ou fechadas, afetam a classificação de áreas e suas extensões.

9.1.1 À medida que a disponibilidade ou a confiabilidade da ventilação diminua, o tipo de zona é


elevado.

9.1.2 O arranjo adequado das instalações, não restringindo a ventilação natural e o projeto de
ventilação ou exaustão, é um importante fator na obtenção de condições adequadas de ventilação
nas áreas classificadas.

9.2 Ambientes tais como paiol de tintas e salas de estocagem de cilindros de gás para oxi-corte
necessitam ser adequadamente ventiladas para se evitar o acúmulo de gás inflamável.

NOTA É recomendado que tais produtos sejam armazenados em ambientes abertos com
ventilação natural. [Prática Recomendada]

9.3 Os ambientes fechados com risco de formação de atmosferas explosivas devem ser ventilados
conforme os requisitos desta Norma.

NOTA 1 Todos os dutos utilizados para proporcionar ventilação e condicionamento de ar de


ambientes de áreas classificadas devem ser segregados daqueles utilizados para
ambientes de áreas não classificadas.
NOTA 2 Os dutos de ventilação e exaustão devem possuir um arranjo compatível com o tipo de
produto explosivo do ambiente, principalmente em relação sua densidade relativa, para uma
melhor renovação de ar natural por convecção.

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NOTA 3 Os ventiladores ou exaustores utilizados nestes ambientes devem ser construídos por
material que não possibilite a ocorrência de faíscamento, por exemplo, no caso da hélice
resvalar à caixa do ventilador, ou eletricidade estática.

9.4 A ventilação forçada deve manter os ambientes fechados de maior risco com pressão inferior em
relação aos ambientes de menor risco interligados aos ambientes fechados.

9.5 Para assegurar que a frequência de ocorrência de concentrações de gás dentro da faixa de
explosividade não transforme uma área classificada de zona 2 em zona 1 é necessário que:

a) as áreas abertas com ventilação natural possuam fluxo e velocidade de ar superior a


0,5 m/s;
b) as áreas abertas abrigadas ou semiconfinadas, com ventilação natural, devem possuir,
sempre que possível, aberturas suficientes nos tetos, convés ou anteparas, de modo a
assegurar uma troca de ar superior a 6 trocas por hora;
c) em áreas fechadas, quando uma ventilação adequada não possa ser obtida por
ventilação natural, deve ser fornecida uma ventilação mecânica com taxa de ventilação
de, pelo menos, 12 trocas completas de ar por hora, sem áreas de estagnação.

NOTA Deve ser considerado todos os requisitos adicionais ou complementares das Sociedades
Classificadoras ou autoridade legal, quando aplicáveis.

9.6 Outras informações sobre ventilação são encontradas na ABNT NBR IEC 60079-10-1 e na
ABNT NBR IEC 60079-10-2.

9.7 Requisitos para Unidades Marítimas Fixas e Móveis quanto a portas de acesso e outras
aberturas para área classificada.

9.7.1 Um ambiente fechado sem fonte de risco, adjacente a uma zona 2 pode ser considerado como
área não classificada desde que:

a) as portas sejam estanques a gás e possuam dispositivos para fechamento automático,


sem trava na posição aberta;
b) o sentido de abertura da porta seja para a área adjacente não classificada;
c) exista um sistema de ventilação forçada, de forma que o fluxo de ar, com a porta aberta,
seja da área não classificada para a área classificada, favorecendo o fechamento da
porta (pressão negativa na área classificada);
d) exista supervisão de falha de exaustão alarmando em local guarnecido.

9.7.2 Um ambiente fechado sem fonte de risco, adjacente a uma zona 1 pode ser considerado como
zona 2 desde que:

a) as portas sejam estanques a gás e possuam dispositivos para fechamento automático,


sem trava na posição aberta;
b) o sentido de abertura da porta seja para a área adjacente não classificada;
c) exista um sistema de ventilação forçada, de forma que o fluxo de ar, com a porta aberta,
seja da área não classificada para a área classificada, favorecendo o fechamento da
porta (pressão negativa na área classificada);
d) exista supervisão de falha de exaustão alarmando em local guarnecido.

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9.7.3 Um ambiente fechado sem fonte de risco, adjacente a uma zona 1 pode ser considerado como
área não classificada desde que:

a) o acesso tiver duas portas estanques a gás, que possuam dispositivos para fechamento
automático, sem trava na posição aberta, formando uma antecâmara (“air lock”);
b) o sentido de abertura da porta seja para a área adjacente não classificada;
c) exista um sistema de ventilação forçada, de forma que o fluxo de ar, com a porta aberta,
seja da área não classificada para a área classificada, favorecendo o fechamento da
porta (pressão negativa na área classificada); exista supervisão de falha de exaustão
alarmando em local guarnecido.

NOTA 1 O “air lock” deve ser classificado como zona 2.


NOTA 2 Para outras informações consultar a ABNT NBR IEC 61892-7.

9.8 Quanto à ventilação e a exaustão

9.8.1 Convém a utilização de ventiladores ou exaustores em “stand-by”.

9.8.2 Área ao redor de exaustor de ambientes de área classificada pode ser considerada como
zona 2.

9.8.3 Área externa ao redor de ventilador de ambientes de área classificada pode ser considerada
como área não classificada.

9.8.4 O sensor de falha de ventilação ou exaustão deve, preferencialmente, ser do tipo sensor de
fluxo de palheta no interior do duto, evitando alarmes com base em contatos auxiliares de demarrador
(que não detectariam falhas como correia patinando, “damper” fechado, motor com rotação invertida
etc.).

10 Critérios sobre Concentração de Substâncias Inflamáveis em Misturas

10.1 Nos locais onde possa ocorrer a presença de produtos com características de inflamável e alta
toxicidade, acima do limite de tolerância do ser humano, como por exemplo, o sulfeto de hidrogênio
(ou gás sulfídrico - H2S) ou a amônia, na maioria das vezes estas áreas podem ser consideradas
como “áreas não classificadas”. As medidas de proteção à vida se sobrepõem ao risco deste
ambiente atingir a faixa de explosividade do produto. Desta forma ações complementares de
segurança devem ser adotadas. As informações que orientaram esta decisão devem ser registradas
no campo de NOTAS do desenho de classificação de áreas, assim como a norma ou padrão adotado.

NOTA 1 Nesta situação o risco é real à segurança das pessoas e deve ser monitorado, assim como
as medidas de proteção devem ser adotadas. Estas situações devem estar previstas nos
planos de contingência. Cabe à equipe executora da classificação de áreas anotar nas
observações da Lista de Dados de Classificação de Áreas (ver Anexo F) de processo a
necessidade de outros estudos complementares de proteção para estas regiões.
NOTA 2 Os equipamentos previstos pelo plano de contingência da unidade, que devem continuar a
operar sob condições de vazamento, devem ser certificados. Exemplos: para H 2S o
equipamento deve atender ao Grupo II, Subgrupo B e Classe de Temperatura T3; para a
amônia o equipamento deve atender ao Grupo II, Subgrupo A e Classe de Temperatura T1.
É recomendado incluir esta informação nos documentos de classificação de áreas no
campo “NOTAS GERAIS”.[Prática Recomendada]

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NOTA 3 Quando no local sob estudo ocorrer à presença de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico -
H2S), até 25 % na corrente de processo associado a gás natural, os equipamentos previstos
na NOTA 2 devem atender ao Grupo II Subgrupo A. Se a concentração de H 2S for maior
que 25 % os equipamentos devem atender ao Grupo II Subgrupo B. É recomendado incluir
esta informação nos documentos de classificação de áreas no campo “NOTAS GERAIS”.
[Prática Recomendada]

10.2 Nos locais onde possa ocorrer a mistura de hidrocarbonetos com produtos de alta toxicidade,
devem ser avaliados os riscos efetivos de ser atingida a faixa de explosividade versus proteção
presente. Caso a proteção esteja planejada para atuar somente quanto à possibilidade de formação
de misturas inflamáveis dentro dos limites de explosividade, a classificação de áreas correspondente
deve ser executada.

NOTA A experiência demonstra que a amônia tem baixo risco de inflamar e uma liberação fugitiva
de gás pode ser dissipada rapidamente em ambientes abertos. Então a atmosfera explosiva
de gás não é esperada ocorrer e se ocorrer, pode possuir extensão desprezível. Assim
sendo, deve ser considerada como uma área não classificada. Atenção deve ser adotada
em relação a sua toxicidade e deve estar contemplada nas proteções e procedimentos
operacionais e de contingência.

10.3 Névoas podem ser formadas ou estar presentes ao mesmo tempo em que gases e vapores
inflamáveis. Este fato pode afetar a forma de dispersão e a extensão das áreas de risco. A aplicação
dos conceitos de classificação de áreas para gases e vapores não é adequada para as névoas
devido às dificuldades de prever as características destas quanto à explosividade. Assim sendo
considerações especiais devem ser avaliadas para o risco de ignição de névoas inflamáveis. Cabe a
equipe executora da classificação de áreas anotar nas observações a necessidade de outros estudos
complementares de proteção para estas regiões.

NOTA Estes estudos complementares devem ser executados pela equipe responsável pela análise
de segurança da instalação. Exemplos de estudos complementares: outras técnicas de
análise de risco e estudo de dispersão de gases.

10.4 Em determinados casos, em um processo de refino está presente um conjunto de


hidrocarbonetos, na forma líquida e vapor, normalmente associados a um determinado gás ou
mesmo conjunto de gases. Para efeito desta norma a equipe responsável de classificação de áreas
de projetos deve avaliar a liberação dos vapores e gases presentes neste processo.

10.4.1 Quando da presença de um conjunto de hidrocarbonetos, deve ser avaliada a soma dos
percentuais presentes nesta “corrente de processo” e só devem ser considerados, para efeito de
classificação de áreas, os casos em que esta soma for superior a 15 % em volume.

10.4.2 Quando a presença do gás hidrogênio na corrente de processo associado a gases ou vapores
inflamáveis, liberado para ambientes abertos, sem a presença de telhados ou coberturas superiores,
for superior a 25 % em relação v./v., para efeito de classificação de áreas, deve ser considerado
como Grupo “II” e Subgrupo “C”. Caso contrário à área deve ser classificada como Grupo “II” e
Subgrupo “A” ou “B”.

10.5 Quando ocorrer à presença de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico - H2S), associado a outras
substâncias inflamáveis, convém que a área seja classificada de acordo com as características
destas outras substâncias.

10.6 Quando da presença de compostos de aminas não indicados nas normas ou documentos,
indicados em 4.11, é necessária uma avaliação específica para determinar a sua explosividade. Para
casos específicos a área pode ser considerada como área não classificada.

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11 Figuras de Referência para a Classificação de Áreas

11.1 Considerações Conceituais

11.1.1 As figuras de referência apresentadas têm como objetivo fornecer orientações ao


desenvolvedor da classificação de áreas quando do estudo de um equipamento de processo que não
possua uma figura específica de referência.

NOTA As distâncias de extensão de classificação de áreas a serem utilizadas em cada projeto


devem ser indicadas nas respectivas Listas de Dados, onde deve indicar os critérios e as
avaliações de risco que foram utilizados para a determinação das distâncias e extensões de
classificação de áreas utilizadas em cada projeto específico.

11.1.2 As Figuras 1.1 e 1.2 são modelos conceituais que servem como base teórica para ser
aplicado a equipamentos de formas e tamanhos diversos, em geral equipamentos de grande porte.
No caso da PETROBRAS, onde os equipamentos e processos são conhecidos, suas aplicações não
são indicadas.

Tabela 2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 1.1

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 1.1 - Fonte de Risco Genérica de Grau Secundário, de Gás ou Vapor Inflamável
mais Pesado que o Ar

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Tabela 3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 1.2

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 1.2 - Fonte de Risco Genérica de Grau Secundário, de Líquido Altamente Volátil
(LAV), mais Pesado que o Ar

Figura 1 - Propostas Conceituais para Equipamentos com Dimensões Máximas a


Serem Utilizadas

11.1.3 Para Fluidos mais Pesados que o Ar

11.1.3.1 Local com fonte de risco de grau secundário, de gás ou vapor mais pesado que o ar, em
ambiente com ventilação adequada pode ser considerado como área classificada e representado de
acordo com a Figura 1.1. Quando o fluido presente no equipamento de processo for um LAV a
distância horizontal possui uma distância de 30 m devido à característica do produto, de acordo com
a Figura 1.2.

NOTA 1 As distâncias indicadas nas figuras de referência apresentadas a seguir são consideradas
para instalações típicas da indústria do petróleo, considerando fontes de risco de magnitude
ELEVADA para as refinarias de petróleo e magnitude BAIXA para a exploração e produção
E&P. As distâncias a serem adotadas nos estudos de classificação de áreas devem levar
em consideração todos os fatores abordados nesta Norma.
NOTA 2 Em casos específicos, distâncias maiores ou menores podem ser necessárias, devendo ser
justificadas nas Listas de Dados do referido estudo, indicando as avaliações de risco, os
critérios e as bases normativas que forem levadas em consideração em cada caso.
NOTA 3 A definição de “canaleta aberta para o ambiente” à abertura no solo para escoamento de
chuva, em que a dimensão transversal é desprezível em relação à longitudinal. Em geral a
classificação de área de canaletas em ambientes terrestres é zona 1 e possuem distâncias
típicas de 30 m. Para “canaletas fechadas para o ambiente”, a área pode ser classificada
como zona 1, em toda a extensão fechada, até uma barreira ou uma abertura. Nesse caso
pode existir uma zona 2 ao redor da abertura. Regiões de refinarias, tal como “pipe way”
não são consideradas como canaleta e são consideradas como locais com ventilação
adequada.

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11.1.3.2 Local com fonte de risco de grau secundário, de gás ou vapor mais pesado que o ar em
ambiente com ventilação adequada e presença de barreiras ou construções, pode ser considerado
como área classificada e representado de acordo com a Figura 2.

Tabela 4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 2

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 2 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o
Ar, com Presença de Barreiras ou Construções, Apresentado em Corte e
Planta Baixa

11.1.3.3 Local com fonte de risco de grau secundário, de gás ou vapor mais pesado que o ar em
ambiente com ventilação adequada e presença de barreiras ou construções com ventilação limitada,
com ventilação forçada, pode ser considerado como área classificada e representado de acordo com
a Figura 3.

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Tabela 5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 3

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Adequada ambiente: adequada
Ventilação Edificação: limitada
Ventilação: forçada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 3 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar
e Presença de Barreiras ou Construções com Ventilação Limitada, com
Sistema de Ventilação Forçada, Apresentado em Corte e Planta Baixa

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11.1.3.4 Local com fonte de risco de grau primário ou secundário, de gás ou vapor mais pesado que
o ar, em área interna com ventilação limitada ou impedida, sem ventilação forçada, pode ser
considerado como área classificada e representado de acordo com a Figura 4.

NOTA Aplicar a distância horizontal de 15 m a partir da fonte ou 3 m a partir do perímetro da


construção, o que for maior, exceto se a parede for sólida. Se for um LAV a distância pode
ser aumentada para 30 m.

Tabela 6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 4

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ambiente interno: limitada ou impedida
Ventilação
Ambiente externo: adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA 1 Aplicar a distância horizontal de 15 m da fonte de risco ou 3 m do perímetro do prédio, considerando a que for
maior, exceto se for parede cega.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 4 - Fonte de Risco de Grau Primário ou Secundário, de Gás ou Vapor mais


Pesado que o Ar, em Área Interna com Ventilação Limitada ou Impedida,
sem Ventilação Forçada, Apresentado em Corte e Planta Baixa

11.1.3.5 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais pesado que o ar, em área
interna com aberturas, com ventilação limitada ou impedida, sem ventilação forçada, pode ser
considerado como área classificada de acordo com a Figura 5.

NOTA Aplicar a distância horizontal de 7,5 m a partir da fonte ou 3 m a partir do perímetro da


construção, o que for maior, exceto se a parede for sólida.

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Tabela 7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 5

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Ambiente interno: limitada ou impedida
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 5 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna com Aberturas, com Ventilação Limitada ou Impedida, sem
Ventilação Forçada, Apresentado em Corte e Planta Baixa

11.1.3.6 Local com fonte de risco de grau primário ou secundário, de gás ou vapor mais pesado que
o ar, em área interna com aberturas com ventilação limitada ou impedida, sem ventilação forçada,
com áreas externas com ventilação adequada e outras com ventilação limitada ou impedida, pode ser
considerado como área classificada e representado de acordo com a Figura 6.

NOTA As depressões apresentam uma distância de 30 m de zona 1. As áreas de zona 2 possuem


extensão até 7,5 m a partir da fonte de risco ou 3 m a partir do perímetro, o que for maior.

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Tabela 8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 6

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ambiente interno: limitada ou impedida
Sem ventilação forçada
Ventilação
Ambiente externo 1: adequada
Ambiente externo 2: limitada ou impedida
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA 1 No ambiente externo existem áreas com ventilação adequada e outras com ventilação limitada ou impedida.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 6 - Fonte de Risco de Grau Primário ou Secundário, de Gás ou Vapor mais


Pesado que o Ar, em Área Interna com Aberturas, Apresentado em Corte e
Planta Baixa

11.1.3.7 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais pesado que o ar, em área
interna com aberturas, com ventilação limitada ou impedida, sem ventilação forçada, com áreas
externas com ventilação adequada e outras áreas com ventilação limitada ou impedida, pode ser
considerado como área classificada e representado de acordo com a Figura 7.

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Tabela 9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 7

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ambiente interno: limitada ou impedida
Sem ventilação mecânica
Ventilação
Ambiente externo 1: adequada
Ambiente externo 2: limitada ou impedida
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA 1 No ambiente externo existe áreas com ventilação adequada e outras com ventilação limitada ou impedida, com
sistema de ventilação forçada.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 7 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna com Aberturas, com Ventilação Limitada ou Impedida, sem
Ventilação Forçada, Apresentado em Corte e Planta Baixa.

11.1.3.8 Local com fonte de risco de grau primário de gás ou vapor mais pesado que o ar, em área
interna. Ambiente externo com ventilação adequada. Ventilação interna adequada com áreas com
ventilação limitada ou impedida (canaleta e sala fechada, sem ventilação forçada), pode ser
considerada como área classificada e representado de acordo com a Figura 8 e a Figura 9.

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Tabela 10 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 8 e 9

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ambiente interno: adequada
Ventilação Regiões internas: limitada ou impedida
Ambiente externo: adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar
Aplicação Todos, com exceção de E&P

NOTA 1 Ambiente externo com ventilação adequada. Ambiente interno com ambientes fechados e outras áreas com
ventilação adequada.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 8 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna com Áreas Fechadas, Apresentado em Corte e Planta
Baixa

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NOTA 1 Ambiente Externo com Ventilação Adequada. Ambiente Interno com Ventilação Adequada com Áreas com
Ventilação Limitada ou Impedida.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 9 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Ambiente Interno com Ventilação Limitada, Apresentado em Corte e
Planta Baixa

11.1.3.9 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais pesado que o ar, em área
interna, apresentado em corte e planta baixa. Ambiente externo com ventilação adequada. Ambiente
interno com ventilação limitada e outras com ventilação impedida. Pode ser considerado como área
classificada de acordo com a Figura 10 e a Figura 11.

Tabela 11 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 10 e 11

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ambiente interno: limitada
Ventilação Regiões internas: impedida
Ambiente externo: adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA 1 Ambiente Externo com Ventilação Adequada. Ambiente Interno com Ventilação Limitada e outras com Ventilação
Impedida.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 10 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna, Apresentado em Corte e Planta Baixa.

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NOTA 1 Ambiente Externo com Ventilação Adequada. Ambiente Interno com Ventilação Limitada e outras com Ventilação
Impedida.
NOTA 2 As medidas estão em metros.

Figura 11 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar,
em Área Interna, Apresentado em Corte e Planta Baixa

11.1.3.10 Local com diferentes fontes de risco, de grau primário e de grau secundário, de gás ou
vapor mais pesado que o ar, em área externa com ventilação adequada, apresentado em corte e
planta baixa. Pode ser considerado como área classificada de acordo com a Figura 12 e a Figura 13.

Tabela 12 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 12 e 13

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 12 - Diferentes Fontes de Risco, de Grau Primário e de Grau Secundário, de


Gás ou Vapor mais Pesado que o Ar, em Área Externa com Ventilação
Adequada, Apresentado em Corte e Planta Baixa

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 13 - Diferentes Fontes de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais


Pesado que o Ar, em Área Externa com Ventilação Adequada,
Apresentado em Corte e Planta Baixa

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11.1.4 Para Gases e Vapores mais Leves que o Ar

11.1.4.1 Os gases mais leves que o ar quando liberados rapidamente se dispersam por causa de
suas baixas densidades relativas e raramente afetam uma área equivalente àquela que seria
esperada pelos vapores de líquidos inflamáveis ou dos LAV.

NOTA O hidrogênio deve receber considerações especiais em virtude de possuir uma extensa
faixa de explosividade (4,0 a 75,6 de percentual volumétrico), altas velocidade de
propagação de chama, baixa densidade relativa (d = 0,07), baixo nível de energia mínima
de ignição (MIC = 28 µJ) e alta temperatura de ignição (Tig = 560 ºC).

11.1.4.2 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, com
densidade relativa ao ar menor do que 0,8, em ambiente aberto com ventilação adequada, pode ser
considerado como área classificada de acordo com a Figura 14.

Tabela 13 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 14

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Densidade inferior a 0,8

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 14 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em
Ambiente com Ventilação Adequada, com Densidade Relativa Menor
do que 0,8

11.1.4.3 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, com
comportamento similar ao ar (densidade entre 0,8 e 1,1), em ambiente aberto com ventilação
adequada, pode ser considerado como área classificada de acordo com a Figura 15.

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Tabela 14 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 15

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Densidade entre 0,8 e 1,1

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 15 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor, com Comportamento


Similar ao Ar (Densidade entre 0,80 e 1,1), em Ambiente Ventilação
Adequada

11.1.4.4 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente
interno com ventilação limitada e ambiente externo com ventilação adequada, pode ser considerado
como área classificada de acordo com a Figura 16.

Tabela 15 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 16

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Área interna: limitada
Ventilação
Área externa: adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Menor do que o ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 16 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em
Ambiente Interno com Ventilação Limitada e Externo com Ventilação
Adequada

11.1.4.5 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente
interno com aberturas e ventilação limitada. Ambiente externo com ventilação adequada e outro com
ventilação limitada pode ser considerado como área classificada de acordo com a Figura 17.

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-PÚBLICO-

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Tabela 16 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 17

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Área interna: limitada
Ventilação Área externa 1: adequada
Área externa 2: limitada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Menor do que o ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 17 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em
Ambiente Interno com Abertura e Ventilação Limitada, o Ambiente Externo
com Ventilação Adequada e outro com Ventilação Limitada

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11.1.4.6 Local com fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente
interno com aberturas e ventilação limitada. Ambiente externo com ventilação adequada pode ser
considerado como área classificada de acordo com a Figura 18.

