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Laboratório de química analítica

Clayton Cristiano Goulart de Bitencourte


Matricula 2110200522
Química forense
Crime quase perfeito

A fisioterapeuta Mônica El Khouri de 37 anos casada com o professor Claudemir


nogueira de 45 anos é encontrada morta na sua residência pela sua mãe.
A mãe da vitima realizava alguns serviços domésticos para o casal, ao chegar na
residência a mãe acha estranho o carro da filha estar na garagem, no momento em
que ela abre a porta da sala encontra sua filha morta no chão ao lado de um aparelho
de musculação.
Mônica era fisioterapeuta e cuidava bem de sua alimentação, praticava esportes e por
relatos de seus familiares era uma jovem muito alegre, era realizada em sua profissão
e buscava sempre crescer profissionalmente.
Seu esposo Claudemir, Professor, também era uma pessoa alegre, espontâneo e
comunicativo.
Os dois se conheceram, namoraram e em um determinado momento romperam o
relacionamento, o pai da vítima relata que após este termino Claudemir vivia
rondando a filha, tentado reatar o relacionamento, após alguns meses os dois
reataram e foram morar juntos.
A família nunca presenciou os dois brigando, e em nenhum momento ouviram queixas
da vítima ou algo que seja suspeito, os dois pareciam ter um bom relacionamento.
Souhail o pai da Vítima estava retornando do serviço quando recebeu um telefone de
sua esposa dizendo que era pra ele vir logo pois sua filha não estava bem, após alguns
questionamento o mesmo ficou sabendo por seu filho que Mônica havia morrido; ao
chegar no local haviam várias viaturas e a equipe de profissionais realizava seu
trabalho, o mesmo foi impedido de tocar em sua filha pois isso poderia implicar nas
investigações.
Após um tempo uma das peritas informa que a morte de Mônica foi de causa natural,
isso intrigou seus familiares pois Mônica cuidava muito bem de sua saúde.
Claudemir esposo da vítima estava dando aulas normalmente e após ser avisado pela
família chega ao local e entra em desespero, fala sobre possível assalto e ao ser
solicitado para ajudar a retirar o corpo do chão gelado ele nega dizendo que não
poderia mexer, que não havia mais o que fazer, após insistência ele ajuda o professor
também liga para as amigas da vitima e familiares para avisar do ocorrido e tenta
apressar o seu velório; Claudemir também fala para o pai da vítima que sua filha havia
entregado a ele os cartões do bando, o pai liga aos bancos e solicita o bloqueio das
contas e em uma dessas ligações se surpreende pois uma das contas esta com o saldo
negativo.
Após liberação da polícia o corpo é levado para fazer a verificação do óbito no SVO
local onde são levados obtidos por causas naturais.
Passado certo tempo a família recebe uma ligação informando que o corpo da vitima
seria encaminhado para o IML pois a médica que recebeu o corpo verificou que haviam
sinais de estrangulamento no corpo.
A família fica com mais dúvidas pois não haviam sinais de arrombamentos na casa e
nem falta de bens.
Insistentemente Claudemir o esposo tenta apressar o enterro, entrando assim em
conflitos repetidos com a família da vítima.
Após constatar que haviam algumas lesões no pescoço da vítima a policia passou a
investigar o caso, pois no relatório primário existiam alguns relatos que não batiam
com o que havia acontecido, com os relatos dos familiares, com a posição do corpo e
vários outros detalhes.
Os anos foram passando e como não havia sido realizada a pericia haviam poucas
fotos; a polícia retornou ao local e realizou várias simulações com figurantes.
Claudemir sempre foi muito solicito aos pedidos da polícia, em um dos pedidos para a
policia entrar na casa o delegado foi surpreendido pois recebeu uma ligação de que
Claudemir havia sido assaltado e ferido com arma branca.
O mesmo passou por cirurgia e ao receber visita dos policiais foi constatado que
haviam marcas de ferimentos múltiplos que foram causados pelo mesmo, pois eram
no mesmo local e com intensidade crescente, este fato foi confirmado também após
análise da camisa do professor.
Ao ser interrogado novamente Claudemir é confrontado pelo investigador que diz que
ele está mentindo, que haviam imagens que mostravam que ele entrou sozinho na
casa e que não havia ninguém com ele, também foi dito que existiam imagens dele se
esfaqueando, é neste momento que Claudemir confessa o crime.
Claudemir havia planejado o crime, e após alguns cálculos foi constatado que pela
rigidez do corpo a vítima havia morrido por volta das 04 da manhã enquanto dormia.
Com todos esses relatos podemos chegar à conclusão de que “não existe Crime
perfeito, mas existe crime mal investigado”.
Graças ao excelente trabalho de investigação e inteligência da polícia foi possível
investigar e condenar Claudemir por todos os crimes feitos.

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