Tabela 17 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 18

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Área interna: limitada
Ventilação
Área externa: adequada
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Menor do que o ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 18 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar, em
Ambiente Interno com Abertura e Ventilação Limitada, com Ambiente
Externo e Ventilação Adequada

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11.1.4.7 Local com fonte de risco de grau primário e outra de grau contínuo, de gás ou vapor
inflamável mais leve que o ar, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerado como
uma área classificada de acordo com a Figura 19.

Tabela 18 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 19

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Densidade relativa Menor do que o ar
Aplicação Todos, com exceção de E&P

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 19 - Fonte de Risco de Grau Primário e outra de Grau Contínuo, de Gás ou


Vapor Inflamável mais Leve que o Ar, em Ambiente com Ventilação
Adequada

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11.2 Sistemas de Tochas (“Flare”)

11.2.1 As áreas em torno de equipamentos com chama aberta de origem não elétrica normalmente
são consideradas como áreas não classificadas. Porém é necessário avaliar se esta condição de
chama ocorre durante todo o período de operação ou processo, devendo ser levados em
consideração possíveis períodos de partida, parada ou condições de operação.

NOTA Estas áreas não classificadas devido à chama aberta de origem não elétrica podem possuir
dimensões de 3 m ao redor do equipamento, quando aplicável.

11.2.2 Plataformas de perfuração com duas tochas, em posições opostas, onde uma delas é
apagada, conforme sentido do vento, ou tocha onde produtos de alta toxicidade (por exemplo: H 2S e
amônia) possam existir, podem ser consideradas como áreas classificadas.

NOTA 1 A área ao redor da tocha não necessita ser classificada do ponto de vista de instalação de
equipamentos elétricos, de instrumentação ou mecânicos, a menos que se enquadre na
condição de 11.2.2.
NOTA 2 A definição desta região como área não classificada ao redor da tocha não implica na
locação segura da tocha nas proximidades de outros equipamentos de produção, uma vez
que as tochas são potenciais fontes de ignição.

11.3 Respiros

11.3.1 Respiros de Equipamento de processo:

a) os critérios que afetam a extensão da área classificada ao redor de respiros de


equipamentos de processo em locais abertos são muito diversificados, cada caso deve
ser considerado separadamente, porém em nenhum caso as distâncias devem ser
menores do que aquelas mostradas na Figura 20;
b) áreas fechadas contendo respiros de equipamentos de processo podem ser
classificadas como zona 1 em toda a extensão do fechamento.

NOTA 1 Para sistemas de “flare” apagado, fechado ou “closed flare”, as distâncias citadas na
Figura 20 podem ser adequados.
NOTA 2 Respiros das válvulas de “blowdown” e de drenagem podem ser classificados de acordo
com a Figura 20.

56
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros

Figura 20 - Respiro de Equipamento de Processo em Ambiente com Ventilação


Adequada

11.3.2 Respiros de dispositivos de controle e instrumentos:

a) a área ao redor de respiros de instrumentos e dispositivos de controle utilizando gás


inflamável, situados em ambiente abertos, ventilação adequada, pode ser classificada de
acordo com a Figura 21;
b) a área ao redor de respiros de instrumentos e dispositivos de controle, utilizando gás
inflamável, em um ambiente fechado, pode ser classificada como zona 1 em toda a
extensão do fechamento.

57
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros

Figura 21 - Respiro de Instrumento ou Dispositivo de Controle em Ambiente com


Ventilação Adequada

11.3.3 Aberturas para Ventilação Natural

11.3.3.1 Ventilação natural (por exemplo, aberturas em coberturas de edificações) pode ser
classificada do mesmo modo que os respiros de equipamentos de processo conforme indicado na
Figura 22, quando eles provém de uma área de zona 2.

58
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 22 - Compressor ou Bomba, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada

11.3.3.2 Aberturas para ventilação natural podem ser consideradas do mesmo modo que para as
aberturas para ventilação natural em coberturas (telhados) de acordo com a Figura 22 (ver 11.3.3.1) e
quando eles provêm de uma área de zona 2, conforme Figura 23.

Tabela 19 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 23

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada (forçada)
Tipo de fluido Gás ou vapor inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 23 - Compressor ou Bomba, em Ambiente Fechado, com Ventilação Forçada

11.3.4 Válvulas de Alívio

11.3.4.1 Os critérios que afetam a extensão da área classificada ao redor das válvulas de alívio
situadas em locais abertos são muito diversificados. Cada caso deve ser considerado
separadamente, porém em nenhum caso as distâncias devem ser menores do que aquelas
mostradas na Figura 24.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 24 - Válvulas de Alívio em Ambiente com Ventilação Adequada

60
-PÚBLICO-

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11.3.4.2 Áreas fechadas contendo válvulas de alívio podem ser classificadas como zona 1 em toda a
extensão do fechamento.

NOTA Discos de ruptura podem ser considerados do mesmo modo que válvulas de alívio.

11.4 Bombas ou Compressores

11.4.1 A área ao redor de compressor ou bomba de fluido inflamável, volátil, em um ambiente aberto,
ventilação adequada, pode ser classificada conforme a seguir:

11.4.1.1 Bombas ou compressores de fluido inflamável com pressão até 35 kgf/cm2, conforme Figura
25.1 e Figura 25.2.

NOTA 1 Para bombas, ou compressores, com pressões até 19.3 kgf/cm2, pode ser utilizado à
distância de 3 m. Somente após este nível de pressão é que é necessário aumentar a
distância horizontal.
NOTA 2 Para bombas, ou compressores com pressões superiores a 19.3 kgf/cm2 é necessário
aumentar a distância horizontal, porém, esta não deve ultrapassar a 15 m. Da mesma
forma, o raio a ser utilizado deve manter proporção em relação à distância horizontal.

Tabela 20 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento das Figuras 25.1 e 25.2

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 25.1 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Inflamáveis, em Ambiente com


Ventilação Adequada, para Pressões até 19,3 kgf/cm2

61
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 25.2 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Inflamáveis, em Ambiente Com


Ventilação Adequada, para Pressões entre (19,3 e 35) kgf/cm2.

Figura 25 - Compressor ou Bomba, Fluidos Inflamáveis com Pressão até 35 kgf/cm2

11.4.1.2 Bombas ou compressores de fluído inflamável com pressão superior a 35 kgf/cm2, conforme
Figura 26.

Tabela 21 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 26

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

62
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 26 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente


com Ventilação Adequada, para Pressões acima de 35 kgf/cm2

11.4.1.3 Bombas ou compressores de LAV, conforme Figura 27.

Tabela 22 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 27

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 27 - Compressor ou Bomba, para LAV, em Ambiente com Ventilação Adequada

11.4.2 A área ao redor de compressor ou bomba de fluido inflamável, volátil, com pressão superior a
19.3 kgf/cm2 em ambiente com uma das paredes aberta e as outras paredes fechadas, ventilação
adequada, pode ser classificada conforme a Figura 28.

Tabela 23 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 28

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar
Pressão Superior a 19,3 kgf/cm2

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NOTA 1 As medidas estão em metros.


NOTA 2 Para bombas ou compressores com pressões superiores a 19.3 kgf/cm2, é necessário aumentar a distância
horizontal, porém esta não deve ultrapassar a 15 m, no sentido da parede aberta.

Figura 28 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente


Parcialmente Fechado e Ventilação Adequada

11.4.3 A área ao redor de compressor ou bomba de fluido inflamável, volátil, em um ambiente


fechado, ventilação impedida ou limitada, pode ser classificada conforme indicado na Figura 29.

Tabela 24 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 29

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Ventilação Limitada ou impedida
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 29 - Compressor ou Bomba, para Fluidos Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente


Fechado, Ventilação Limitada ou Impedida

11.5 Tubulações com Válvulas, Acessórios e Flanges

11.5.1 Para líquidos inflamáveis, conforme Figura 30.

NOTA Considerando que é uma área classificada, esta pode ser definida como zona 2, com
distância horizontal de 3 metros, independente da pressão da tubulação.

Tabela 25 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 30

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 30 - Tubulação com Válvula, Acessórios Roscados e Flanges, para Fluidos


Voláteis e Inflamáveis, em Ambiente com Ventilação Adequada

11.5.2 Para LAV, conforme Figura 31.

NOTA 1 Considerando que é uma área classificada, esta pode ser definida como zona 2, com
distância horizontal de 6 m, independente da pressão da tubulação.
NOTA 2 Também aplicável a sistemas de amostras, instrumentação e bombas dosadoras.

Tabela 26 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 31

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 31 - Tubulação com Válvulas, Acessórios Roscados e Flange, com LAV,


Inflamáveis e em Ambiente Aberto

11.6 Drenos

11.6.1 Drenos abertos em ambientes abertos e fechados, ventilação adequadas ou com ventilação
limitada, podem ser classificados como zona 1 nas depressões e zona 2 acima do piso, na extensão
de 0,45 m.

11.6.2 Drenos abertos, situados em ambiente fechado, com ventilação impedida, podem ser
classificados como zona 1 em toda extensão do fechamento.

NOTA Aberturas em drenos fechados com selagem com líquido podem ser consideradas como
drenos abertos.

11.6.3 Aberturas em drenos fechados, sem selagem com líquido, podem ser consideradas da
mesma forma que para respiros de instrumentos e dispositivos de controle, de acordo com 11.3.

NOTA Estão incluídos os dispositivos destinados a coletar e remover, porém não conter, fluidos
inflamáveis.

11.7 Válvulas e Atuadores de Válvulas

11.7.1 Válvulas de Bloqueio e de Retenção

11.7.1.1 A área ao redor de válvulas de bloqueio e de retenção situadas em um ambiente aberto,


ventilação adequada, pode ser considerada como uma área não classificada.

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-PÚBLICO-

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11.7.1.2 A área ao redor de válvulas de bloqueio e de retenção situados em um ambiente fechado,


ventilação adequada ou com ventilação limitada, pode ser considerada como classificada como
zona 2 em toda a extensão do fechamento.

11.7.1.3 A área ao redor de válvulas de bloqueio e de retenção situadas em um ambiente fechado,


com ventilação impedida, pode ser classificada como zona 1 em toda a extensão do fechamento.

11.7.2 Válvulas de Controle de Processo (incluindo, porém não limitadas a Reguladoras, Válvulas de
Contra Pressão, e Válvulas de Controle de Nível).

11.7.2.1 A área ao redor de válvulas de controle de processo situados em um ambiente aberto,


ventilação adequada, pode ser classificada como zona 2, na extensão de 0,50 m a partir do selo de
vapor ou selo similar.

11.7.2.2 A área ao redor de válvulas de controle de processo situadas em um ambiente fechado,


ventilação adequada ou com ventilação limitada, pode ser classificada como zona 2 em toda a
extensão do fechamento.

11.7.2.3 A área ao redor de válvulas de controle de processo situadas em um ambiente fechado,


com ventilação impedida, pode ser classificada como zona 1 em toda a extensão do fechamento.

11.7.3 Atuadores de Válvulas de Bloqueio e de Controle

11.7.3.1 Área ao redor de atuadores de válvulas de bloqueio e de controle, situados em um ambiente


aberto, com ventilação adequada, que utilize ar, gás não inflamável ou outro fluido como meio de
acionamento, pode ser considerada como uma área não classificada.

11.7.3.2 Área ao redor de atuador de válvulas de bloqueio e de controle, situados em um ambiente


aberto, ventilação adequada, que utilize gás inflamável ou outro fluido inflamável como meio de
acionamento, pode ser classificada como zona 2, na extensão de 0,45 m do atuador, desde que os
respiros estejam fora do ambiente.

NOTA O respiro pode gerar outra área classificada ao seu redor.

11.7.3.3 Área ao redor dos atuadores de válvulas situados em um ambiente fechado, ventilação
adequada ou limitada, que utilize gás inflamável ou outro fluido inflamável como meio de
acionamento, pode ser classificada como zona 2 em toda a extensão do fechamento, desde que os
respiros estejam fora do ambiente.

11.7.3.4 A área ao redor de atuadores de válvulas situados em um ambiente fechado, com ventilação
impedida, que utiliza gás inflamável ou fluido inflamável, pode ser classificada como zona 1 em toda a
extensão do fechamento.

11.7.4 Válvulas de Amostragem, Válvulas de Sangria e de Drenagem e Dispositivos Similares

11.7.4.1 A área ao redor de válvula de amostra, válvula de sangria e de drenagem e dispositivos


similares podem ser classificados, conforme “válvulas de bloqueio e retenção”.

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11.7.4.2 A área ao redor de pontos finais de descarga de válvulas de amostra, válvulas de sangria e
de drenagem e dispositivos similares, podem ser classificados conforme “poços surgentes”.

NOTA As válvulas, com todas as partes de conexão à tubulação, estão incluídas neste item.
Colunas de respiro podem ser classificadas conforme “respiros”.

11.8 Lançador ou Recebedor de Esfera ou Raspador (“Pig”)

a) a área ao redor de uma instalação de lançador ou recebedor de esfera ou raspador de


tubulação de produção em um local aberto, ventilação adequada, pode ser classificada
como mostrada na Figura 32;
b) a área para uma instalação situada em um ambiente fechado, com ventilação adequada
ou limitada, pode ser classificada como zona 2, que pode se estender por todo o
fechamento;
c) se essa instalação for situada em um ambiente fechado, com ventilação impedida, pode
ser classificada como zona 1 em toda extensão do fechamento.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 32 - Instalação de Lançador ou Recebedor de Esfera ou Raspador, em


Ambiente com Ventilação Adequada

11.9 Instrumentos Operados por Ar ou por Gás Inflamável

11.9.1 instrumentos não operados por gás inflamável e conectados ao processo através de linhas de
impulso ou de amostras.

11.9.1.1 A área ao redor dos instrumentos (por exemplo, pressostatos, transmissores de pressão,
atuadores, posicionadores e dispositivos de controle) situados em um ambiente aberto, ventilação
adequada, pode ser considerada como área não classificada.

11.9.1.2 A área ao redor dos instrumentos em um ambiente fechado, ventilação adequada ou com
ventilação limitada, pode ser classificada como zona 2 em toda a extensão do fechamento.

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11.9.1.3 A área ao redor dos instrumentos em um ambiente fechado, com ventilação impedida, pode
ser classificada como zona 1 em toda a extensão do fechamento.

NOTA Estão incluídos os instrumentos, por exemplo: instrumentos de fluxo, pressão, nível,
temperatura ou de análise, conectados ao processo de hidrocarbonetos e que não utilizam
gases inflamáveis como fluido de alimentação ou sinal de transmissão.

11.9.2 Instrumentos Operados por Gás Inflamável

11.9.2.1 A área ao redor dos instrumentos pneumáticos operados por gás inflamável localizados em
um ambiente aberto, ventilação adequada, pode ser classificada como zona 2, na extensão de 1,0 m
ao redor do instrumento. Adicionalmente as áreas de quaisquer respiros podem ser classificadas de
acordo com a Figura 21.

NOTA 1 Válvulas podem ser classificadas conforme “válvula e atuadores de válvulas”.

11.9.2.2 A área ao redor dos instrumentos pneumáticos operados com gás inflamável localizados em
um ambiente fechado com ventilação adequada ou com ventilação limitada, mas com ventilação
forçada, podem ser classificados de acordo com a Figura 33, desde que todos os respiros estejam
fora da área fechada. Caso contrário, a área pode ser classificada como zona 1, em toda a extensão
do fechamento, conforme Figura 34.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 33 - Instrumentos Operados à Gás Inflamável, em Ambiente com Ventilação


Adequada ou com Ventilação Mecânica

11.9.2.3 A área ao redor dos instrumentos pneumáticos operados com gás inflamável localizados em
um ambiente fechado, com ventilação impedida, pode ser classificada de acordo com a Figura 34.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 34 - Instrumentos Operados à Gás Inflamável, em Ambiente com Ventilação


Limitada ou Impedida

11.10 Armazenamento de Óleo e Gás

11.10.1 Tanque de Armazenamento de Teto Fixo com Líquido Inflamável

11.10.1.1 São considerados tanques de teto fixo para armazenamento de líquido inflamáveis aqueles
que possuem dispositivos contra a liberação de voláteis para o ambiente, tal como válvulas do tipo
“pressão e vácuo”.

11.10.1.2 As distâncias indicadas na Figura 35 são para tranques de armazenamento de volumes de


líquidos inflamáveis compatível com as fontes de risco com magnitude relativa moderada ou alta.

Tabela 27 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 35

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 35 - Tanque de Armazenamento de Líquido Inflamável, com Teto Fixo,


Compatível com Fontes de Risco de Magnitude Elevada, para Vapores
mais Pesados que o Ar, em Ambiente com Ventilação Adequada

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11.10.1.3 A área classificada de um tanque de armazenamento de líquido inflamável em um


ambiente aberto, ventilação adequada, pode ser classificada de acordo com a Figura 36, caso o
número de operações diárias de enchimento seja elevado. Deve haver o aparecimento de uma área
de zona 0 em torno da válvula de pressão e vácuo, respiro, suspiro e dentro das linhas do respiro.

NOTA 1 Em tanques de teto fixo com dique de contenção local, a área classificada pode se estender
até a altura do dique, independente da altura deste dique.
NOTA 2 Em tanques de teto fixo com dique de contenção remoto, a área classificada pode se
estender até a altura do dique remoto, independente da altura deste dique.
NOTA 3 Em tanques de teto fixo sem dique de contenção, a área classificada pode se estender até
3 m do costado do tanque (caso pouco provável devido a requisitos ambientais).
NOTA 4 As distâncias a serem indicadas nos estudos de classificação de áreas devem considerar os
fatores indicados nesta Norma.
NOTA 5 Em casos específicos, distâncias maiores ou menores podem ser necessárias, devendo ser
justificadas nas Listas de Dados do referido estudo (ver Anexo F), indicando os critérios,
avaliações de risco ou bases normativas que foram consideradas.

Tabela 28 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 36

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 36 - Tanque de Armazenamento de Líquido Inflamável, com Teto Fixo,


Compatível com Fontes de Risco de Volume de Magnitude Elevada, para
Vapores mais Pesados que o Ar, em Ambiente com Ventilação Adequada
e Altas Taxas de Enchimento Diário

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11.10.1.4 A área interna e ao redor do tanque de armazenamento de líquido inflamável em um


ambiente fechado, com ventilação impedida, pode ser classificada de acordo com a Figura 37. Neste
caso a zona 1 pode se estender a toda região do fechamento.

Tabela 29 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 37

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Limitada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 37 - Tanque de Armazenamento de Teto Fixo, com Líquido Inflamável, para


Vapores mais Pesados que o Ar, Dentro de Ambiente com Ventilação
Limitada

11.10.2 Tanque de Armazenamento de Teto Flutuante com Líquido Inflamável

As distâncias indicadas na Figura 38 são para tanques com capacidade de armazenamento de


grandes volumes, compatível com fontes de risco de magnitude elevada.

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NOTA 1 Em tanques de teto flutuante com dique de contenção local, a área classificada pode se
estender até a altura do dique, independente da altura do dique.
NOTA 2 Em tanques de teto flutuante com dique de contenção remoto, a área classificada pode
estender até a altura do dique, independente da altura do dique.
NOTA 3 Em tanques de teto flutuante sem dique de contenção, a área classificada pode se estender
até 3 m do costado do tanque (caso pouco provável devido a requisitos ambientais).
NOTA 4 As distâncias a serem indicadas nos estudos de classificação de áreas devem considerar os
fatores indicados nesta Norma.
NOTA 5 Em casos específicos, distâncias maiores ou menores podem ser requeridas, devendo ser
justificadas nas Listas de Dados do referido estudo (ver Anexo F), indicando os critérios, as
avaliações de risco ou as bases normativas consideradas.

Tabela 30 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 38

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Elevada/Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 38 - Tanque de Armazenamento de Líquido Inflamável, com Teto Fixo,


Compatível com Fontes de Risco de Magnitude Elevada, para Vapores
mais Pesados que o Ar, em Ambiente com Ventilação Adequada

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11.10.3 Tanque de Armazenamento de Líquido Combustível, com Volume de Magnitude Relativa


Elevada

11.10.3.1 São considerados tanques de armazenamento de líquido combustível aqueles que


possuem apenas sistemas de respiro atmosférico, não prevendo dispositivos contra a liberação de
voláteis para o ambiente, tal como válvulas do tipo “pressão e vácuo”.

11.10.3.2 A área pode ser considerada como não classificada quando o líquido sob armazenamento
for manuseado e armazenado em temperatura abaixo do seu ponto de fulgor, considerando as
temperaturas máximas desenvolvidas em torno do mesmo. Desta forma, a área ao redor do respiro
também pode ser considerada como não classificada.

NOTA 1 Caso um tanque possa ser utilizado para armazenamento de diversos produtos, com
diferentes pontos de fulgor e classes de temperatura, a classificação de áreas deve seguir a
característica do produto mais rigoroso.
NOTA 2 Caso um tanque possua válvula de pressão e vácuo, mesmo armazenando produtos com
ponto de fulgor elevado, utilizar a classificação de áreas para produtos com ponto de fulgor
baixo, pois em determinado momento ser alterado a característica do produto armazenado.

11.10.4 Tanque de Armazenamento de Teto Fixo com Líquido com Ponto de Fulgor (PF) entre
37,8 ºC e 60 ºC

A área ao redor de tanques de armazenamento de líquido combustível (por exemplo, diesel, com
ponto de fulgor entre de 36 ºC e 60 ºC e querosene). O ambiente é aberto, ventilação adequada, com
capacidade de armazenamento de grandes volumes, compatível com fontes de risco com magnitude
relativa elevada, pode ser classificada de acordo com a Figura 39.

Tabela 31 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 39

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Elevada/Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Líquido combustível (ponto de fulgor entre
Tipo de fluido
37,8 ºC e 60 ºC
Densidade relativa Maior do que a do ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura 39 - Tanque de Armazenamento de Teto Fixo, Líquido com Ponto de Fulgor


entre 37,8 ºC e 60 ºC, Compatível com Fontes de Risco de Magnitude
Elevada, para Vapores mais Pesados que o Ar, em Ambiente com
Ventilação Adequada

11.10.5 Tanque de Armazenamento de Teto Fixo com Líquido com Ponto de Fulgor acima de 60 ºC

11.10.5.1 Dentro e a área ao redor de tanques de armazenamento de líquido combustível (ponto de


fulgor acima de 60 ºC), pode ser conforme Figura 40. Quando o ambiente é aberto, com ventilação
adequada, capacidade de armazenamento de grandes volumes, compatível com fontes de risco com
magnitude relativa elevada, este ambiente pode ser considerado como área não classificada, desde
que não possua sistema de aquecimento.

NOTA 1 Caso o sistema de aquecimento mantenha o produto com temperatura entre 37,8 ºC e
60 ºC, a área classificada pode ser considerada conforme a Figura 39.
NOTA 2 Caso haja a possibilidade de que a superfície do líquido possa ser aquecida acima de seu
ponto de fulgor, a área ao redor do respiro pode ser considerada como área classificada.
NOTA 3 Caso um tanque possa ser utilizado para armazenamento de diversos produtos, com
diferentes pontos de fulgor e classes de temperatura, a classificação de áreas deve seguir a
característica do produto mais rigoroso.

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Tabela 32 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 40

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Elevada
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Líquido combustível (ponto de fulgor maior
Tipo de fluido
que 60 ºC
Densidade relativa Maior do que a do ar

Figura 40 - Tanque de Armazenamento de Teto Fixo com Líquido com Ponto de Fulgor
acima de 60 ºC

11.10.5.2 Locais fechados, contendo tanques de armazenamento de produtos com ponto de fulgor
acima de 60 ºC podem ser considerados como áreas não classificadas, desde que os respiros sejam
estendidos até fora do local fechado.

11.10.5.3 Tanques de armazenamento de inflamáveis ou combustíveis, mesmo que mantidos


inertizados com gás inerte ou mantido pressurizado com gás combustível, podem ser considerados
como áreas classificadas e sua definição (zona 0, zona 1 ou zona 2) depende do tempo que
permanecem sem a inertização (por exemplo, abertura do vaso) ou do ciclo do processo.

11.10.6 Tanque de Armazenamento Elevado do Solo com Líquido Inflamável

A área ao redor de tanque ou vaso de pressão de hidrocarbonetos (por exemplo, separador de água
e óleo, tratador e unidade de glicol) em um ambiente aberto, ventilação adequada, pode ser
considerada com uma área classificada de acordo com a Figura 41.

NOTA 1 Em tanques de armazenamento elevado com dique de contenção local, a área classificada
pode se estender até a altura do dique, independente da altura do dique.
NOTA 2 Em tanques de armazenamento elevado com dique de contenção remoto, a área
classificada pode estender até a altura do dique, independente da altura do dique.
NOTA 3 Em tanques de armazenamento elevado sem dique de contenção, a área classificada pode
se estender até 3 m do costado do tanque (caso pouco provável devido a requisitos
ambientais).

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NOTA 4 As distâncias a serem indicadas nos estudos de classificação de áreas devem considerar os
fatores indicados nesta Norma.
NOTA 5 Em casos específicos, distâncias maiores ou menores podem ser requeridas, devendo ser
justificadas nas Listas de Dados do referido estudo (ver Anexo F), indicando os critérios, as
avaliações de risco ou as bases normativas consideradas.

Tabela 33 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 41

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Elevada
Volume X
Pressão X X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 41 - Tanque de Armazenamento Elevado do Solo

11.10.7 Vaso de Pressão de Hidrocarbonetos

11.10.7.1 A área ao redor de vaso de pressão de hidrocarbonetos (por exemplo, um separador de


água e óleo, tratador e unidade de glicol) em um ambiente aberto, ventilação adequada pode ser
classificada de acordo com a Figura 42.

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Tabela 34 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura 42

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 42 - Vaso de Pressão de Hidrocarbonetos ou Vaso com Chama Protegida, em


Ambiente com Ventilação Adequada

11.10.7.2 A área ao redor de vaso de pressão de hidrocarbonetos em um ambiente fechado,


ventilação restrita ou com ventilação limitada, pode ser classificada como zona 2 em toda a extensão
do fechamento, se todos os respiros de gás, válvulas de alivio e similares, são estendidos para fora
do fechamento.

11.10.7.3 Se o vaso for instalado num ambiente fechado, com ventilação impedida, a área pode ser
classificada como zona 1 em toda a extensão do fechamento.

NOTA 1 Equipamentos associados podem ser considerados separadamente, por exemplo, válvulas
de alívio, discos de ruptura e controladores de nível.
NOTA 2 Alguns vasos de pressão podem ser abertos em condições normais de operação, por
exemplo, filtros e separadores. Neste caso, a área ao redor da abertura pode ser
classificada conforme “lançador ou recebedor”.

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11.10.8 Torres de Resfriamento de Água Industrial

Torre de resfriamento de água industrial, com possibilidade de contaminação por substâncias


inflamáveis, localizada em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como uma área
classificada de acordo com a Figura 43.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura 43 - Torre de Resfriamento de Água Industrial - Corte

12 Arranjos de Instalações - Interferências entre Ambientes com Diferentes


Classificações de Áreas

12.1 Interferências físicas podem modificar a forma ou a extensão da área classificada, portanto, sua
existência deve ser considerada no momento da classificação. Também se faz necessário uma
avaliação sobre a inclusão de barreiras estanques à passagem de gases, pois em muitos casos estas
barreiras podem trazer benefícios como a não classificação das áreas. As Figuras 44 a Figura 47
indicam a influência de barreiras na classificação de áreas, para ambientes abertos e fechados, com
ventilação adequada, limitada ou impedida.

12.2 Uma área com ventilação adequada, ambiente aberto, adjacente a uma área classificada e
separada por uma barreira considerada não estanque a vapor, pode ser considerada de acordo com
a Figura 44.

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Figura 44 - Área com Fechamento Não Estanque a Vapor com Ventilação Adequada,
Adjacente a uma Área Classificada

12.3 Uma área fechada, que seja adjacente a uma área classificada e separada por uma barreira
estanque a vapor, considerando apenas a fonte de risco externa, pode ser considerada como uma
área não classificada, de acordo com a Figura 45.

Figura 45 - Área Fechada com Barreira Estanque com Ventilação Limitada, Adjacente
a uma Área Classificada

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12.4 Uma área fechada adjacente a uma área classificada separada por uma barreira não totalmente
estanque a vapor pode ser considerada como área classificada obedecendo ao grau de risco igual ao
da parte inclusa na área classificada, de acordo com as Figura 47 e Figura 48 a menos que haja um
sistema de pressurização.

Figura 46 - Área Fechada com Ventilação Limitada ou Impedida, Adjacente e com


aberturas para a Área Classificada

Figura 47 - Área Fechada com Ventilação Forçada, Adjacente a Área Classificada

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13 Requisitos para Instalações

13.1 Caldeiras, Fornos, Incineradores e outros Equipamentos com Fontes de Ignição


Protegidas e de Origem não Elétrica

13.1.1 Para os equipamentos de processo onde o material inflamável é queimado internamente, por
exemplo, fornos, queimadores, fornalhas, caldeiras, incineradores e turbinas a gás, a classificação de
áreas considera as condições operacionais. Uma análise de risco deve considerar as etapas do ciclo
de purga, partida e parada para a elaboração de um procedimento específico. Nestes casos, a área
pode ser considerada como não classificada.

NOTA De acordo com experiências práticas consolidadas, as áreas em torno de equipamentos de


processo que apresentem queimadores internos com chama exposta e temperatura de
superfície de parede externa acima de 60 °C podem ser consideradas como “não
classificada”. A área não classificada pode ser assumida desde que outras áreas
classificadas geradas por outras fontes de risco (externas ao equipamento com
queimadores internos) não sobreponha a esta área não classificada.

13.1.2 Devem ser realizadas avaliações de risco considerando as possibilidades de falha nos
sistemas de ignição e no sistema de purga, com consequente possibilidade de acúmulo de gás
inflamável na área circundante aos queimadores, pilotos e pontos de entrada de ar.

13.1.3 Os equipamentos de processo que apresentam chama exposta, os ciclos de partida e parada
necessitam ser avaliados quanto a possibilidade de ocorrência de atmosferas explosivas próximas as
aberturas dos equipamentos de processo (por exemplo, apagamento da chama). Neste caso, é
necessário considerar a possibilidade da instalação de equipamentos com tipos de proteção “Ex”,
certificados nos locais que os equipamentos devem permanecer ligados, por exemplo, sistema de
detecção.

NOTA 1 O risco de que tubulações de fluidos e os equipamentos de processo possam vazar e


causar a ignição em contato com superfícies quentes é possível. Estes cenários devem ser
contemplados nas análises de risco da Unidade e nos procedimentos de contingência.
NOTA 2 As áreas imediatamente ao redor destas tubulações podem ser consideradas como “área
não classificada”.

13.1.4 Devem ser atendidos os requisitos das normas técnicas e procedimentos operacionais
aplicáveis a sistemas de detecção de falha de chama, detecção de gases inflamáveis ao redor do
equipamento, sistema de purga e sistemas de intertravamento. A existência destes sistemas e
procedimentos deve ser considerada no estudo da análise de risco e da classificação de áreas.

13.1.5 Para instalações terrestres devem ser atendidos os requisitos sobre localização de fornos,
caldeiras e incineradores indicados na PETROBRAS N-1674.

NOTA É recomendado que fornos, caldeiras, aquecedores, queimadores, incineradores e outros


equipamentos de combustão com queimadores internos ou externos de chama aberta
sejam localizados, sempre que possível, fora da área classificada por outros equipamentos
circundantes, preferencialmente fora dos limites das áreas de processo. [Prática
Recomendada]

13.1.6 Para instalações marítimas os fornos e outros equipamentos de combustão com queimadores
de chama aberta devem ser localizados a, no mínimo, 3 m da área classificada por outros
equipamentos circundantes ou separados por anteparas.

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13.2 Proteção por Pressurização de Ambientes, Edificações e Casas de Analisadores

13.2.1 Para ambientes e edificações protegidos por pressurização devem ser aplicados os requisitos
indicados na ABNT NBR IEC 60079-13.

13.2.2 Para ventilação forçada para proteção de casas de analisadores devem ser aplicados os
requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-16.

13.2.3 Para ventilação e pressurização de ambientes com interferências com outros ambientes, em
instalações marítimas, devem ser aplicados os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 61892-7.

13.3 Salas de Bateria de Acumuladores

13.3.1 Acumuladores liberam hidrogênio durante o processo de carregamento e, portanto, deve ser
analisada a possibilidade de formação de uma área classificada sobre as baterias de acumuladores.

13.3.2 As salas de baterias de acumuladores, com ventilação forçada e que atendam aos critérios de
potência de recarga e temperatura desta Norma, devem ser consideradas como área classificada de
zona 2, Grupo II, Subgrupo C, Classe de Temperatura T1.

13.3.3 A sala de baterias de acumuladores deve possuir um sistema de ventilação forçada para
permitir a diluição do hidrogênio.

NOTA 1 Convém que todo motor de ventilador associado com um duto utilizado para a exaustão do
ar do espaço da sala de baterias seja instalado na parte externa do duto, utilizando meios
adequados para evitar a entrada de gás dentro do motor, por exemplo, distanciamento por
correia.
NOTA 2 Caso o ambiente não possua ventilação forçada adequada, esse necessita ser classificado
como zona 1, Grupo II, Subgrupo C e Classe de Temperatura “T1”.

13.3.4 Os dutos de saída do sistema de exaustão necessitam ter suas saídas dispostas para um
ambiente aberto e distante de outras tomadas de ar.

13.3.5 O arranjo de dutos deve favorecer o fluxo de extração no teto da sala e insuflamento ou
entrada natural de ar por baixo.

13.3.6 Os critérios de potência de recarga para locação, ventilação e classificação de áreas são
definidos na Tabela 35.

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Tabela 35 - Critérios de Potência de Recarga para Locação, Ventilação e Classificação


de Áreas conforme ABNT NBR IEC 61892-6

Tipo de bateria
Local de Requisito
de Potência Classificação da área
instalação mínimo
acumuladores
Exaustão
maior que 2 kW Sala separada forçada Zona 2
independente
Exaustão
entre 0,2 kW e Sala separada forçada
2 kW independente
Armário separado Ventilação
natural (ver
Ventiladas
Nota 1) com
Armário separado abertura no topo, Área não classificada
em local bem
menor do que
ventilado
0,2 kW
Ventilação
natural (ver
Caixa de baterias
Nota 1) em
ambiente aberto
Exaustão
maior que
Sala separada forçada zona 2
20 kW
independente
Exaustão
entre 2 kW e Sala separada forçada
20 kW independente
Armário separado Ventilação
VRLA (“Valve
natural (ver
Regulated Lead
Nota 1) com
Acid”)
Armário separado abertura no topo, Área não classificada
em local bem
menor do que
ventilado
2 kW
Ventilação
natural (ver
Caixa de baterias
Nota 1) em
ambiente aberto
NOTA 1 Ventilação natural pode ser obtida por meio de um duto de grandes dimensões, terminando
a, pelo menos, 1,25 m acima do armário, em pescoço de ganso, cabeça de cogumelo ou
equivalente. Orifícios ou “venezianas” para a entrada de ar devem ser feitos em, pelo
menos, dois lados opostos do armário, na parte inferior.
NOTA 2 Bateria selada, VRLA ou de gel é um tipo de bateria chumbo-ácido.

13.3.7 Para acumuladores do tipo ventiladas ou regulados a válvula, quando reunidas várias baterias
de acumuladores menores, que no somatório ultrapassem os valores indicados na Tabela 35, o valor
total deve ser considerado para efeito de localização, classificação de áreas e requisitos de
ventilação.

13.3.8 Acumuladores do tipo regulados às válvulas (VRLA) liberam menor quantidade de hidrogênio
sob condições específicas. Os requisitos indicados na Tabela 35 são válidos apenas caso seja
mantida a temperatura ambiente máxima de 25 ºC e não possua modo de carga profunda. Caso
contrário, devem ser utilizados os critérios para as baterias ventiladas.

NOTA É recomendado que o conjunto carregador com a bateria de acumuladores possua baixo
“ripple” (distorção da onda retificada) e este seja inferior a 1 % em corrente [Prática
Recomendada]

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13.3.9 Em salas de baterias de acumuladores devem instalados apenas as luminárias e detectores


de hidrogênio certificados. Outros equipamentos, tais como tomadas, cornetas de comunicação,
telefones, carregadores, “Uninterruptible Power Supply” (UPS), e interruptores, devem ser instalados
fora da sala de baterias. Os armários e caixas de baterias devem conter somente as próprias baterias
de acumuladores.

13.3.10 Para Unidades Marítimas Fixas e Móveis a detecção de hidrogênio de 60% do LIE deve inibir
o modo de carga profunda dos retificadores, ligar automaticamente a exaustão reserva, se houver, e
alarmar em local guarnecido.

13.4 Laboratórios de Análise de Produtos Inflamáveis

13.4.1 Laboratório de análise de produtos inflamáveis que possui padrões de operação de excelência
laboratorial (ver NOTA 1) e que atende a PETROBRAS N-2549, que trata de segurança em
laboratórios químicos da PETROBRAS, não necessita ser considerado como uma área classificada.

NOTA 1 Para efeito desta Norma são considerados “padrões de excelência laboratorial” o
armazenamento de produtos apenas em armários com exaustão específica, com
manipulação somente dentro de capelas com velocidade de extração de 0,5 m/s, frascos
transportados limpos e tampados, geladeiras sem fontes internas de ignição, sistema de
exaustão compatível a atividade desenvolvida, controle de perda do sistema de exaustão e
de ventilação, entre outros.
NOTA 2 É necessário que no interior da capela os equipamentos elétricos, tais como luminárias,
sejam certificados. Outros equipamentos elétricos, tais como: tomadas elétricos, podem ser
instalados fora da capela.
NOTA 3 Análise de risco da Unidade pode considerar a possibilidade de rupturas de embalagens e
vazamentos. Estas situações devem fazer parte dos cenários de contingência e incluídos
nos procedimentos relativo a esta situação.
NOTA 4 Geladeiras que contém frascos de produtos inflamáveis, por exemplo gasolina, podem ter
seu interior considerado como área classificada. É necessário que as fontes potenciais de
ignição elétrica da geladeira comercial sejam retiradas para poderem ser utilizadas no
armazenamento de substâncias inflamáveis.

13.4.2 Após uma análise de risco específica, para o caso citado, pode ser considerado como uma
área não classificada para o ambiente do laboratório quando a probabilidade de ocorrência de
formação de misturas inflamáveis no ambiente seja considerado insignificante. A análise de risco
deve considerar que não seja possível atingir a faixa de explosividade dos produtos manipulados
neste ambiente durante a operação normal.

14 Figuras de Referência para a Classificação de Áreas de Equipamentos de


Processo Específicos por Atividade

14.1 As Figuras apresentadas nos Anexos mostram exemplos de classificação das áreas de locais e
equipamentos típicos utilizados nas diversas atividades da PETROBRAS, em suas diferentes
aplicações.

14.2 As figuras de referência são oriundas da experiência da PETROBRAS em suas atividades,


aplicadas segundo as bases das normas brasileiras, equivalentes a norma internacional. Algumas
das figuras de referência tiveram como origem inicial as recomendações e experiências de outras
empresas do setor petróleo ou normas estrangeiras, conforme orientação das
ABNT NBR IEC 60079-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2.

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14.3 As figuras de referência nos Anexos devem servir como orientação técnica básica. Cabem aos
profissionais envolvidos na execução da classificação de áreas, as atividades de analisar a situação
específica para cada caso, bem como avaliar se a figura referenciada pode ser utilizada
integralmente, parcialmente ou não pode ser utilizada. Isto significa que as figuras de referência
indicadas nesta Norma devem ser adotadas com criteriosa análise das condições locais existentes,
de avaliações de risco e de sua aplicabilidade para cada caso. Caso as figuras de referência não
serem aplicáveis, devem ser utilizados os requisitos indicados em outras normas ou publicações, a
serem indicadas na documentação do estudo de classificação de áreas.

15 Requisitos para a Elaboração da Lista de Dados de Classificação de Áreas (ver


Anexo F)

15.1 A Lista de Dados de Classificação de Áreas deve conter:

a) normas utilizadas e respectivas versões;


b) documentos de projeto;
c) critérios adotados que não estão incluídos nas normas utilizadas de referência;
d) memórias das premissas assumidas;
e) equipe que participou da elaboração dos documentos de classificação de áreas;
f) profissional responsável pelos estudos;
g) assinatura de aprovação pela gestão da última versão emitida, no caso de emissão pela
própria PETROBRAS.

15.2 A Lista de Dados de Classificação de Áreas deve ser utilizada conforme exemplo do Anexo F
desta Norma. O cabeçalho e o rodapé, da Lista de Dados de Classificação de Áreas, devem ser
preenchidos de acordo com a PETROBRAS N-381.

15.3 Os termos a serem utilizados no preenchimento da Lista de Dados de Classificação de Áreas


deve estar de acordo com esta Norma. Para os casos não indicados nesta Norma, deve ser atendido
os termos da ABNT NBR IEC 60079-10-1, ABNT NBR IEC 60079-10-2 ou
ABNT NBR IEC 60050-426, onde aplicável.

15.4 Esta Lista de Dados de Classificação de Áreas para classificação de áreas deve ser revisada
sempre que surgirem novos dados, tais como em casos de ampliações, reformas ou “revamp”, ou
quando os dados forem modificados.

15.5 As colunas da Lista de Dados de Classificação de Áreas devem ser preenchidas, com base
nesta Norma, conforme as seguintes instruções:

a) na coluna IDENTIFICAÇÃO deve ser colocada identificação (“TAG”) e o NOME do


equipamento que seja ou contenha a fonte de risco: por exemplo, TQ-533201, Tanque
de Diesel;
b) na coluna DESCRIÇÃO deve ser informado o tipo de equipamento, por exemplo,
Tanque;
c) na coluna LOCAÇÃO deve ser indicada, literalmente, a área ou módulo de processo: por
exemplo, Unidade de Geração de Hidrogênio ou Compressão de Gás;
d) na coluna MATERIAL INFLAMÁVEL e DENSIDADE devem ser indicados o material em
questão e a sua densidade relativa;
e) na coluna VENTILAÇÃO deve ser indicado o grau de ventilação do ambiente onde se
situa a fonte de risco;
f) na coluna FONTE DE LIBERAÇÃO e DESCRIÇÃO deve ser informado a parte ou o
componente do equipamento que está sendo considerado como fonte de liberação por
exemplo, flange, selo mecânico;
g) na coluna FONTE DE LIBERAÇÃO e GRAU deve ser indicado o grau, por exemplo,
C (Contínuo), P (Primário) ou S (Secundário);

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h) na coluna DISTÂNCIA HORIZONTAL devem ser indicadas as distâncias ou raios


referentes aos limites de extensão das zonas 0, 1 e 2 ao redor das fontes de liberação;
e) na coluna dados de CLASSE DE TEMPERATURA e GRUPO devem ser obtidos, por
exemplo, da ABNT NBR IEC 60079-20-1;
i) a coluna de OBSERVAÇÕES pode ser utilizada para informar o item ou figura de
referência [com o número da Seção entre parênteses, por exemplo: Figura 39 (ver
11.10.4)] que foi utilizada para a classificação da área. Pode ser utilizada para registrar
os critérios que levaram à classificação de áreas indicada.

15.6 Os principais produtos da indústria do petróleo são do Grupo “II” e na maioria das vezes do
subgrupo “A”, contudo alguns processos podem envolver outros subgrupos, tais como subgrupo “B”
(produção de etileno, reforma catalítica, síntese de amônia etc.) ou subgrupo “C” (sistemas de
hidrotratamentos etc.).

15.7 Na indústria do petróleo o subgrupo “C” normalmente está relacionado à presença de


hidrogênio. Assim sendo, ambientes de áreas classificadas como “IIC” podem permitir que os
equipamentos presentes nas áreas classificadas possam ser certificados como Grupo “II” e
Subgrupo “B + H2”.

15.8 A classificação específica de óleo cru não é possível porque óleo cru é uma mistura de
hidrocarbonetos e possui uma larga faixa de composição. Alguns óleos crus podem incluir voláteis,
por exemplo, butano, propano ou gás natural. Contudo, o óleo cru básico pode ser classificado como
Grupo “II” e subgrupo “A” com ponto de fulgor de -6.7 ºC a 32.2 ºC.

15.9 A classificação específica de gás natural não é possível porque gás natural é uma mistura de
hidrocarbonetos e possui uma larga faixa de composição. Quando o maior percentual volumétrico de
metano for superior a 60 %, frequentemente este é definido como Grupo “II” e Subgrupo “A”.

NOTA Para área de exploração e produção deve ser definido como classe de temperatura T3 para
óleo cru e gás natural.

15.10 As características físico-químicas das substâncias inflamáveis a serem utilizadas no processo


de classificação de áreas são as indicadas na ABNT NBR IEC 60079-20-1 exceto quando indicadas
especificamente na Lista de Dados de Classificação de Áreas do projeto sob análise.

15.11 As características físico-químicas de poeiras combustíveis a serem utilizadas no processo de


classificação de áreas são as indicadas na ISO/IEC 80079-20-2 ou quando não estiver nesta, a
NFPA 499.

15.12 As correntes de saída devem ser utilizadas como referência para indicação da vazão
volumétrica e composição do fluído.

15.13 Caso existam várias correntes de saída, todas as composições e vazões devem ser
informadas. Na ocorrência de correntes de líquidos e gases, informar os dados de ambas. Por
exemplo, para trocadores do tipo casco-tubo devem ser informados os dados de vazão e composição
nas duas partes do equipamento. Em situações de fluxos bifásicos é necessário relatar no campo
“Observações”.

15.14 Na apresentação dos principais componentes que constituem as correntes de saída do


equipamento, pode-se limitar seu detalhamento as frações com proporção maior que 5 % v/v. Os
componentes devem ser informados através de listagem para enquadramento padrão.

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NOTA O valor de 5 % (v/v) foi adotado a partir da experiência que misturas de gases contendo
menos que 15 % de inflamáveis, ao serem liberadas à atmosfera, não formam mistura
explosiva a ponto de demandar classificação de áreas com base nas indicações de misturas
da ABNT NBR IEC 60079-20-1.

15.15 No caso da ocorrência de situação onde vários casos de operação normal são possíveis, os
dados do caso de processo mais rigoroso ou de maior risco devem ser apresentados.

15.16 Deve constar em “OBSERVAÇÕES” uma observação quando for esperada a liberação de
fluidos para a atmosfera em procedimentos rotineiros de operação, manutenção, retiradas de
amostras, partida (inclusive as operações abortadas) ou parada (inclusive “shutdown”).

15.17 Devem ser adotados sempre os valores máximos das variáveis de processo. Caso estes
valores não constem na Folha de Dados (FD) do equipamento de processo, devem ser utilizados os
valores de operação normal.

16 Documentação Necessária para a Elaboração da Classificação de Áreas

16.1 Os estudos de classificação de área devem ser registrados nos desenhos de classificação de
área e na Lista de Dados de Classificação de Áreas, conforme o exemplo indicado no Anexo F desta
Norma.

16.2 São relacionados a seguir os documentos atualizados a serem consultados para a elaboração
da classificação de áreas de gases inflamáveis ou poeiras combustíveis.

— desenhos de arranjo de equipamentos, por exemplo, planta de leiaute ou plano diretor;


— fluxogramas de processo e de engenharia;
— arranjo e fluxograma de ventilação;
— desenhos anteriores de classificação de áreas, se existentes;
— lista de equipamentos com dados de processo: composição dos fluidos, temperatura,
volume, vazão, pressão ou dimensões principais;
— folhas de dados dos equipamentos de processo.

NOTA 1 Para o caso específico de classificação de área em projetos básicos, os arranjos e sentidos
dos ventos predominantes da região durante o ano (destacando inverno e verão), podem
agregar a possibilidade de propor mudanças no projeto. Esta situação não é típica do
processo de classificação de áreas. Outra aplicação típica é verificar possíveis
interferências entre entradas e saídas de sistemas de ventilação e outras áreas.
NOTA 2 Quando a topografia de uma área influenciar a extensão das zonas, como por exemplo,
canais, valas ou diques de contenção, isto deve ser documentado. Os documentos devem
também incluir outras informações necessárias tais como:
a) a localização e identificação das fontes de liberação. Em plantas ou áreas de processos
grandes e complexas, pode ser útil colocar na forma de itens ou numerar as fontes de
liberação de forma a facilitar a referência cruzada entre as folhas de dados de
classificação de área e os desenhos;
b) a posição das aberturas em edificações (por exemplo, portas, janelas e entradas e
saídas de ar para ventilação).

16.3 São relacionados a seguir os documentos mínimos a serem emitidos nos estudos de
classificação de áreas de gases inflamáveis e poeiras combustíveis.

16.3.1 Lista de Dados de Classificação de Áreas, conforme indicado no Anexo F desta Norma.

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NOTA Estas listas são utilizadas como base para a elaboração das maquetes eletrônicas ou dos
desenhos de plantas e cortes de classificação de áreas. Esta documentação serve como
memória de cálculo para futuras revisões e deve ser mantida atualizada no sistema de
documentação técnica.

16.3.2 Desenhos de plantas de classificação de áreas de toda a Unidade e desenhos de cortes de


todos os locais onde sejam necessários detalhes de classificação de áreas.

NOTA 1 Os desenhos devem incluir: plantas baixas e vistas frontais (em corte) dos equipamentos de
processo, fontes de liberação, tipo e extensão das zonas. Além disso, salas pressurizadas,
aberturas de ventilação, “air-locks”, paredes, obstáculos etc. necessitam ser indicadas.
Outras condições que possam afetar a extensão das zonas também devem ser indicadas.
NOTA 2 Como o processo de classificação de área é uma tarefa multidisciplinar, uma descrição
técnica da unidade incluindo dados ambientais, características da planta, dados relevantes
sobre as substâncias ou correntes presentes (tais como propriedades físicas e químicas)
necessita ser elaborada.

17 Documentação de Classificação de Áreas

17.1 A documentação de classificação de áreas deve ser em português, podendo o mesmo


documento apresentar os textos em mais de um idioma.

17.2 A documentação de classificação de área deve ser atualizada em todos os empreendimentos


de ampliação e modernização (“revamp”), mudanças de processo, desativação de unidades ou de
sistemas.

17.3 A documentação de classificação de área, emitida na etapa do projeto básico, com base em
informações e dados preliminares de arranjo, deve ser atualizada durante a etapa de projeto de
detalhamento e de pré-operação.

17.4 De posse dos desenhos do arranjo da planta industrial, dos fluxogramas de processo e de
engenharia, dados de processo, dos conceitos de classificação de áreas e, principalmente, com a
experiência da equipe da planta industrial, deve ser elaborada documentação necessária, incluindo a
Lista de Dados de Classificação de Áreas, os desenhos ou maquetes eletrônicas em CAD3D de
classificação de áreas.

17.5 Para instalações existentes, antes da execução dos estudos de classificação de áreas deve ser
realizada a verificação do arranjo dos equipamentos de processo e dos fluxogramas de engenharia
(“as-built”).

17.6 É recomendado que a elaboração dos desenhos de plantas e cortes dos estudos de
classificação de áreas seja realizada através de projeto de CAD 3D, conforme indicado na
PETROBRAS N-2040. A documentação deve atender aos requisitos da PETROBRAS N-381 [Prática
Recomendada]

18 Requisitos de Gestão de Mudanças

18.1 Durante todo o ciclo de vida útil da planta, incluindo a fase de projeto, montagem, modificações
e ampliações ou demolições ou desativação de unidades ou sistemas de processo, todas as
alterações devem ser sujeitas ao processo de gestão de mudanças.

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18.2 É necessário que a lista de verificação da gestão de mudança inclua um requisito sobre a
necessidade de atualização da documentação de arranjo de equipamentos e de classificação de
áreas em todos os casos aplicáveis de alteração do processo.

18.3 Todas as alterações de processo ou de arranjo devem ser precedidas de avaliação de risco,
documentadas, aprovadas e implantadas, incluindo a atualização de toda a documentação
operacional e técnica aplicáveis, tais como: fluxogramas de engenharia, plantas de arranjo de
equipamentos, documentação de classificação de áreas e procedimentos operacionais.

18.4 É necessário que independente da aplicação das premissas de gestão da mudança, a


documentação de classificação de áreas seja submetida, a cada 5 anos, a uma análise crítica para
verificar a necessidade de revisão.

NOTA Caso seja identificada na análise crítica a necessidade de revisão do documento de


classificação de áreas, as normas a serem utilizadas podem ser aquelas nas versões
vigentes no projeto ou na conversão.

18.5 Os desenhos de classificação de áreas elaborados em CAD 2D constituem um conjunto de


documentos composto por:

a) plantas-baixas;
b) vistas de perfil (também chamadas de “cortes verticais”);
c) detalhes de montagem.

18.6 Para as instalações compostas por várias unidades (ou módulos), além das plantas baixas
detalhadas de cada unidade (ou módulo), devem ser confeccionadas uma planta baixa geral e vistas
gerais de elevação (por exemplo, vista de bombordo, boreste, convés principal, convés de produção
etc.) de toda a instalação, em escala, indicando apenas as maiores extensões de áreas classificadas
de cada unidade. Esta planta geral, intitulada de “Planta Geral Consolidada de Classificação de
Áreas”, deve conter uma “OBSERVAÇÕES” mencionando que, para informações detalhadas de cada
região, devem ser consultadas as plantas específicas das unidades (ou módulos).

18.7 É necessário que os documentos e desenhos gerados a partir de aplicativo CAD 3D ou CAE
sejam também exportados e gerados eletronicamente no formato CAD 2D, para fins de
cadastramento no sistema de gerenciamento de documentação técnica e para maiores facilidades de
impressão e consulta em papel. Estes documentos devem conter, na margem abaixo da legenda,
uma das seguintes notas de advertências aplicáveis:

a) legenda para arquivos CAD 2D gerados a partir de aplicativos CAD 3D:


“ATENÇÃO: Documento gerado originariamente em aplicativo CAD 3D. Revisar este
documento somente a partir do modelo eletrônico em CAD 3D. NÃO REVISAR este
documento a partir do formato CAD 2D”;
b) legenda para arquivos 2D gerados a partir de aplicativos CAE:
“ATENÇÃO: Documento gerado originariamente em aplicativo CAE. Revisar este
documento somente a partir do modelo eletrônico CAE. NÃO REVISAR este documento
a partir do formato CAD 2D”.

18.8 Informações que devem constar nos documentos de classificação de áreas:

a) vista de perfil das elevações e equipamentos de processo;


b) vista de perfil dos níveis que possuam acessos interligados;
c) vista de perfil das canaletas e depressões existentes na unidade;
d) indicação da direção predominante dos ventos;
e) identificação do grupo a que pertencem as substâncias inflamáveis presentes;

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f) identificação da classe de temperatura para os equipamentos “Ex”, para cada região;


g) identificação das fontes de risco, com nome e TAG, conforme respectiva Lista de Dados
de Classificação de Áreas;
h) indicação nas áreas classificadas, dos EPL exigidos;
i) representação da influência de áreas classificadas por fontes de risco existentes em
unidades adjacentes;
j) outros dados relevantes para permitir adequada especificação e instalação de
equipamentos “Ex”.

18.9 Para as unidades marítimas os documentos de classificação de áreas devem, adicionalmente,


informar:

a) a norma técnica ou regra da classificadora naval aplicada no projeto, com respectivo ano
de edição;
b) a indicação das anteparas e pisos estanques a gás considerados para a separação entre
áreas classificadas de riscos diferentes ou áreas classificadas e não classificadas;
c) a localização das escotilhas e aberturas utilizadas para transporte de cargas;
d) os procedimentos e restrições operacionais aplicáveis, para minimizar o risco de
contaminação cruzada de ambientes;
e) o TAG e função dos painéis e consoles de operação instalados em área classificada, que
devem ser mantidos pressurizados;
f) posição de ventiladores e exaustores.

18.10 Para as instalações compostas por várias unidades (ou módulos), além das plantas baixas
detalhadas de cada unidade (ou módulo), convém que seja confeccionada uma planta baixa geral de
toda a instalação, em escala, indicando apenas as maiores extensões de áreas classificadas de cada
unidade.

18.11 Não é permitido incluir como detalhe de projeto, a simples reprodução de figuras de referência
de classificação de área constante desta Norma ou em qualquer norma técnica referenciada. Os
detalhes devem refletir as características e dimensões próprias da instalação sob estudo.

18.12 Não é permitido incluir como observações do documento, recomendações genéricas contidas
nas normas de referência, como por exemplo: “As distâncias mostradas são para uma refinaria típica,
devendo ser adotadas mediante cuidadosa análise”. O projeto deve estar em formato conclusivo e
customizado para a instalação sob estudo.

18.13 A Lista de Dados de Classificação de Áreas deve ser apresentada conforme o indicado no
Anexo F desta Norma, contendo os parâmetros operacionais: Pressões, Vazões e Temperaturas,
fornecidos pelo Processo.

18.14 Os desenhos de classificação de áreas devem referenciar o “Projeto de Ventilação e Ar


Condicionado” quando tratar de recintos fechados, pressurizados ou climatizados, que estejam
identificados como área classificada, ou estejam em região de influência de uma área classificada.

18.15 As seguintes informações devem ser obtidas da documentação do sistema de Ventilação e Ar


Condicionado (VAC) e indicadas nos documentos de classificação de áreas:

a) número de trocas de ar;


b) a pressurização a ser mantida no recinto, de forma a garantir a classificação dada à
área;
c) as respectivas memórias de cálculo;

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d) as especificações técnicas dos equipamentos de ventilação e exaustão, incluindo suas


vazões nominais;
e) localização dos alarmes dos dispositivos de monitoração de pressão, ventilação e
exaustão;
f) intertravamentos entre a pressão do recinto e funcionamento dos equipamentos
elétricos;
g) localização dos pontos de tomada de ar de ventilação e exaustão (cogumelos, janelas,
venezianas etc.) forçada ou natural;
h) o sentido de abertura das portas;
i) localização das antecâmaras (“air-lock”).

18.16 Nos ambientes onde tenha sido empregada pressurização positiva com vistas à redução do
risco numa classificação de áreas, deve ser adotada pelo projeto que as portas fechem, auxiliadas
pela própria pressão do ambiente.

18.17 Todos os pontos de aspiração para a pressurização devem ser monitorados e alarmados por
detectores de gás.

18.18 A simbologia para as legendas das áreas classificadas, como zona 0, zona 1, zona 2, zona 20,
zona 21, zona 22 e áreas não classificadas, devem atender a simbologia de legendas definida na
ABNT NBR IEC 60079-10-1 ou ABNT NBR IEC 60079-10-2 indicadas na Figura 48, na Figura 49 ou
as variações, quando aplicáveis da Figura 50.

Figura 48 - Legenda para Áreas Classificada de Gases Inflamáveis

Figura 49 - Legenda para Áreas Classificada de Poeiras Combustíveis

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NOTA Para os casos em que ocorrer variações quanto a Subgrupo ou Classe de Temperatura de zonas (ou
sobreposições), os símbolos não devem ser diferenciados por cor e sim por variações nas hachuras.

Figura 50 - Legenda para Variações em Áreas Classificada de Gases Inflamáveis

18.19 A simbologia complementar a ser adotada nas plantas de classificação de áreas deve ser de
acordo com a Figura 51 e Figura 52 . Pode ser utilizada também a legenda da IEC 60092-502.

Figura 51 - Legenda para Área não Classificada, que Deve ser Mantida com Pressão
Positiva

Figura 52 - Legenda para Área não Classificada que Deve ser Mantida com Pressão
Negativa

18.20 As áreas com pressurização negativa devem possuir a respectiva simbologia, juntamente com
o grupo e subgrupo do gás e a classe de temperatura do local.

18.21 Outros símbolos complementares podem ser adotados no projeto, desde que constem em
todos os desenhos de classificação de áreas da unidade e permitam claro reconhecimento tanto em
reproduções a cores quanto em preto e branco.

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18.22 Na elaboração dos desenhos de classificação de áreas não deve ser permitida a existência de
hachuras ou outras representações gráficas que possam ser confundidas com a simbologia
empregada para classificação de áreas, como por exemplo, grades de piso, tanto nas plantas baixas
quanto nos detalhes e cortes.

18.23 Critério para Sobreposição de Zonas

18.23.1 Quando uma zona 2 se sobrepõe a outra(s) zona(s) 2, o resultado final é uma zona 2.

18.23.2 Quando uma zona 1 se sobrepõe a outra(s) zona(s) 1, o resultado final é zona 1.

18.23.3 Quando uma zona 1 se sobrepõe a outra(s) zona 2, o resultado final é zona 1.

18.23.4 Quando uma zona possui sobreposição de outra(s) com classes de temperaturas diferentes,
deve ser adotado a menor classe de temperatura, ou seja, aquela com a menor temperatura de
autoignição dos produtos presentes.

18.23.5 Quando uma zona possui sobreposição de outra(s) com subgrupos diferentes, deve ser
adotado o subgrupo mais crítico, ou seja, a de Menor Energia Mínima de Ignição (“Minimum Ignition
Energy” - MIE).

18.23.6 Nos casos de ocorrência de pequenas áreas não classificadas entre áreas classificadas
(“ilhas”), estas podem ser estabelecidas como:

a) área classificadas de zona 1 quando as áreas adjacentes forem de zona 1;


b) área classificadas de zona 2 quando as áreas adjacentes forem de zona 2;
c) área classificadas de zona 1 quando as áreas adjacentes forem de zona 1 e zona 2.

18.23.7 O símbolo e informações a serem utilizados nas legendas completas das plantas de
classificação de áreas: indicar o símbolo da zona acrescido do grupo, subgrupo, classe de
temperatura e EPL.
Zona 0

Exemplo de legenda completa:


Zona 1

II A, T3, Gb
Zona 2

19 Requisitos para a Determinação dos Níveis de Proteção dos Equipamentos “Ex”


(“Equipment Protection Level” - EPL)

19.1 Relação entre níveis de EPL e zonas

Quando somente zonas são identificadas na documentação anterior de classificação de áreas, deve
ser seguida a relação entre EPL e zonas de acordo com a Tabela 36 e sinalizada na nova planta de
classificação de áreas. A Tabela 36 apresenta os EPL a serem necessários para cada tipo de zona
de área classificada, tanto para gases inflamáveis como para poeiras combustíveis, onde não tenham
sido realizados estudos adicionais de risco.

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NOTA Como uma alternativa para a relação entre EPL e zonas, o EPL pode ser determinado com
base em uma análise de risco, isto é, considerando as consequências versus probabilidade
de uma ignição. Este método pode, sob as condições especificadas, necessitar de um EPL
maior ou permitir um EPL menor, em relação àquele definido. Para maiores informações
consultar a ABNT NBR IEC 60079-14.

Tabela 36 - EPL onde Somente Zonas Forem Determinadas para Áreas Classificadas
com Gases ou Poeiras Combustíveis

Níveis de proteção de equipamentos (EPL) adequados


Zona Grupo
para a instalação
0 ‘Ga’ II
1 ‘Ga’ ou ‘Gb’ Gases
2 ‘Ga’, ‘Gb’ ou ‘Gc’ inflamáveis
20 ‘Da’ III
21 ‘Da’ ou ‘Db’ Poeiras
22 ‘Da’, ‘Db’ ou ‘Dc’ combustíveis

19.2 De acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-10-1 e na


ABNT NBR IEC 60079-10-2, os estudos de classificação de áreas devem indicar, sempre que
aplicável, os EPL necessários para os equipamentos a serem instalados ou utilizados para cada local
da instalação. As plantas de classificação de áreas devem contemplar os níveis de EPL necessários,
com base nos estudos adicionais de avaliação de risco ou em função das características de zonas de
classificação de áreas do local sob estudo.

19.3 A menos que indicado em contrário para uma aplicação de um projeto em particular, a
especificação do EPL pode ser realizada de acordo com o método “tradicional” de seleção de
equipamentos. Este método utiliza a relação entre o tipo de proteção e a respectiva zona de
aplicação, de acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-14.

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Anexo A - Figuras de Referência das Áreas de Exploração e Produção (“Upstream”)

A.1 Este Anexo fornece figuras de referência para a classificação de áreas, em sondas de
perfuração, instalações de produção em terra e plataformas marítimas fixas e móveis, onde gases,
vapores e líquidos inflamáveis são processados, manuseados ou armazenados.

A.2 As áreas aqui apresentadas são aquelas nas quais existem equipamentos instalados de modo
temporário ou permanente e que operam em condições normais, mas que possuem proteção contra
condições anormais. Não se consideram aqui possíveis situações catastróficas, tais como erupção do
poço (“blow-out”). Para essas condições são necessárias medidas de emergência ao tempo da
ocorrência.

A.3 As extensões de classificação de áreas indicadas nas figuras de referência apresentadas a


seguir são aplicáveis para fontes de risco de magnitude baixa e moderada, aplicáveis a instalações
da indústria do petróleo.

A.4 As distâncias e extensões de classificação de áreas utilizadas em cada projeto específico devem
ser indicadas no respectivo Memorial Descritivo, em que devem constar os critérios e as avaliações
de risco que foram utilizados para a determinação de tais distâncias e extensões.

A.5 Classificação de Áreas para Instalações de Perfuração

A.5.1 As áreas de perfuração que são consideradas áreas classificadas incluem, tipicamente:

a) convés de perfuração (“drill-floor”), espaços em torno da mesa rotativa, cabine do


sondador, escritórios e qualquer outro compartimento confinado no “drill floor”, quando
não isolado ou pressurizado;
b) áreas semifechadas na subestrutura da torre de perfuração (região abaixo do piso do
piso do “drill-floor” da mesa rotativa onde possa acumular bolsões devido à presença de
fontes de risco como calha de retorno de lama aberta, preventor de erupção [“Blow Out
Preventer” (BOP)] em unidades “Jack-ups”, a boca de sino (“Bell nipple”), junta
telescopica para semissubmersível;
c) qualquer área fechada no “drill-floor” que tenha passagem ou abertura de comunicação
com a subestrutura indicada no b);
d) tanque de lama e tanque de manobra (“trip tank”);
e) calha aberta de retorno da lama de perfuração;
f) peneira de lama e casaria das peneiras de lama;
g) desareiador, desiltador ou desgaseificador e separador de gás;
h) linha de respiro e descarga da linha do “diverter”;
i) preventor de erupção (BOP);
j) área sob o “cantilever”, em unidades do tipo “Jack-up”;
k) espaços em torno das aberturas e janelas para exaustão natural, cogumelos de
exaustores de áreas classificadas, incluindo o espaço interno dos dutos (exaustor de
sala de tanques de lama, casaria das peneiras de lama etc.);
l) equipamentos fixos ou temporários para testes de produção como, por exemplo, o vaso
separador de teste de produção, tanque de aferição, “skid” das bombas do tanque de
aferição e juntas rotativas na base da lança do queimador;
m) “Manifold” de “Choke” e “Kill lines”;
n) antecâmaras (“air-lock”) formando barreira com duas portas, entre uma zona 1 e área
não classificada;
o) paiol de tintas;
p) tanques e bombas de querosene de aviação;
q) salas de baterias e respectivos exaustores.

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A.5.2 Critérios de Projeto Adicionais

A.5.2.1 Tanques de lama que circularam pelo poço não podem ser instalados dentro de
compartimentos estruturais como colunas ou “pontooms”, exceto, para lama nova virgem.

A.5.2.2 Convés e Torre de Perfuração, de acordo com a experiência consolidada pelo E&P, são
consideradas como não classificadas, porém todos os equipamentos devem ser certificados como
EPL Gb por motivo de contingência (“blow-out”).

A.5.2.3 Sondas de Completação e as Sondas Moduladas seguem a mesma filosofia para


classificação de áreas de Sondas de Perfuração. Os tanques e todo o circuito de fluido de
completação devem ser áreas classificadas de modo similar aos tanques e circuito de lama de
perfuração.

A.5.2.4 Sondas de Perfuração operando com lama sub-balanceada (“under balanced drilling”) podem
conter óleo ou gás em condições normais, portanto, a lama de retorno deve ser tratada como
hidrocarboneto.

A.5.3 Sonda de Perfuração e Subestrutura Terrestre

A.5.3.1 Quando a torre não é fechada ou é equipada com quebra-vento aberto (topo e “A” aberto) e a
subestrutura for considerada como área de ventilação adequada, a classificação dessa área pode ser
conforme Figura A.

Tabela A.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.1

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

Figura A.1 - Sonda de Perfuração - Subestrutura com Ventilação Adequada, Torre


Aberta Equipada com Quebra-vento, Aberto e “A” Aberto

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A.5.3.2 Quando a torre é fechada, com topo aberto, com ventilação limitada, e a subestrutura
considerada como área de ventilação impedida, a classificação da área pode ser conforme
Figura A.2.

NOTA A subestrutura fechada mostrada na Figura A.2 pode ser classificada com Zona 1 porque
ela contém “boca de sino” que pode permitir liberação de gás inflamável durante operação
normal.

Tabela A.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.2

Ventilação Limitada (torre) e impedida (subestrutura)


Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.2 - Sonda de Perfuração com Ventilação Limitada na Torre Fechada com
Topo Aberto e Subestrutura com Ventilação Impedida

A.5.4 Plataforma de Perfuração Marítima e Subestrutura

A.5.4.1 Para torres de perfuração em plataformas marítimas com poços de produção, em área com
ventilação adequada ou com ventilação limitada, abaixo do convés de perfuração, as áreas podem
ser classificadas como mostrado na Figura A.3.

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Tabela A.3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.3

Adequada (torre) e adequada (subestrutura)


Ventilação
Piso: sólido ou gradeado
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.3 - Sonda de Perfuração da Plataforma - Ventilação Adequada na


Subestrutura e no Interior da Torre com Vários Poços de Produção
abaixo e com Ventilação Adequada

A.5.4.2 Para torres de perfuração em plataformas marítimas com poços de produção, em áreas com
ventilação impedida, abaixo do convés de perfuração, as áreas podem ser classificadas conforme
Figura A.4.

Tabela A.4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.4

Adequada (torre) e adequada (subestrutura)


Ventilação Plate e convés: sólido
Local da BOP: impedida
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.4 - Sonda de Perfuração da Plataforma - Ventilação Adequada na


Subestrutura e no Interior da Torre, Vários Poços de Produção Abaixo
e em Área com Ventilação Impedida

A.5.4.3 Para torres de perfuração em plataformas marítimas com poços de produção, em áreas com
ventilação limitada ou impedida na torre e subestrutura, abaixo do convés de perfuração, as áreas
podem ser classificadas conforme Figura A.5.

Tabela A.5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.5

Limitada ou impedida (torre e subestrutura)


Ventilação Plate e convés: sólido
Local da BOP: impedida
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.5 - Sonda de Perfuração da Plataforma - Ventilação limitada ou Impedida na


Subestrutura e no Interior da Torre, Vários Poços de Produção Abaixo e
em Área com Ventilação Impedida

A.5.4.4 Para unidades de perfuração móvel, sondas tipo auto elevatórias, semissubmersíveis, navios
sondas e similares, os exemplos mostrados em outras partes desta seção podem ser utilizados,
quando aplicáveis.

A.5.5 Tanque de Lama

A.5.5.1 A área ao redor do tanque de lama, com teto e paredes vazadas, localizado em ambiente
terrestre, sobre o tanque de lama, com ventilação adequada pode ser classificada conforme
Figura A.6

Tabela A.6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.6

Adequada
Ventilação Piso: sólido
Com ou sem teto: sólido
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável
Densidade relativa Mais pesado que o ar

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.6 - Tanque de Lama em Ambiente com Ventilação Adequada

A.5.5.2 Área ao redor do tanque de lama localizado num ambiente com ventilação limitada ou
impedida pode ser classificada conforme Figura A.7.

Tabela A.7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.7

Impedida ou limitada
Ventilação
Piso: sólido
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.7 - Tanque de Lama em Ambiente com Ventilação Impedida ou Limitada

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A.5.5.3 Calha de Lama

A área ao redor de calhas de lama, abertos, utilizados para interligar tanques de lama com poços de
lama ativa, antes do desgaseificador, situados em local aberto, com ventilação adequada, pode ser
classificada conforme Figura A.8.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.8 - A Área ao Redor de Calhas de Lama, Abertas, Utilizadas para Interligar
Tanques de Lama com Poços de Lama Ativa, Situados em Local
Fechado, com Ventilação Limitada ou Impedida

A.5.5.4 Bomba de Lama - A área ao redor de uma bomba de lama em um ambiente aberto ou
fechado com ventilação adequada pode ser considerada como uma área não classificada.

A.5.5.5 Peneira de Lama e Lavador de Cascalho

A.5.5.5.1 A área ao redor da peneira de lama ou lavador de cascalho situado num ambiente aberto,
com ventilação adequada, pode ser classificada conforme Figura A.9

Tabela A.8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.9

Adequada
Ventilação
Piso gradeado
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.9 - Peneira de Lama em Ambiente com Ventilação Adequada

A.5.5.5.2 A área ao redor da peneira de lama ou do lavador de cascalho, situada em ambiente


fechado, com qualquer tipo de ventilação, deve ser classificada como Zona 1 em toda a extensão do
fechamento.

A.5.5.6 Desareiador e Dessiltador

A.5.5.6.1 A área ao redor do desareiador ou dessiltador localizado em um ambiente aberto, com


ventilação adequada, pode ser classificada conforme Figura A.10

Tabela A.9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.10

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.10 - Desareiador ou Dessiltador em Ambiente com Ventilação Adequada

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A.5.5.6.2 A área ao redor do desareiador ou dessiltador em um ambiente fechado, com ventilação


limitada ou impedida e com ventilação forçada, pode ser classificada como Zona 2 em toda a
extensão do fechamento conforme Figura A.11.

Tabela A.10 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.11

Ventilação Limitada
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

Figura A.11 - Desareiador ou Dessiltador em Ambiente Fechado, com Ventilação


Limitada ou Impedida

A.5.5.7 Desgaseificador

A.5.5.7.1 A área ao redor do desgaseificador localizado em um ambiente aberto, ventilação


adequada, pode ser conforme Figura A.12. Aplicável também a desareiador ou dessiltador.

Tabela A.11 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.12

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás inflamável

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.12 - Respiro (“Vent”) do Desgaseificador em Ambiente com Ventilação


Adequada

A.5.5.7.2 A área ao redor ao desgaseificador em um ambiente fechado, com ventilação impedida,


deve ser classificada como Zona 1 em toda a extensão do fechamento.

A.5.5.7.3 A área ao redor do respiro (“vent”) do desgaseificador pode ser classificada conforme
Figura A.13.

A.5.5.8 Linha de Desvio para Alívio (“Diverter”)

Os critérios para a classificação de áreas da linha de desvio para alívio são muito diversos com
relação às distâncias. As distancias mínimas devem ser conforme a Figura A.13, com saída mínima
de 5 m.

Tabela A.12 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.13

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás inflamável

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.13 - Linha de Desvio para Alívio (“Diverter”)

A.5.5.9 Preventor de Erupção - BOP

A.5.5.9.1 A área ao redor do BOP em um ambiente aberto, com ventilação adequada, pode ser
classificada como Zona 2, com uma distância de 3 m a partir da linha de centro do BOP.

A.5.5.9.2 A área ao redor do BOP em ambiente fechado, com ventilação impedida, pode ser
classificada como Zona 1 em toda a extensão do fechamento.

A.6 Classificação de Áreas para Instalações de Produção

A.6.1 Poços de Produção de Óleo e Gás

A.6.1.1 Poço Surgente

A.6.1.1.1 Válvula de Segurança de Superfície

A área ao redor de um poço surgente em um ambiente aberto, ventilação adequada, sem antepoço,
pode ser classificada conforme Figura A.14.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.14 - Poço Surgente em Ambiente com Ventilação Adequada e sem Antepoço

A.6.1.1.2 Válvula de Amostra, Válvula de Sangria e Dispositivos Similares

A.6.1.1.2.1 A área ao redor de poço surgente terrestre em ambiente aberto, com antepoço com
ventilação limitada ou impedida, pode ser classificada conforme Figura A.15.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.15 - Poço Surgente Terrestre em Ambiente com Ventilação Adequada e com
Antepoço

A.6.1.1.2.2 A área ao redor de poço surgente em um ambiente fechado, com ventilação limitada ou
impedida, tal como sala de cabeça de poços, pode ser classificada como Zona 1 em toda a extensão
do fechamento, conforme Figura A.16.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.16 - Poço Surgente em Ambiente Fechado com Ventilação Impedida ou


Limitada

A.6.1.1.3 Lubrificador de Arame (Perfilagem)

A.6.1.1.3.1 A área ao redor da caixa de gaxeta em um lubrificador de arame, situada em ambiente


aberto, ventilação adequada, pode ser classificada conforme Figura A.17.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.17 - Poço em Trabalho de Operação com Arame em Ambiente com


Ventilação Adequada

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A.6.1.1.3.2 A área ao redor da caixa de gaxeta em um lubrificador de arame, situado num ambiente
fechado, com ventilação limitada ou impedida, pode ser classificada como Zona 1 em toda a extensão
do fechamento, conforme Figura A.18.

Figura A.18 - Poço em Trabalho de Operação com Arame em Ambiente Fechado, com
Ventilação Impedida ou Limitada

A.6.1.1.4 Poço de trabalho de pistoneio com sonda de produção terrestre, em ambiente com
ventilação adequada e antepoço com ventilação limitada ou impedida, conforme Figura A.19.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.19 - Poço de Trabalho de Pistoneio com Sonda de Produção Terrestre

A.6.1.2 Poços com Elevação Artificial

A.6.1.2.1 Poço com Bombeio Mecânico ou com Bombeio de Cavidade Progressiva

A.6.1.2.1.1 A área ao redor do poço com bombeio mecânico ou com bombeio de cavidade
progressiva situado em um local aberto, ventilação adequada, sem antepoço, pode ser classificada
como Zona 2 com a extensão mostrada na Figura A.20.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.20 - Poço com Bombeio Mecânico ou com Bombeio de Cavidade


Progressiva, em Ambiente com Ventilação Adequada

A.6.1.2.1.2 A área ao redor do poço com bombeio mecânico ou com bombeio de cavidade
progressiva situado em um local aberto, ventilação adequada, com antepoço, pode ser classificada
como Zona 1 nas depressões e como Zona 2 acima do piso, com a extensão mostrada na
Figura A.21.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.21 - Poço com Bombeio Mecânico ou com Bombeio de Cavidade Progressiva
e com Antepoço, em Ambiente com Ventilação Adequada

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A.6.1.2.2 Poço com Bombeio Centrífugo Submerso

A.6.1.2.2.1 A área ao redor do poço com bombeio centrífugo submerso em ambiente aberto sem
antepoço, ventilação adequada, pode ser classificada como Zona 2 com a extensão conforme a
Figura A.22.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.22 - Poço com Bombeio Centrífugo Submerso, em Ambiente com Ventilação
Adequada, sem Antepoço

A.6.1.2.2.2 No caso de haver antepoço, a área deste pode ser classificada como Zona 1, conforme
mostrado na Figura A.21 e a área ao redor da cabeça do poço pode ser classificada como Zona 2,
como indicado na Figura A.22.

A.6.1.2.2.3 A caixa de ligação, com respiro, para conexão do cabo da bomba elétrica submersa num
ambiente aberto, ventilação adequada, pode ser classificada conforme Figura A.23.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.23 - Caixa de Ligação com Respiro, em Ambiente com Ventilação Adequada,
para Bomba Submersa, sem Antepoço

A.6.1.2.2.4 A área ao redor de poços ou caixas de ligação com respiro, se situados em um ambiente
fechado, com ventilação impedida, podem ser classificados como Zona 1 em toda a extensão do
fechamento.

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A.6.1.2.3 Poço com Elevação Pneumática (“Gas Lift”)

A área ao redor do poço com elevação pneumática pode ser classificada do mesmo modo que a área
ao redor do poço surgente.

A.6.1.3 Poços com Injeção

A.6.1.3.1 A área ao redor do poço com injeção de gás ou líquido inflamável pode ser classificada do
mesmo modo que a área ao redor do poço surgente.

A.6.1.3.2 A área ao redor do poço com injeção de líquido não inflamável pode ser considerada como
área não classificada.

A.6.2 Instalações Multipoços

Para uma instalação multipoços situada em um ambiente aberto, ventilação adequada, com menos
que 7,5 m entre poços (linha de centro a linha de centro), a área contida entre os poços pode ser
classificada como Zona 2.

NOTA Completação múltipla dentro de um mesmo tubo de revestimento pode ser considerada
como uma instalação de um único poço.

A.6.3 Equipamento de Armazenamento e Processamento de Óleo e Gás

a) distribuidor ou coletor (“manifold”) - ver Figura A.39;


b) vasos de pressão e tratadores de óleo - ver Figura 43;
c) sistema de lançador e recebedor de PIG - ver Figura 32.

A.6.4 Desidratador, Estabilizador e Unidade de Recuperação de Hidrocarbonetos

A área ao redor de tais equipamentos situados em um ambiente aberto, ventilação adequada, pode
ser classificada de forma idêntica aos “vasos de pressão”, ver Figura 43.

A.6.5 Unidade de Medição de Transferência de Óleo e Gás (“Automatic Custody Transfer Units” -
ACT)

A classificação de área ao redor de unidades de medição de transferência de óleo e gás, ver seções
relacionadas com tanques e bombas, e para medidores, ver seção relacionada a válvulas de controle.

A.6.6 Tanque de Água Produzida ou Processada

A.6.6.1 A área ao redor de tanque de água produzida ou processada situado em um local aberto,
ventilação impedida, pode ser classificada conforme Figura A.24.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.24 - Tanque de Armazenamento de Água Contaminada, em Ambiente com


Ventilação Adequada

A.6.6.2 Acionadores Movidos a Hidrocarbonetos

A.6.6.2.1 Ambientes fechados com ventilação limitada ou impedida contendo somente motores ou
turbinas consumindo óleo diesel marítimo podem ser considerada com área não classificada.

A.6.6.2.2 Equipamento de partida pneumática utilizando gás inflamável pode ser classificado do
mesmo modo que “instrumentos que operam com gás inflamável”. A descarga de seus respiros pode
ser considerada do mesmo modo como os “respiros de equipamentos de processo”, ver Figura 20.

A.6.6.2.3 Reguladores de pressão a gás, válvulas de emergência e equipamentos similares, em


serviço com produto inflamável, podem ser classificados conforme “válvula e atuadores de válvulas”,
ver 11.7.

A.6.6.2.4 Lavadores de gás em serviço, com produto não combustível, podem ser classificados do
mesmo modo que os “vasos de pressão de hidrocarbonetos” ver 11.10.7.

A.6.6.2.5 Filtros separadores de gás em serviço, com produto não combustível, podem ser
classificadas do mesmo modo que os “lançadores e recebedores”, ver 11.8.

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A.6.6.2.6 Antepoço ou reservatório fechado contendo líquido inflamável pode ser classificado de
modo similar a “tanque de armazenamento de água contaminada, em ambiente ventilado”, ver
Figura A.24.

A.6.6.2.7 Para o caso de tanque de armazenamento utilizado em sondas de perfuração terrestre, em


teste de produção, ver 11.10.

NOTA Estão incluídos os equipamentos destinados a coletar e manter sob pressão atmosférica,
volumes de óleo com gás natural associado.

A.7 Unidades Estacionárias de Produção Marítima (UEP)

A.7.1 Podem ser consideradas áreas classificadas as seguintes áreas de produção:

a) região de cabeça de poço;


b) linhas de óleo e gás (“Quick Connect/Disconnect Couplers” - QCDC);
c) conector de “riser” de produção, de exportação, de injeção de gás e “gas-lift”;
d) árvore de natal seca.

A.7.2 Podem ser consideradas áreas classificadas em torno dos seguintes equipamentos para
armazenamento e processamento de óleo e gás:

— tanque de armazamento de líquido inflamável;


— vaso de pressão, separadores de alta e baixa;
— lançador e recebedor de PIG, esferas e raspador;
— unidade de remoção de H2S;
— unidade de desidratação de gás (glicol);
— desidratador, estabilizador, unidade de recuperação de hidrocarbonetos;
— armazenamento de água contaminada com óleo ou gás, “caisson” e hidrociclones;
— unidade de Injeção de produtos químicos;
— bombas de transferência, de exportação de óleo;
— carretel de “off loading”;
— compressor de gás;
— compressor recuperador de vapor;
— respiros de “demister” de tanques de óleo lubrificante, óleo hidráulico (contamináveis por
gás através de selos em mancais) desses compressores e dos turbos compressores;
— trocadores de calor na saída dos compressores de gás e “intercoolers”;
— motor a gás, turbinas, incluindo “vent” das válvulas de “blow-down” (“Blow Down Valve” -
BDV) e de despressurização das linhas de gás combustível;
— respiro de “Carter” de motor a gás;
— filtros e unidades de tratamento de gás combustível;
— interior de “hood” de turbinas e seus exaustores;
— drenos fechados e abertos de vasos e “skids” de processo;
— tomadas de amostras;
— salas de baterias e seus exaustores;
— paiol de tintas;
— tanque e bomba de querosene de aviação;
— antecâmaras (“air lock”) formando barreira com duas portas, entre uma zona 1 e área
não classificada;
— qualquer área fechada ou semifechada, com ventilação forçada, que contenha fontes de
risco;
— qualquer área fechada ou semifechada, com ventilação forçada, com acesso direto a
qualquer zona 1;
— “caisson” e hidrociclones para armazenamento ou tratamento de água contaminada com
inflamáveis.

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A.7.3 Podem ser consideradas como áreas classificadas as seguintes áreas de produção de
unidades marítimas do tipo FPSO e FSO:

a) como Zona 0:
— tanques de armazenamento de carga;
— tanque de lavagem;
— “slop tank”;
b) como Zona 1:
— sala de bombas de exportação, bombas de “off loading” e seus exaustores;
— tanques de lastro e espaços vazios, imediatamente adjacentes a tanques de
carga;
— planta de processamento de óleo ou gás;
— torre do “swivel”;
— poço do “turret” para ancoragem e conexão dos “risers” de produção ou
exportação;
— respiro ou suspiro (“vents”) de tanques de carga de petróleo e “vent-post”;
— boca de visita de tanques de carga e boca de ulagem para medição;
— área no convés livre.

A.7.4 A IEC 60092-502 deve ser utilizada adicionalmente para as embarcações do tipo FPSO, FSO e
FPU (“Floating Production Unit”).

NOTA 1 As instalações do navio devem ter a classificação de áreas conforme a IEC 60092-502.
NOTA 2 Nos itens onde as normas apresentarem soluções diferentes, a solução mais restritiva deve
ser adotada. Para Unidades Flutuantes as exigências das normas estatutárias também
devem ser consideradas. Estas soluções devem ser claramente identificadas na Folha de
Dados de Classificação da Área.

A.7.5 Nos locais que apresentem várias áreas classificadas adjacentes próximas, formando regiões
de área não classificada entre elas (ilhas), estas devem ser consideradas como uma única área
classificada.

A.7.6 Área fechada com fonte interna de risco, que possa liberar hidrocarbonetos, deve ser
considerada como área classificada, mesmo quando possuir um sistema de ventilação dimensionado
para impedir que a concentração de gases alcance os níveis de inflamabilidade. Esta ação deve ser
aplicada apesar da redução de zonas das áreas classificadas ser prevista na API RP 505.

A.7.7 Para unidades do tipo FPSO, onde são instalados módulos de produção e módulos de
utilidades com piso fechado, montado sobre o convés principal, os espaços verticais entre o convés
do navio e os módulos montados acima devem ser considerados como áreas classificadas como
zona 1, quando sobre os tanques de carga.

A.7.8 Nenhum tanque ou vaso interconectado a processamento de óleo, gás ou lama de perfuração
pode ser instalado dentro de compartimentos estruturais fechados, tais como interior de colunas e
“pontoons”. A classificação de área deve considerar esta condição.

A.7.9 “Hoods”

A.7.9.1 O “Hood” de Turbogerador com pressão interna negativa pode ser conforme as
Figuras A.25.1 e A.25.2.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.25.1 - “Hood” de Turbogerador, com Sistema de Ventilação com


Redundância

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.25.2 - “Hood” de Turbogerador, com Sistema de Ventilação Simples

Figura A.25 - “Hood” de Turbogerador com pressão negativa

A.7.9.2 “Hood” de Turbocompressor com pressão interna positiva, pode ser conforme as
Figuras A.26.1 e A.26.2.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.26.1 - “Hood” de Turbocompressor, com Sistema de Ventilação Redundante

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.26.2 - “Hood” de Turbocompressor, com Sistema de Ventilação Simples

Figura A.26 - “Hood” de Turbogerador com Pressão Positiva

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A.7.9.3 “Hood” de Turbina com o Compressor

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.27 - “Hood” de Turbina com o Compressor

A.7.9.4 “Header” de Alimentação dos Fornos

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.28 - “Header” de Alimentação dos Fornos

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A.7.9.5 Sala de Baterias de Acumuladores

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.29 - Sala de Baterias de Acumuladores

A.7.10 Gerador de Hipoclorito

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.30 - Gerador de Hipoclorito

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A.7.11 Sala de Bombas com Exaustores em FPSO

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.31 - Sala de Bombas com Exaustores em FPSO

A.7.12 Paiol de Tintas

a) em área de ventilação impedida e sem ventilação forçada, Figura A.32.1;


b) em área de ventilação impedida e com ventilação forçada, Figura A.32.2;
c) é recomendado que o paiol de tintas seja instalado em área aberta com ventilação
adequada e paredes vazadas ou telas. Neste caso pode ser considerado como área não
classificada. [Prática Recomendada]

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.32.1 - Paiol de Tintas sem Ventilação Forçada

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.32.2 - Paiol de Tintas com Ventilação Forçada

Figura A.32 - Paiol de Tintas

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A.7.13 Suspiros de Espaços e Tanques Vazios de FPSO e FSO pode ser conforme Figura A.33

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.33 - Suspiros de Espaços e Tanques Vazios para FPSO e FSO

A.7.14 Pontos de Coleta de Amostras

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.34 - Pontos de Coleta de Amostras

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A.7.15 Para área de Abastecimento de Aeronaves, Querosene de Aviação (QAV) e de Estocagem de


Produtos Químicos - ver 11.10.

A.7.16 Bombas e Filtros do Sistema de Drenagem e de Resíduos - ver 11.4.

A.7.17 Interior dos tanques de carga, tanques de “slop” (Resíduos), qualquer tubulação de alívio de
pressão ou outros sistemas de respiro dos tanques de carga e de “slop”, tubulações e equipamentos
que contenham a carga ou libere gases e vapores inflamáveis. Conforme Figura A.35.

Tabela A.13 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.35

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.35 - Interior dos Tanques de Carga, Tanques de Resíduos (“Slop”),


Tubulações de Alívio de Pressão ou Sistemas de Respiro

A.7.18 Espaços vazios adjacentes, em torno de todo o tanque de carga, pode ser conforme
Figura A.36.

Tabela A.14 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.36

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável

128
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Figura A.36 - Espaços Vazios Adjacentes, em Torno de todo o Tanque de Carga

A.7.19 Espaços Fechados de Tanques de Carga Independentes pode ser conforme a Figura A.37.

Tabela A.15 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.37

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável

Figura A.37 - Espaços Fechados de Tanques de Carga Independentes

129
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A.7.20 Tanques de lastro permanentes e “cofferdans” adjacentes a tanques de carga. espaços


fechados ou parcialmente fechados, imediatamente acima dos tanques de carga (por exemplo, entre
níveis - “decks”) ou possuindo anteparas acima e alinhadas com as anteparas dos tanques de carga,
a menos que protegidos por uma barreira diagonal aceita pela autoridade legal. Espaços, outros que
não o “cofferdan”, adjacentes, para o lado e abaixo, do topo de um tanque de carga (por exemplo,
“trunks”, “passageways and hold”) podem ser conforme a Figura A.38.

Tabela A.16 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.38

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.38 - “Cofferdans” e Tanques de Lastro Permanentes Adjacente a Tanques de


Carga

A.7.21 Áreas abertas sobre o convés (“open deck”), ou espaços semifechados no convés, podem ser
consideradas como áreas classificadas de zona 1, com um volume de 3,0 m de qualquer saída do
tanque de carga, tais como: saída de gás ou vapor (ver NOTA), as válvulas do “manifold” de carga,
válvulas de carga, flange das tubulações de carga, saídas de ventilação da sala de bombas de carga
e as aberturas de coleta de amostra dos tanques de carga, para a liberação da pressão gerada, de
modo a permitir o fluxo de pequenos volumes de misturas de gases ou vapores causados por
variações térmicas. Pode ser conforme a Figura A.39.

NOTA São exemplos das áreas de 7.2.1 todas as áreas dentro de um raio de 3,0 m das escotilhas
dos tanques de carga, bocas de visita, bocas para limpeza de tanques, aberturas para
espaço vazio, tubos de sonda e as tomadas de vapor da carga.

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.39 - Saída de Vapores do Tanque de Carga Gerada por Variação Térmica

A.7.22 São consideradas áreas classificadas de zona 1, pode ser conforme a Figura A.40:

a) área s no convés aberto (“open deck”), ou espaços semifechados no convés aberto,


acima e nas circunvizinhanças de qualquer saída de gás de carga destinados a
passagem de grandes volumes de mistura de gás ou vapor durante o carregamento,
lastro ou durante a descarga. O volume pode ser definido como dentro de um cilindro
vertical de altura ilimitada e 6,0 m de raio a partir do centro da saída e dentro de um
hemisfério de 6 m de raio abaixo da descarga;
b) áreas no convés aberto (“open deck”), ou espaços semifechados no convés aberto
(“open deck”), podem ser consideradas área classificadas como zona 1, dentro de 1,5 m
das entradas para a sala de bombas de carga, entradas de ventilação da sala de
bombas de carga, aberturas para dentro do “cofferdan” e outras áreas de zona 1;
c) áreas no convés aberto (“open deck”) dentro de bacias de contenção em torno das
válvulas do “manifold” de cargas e em torno destes, até uma altura de 2,5 m acima do
convés.

Tabela A.17 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.40

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás ou líquido inflamável

131
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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.40 - Saída de Vapores do Tanque de Carga causada por Carregamento,


Lastro ou Descarregamento

A.7.23 São consideradas com áreas classificadas de zona 1, quando a ventilação for limitada,
conforme Figura A.41:

a) áreas no convés aberto (“open deck”) sobre todos os tanques de carga (incluindo os
tanques de lastro dentro da área do tanque de carga) quando as estruturas restringem a
ventilação (ventilação limitada) e para toda a largura da embarcação, com mais 1,5 m a
frente e para trás, no sentido proa e popa, até a abertura do tanque de carga, com
altura total de 3,0 m acima do convés;
b) espaços fechados ou semifechados onde estão localizadas as tubulações que
transportam carga.

Tabela A.18 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.41

Ventilação Limitada
Tipo de fluido Líquido inflamável

132
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.41 - Locais de “Open Deck” Quando a Ventilação é Limitada

A.7.24 Podem ser consideradas como áreas classificadas de zona 2 as áreas ao redor de espaços
abertos (“open deck”) ou semifechado de zona 1, com 1,5 m, conforme Figuras A.42.

Tabela A.19 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.42

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.42 - Saída de Vapor do Tanque de Carga Causado por Variação Térmica

133
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N-2918 02 / 2017

A.7.25 Podem ser consideradas como zona 2:

a) espaços de 4,0 m sobre o cilindro e 4,0 m sobre a esfera, conforme Figura A.43;
b) os espaços protegidos por “air-lock”;
c) áreas no convés aberto (“open deck”), que se estende das bacias de contenção,
construídos para conter quaisquer derrames no convés e longe das áreas de alojamento
e de serviço, por 3,0 m e acima do convés por uma altura de 2,4 m;
d) áreas no convés aberto (“open deck”), sobre todos os tanques de carga (incluindo os
tanques de lastro dentro da área do tanque carga), onde existe uma ventilação
adequada para toda a largura do navio, por mais 3,0 m na frente e atrás para o sentido
proa e popa da tampa do tanque de carga, até uma altura determinada.

Tabela A.20 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.43

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.43 - Saídas de Vapores do Tanque de Carga Causado por Carregamento,


Lastro ou Descarregamento

A.7.26 Espaços não ventilados mecanicamente e com aberturas menores do que 0,5 m acima do
convés principal podem ser considerados como zona 2, como por exemplo, espaços a frente das
áreas do convés aberto (“open deck”), pode ser representado conforme a Figura A.39.

A.7.27 Espaços não ventilados mecanicamente, quando abaixo do nível do convés principal ou em
um nível inferior, e com aberturas menores do que do que 0,5 m acima do convés principal, podem
ser representados conforme a Figura A.44, a menos que:

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a) as entradas para esses espaços não possuam interface com a área de tanques de carga
e, juntamente com todas as outras aberturas para os espaços, incluindo entradas de
ventilação e saídas do sistema de exaustão, situam-se a, pelo menos, 5,0 m do tanque
de carga dianteiro e pelo menos a 10,0 m, medidos horizontalmente, a partir da saída de
gás ou vapor do tanque de carga;
b) os espaços possuam ventilação forçada.

Tabela A.21 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura A.44

Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás inflamável

NOTA As medidas estão em metros.

Figura A.44 - Espaços sem Ventilação Forçada e com Aberturas Menores do que 0,5 m
acima do Convés Principal

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Anexo B - Figuras de Referência para Processos das Áreas de Abastecimento e


Refino (“Downstream”)

B.1 As extensões de classificação de áreas indicadas nas figuras de referência apresentadas no


Anexo B são aplicáveis para fontes de risco de magnitude alta (ou elevada), quando não houver
indicação específica, as quais são aplicáveis a instalações e equipamentos de processo normalmente
utilizados na indústria do petróleo de dowstream.

B.2 Existem diretrizes específicas para a classificação de áreas para Unidade de Geração de
Hidrogênio (UGH), coque, pátio de coque e Unidades de HidroTratamento (HDT), com conjuntos
completos de figuras de referência.

B.3 Em casos específicos, distâncias maiores ou menores podem ser necessárias, devendo ser
justificadas no campo “Observações” da Lista de Dados de Classificação de Áreas do referido estudo,
indicando os critérios, as avaliações de risco ou bases normativas que foram adotadas.

B.4 Extensão da Área Classificada

B.4.1 Áreas Externas

B.4.1.1 Para gases mais pesados que o ar podemos considerar que se a liberação se der próxima ou
no solo as áreas de maior risco são, em primeiro lugar, as depressões, e em segundo lugar, as
regiões acima do solo, sendo que o potencial de risco decresce com o aumento da cota. Assim, em
locais abertos, longe de fonte de risco, é pouco provável encontrar mistura explosiva a alturas
superiores a 3,0 m.

B.4.1.2 Para gases mais leves que o ar o oposto é verdadeiro, sendo que o potencial de risco
decresce com a redução da cota no sentido do solo. Assim, em locais abertos, para fontes de
liberação com cotas acima de 4,5 m, não é provável encontrar mistura explosiva a distâncias maiores
de 4,5 m no sentido do solo.

B.4.2 Áreas Internas

B.4.2.1 As salas de depósito de amostras bem como para ensaios pequenas, com ventilação limitada
ou impedida, contendo quantidade razoável de substâncias inflamáveis, podem ser classificadas
como área classificada de zona 1.

B.4.2.2 Separadores de água e óleo, em ambiente aberto, com ventilação adequada (por exemplo,
unidades separadoras) podem ser consideradas como uma área classificada de acordo com
Figura B.1.

Tabela B.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.1

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

136
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.1 - Separadores de Água e Óleo

B.4.2.3 Separadores de água e óleo, em ambiente aberto, com ventilação adequada (por exemplo,
unidades separadoras em Unidades e pré-separadores) podem ser consideradas como uma área
classificada de acordo com Figura B.2.

Tabela B.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.2

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

137
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.2 - Separadores de Água e Óleo (tais como Separadores Instalados em


Unidades, Pré-separadores e Separadores)

B.4.2.4 Unidades de flotação a ar, em ambiente aberto, com ventilação adequada, podem ser
consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.3.

Tabela B.3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.3

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.3 - Unidades de Flotação a Ar, em Ambiente Aberto, com Ventilação


Adequada

138
-PÚBLICO-

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B.4.2.5 Unidades de oxigenação biológica, em ambiente aberto, com ventilação adequada, podem
ser consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.4.

Tabela B.4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.4

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.4 - Unidades de Oxigenação Biológica, em Ambiente Aberto, com Ventilação


Adequada

B.4.2.6 Torre de resfriamento de água industrial, em ambiente aberto, com ventilação adequada,
podem ser consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.5.

NOTA Pode se necessário uma extensão da zona 2, caso os ventiladores permitam a inversão de
rotação

Tabela B.5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.5

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

139
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.5 - Torre de Resfriamento de Água Industrial, em Ambiente Aberto, com


Ventilação Adequada

B.4.2.7 Esferas de GLP, em ambiente aberto, com ventilação adequada e com sistema de dique de
contenção em torno da esfera, podem ser consideradas como uma área classificada de acordo com
Figura B.6.

NOTA 1 A instalação de diques de contenção em torno de esferas não deve ser recomendada pelos
estudos de classificação de áreas. Esta configuração somente pode ser adotada após
estudos de risco específico. A colocação de diques de contenção em torno de toda a esfera
pode gerar, em caso de vazamento, risco para a esfera do tipo “BLEVE”. (ver
PETROBRAS N-1645).
NOTA 2 A área classificada pode ser definida como zona 2 até a altura do dique de contenção,
independente desta altura.
NOTA 3 Consulta específicas podem ser obtidas na NFPA 59.

Tabela B.6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.6

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV (GLP)
Densidade relativa Maior do que a do ar

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N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.6 - Esferas de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e com
Sistema de Dique de Contenção em torno da Esfera

B.4.2.8 Esferas de GLP, em ambiente aberto, com ventilação adequada e sem sistema de dique em
torno da esfera, podem ser consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.7.

Tabela B.7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.7

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV (GLP)
Densidade relativa Maior do que a do ar

141
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.7 - Esferas de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e sem
Sistema de Dique de Contenção

B.4.2.9 Esferas de GLP, em ambiente aberto, com ventilação adequada e com sistema de dique de
contenção em torno parcial da esfera podem ser consideradas como uma área classificada de acordo
com Figura B.8.

NOTA Caso não exista dique de contenção, a área classificada pode ser definida como zona 2 e
pode se estender a 50 m, com altura de 0.60 m.

Tabela B.8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.8

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV (GLP)
Densidade relativa Maior do que a do ar

142
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.8 - Esfera de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e com
Sistema de Dique de Contenção em Torno Parcial da Esfera

B.4.2.10 Esferas de GLP, em ambiente aberto, com ventilação adequada e com sistema de dique de
contenção em torno parcial da esfera, de acordo com a PETROBRAS N-1645, podem ser
consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.9.

NOTA 1 A área classificada pode ser definida como zona 2, até a altura do dique de contenção, se
houver, independente desta altura.
NOTA 2 As áreas de canaletas de ligação com a bacia de contenção, sistema de água pluvial e
bacia de contenção podem ser definidas como área classificada de zona 1.
NOTA 3 Caso não exista dique de contenção, a área em torno da esfera, com exceção das
depressões, podem ser consideradas com área classificada e definida como zona 2 e pode
se estender a 50 m, com altura de 0.60 m.

143
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.9

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido LAV (GLP)
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.9 - Esfera de GLP, em Ambiente Aberto, com Ventilação Adequada e com
Sistema de Dique de Contenção em Torno Parcial da Esfera, de Acordo
com PETROBRAS N-1645

B.4.2.11 Fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente com
ventilação limitada, com densidade relativa do ar menor do que 0,75 (por exemplo, casa de
compressores que opera com hidrogênio), podem ser consideradas como uma área classificada de
acordo com Figura B.10.

144
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.10 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.10

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Parte sob “pilotis”: adequada
Ventilação
Parte sobre a laje: limitada ou adequada
Tipo de fluido Gás inflamável
Densidade relativa Menor do que a do ar (menor que 0,8)

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.10 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás mais Leve que o Ar, Ventilação
Limitada e Densidade < 0,8

B.4.2.12 Fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente com
ventilação limitada, com densidade relativa do ar entre 0,8 e 1,0 (por exemplo, casa de compressores
que operam com gás natural com densidade próxima do ar), podem ser consideradas como uma área
classificada de acordo com Figura B.11.

Tabela B.11 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.11

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Parte sob “pilotis”: adequada
Ventilação
Parte sobre a laje: limitada
Tipo de fluido Gás inflamável
Menor do que a do ar (maior do que 0,8 e
Densidade relativa
menor do que 1,0)

145
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.11 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar,
Ventilação Limitada e Densidade > 0,8 e < 1,0

B.4.2.13 Fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente com
ventilação adequada, com densidade relativa do ar entre 0,8 e 1,0 (por exemplo, casa de
compressores que operam com gás natural com densidade próxima do ar), podem ser consideradas
como uma área classificada de acordo com Figura B.12.

Tabela B.12 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.12

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Parte sob “pilotis”: adequada
Ventilação
Parte sobre a laje: adequada
Tipo de fluido Gás inflamável
Densidade relativa Menor do que a do ar (entre 0,8 e 1,0)

146
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.12 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor Mais Leve que o Ar,
Ventilação Adequada e Densidade entre 0,8 e 1,0

B.4.2.14 Fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente com
ventilação impedida, sem ventilação mecânica, com densidade relativa do ar entre 0,8 e 1,0 (por
exemplo, casa de compressores que operam com gás natural com densidade próxima do ar), podem
ser consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.13.

Tabela B.13 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.13

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação Sobre a laje: impedida
Sem ventilação mecânica
Tipo de fluido Gás inflamável
Menor do que a do ar
Densidade relativa
(entre 0,8 e 1,0)

147
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.13 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar,
Ventilação Impedida e Densidade entre 0,8 e 1,0

B.4.2.15 Fonte de risco de grau primário, de gás ou vapor mais leve que o ar, em ambiente com
ventilação impedida, sem ventilação mecânica, com densidade relativa do ar menor do que 0,8 (por
exemplo, casa de compressores com hidrogênio), podem ser consideradas como uma área
classificada de acordo com Figura B.14. Condição não recomendada devido a risco de acúmulo de
hidrogênio nas partes superiores.

Tabela B.14 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.14

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação Sobre a laje: impedida
Sem ventilação mecânica
Tipo de fluido Gás inflamável
Menor do que a do ar
Densidade relativa
(menor do que 0,8)

148
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.14 - Fonte de Risco de Grau Primário, de Gás ou Vapor mais Leve que o Ar,
Ventilação Impedida e Densidade < 0,8

B.4.2.16 Fontes de risco de grau secundário, de gás ou vapor mais pesado do que o ar, em ambiente
com ventilação adequada, localizados próximo ao solo e sobre a plataforma com piso sólido, podem
ser consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.15.

Tabela B.15 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.15

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.15 - Fontes de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado do
que o Ar, Localizados Próximo ao Solo e Sobre a Plataforma com Piso
Sólido

B.4.2.17 Fontes de risco de grau secundário, de gás ou vapor mais pesado do que o ar associado
com gás mais leve do que a do ar, em ambiente com ventilação adequada, localizados próximo ao
solo e sobre a plataforma com piso sólido, podem ser consideradas como uma área classificada de
acordo com Figura B.16.

Tabela B.16 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.16

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Líquido inflamável associado com gás
Tipo de fluido
mais leve do que a do ar
Menor do que a do ar associado com
Densidade relativa
maior do que a do ar

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-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.16 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Leve
Associado com mais Pesado do que o Ar, Ventilação Adequada,
Localizados Próximo ao Solo e sobre a Plataforma com Piso Sólido

B.4.2.18 Fontes de risco de grau secundário, de gás ou vapor mais pesado do que o ar, em ambiente
com ventilação adequada, localizados próximo ao solo e sobre a plataforma com piso sólido, podem
ser consideradas como uma área classificada de acordo com Figura B.17.

Tabela B.17 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.17

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

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-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.17 - Fonte de Risco de Grau Secundário, de Gás ou Vapor mais Pesado do
que o Ar, Ventilação Adequada, Localizados Próximo ao Solo e sobre a
Plataforma com Piso Sólido

B.4.3 Unidades de Coque de Petróleo

B.4.3.1 O gás de forno de coque (“gás de coqueria”) é uma mistura de hidrogênio, monóxido de
carbono e metano. Se a soma das concentrações (% vol.) de hidrogênio e monóxido de carbono for
menor do que 75 % do total, é recomendada Grupo IIB; caso contrário, é recomendado a
classificação de área como Grupo IIC”. [Prática Recomendada]

B.4.3.2 Pelas características físico-químicas da poeira do coque:

a) somente ocorre a liberação de hidrocarbonetos em temperaturas superiores a 100 ºC.


Desta forma, não é esperada a ocorrência de atmosfera explosiva de gás ou vapor,
característica de Grupo II;
b) não é esperada a presença de quantidade significativa de poeira em suspensão durante
o transporte e ao redor da pilha de coque. A maior geração de particulados finos é
esperada acontecer nos silos de carregamento de caminhões e nos ambientes onde as
correias transportadoras mudam de direção. Nas demais áreas os tamanhos das
partículas, em sua grande maioria, são superiores a 1 mm.

152
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B.4.3.3 É necessário que galpões fechados contendo coque sejam protegidos um sistema de
aspersão de micro partículas de água para umedecerá a pilha com o fim de minimizar a possibilidade
de formação de nuvem de particulados finos.

NOTA O galpão de armazenamento de coque é esperado que a umidade do coque (próximo de


2 %) seja menor do que a que a umidade após o descoqueamento (o coque é transportado
após ser drenado, em geral com umidade entre 8 % e 10 %). Assim sendo, a ocorrência de
atmosferas explosivas de poeira no ambiente é pouco provável. Existe também o risco de
acúmulo de poeiras combustíveis sobre as superfícies dos equipamentos elétricos (por
exemplo, de retomadoras e empilhadeiras) e dos pisos, favorecendo o risco de formação de
temperatura de ignição de camada (ou temperatura de incandescência), ver
IEC 60079-10-2.

B.4.3.4 Podem ser consideradas como áreas não classificadas, estando o coque úmido:

a) as áreas ao redor das correias transportadoras;


b) locais onde as correias transportadoras passam por galerias subterrâneas.

B.4.3.5 Podem ser consideradas como áreas classificadas:

a) regiões internas aos galpões de armazenamento de coque. Estas podem consideradas


como zonas 22, sobre a pilha (altura de 3,0 m), estendendo-se horizontalmente, com
altura de 3,0 m, até encontrar a parede do galpão;
b) silo de carregamento de caminhões, que pode ser considerada como área classificada
de zona 20, no interior do silo, e zona 22, ao redor do silo até as paredes da estrutura.

B.4.3.6 Os pátios de armazenamento, manuseio e transferência de coque podem ser considerados


como áreas classificadas.

NOTA As figuras para galpão de armazenamento de coque são específicas para:

a) locais fechados;
b) protegidos por sistema de dispersão de água.

B.4.3.6.1 O pátio de manuseio de coque e a área de empilhamento de coque, em ambiente fechado,


com sistema de dispersão de água podem ser considerados como área classificada de acordo com
as Figuras B.18, B.19 e B.20.

153
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.18 - Pátio de Manuseio de Coque em Ambiente Fechado, com Sistema de


Dispersão de Água - Planta Baixa

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.19 - Pátio de Manuseio de Coque, em Ambiente Fechado, com Sistema de


Dispersão de Água - Elevação

154
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.20 - Pátio de Manuseio de Coque em Ambiente Fechado, com Sistema de


Dispersão de Água - Elevação

B.4.3.6.2 No prédio de carregamento do pátio de manuseio de coque, em ambiente aberto e


ventilação adequada, podem ser consideradas como áreas classificadas de acordo com
as Figura B.21 e Figura B.22.

155
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.21 - Prédio de Carregamento do Pátio de Manuseio de Coque - Elevação


Lateral

156
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.22 - Prédio de Carregamento do Pátio de Manuseio de Coque - Elevação


Frontal

B.5 Unidades de Geração de Hidrogênio (UGH)

CARGAS: gás natural e nafta.

B.5.1 Seção de Pré-Tratamento de Cargas

B.5.1.1 Vaso de Gás Natural (“Natural Gas Drum”)

Local com fontes de risco de grau secundário de gás inflamável com densidade relativa menor do que
o ar e pode ser representado de acordo com a Figura B.23.

157
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.18 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.23

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Gás natural (90 % metano e 9 % etano,
Tipo de fluido
propano, butano)
Densidade relativa Menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.23 - Vaso de Gás Natural

158
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

B.6.1.2 Vaso de Nafta (“Naphtha Drum”)

a) vaso de nafta com pressurização (“cobertura”) de gás combustível: local com fontes de
risco de grau secundário de vapor inflamável com densidade relativa maior do que o ar
(nafta) associado com densidade menor do que a do ar (gás combustível). Pode ser
representado de acordo com a Figura B.24.

Tabela B.19 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.24

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Nafta e
Tipo de fluido Gás combustível (50 % metano, 20 %
hidrogênio e 30 % C2+)
Maior do que a do ar (nafta) associado
Densidade relativa com menor do que a do ar (gás
combustível)

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.24 - Vaso de Nafta com Pressurização

b) vaso de nafta com pressurização (“cobertura”) de nitrogênio: local com fontes de risco de
grau secundário de vapor de nafta, com densidade relativa maior do que a do ar e que
pode ser representado de acordo com a Figura B.25.

159
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.20 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.25

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta e nitrogênio
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.25 - Vaso de Nafta com Pressurização com Gás Nitrogênio

B.6.1.3 Bomba de nafta (“naphta pump”) - local com fontes de risco de grau secundário de vapor de
nafta, com densidade relativa maior do que a do ar e pode ser representado de acordo com a
Figura B.26.

Tabela B.21 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.26

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta
Densidade relativa Maior do que a do ar

160
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.26 - Bomba de Nafta em Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.1.4 Permutador de Calor para Pré-Aquecimento da Carga (“Feed preheater”)

a) permutador de calor para pré-aquecimento da carga com operação que utiliza gás
natural: local com fontes de risco de grau secundário de gás inflamável com densidade
relativa menor do que a do ar (95 % gás natural e 5 % hidrogênio) e que pode ser
representado de acordo com a Figura B.27;

Tabela B.22 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.27

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás natural
Densidade relativa Menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.27 - Permutador de Calor para Pré-Aquecimento da Carga com Operação que
Utiliza Gás Natural em Ambiente Bem Ventilado

161
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

b) permutador de calor para pré-aquecimento da carga com operação que utiliza nafta -
local com fontes de risco de grau secundário de vapor inflamável com densidade relativa
maior do que a do ar associado com gás inflamável com densidade menor do que a do
ar (75 % nafta e 25 % de hidrogênio). Pode ser representado de acordo com a
Figura B.28;

Tabela B.23 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.28

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta e hidrogênio
Maior associada com menor do que a do
Densidade relativa
ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.28 - Permutador de Calor para Pré-Aquecimento de Carga com Operação que
Utiliza Nafta

162
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

c) permutador de calor para pré-aquecimento da carga com operação que pode utilizar,
simultaneamente ou não, gás natural e nafta: local com fontes de risco de grau
secundário de vapor inflamável, com densidade relativa maior do que a do ar associado
com gás inflamável com densidade menor do que a do ar. Pode ser representado de
acordo com a Figura B.29.

Tabela B.24 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.29

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás natural, hidrogênio e nafta
Menor associada com maior do que a do
Densidade relativa
ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.29 - Permutador de Calor para Pré-Aquecimento da Carga com Operação que
Pode Utilizar Gás Natural e Nafta

B.6.1.5 Forno aquecedor de carga (“feed heater”): local com fontes de risco de grau secundário, em
ambiente bem ventilado e pode ser representado de acordo com a Figura B.30.

163
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.25 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.30

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta, gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

Figura B.30 - Forno Aquecedor de Carga em Ambiente Bem Ventilado

B.6.1.6 Reator de Hidrodessulfurização (“Hydrodesulfurization Reactor”)

a) reator de hidrodessulfurização para carga de nafta: local com fontes de risco de grau
secundário (75 % nafta, 25 % hidrogênio e < 200 ppm H2S), de vapor inflamável com
densidade relativa maior do que a do ar, associado com gás inflamável com densidade
menor do que a do ar e pode ser representado de acordo com a Figura B.31.

164
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.26 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.31

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta e hidrogênio
Densidade relativa Maior associado com menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.31 - Reator de Hidrodessulfurização para Carga de Nafta

b) reator de hidrodessulfurização para carga de gás natural: local com fontes de risco de
grau secundário de gás natural (95 % gás natural, 5 % hidrogênio e < 20 ppm H2S), com
densidade relativa menor do que a do ar e pode ser representado de acordo com a
Figura B.32.

165
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.27 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.32

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás natural
Densidade relativa Menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.32 - Reator de Hidrodessulfurização para Gás Natural

B.6.1.7 Reator de Dessulfurização (“Desulfurization Reactor”)

a) reator de dessulfurização para carga de nafta: local com fontes de risco de grau
secundário de vapor inflamável (75 % nafta e 25 % hidrogênio), com densidade relativa
maior do que a do ar associado com gás com inflamável com densidade menor do que a
do ar e pode ser representado de acordo com a Figura B.33;

166
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.28 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.33

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.33 - Reator de Dessulfurização para Carga de Nafta

b) reator de dessulfurização para carga de gás natural: local com fontes de risco de grau
secundário de gás natural (95 % gás natural e 5 % hidrogênio), com densidade relativa
menor do que a do ar e pode ser representado de acordo com a Figura B.34.

167
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.29 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.34

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás natural
Densidade relativa Menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.34 - Reator de Dessulfurização para Gás Natural

B.6.1.8 Resfriador de Reciclo (“Recycle Cooler”)

a) resfriador de reciclo do tipo “air cooler”: local com fontes de risco de grau secundário de
nafta (75 % nafta e 25 % hidrogênio), vapor com densidade relativa maior do que a do ar
associado com gás inflamável com densidade menor do que a do ar, ou gás natural
(95 % gás natural e 5 % hidrogênio), com densidade relativa menor do que a do ar.
Podem ser representados de acordo com a Figura B.35;

NOTA Quando o projeto define que a operação do ventilador é contínua, a área pode ser
considerada como não classificada, por conta da existência, nesse caso, de ventilação
forçada de alta intensidade (ver Figura B.53)

168
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.30 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.35

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada e forçada (descontínua)
Tipo de fluido Nafta ou gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.35 - Resfriador de Reciclo com Ventilação Tipo “Air Cooler”

b) resfriador de reciclo “convencional” tipo casco e tubos, independente se com água no


casco ou nos tubos:

— resfriador de reciclo para carga de nafta: local com fontes de risco de grau secundário
de nafta (75 % nafta e 25 % hidrogênio), vapor com densidade relativa maior do que
a do ar associado com gás inflamável com densidade menor do que a do ar e pode
ser representado de acordo com a Figura B.36;

169
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.31 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.36

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.36 - Resfriador de Reciclo do Tipo “Convencional”, Formado por Casco e


Tubos, para Carga de Nafta

— resfriador de reciclo para carga de gás natural: local com fontes de risco de grau
secundário de gás natural (95 % gás natural e 5 % hidrogênio), com densidade
relativa menor do que o ar e pode ser representado de acordo com a Figura B.37.

Tabela B.32 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.37

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás natural
Densidade relativa Menor do que a do ar

170
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.37 - Resfriador de Reciclo do Tipo “Convencional”, Formado por Casco e


Tubos para Carga de Gás Natural

B.6.1.9 Vaso de reciclo (“recycle drum”): local com fontes de risco de grau secundário de nafta
(75 % nafta e 25 % hidrogênio), vapor com densidade relativa maior do que a do ar, associado com
gás inflamável com densidade menor que a do ar, ou gás natural (95 % gás natural e 5 % hidrogênio),
com densidade relativa menor que a do ar. Pode ser representado de acordo com a Figura B.38.

Tabela B.33 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.38

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta, gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

171
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.38 - Vaso de Reciclo para Carga de Nafta e Gás

B.6.1.10 Coalescedor de óleo lubrificante do hidrogênio de reciclo (“oil coalescer”): local com fontes
de risco de grau secundário de hidrogênio (99,9 % hidrogênio), mais leve do que o ar e que pode ser
representado de acordo com a Figura B.39.

Tabela B.34 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.39

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

172
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.39 - Filtro Coalescedor de Óleo Combustível do Hidrogênio de Reciclo

B.6.2 Seção de Reforma

B.6.2.1 Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores no Topo (“Top Fired”)

B.6.2.1.1 Forno reformador (”reformer”) com queimadores no topo (“top fired”) e tiragem induzida: as
áreas de topo, fundo e ao redor de fornos do tipo “top fired”, com tiragem induzida, em ambiente bem
ventilado, podem ser consideradas como áreas não classificadas e podem ser representadas de
acordo com a Figura B.40.

Tabela B.35 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.40

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta, gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

173
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.40 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores no Topo (“Top Fire”)
e Tiragem Induzida em Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.2.1.2 Forno reformador (“reformer”) com queimadores no topo (“top fired”) e tiragem balanceada:
as áreas de topo, fundo e ao redor de fornos do tipo “top fired”, com tiragem balanceada, em
ambiente bem ventilado, podem ser consideradas como áreas não classificadas e podem ser
representadas de acordo com a Figura B.41.

Tabela B.36 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.41

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta, gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

174
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.41 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores no Topo (“Top


Fired”) e Tiragem Balanceada em Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.2.2 Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores nas Laterais (“Side Fired”)

B.6.2.2.1 Forno reformador (“reformer”) com queimadores nas laterais (“side fired”) e tiragem natural
ou induzida: as áreas de topo, fundo e ao redor de fornos do tipo “side fired” com tiragem natural ou
induzida, em ambiente bem ventilado, podem ser consideradas como áreas não classificadas e
representadas de acordo com Figura B.42.

Tabela B.37 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.42

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta, gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

175
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.42 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores na Lateral (“Side


Fired”) e Tiragem Natural ou Induzida

B.6.2.2.2 Forno reformador (“reformer”) com queimadores nas laterais (“side fired”) e tiragem
balanceada: as áreas de topo, fundo e ao redor de fornos do tipo “side fired” com tiragem balanceada,
em ambiente bem ventilado, podem ser consideradas como áreas não classificadas e representadas
de acordo com a Figura B.43.

Tabela B.38 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.43

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta, gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

176
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.43 - Forno Reformador (“Reformer”) com Queimadores na Lateral (“Side


Fired”) e Tiragem Balanceada

B.6.2.3 Serpentinas da Zona de Convecção do Forno Reformador

B.6.2.3.1 Serpentinas de geração de vapor: a área ao seu redor pode ser considerada como não
classificada.

B.6.2.3.2 Serpentina de superaquecimento de vapor: a área ao seu redor pode ser considerada
como não classificada.

B.6.2.3.3 Serpentina de pré-aquecimento de ar: local com fontes de risco de grau secundário de gás
natural (95 % gás natural e 5 % hidrogênio), em ambiente bem ventilado, e pode ser representado de
acordo com Figura B.44.

177
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela B.39 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.44

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás natural e hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.44 - Serpentina de Pré-Aquecimento de Carga do Forno Reformador

B.6.2.3.4 Serpentina de aquecimento de carga mista: local com fontes de risco de grau secundário,
com carga (20 % gás natural + 80 % vapor d’água ou 5 % nafta + 95 % vapor d’água) em ambiente
bem ventilado, pode ser considerado como área não classificada, de acordo com Figura B.45.

Tabela B.40 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.45

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Nafta ou gás natural
Densidade relativa Maior e menor do que a do ar

178
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.45 - Serpentina de Aquecimento de Carga Mista do Forno Reformador em


Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.3 Seção de Geração de Vapor

B.6.3.1 Caldeira recuperadora de calor (“waste heat boiler”): os arredores da entrada da caldeira
podem ser considerados como áreas não classificadas, de acordo com Figura B.46.

NOTA Áreas classificadas geradas por equipamentos de processo adjacentes à caldeira


recuperadora de calor podem gerar áreas classificadas ao redor da caldeira.

Figura B.46 - Caldeira Recuperadora de Calor em Ambiente com Ventilação Adequada

179
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

B.6.3.2 Vaso de vapor (“steam drum”): a área ao seu redor pode ser considerada como não
classificada, de acordo com Figura B.47.

Figura B.47 - Vaso de Vapor em Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.3.3 Bomba de circulação forçada (“forced circulation pump”): a área ao seu redor pode ser
considerada como não classificada, de acordo com Figura B.48.

Figura B.48 - Bomba de Circulação de Água de Caldeira em Ambiente com Ventilação


Adequada

180
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

B.6.3.4 Vaso de purga (“blowdown drum”): a área ao seu redor pode ser considerada como não
classificada, de acordo com Figura B.49.

Figura B.49 - Vaso de Purga em Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.3.5 Dessuperaquecedor de vapor para exportação (“export steam superheater”): a área ao seu
redor pode ser considerada como não classificada.

B.6.4 Seção de Purificação

B.6.4.1 Reator de conversão de CO de alta temperatura [“high temperature shift reactor” (HTS)]: local
com fontes de risco de grau secundário (45 % hidrogênio, 40 % vapor de água, 5 % CO2 e 10 %
inflamáveis), em ambiente bem ventilado, e que pode ser representado de acordo com a Figura B.50.

Tabela B.41 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.50

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

181
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.50 - Reator de Conversão de CO de Alta Temperatura

B.6.4.2 Aquecedor de água de caldeira (“boiler feed water heater”): local com fontes de risco de grau
secundário (50 % hidrogênio, 30 % vapor de água, 10 % CO2 e 10 % inflamáveis), em ambiente bem
ventilado, e que pode ser representado de acordo com a Figura B.51.

Tabela B.42 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.51

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

182
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.51 - Aquecedor de Água de Caldeira

B.6.4.3 Gerador de vapor d’água de baixa pressão (“low pressure steam generator”): local com
fontes de risco de grau secundário (50 % hidrogênio, 30 % vapor de água, 10 % CO2 e 10 %
inflamáveis), em ambiente bem ventilado e que pode ser representado de acordo com a Figura B.52.

Tabela B.43 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.52

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

183
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.52 - Gerador de Vapor de Água em Permutador do Tipo “Kettle”

B.6.4.4 Primeiro resfriador de carga para a “Pressure Swing Adsorption” (1st PSA “feed cooler”): local
com fontes de risco de grau secundário (75 % hidrogênio, 15 % CO2 e 10 % inflamáveis), em
ambiente bem ventilado, e que pode ser representado de acordo com a Figura B.53.

Considerando que este equipamento está em ambiente aberto, com ventilação adequada,
temperaturas elevadas de entrada (~ 170 ºC) e de saída (~ 60 ºC) no feixe de tubos gerando tiragem
natural, além da ventilação forçada fornecida pelos ventiladores (“air cooler”), a área pode ser
considerada como “não classificada”.

Tabela B.44 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.53

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada e forçada contínua
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

184
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Figura B.53 - Primeiro Resfriador de Carga para a PSA com Ventilação Tipo “Air
Cooler”

B.6.4.5 Segundo resfriador de carga para a PSA (2 nd PSA “feed cooler”): local com fontes de risco de
grau secundário (75 % hidrogênio, 15 % CO2 e 10 % inflamáveis), em ambiente bem ventilado, e que
pode ser representado de acordo com a Figura B.54.

Tabela B.45 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.54

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

185
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.54 - Segundo Resfriador de Carga para a PSA em Ambiente com Ventilação
Adequada

B.6.4.6 Vaso de carga da PSA (PSA “feed drum”): local com fontes de risco de grau secundário
(15 % CO2, 75 % hidrogênio e 10 % inflamáveis), com densidade menor do que o ar e que pode ser
representado de acordo com a Figura B.55.

Tabela B.46 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.55

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

186
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.55 - Vaso de Carga da PSA

B.6.4.7 Sistema PSA (“Pressure Swing Adsorption System”)

B.6.4.7.1 Vasos adsorvedores do sistema PSA (“adsorber vessels”): local com fontes de risco de
grau secundário (15 % CO2, 75 % hidrogênio e 10 % de inflamáveis), com densidade relativa menor
do que a do ar e que pode ser representado de acordo com a Figura B.56.

Tabela B.47 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.56

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

187
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.56 - Sistema de Vasos Adsorvedores do Sistema PSA

B.6.4.7.2 Vasos de gás de purga do Sistema PSA (“tail gas drums”): local com fontes de risco de
grau secundário (50 % CO2, 25 % hidrogênio, 10 % CO e 15 % CH4), com densidade relativa menor
do que a do ar e que pode ser representado de acordo com a Figura B.57.

Tabela B.48 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.57

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio, CO e CH4
Densidade relativa Menor do que a do ar

188
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.57 - Vasos de Purga do Sistema PSA em Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.4.7.3 Filtro de hidrogênio produto do Sistema PSA (“Hydrogen Filter”): local com fontes de risco
de grau secundário (99,9 % hidrogênio), com densidade relativa menor do que a do ar e que pode ser
representado de acordo com a Figura B.58.

Tabela B.49 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.58

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Hidrogênio
Densidade relativa Menor do que a do ar

189
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.58 - Filtro de Hidrogênio Produto do Sistema PSA em Ambiente com


Ventilação Adequada

B.6.4.8 Aquecedor da carga para a torre retificadora de condensado (“condensate stripping column
feed heater”): considerando que o equipamento não opera com materiais inflamáveis (água com
baixa concentração de contaminantes, a saber, CO2: 0,25 %, H2: 0,02 %, CO: 0,001 %, CH4: 0,002 %,
NH3: 0,08 %, Metanol: 0,009 %), a área ao seu redor pode ser considerada como não classificada, de
acordo com representado na Figura B.59.

Tabela B.50 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.59

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Água contaminada
Densidade relativa Maior do que a do ar

190
-PÚBLICO-

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Figura B.59 - Aquecedor da Carga para a Torre Retificadora de Condensado em


Ambiente com Ventilação Adequada

B.6.4.9 Torre de retificação e bombas de condensado (“condensate stripping column”): considerando


que os equipamentos não operam com materiais inflamáveis (água com baixa concentração de
contaminantes, a saber, CO2: 0,25 %, H2: 0,02 %, CO: 0,001 %, CH4: 0,002 %, NH3: 0,08 %,
Metanol: 0,009%), a área ao seu redor pode ser considerada como não classificada, de acordo com
representado na Figura B.60.

Tabela B.51 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.60

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Água contaminada
Densidade relativa Maior do que a do ar

191
-PÚBLICO-

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Figura B.60 - Torre de Retificação de Condensado e Bombas Associadas, quando


Aplicável

B.6.5 Seção de Combustível

B.6.5.1 Vaso de gás combustível (“fuel gas drum”): local com fontes de risco de grau secundário de
gás de refinaria (50 % metano, 20 % hidrogênio e 30 % C2+), gás natural (90 % metano e 9 % C2+) ou
combinação destes, com densidade relativa menor do que a do ar, e que pode ser representado de
acordo com a Figura B.61.

Tabela B.52 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.61

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás de refinaria ou gás natural
Densidade relativa Menor do que a do ar

192
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.61 - Vaso de Gás Combustível

B.6.5.2 Coalescedor de gás combustível (“fuel gas coalescer”): local com fontes de risco de grau
secundário de gás de refinaria (50 % metano, 20 % hidrogênio e 30 % C2+), gás natural (90 % metano
e 9 % C2+) ou combinação destes, com densidade relativa menor do que a do ar e que pode ser
representado de acordo com a Figura B.62.

Tabela B.53 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura B.62

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X
Pressão X
Vazão X
Ventilação Adequada
Tipo de fluido Gás de refinaria ou gás natural
Densidade relativa Menor do que a do ar

193
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura B.62 - Coalescedor de Gás Combustível

194
-PÚBLICO-

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Anexo C - Figuras de Referência para Processos das Áreas de Transporte de Petróleo,


Gás e Derivados

C.1 As extensões de classificação de áreas indicadas nas figuras de referência apresentadas a


seguir são aplicáveis para fontes de risco de magnitude alta, aplicáveis a instalações da indústria do
petróleo.

C.2 As distâncias de extensão de classificação de áreas a serem utilizadas em cada projeto devem
ser indicadas no respectivo Memorial Descrito, onde sejam indicados os critérios, as avaliações de
risco e as bases normativas que foram utilizados para a determinação das extensões e as distâncias
de classificação de áreas utilizadas em cada projeto específico.

C.3 Estação de Bombeamento

C.4 Área de Tancagem ou de Armazenamento

C.4.1 Nas áreas de tancagem, tanques subterrâneos com respiros, em ambiente aberto e ventilação
adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.1.

Tabela C.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.1

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação
No interior do tanque: impedida
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura C. 1 - Tanque Subterrâneo com Respiro

195
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

C.4.2 Nas áreas de tancagem, separadores de água e óleo e reservatórios de óleo, os tanques
subterrâneos com acesso por tampa articulada, em ambiente aberto e ventilação adequada, pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figura C.2.

Tabela C.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.2

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação
No interior do tanque: impedida
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.2 - Tanque Subterrâneo com Acesso por Tampa Articulada

C.5 Estações de Carregamento Rodoviário

C.5.1 Nas estações de carregamento rodoviário, em ambiente aberto e ventilação adequada, pode
ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.3.

196
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.3 - Estações de Carregamento Rodoviário

C.5.2 Nas estações de carregamento rodoviário, o transporte por caminhão tanque, em ambiente
aberto, com líquido inflamável e ventilação adequada, pode ser considerada como uma área
classificada conforme Figura C.4.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.4 - Transporte por Caminhão Tanque de Líquido Inflamável

197
-PÚBLICO-

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C.6 Estações de Carregamento Ferroviário

C.6.1 Nas estações de carregamento ferroviário, o transporte por vagões de carga, em ambiente
aberto, com ventilação adequada, líquido inflamável, transferência através de sistema fechado e
descarga somente pelo domo superior, pode ser considerada como uma área classificada conforme
Figura C.5.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.5 - Transporte por Vagões de Carga de Líquido Inflamável, Transferência


através de Sistema Fechado, Descarga somente pelo Domo Superior

C.6.2 Nas estações de carregamento ferroviário, o transporte por vagões de carga, em ambiente
aberto, com ventilação adequada, líquido inflamável, descarga através de sistema fechado, somente
pela parte inferior, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.6.

198
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.6 - Transporte por Vagões de Carga de Líquido Inflamável, Descarga através
de Sistema Fechado, Somente pela Parte Inferior

C.6.3 Nas estações de carregamento ferroviário, o transporte por vagões de carga, em ambiente
aberto, com ventilação adequada, líquido inflamável, descarga com sistema aberto e pela parte
inferior ou superior, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.7.

199
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.7 - Transporte por Vagões de Carga de Líquido Inflamável, com Sistema
Aberto e pela Parte Inferior ou Superior

200
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

C.6.4 Nas estações de carregamento ferroviário, o transporte por vagões de carga, em ambiente
aberto, com ventilação adequada, LAV e descarga através de sistema fechado, somente pela parte
inferior, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.8.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.8 - Transporte por Vagões de Carga de LAV e Descarga através de Sistema
Fechado, somente pela Parte Inferior

C.6.5 Nas estações de carregamento ferroviário, o transporte por vagões de carga, em ambiente
aberto, com ventilação adequada, LAV e descarga através de sistema fechado, somente pelo domo
superior, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.9.

201
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.9 - Transporte por Vagões de Carga de LAV e Descarga através de Sistema
Fechado, Somente pelo Domo Superior

C.7 Terminais Marítimos

Nos terminais marítimos, em braços de carregamento, em ambiente aberto e ventilação adequada,


pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.10.

202
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.10 - Braço de Carregamento de Navio

C.8 Fontes de Liberação Internas a Ambientes com Cobertura ou Tampas

C.8.1 Caixas subterrâneas, com ventilação limitada, com tampas ou visitas, em ambiente aberto e
ventilação adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.11,
quando a fonte de liberação for, por exemplo, um motor, um compressor ou uma válvula.

Tabela C.3 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.11

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Externa: adequada
Ventilação
No interior da caixa: impedida
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

203
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.11 - Caixas Subterrâneas, com Ventilação Limitada, com Tampas ou Visitas.

C.8.2 Caixas subterrâneas com ventilação limitada, com válvulas operando com LAV, em ambiente
interno com ventilação limitada. Ambiente externo aberto e com ventilação adequada, pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figura C.12.

Tabela C.4 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.12

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Externa: adequada
Ventilação
No interior da caixa: limitada
Tipo de fluido LAV
Densidade relativa Maior do que a do ar

204
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.12 - Caixas Subterrâneas com Ventilação Limitada, com Válvulas Operando
com LAV

C.8.3 Equipamento com dispositivo de fechamento, com tampas ou visitas, para líquidos inflamáveis,
com ventilação limitada, com qualquer nível de pressão. Para fonte de risco acima do solo, ambiente
externo aberto e com ventilação adequada, pode ser considerada como uma área classificada
conforme Figura C.13.

Tabela C.5 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.13

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Externa: adequada
Ventilação
No interior do equipamento: limitada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

205
-PÚBLICO-

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NOTA 1 As medidas estão em metros.


NOTA 2 Aplicável a lançador e recebedor de esferas, passadores e outros dispositivos, em ambiente com ventilação
adequada, onde líquidos inflamáveis podem ser expostos à atmosfera circundante.

Figura C.13 - Equipamento com Dispositivo de Fechamento, com Tampas ou Visitas,


para Líquidos Inflamáveis, com Qualquer Nível de Pressão

C.8.4 Equipamento com dispositivo de fechamento, com tampas ou visitas, para LAV, com ventilação
limitada, com qualquer nível de pressão. Para fonte de risco acima do solo, ambiente externo aberto e
com ventilação adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.14.

Tabela C.6 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.14

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X X
Pressão X X X
Vazão X X X
Externa: adequada
Ventilação
No interior do equipamento: limitada
Tipo de fluido LAV
Densidade relativa Maior do que a do ar

206
-PÚBLICO-

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NOTA 1 As medidas estão em metros.


NOTA 2 Aplicável a lançador e recebedor de esferas, passadores e outros dispositivos, em ambiente com ventilação
adequada, onde LAV podem ser expostos a atmosfera circundante.

Figura C.14 - Equipamento com Dispositivo de Fechamento, com Tampas ou Visitas,


para LAV, com Qualquer Nível de Pressão

C.8.5 Fonte de risco acima do solo, podendo ser compressor ou motor, com produto mais leve que o
ar e em ambiente com ventilação adequada, com pressão até 19 bar, pode ser considerada como
uma área classificada conforme Figura C.15.

Tabela C.7 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.15

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação
Equipamento auxiliar: limitada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

207
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.15 - Compressor ou Motor, com Produto mais Leve que o Ar e em Ambiente
com Ventilação Adequada, com Pressão até 275 psig (19 bar)

C.8.6 Fonte de risco acima do solo, podendo ser compressor ou motor, com produto mais leve que o
ar e em ambiente com ventilação adequada, com pressão até 275 psig (19 bar), pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figura C.16.

Tabela C.8 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.16

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação
Equipamento auxiliar: limitada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

208
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura C.16 - Compressor ou Motor, com Produto mais Leve Que o Ar e em Ambiente
com Ventilação Adequada, com Pressão até 275 psig (19 bar)

C.8.7 Compressor ou motor, com produto mais leve que o ar e em ambiente com ventilação
adequada, com pressão até 275 psig (19 bar), associado o ambiente com equipamento auxiliar em
ventilação limitada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura C.17.

Tabela C.9 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura C.17

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Externa: adequada
Ventilação
Equipamento auxiliar: limitada
Tipo de fluido Líquido inflamável
Densidade relativa Maior do que a do ar

209
-PÚBLICO-

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NOTA 1 As medidas estão em metros.


NOTA 2 Para pressões superiores a 19 bar a distância pode ser aumentada de acordo com o aumento da pressão, porém
não deve ultrapassar a 7, 5 metros.

Figura C.17 - Compressor ou Motor, para Produto mais Leve que o Ar e em Ambiente
com Ventilação Adequada, com Pressão Superior a 275 psig (19 bar)

210
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Anexo D - Figuras de Referência Para Processos das Áreas de Gás, Energia e


Biocombustíveis

D.1 Fábrica de Fertilizantes (FAFEN)

D.1.1 Os produtos que geram classificação de áreas são: hidrogênio (IIC, T1) e gás natural (IIA, T3).

D.1.2 Para equipamentos com correntes de produção com mais de 15 % de amônia, a área pode ser
considerada como não classificada.

NOTA 1 A amônia possui alta toxicidade (IDLH = 300 ppm) e faixa de inflamabilidade entre 15 % e
28 % (relação volumétrica com o ar). Desta forma, a toxicidade é mais importante que a
explosividade para efeito de classificação de áreas em locais onde pode existir a presença
de trabalhadores.
NOTA 2 Locais desabitados onde pode ocorrer a presença de amônia podem ser classificados e
com característica de IIA, T1 (por exemplo, torres elevadas).
NOTA 3 Locais, mesmo desabitados, onde seja possível ocorrer liberações de amônia, pode ser
necessário o monitoramento por sistema de detecção.

D.1.3 Equipamentos que operam com gás natural podem classificar a área. Um produto com
densidade relativa entre 0,8 e 1,0, pode ser considerado como com densidade relativa semelhante ao
do ar, com tendência a mais leve. As distâncias máximas horizontais necessárias podem ser
consideradas como até 7,5 m.

D.1.4 Equipamentos que operam, transportam e estocam ureia e ácido nítrico não classificam a área.

D.1.5 Esferas de estocagem de amônia, em ambiente com ventilação adequada, pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figura D.1 e Figura D.2.

Tabela D.1 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura D.1 e D.2

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Externa: adequada
Tipo de fluido Gás tóxico e inflamável
Densidade relativa Menor do que a do ar

211
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.1 - As Esferas de Estocagem de Amônia, em Ambiente com Ventilação


Adequada - Planta Baixa

212
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.2 - Esferas de Estocagem de Amônia, em Ambiente com Ventilação


Adequada - Elevação

D.1.6 Casa de compressores, unidade de hidrogênio, em ambiente com ventilação adequada, pode
ser considerada como uma área classificada conforme Figura D.3.

213
-PÚBLICO-

N-2918 02 / 2017

Tabela D.2 - Tabela de Orientação para Desenvolvimento da Figura D.3

Magnitude relativa da fonte de risco


Baixa Moderada Alta
Volume X X
Pressão X X
Vazão X X
Ventilação Externa: adequada
Tipo de fluido Gás inflamável
Densidade relativa Menor do que a do ar

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.3 - A Casa de Compressores, Unidade de Hidrogênio - Elevação

D.1.7 Vaso de amônia, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como uma
área classificada conforme Figura D.4 e Figura D.5.

214
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.4 - Vaso de Amônia, Unidade de Amônia, em Ambiente com Ventilação


Adequada - Elevação

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.5 - Vaso de Amônia, Unidade de Amônia, em Ambiente com Ventilação


Adequada - Elevação

215
-PÚBLICO-

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D.1.8 Torre de hidrogênio, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como uma
área classificada conforme Figura D.6 e Figura D.7.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.6 - Torre de Hidrogênio - Elevação

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.7 - Torre de Hidrogênio - Elevação

216
-PÚBLICO-

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D.1.9 Compressor de gás natural, unidade de amônia, em ambiente com ventilação adequada, pode
ser considerada como uma área classificada conforme Figura D.8 e Figura D.9.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.8 - Compressor de Gás Natural, Unidade de Amônia, - Elevação

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.9 - Compressor de Gás Natural, Unidade de Amônia - Elevação

217
-PÚBLICO-

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D.1.10 Tanque de Ureia, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como uma
área classificada conforme Figura D.10.

Figura D.10 - Tanque de Ureia - Planta Baixa

D.1.11 Armazenamento e esteiras transportadoras de pelotas de Ureia, em ambiente com ventilação


adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura D.11.

218
-PÚBLICO-

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Figura D.11 - Armazenamento e Esteiras Transportadoras de Pelotas de Ureia - Planta


Baixa

D.1.12 Sistema do “flare” e “blowdown”, em ambiente com ventilação adequada, pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figuras D.12, D.13, D.14 e D.15.

219
-PÚBLICO-

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Figura D.12 - Sistema de “Flare” e “Blowdown” - Planta Baixa

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.13 - Vaso de “Blowdown” do Sistema de “Flare” - Elevação

220
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.14 - Painel de Ignição do Sistema de “Flare” - Elevação

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.15 - Pig Recebedor - “Flare” e “Blow Down” - Elevação

221
-PÚBLICO-

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D.1.13 Torre de refrigeração para as unidades de amônia e hidrogênio, em ambiente com ventilação
adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figuras D.16 e D.17.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.16 - Torre de Refrigeração para as Unidades de Amônia e Hidrogênio - Planta


Baixa

222
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.17 - Torre de Resfriamento para as Unidades de Amônia e Hidrogênio -


Elevação

D.1.14 Lagoa de efluentes hídricos, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada
como uma área classificada conforme Figura D.18.

Figura D.18 - Lagoa de Efluentes Hídricos - Elevação

223
-PÚBLICO-

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D.1.15 Torre de Resfriamento para ureia e ácido nítrico, em ambiente com ventilação adequada,
pode ser considerada como uma área não classificada conforme Figura D.19.

Figura D.19 - Torre de Refrigeração para Unidades de Ureia e Ácido Nítrico - Planta
Baixa

D.1.16 Tanques de diesel, com ponto de fulgor superior a 60 ºC (denominado “diesel marítimo”), sem
processo de aquecimento do vaso e das tubulações, em ambiente com ventilação adequada, pode
ser considerada como uma área não classificada conforme Figura D.20.

224
-PÚBLICO-

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Figura D.20 - Tanque de Diesel Marítimo - Planta Baixa

D.1.17 Tanques de Amônia, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como
uma área não classificada conforme Figura D.21.

Figura D.21 - Tanques de Amônia - Terminal de Amônia - Elevação

225
-PÚBLICO-

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D.1.18 Bombas de Amônia, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como
uma área não classificada conforme Figura D.22.

Figura D.22 - Bombas de Amônia - Terminal de Amônia - Planta Baixa

D.1.19 Tanques de GLP, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como uma
área classificada conforme Figura D.23.

226
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.23 - Tanques de GLP - Terminal de Amônia - Planta Baixa

D.1.20 Dosadores de Hidrazina, em ambiente com ventilação adequada, pode ser considerada como
uma área classificada conforme Figura D.24.

227
-PÚBLICO-

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NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.24 - Dosador de Hidrazina - Elevação

D.1.21 Salas de baterias de acumuladores, em ambiente com ventilação adequada, pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figura D.25.

Figura D.25 - Sala de Baterias - Planta Baixa

228
-PÚBLICO-

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D.2 Estações Redutoras e Conjuntos de Medição e Regulagem de Gás Natural

D.2.1 Flanges, acessórios roscados, juntas, gaxetas, reguladores e seus componentes podem ser
considerados como fontes de risco de liberação secundária.

D.2.2 As distâncias e Zonas dependem da frequência e duração das liberações dos equipamentos,
conforme Tabela D.3.

Tabela D.3 - Distâncias Recomendadas para Aplicação para Juntas e Acessórios


Roscados e Flangeados

Distância (X) (m) Distância (X) (m)


Pressão de operação
Locais bem ventilados Locais com ventilação restrita
> 75 ≤ 100 1.5 2.0
> 50 ≤ 75 1.5 2.0
> 30 ≤ 50 1.0 1.5
> 20 ≤ 30 1.0 1.5
> 10 ≤ 20 0.75 1.0
> 7 ≤ 10 0.0 0.75
>5≤7 0.0 0.75
>2≤5 0.0 0.5
> 0.1 ≤ 2 0.0 0.5
≤ 0.1 0.0 0.5
Fonte: IGEM/SR/25

D.2.3 Em torno de juntas, flanges e acessórios roscados, em ambiente com ventilação adequada,
podem ser considerados como uma área classificada conforme Figuras D.26, D.27 e D.28.

Figura D.26 - Juntas e Acessórios Roscados com Diâmetro Superior a 50 mm

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Figura D.27 - Flanges com Diâmetro Superior a 50 mm

NOTA 1 As distâncias são contadas a partir do centro da abertura da válvula.


NOTA 2 Quando a válvula não está com tampão cego, ou com o bujão, pode existir uma área classificada como Zona 1
associado com a “sede da válvula”.
NOTA 3 Quando a válvula está com o tampão cego, ou com o bujão, pode ser utilizada as Figuras D.26 e D.27. Em ambos
os casos todas os outros flanges ou acessórios roscados podem seguir as Figuras D.26 e D.27.

Figura D.28 - Conexões de Juntas Flangeadas com Diâmetro Superior a 50 mm

D.2.4 A área em torno de gaxetas do eixo do castelo da válvula, em ambiente com ventilação
adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figuras D.29.

NOTA 1 As distâncias são contadas a partir do ponto onde a haste adentra o corpo da válvula.
NOTA 2 Para flanges e conexões roscados pode ser utilizada as Figuras D.26 e D.27.

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Figura D.29 - Gaxeta do Eixo do Castelo da Válvula

D.2.5 A área em torno de válvulas reguladoras, incluindo o respiro, em ambiente com ventilação
adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura D.30.

Figura D.30 - Válvulas Reguladoras Incluindo o Respiro

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D.2.6 A área em torno de válvulas reguladoras incluindo linhas de respiro (“vent”), em ambiente com
ventilação adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura D.31.

Figura D.31 - Válvulas Reguladoras Incluindo Linhas de Respiro (“Vent”)

D.2.7 A área em torno de válvulas reguladoras incluindo linhas de respiro (“vent”), em ambiente com
ventilação adequada, pode ser considerada como uma área classificada conforme Figura D.32.

NOTA As distâncias podem ser: Zona 1 (máximo de 1,5 m) e Zona 2 (máximo de 3,0 m), para pressões entre 75 bar e
100 bar. Abaixo destas pressões estas distâncias podem ser reduzidas.

Figura D.32 - Linha de Respiro (“Vent”) com Terminação Protegida

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D.2.8 O ambiente de estações redutoras ou conjuntos de medição e regulagem de gás natural em


estações abertas com ventilação adequada, pode ser considerada como uma área classificada
conforme Figuras D.33 e D.34.

NOTA 1 A distância “d” deve ser considerada a partir do equipamento ou dispositivo mais externo a
estação redutora ou conjunto de medição e regulagem de gás natural.
NOTA 2 A distância “d” deve ser no máximo 3 m, quando as pressões forem superiores a 100 bar.
Para pressões inferiores, utilizar o critério da Tabela D.3.

Figura D.33 - Estações Redutoras ou Conjuntos de Medição e Regulagem de Gás


Natural em Estações Abertas - Elevação

Figura D.34 - Estações Redutoras ou de Medição e Regulagem de Gás Natural em


Estações Abertas - Planta Baixa

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D.2.9 O ambiente de estações redutoras ou conjuntos de medição e regulagem de gás natural com
ventilação restrita, ventilação mecânica, pode ser considerada como uma área classificada conforme
Figuras D.35 e D.36.

Figura D.35 - Estações Redutoras ou Conjuntos de Medição e Regulagem de Gás


Natural em Estações com Ventilação Restrita - Elevação

Figura D.36 - Estações Redutoras ou de Medição e Regulagem de Gás Natural em


Estações com Ventilação Restrita - Planta Baixa

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D.3 Unidades de Armazenamento Subterrâneo (Armazenamento em Caverna)

D.3.1 Área em torno de poço surgente para armazenamento de líquido inflamável em caverna, pode
ser considerada como uma área classificada conforme Figura 37.

NOTA As medidas estão em metros.

Figura D.37 - Armazenamento Subterrâneo de Líquido Inflamável com Qualquer Nível


de Pressão

D.3.2 Área em torno de poço surgente para armazenamento de LAV em caverna, pode ser
considerada como uma área classificada conforme Figura D.38.

Figura D.38 - Armazenamento Subterrâneo de LAV

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Anexo E - Conteúdo para Placas de Segurança para Áreas Classificadas

E.1 Generalidades

E.1.1 O conteúdo da placa de segurança prevista neste Anexo é destinado a:

a) alertar e informar os trabalhadores que estejam envolvidos com a execução de


atividades em áreas classificadas, sobre os riscos de formação de misturas explosivas
no local de trabalho e, desta forma, da necessidade de seguir os requisitos dos
procedimentos de segurança aplicáveis, das análises de risco e de permissão de
trabalho;
b) alertar os trabalhadores envolvidos em atividades dentro de áreas “Ex” sobre o risco de
geração de fontes de ignição a partir de equipamentos elétricos e mecânicos, devido a
centelhas, atrito, cargas eletrostáticas ou altas temperaturas.

E.1.2 As mensagens indicadas nas placas de sinalização de segurança “Ex” devem ser
adequadamente direcionadas de forma a permitir uma visualização rápida e fácil por todas as
pessoas ou trabalhadores que entrem na área classificada.

E.1.3 As placas de sinalização de segurança “Ex” necessitam ser fabricadas com material adequado
para as influências externas existentes no local da instalação, tais como ataques químicos, ambientes
corrosivos e ambientes marítimos.

E.2 Esquema Ilustrativo

É apresentado a seguir o esquema ilustrativo de conteúdo para placa de segurança para áreas
classificadas. Para informações sobre o padrão, dimensões e especificações da placa a ser instalada
deve ser consultado o Manual de Sinalização da Comunicação Institucional.

NOTA Textos opcionais (máximo 3) podem ser acrescentados, se necessário.

Figura E.1 - Esquema Ilustrativo de Conteúdo para Placa de Segurança para Áreas
Classificadas

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E.3 Textos Opcionais para as Placas de Segurança para Áreas Classificadas

E.3.1 São indicados a seguir alguns exemplos de textos opcionais que podem ser utilizados, de
acordo com requisitos específicos para o local de instalação da placa de segurança para áreas
classificadas:

a) não use celular;


b) proibido produzir chama exposta;
c) mantenha todas as portas fechadas e exaustor ligado;
d) utilize apenas luminárias portáteis certificadas;
e) utilize equipamentos portáteis certificados;
f) proibido produzir centelhas;
g) proibido produzir faíscas;
h) proibido utilizar chamas expostas;
i) somente utilize ferramentas portáteis mediante prévia análise de risco;
j) consulte a documentação de classificação de áreas.

E.3.2 As placas de sinalização de segurança podem incluir outras frases sobre recomendações
adicionais, de acordo com os requisitos do usuário e dos requisitos específicos da instalação.

E.3.3 As frases podem ser escritas em diferentes idiomas, de acordo com os requisitos do local da
instalação e das pessoas que estejam previstas de estarem presentes, a critério da PETROBRAS.

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Anexo F - Exemplo de Folha de Dados de Classificação de Áreas

Observações
Distância
Classe ou
Fonte de horizontal
Equipamento Material inflamável Ventilação de Grupo Figura da
Temperatura (ºC) / liberação (raio, em m)
e densidade temperatura PETROBRAS
pressão (kgf/cm²) / planta baixa
mais Leve (L) N-2918
vazão (m³/h) /
ou mais Pesado (P)
volume (m³)
do que o ar
Tipo / Grau Zona Zona Zona
Identificação Descrição Localização Descrição
disponibilidade (C, P ou S) 0 1 2

NOTA 1 São aceitos os modelos da ABNT NBR IEC 60079-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2.
NOTA 2 Na coluna FONTE DE LIBERAÇÃO e GRAU usar: C (Contínuo), P (Primário) ou S (Secundário).

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13.3.9 Em salas de baterias de acumuladores devem instalados apenas as luminárias e detectores


de hidrogênio certificados. Outros equipamentos, tais como tomadas, cornetas de comunicação,
telefones, carregadores, “Uninterruptible Power Supply” (UPS), e interruptores, devem ser instalados
fora da sala de baterias. Os armários e caixas de baterias devem conter somente as próprias baterias
de acumuladores.

13.3.10 Para Unidades Marítimas Fixas e Móveis a detecção de hidrogênio de 60 % do LIE deve
inibir o modo carga profunda dos retificadores, ligar automaticamente a exaustão reserva e alarmar
em local guarnecido.

13.4 Laboratórios de Análise de Produtos Inflamáveis

13.4.1 Laboratório de análise de produtos inflamáveis que possui padrões de operação de excelência
laboratorial (ver NOTA 1) e que atende a PETROBRAS N-2549, que trata de segurança em
laboratórios químicos da PETROBRAS, não necessita ser considerado como uma área classificada.

NOTA 1 Para efeito desta Norma são considerados “padrões de excelência laboratorial” o
armazenamento de produtos apenas em armários com exaustão específica, com
manipulação somente dentro de capelas com velocidade de extração de 0,5 m/s, frascos
transportados limpos e tampados, geladeiras sem fontes internas de ignição, sistema de
exaustão compatível a atividade desenvolvida, controle de perda do sistema de exaustão e
de ventilação, entre outros.
NOTA 2 É necessário que no interior da capela os equipamentos elétricos, tais como luminárias,
sejam certificados. Outros equipamentos elétricos, tais como: tomadas elétricos, podem ser
instalados fora da capela.
NOTA 3 Análise de risco da Unidade pode considerar a possibilidade de rupturas de embalagens e
vazamentos. Estas situações devem fazer parte dos cenários de contingência e incluídos
nos procedimentos relativo a esta situação.
NOTA 4 Geladeiras que contém frascos de produtos inflamáveis, por exemplo gasolina, podem ter
seu interior considerado como área classificada. É necessário que as fontes potenciais de
ignição elétrica da geladeira comercial sejam retiradas para poderem ser utilizadas no
armazenamento de substâncias inflamáveis.

13.4.2 Após uma análise de risco específica, para o caso citado, pode ser considerado como uma
área não classificada para o ambiente do laboratório quando a probabilidade de ocorrência de
formação de misturas inflamáveis no ambiente seja considerado insignificante. A análise de risco
deve considerar que não seja possível atingir a faixa de explosividade dos produtos manipulados
neste ambiente durante a operação normal.

14 Figuras de Referência para a Classificação de Áreas de Equipamentos de


Processo Específicos por Atividade

14.1 As Figuras apresentadas nos Anexos mostram exemplos de classificação das áreas de locais e
equipamentos típicos utilizados nas diversas atividades da PETROBRAS, em suas diferentes
aplicações.

14.2 As figuras de referência são oriundas da experiência da PETROBRAS em suas atividades,


aplicadas segundo as bases das normas brasileiras, equivalentes a norma internacional. Algumas
das figuras de referência tiveram como origem inicial as recomendações e experiências de outras
empresas do setor petróleo ou normas estrangeiras, conforme orientação das
ABNT NBR IEC 60079-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2.

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