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Gotas de Amor

Gracita
Sou Gracita!
Sou blogueira amadora
Tenho paixão por poesias
Escrevo versos para crianças
Gosto de encantar os adultos
com meus poemas de amor.

Sou educadora
Com formação Latu Sensu
em Mídias da Educação
Atuo como professora dinamizadora
do Laboratório de Informática
numa escola do meu município
João Monlevade - MG

Tenho poemas publicados em duas coletâneas


"Poesias, contos e crônicas de Natal"
"Dois anos de blogosfera"
Veleiro do amor

Por detrás das longínquas montanhas o sol escondia-se


lentamente
deixando na água morna
o seu reflexo dourado
O véu negro da noite
desce suavemente
e cobre as estrelas do céu
as águas do mar estão revoltas
como o meu coração

sinto-me atraída pelo negrume da noite


e caminho até o despenhadeiro
que fica na ponta da praia

Ao longe um pontinho cintilante


começa a tomar forma
e cada vez mais próximo
percebo a imagem de um veleiro
as nuvens de fumaça
se dissipam aos poucos
e na proa vejo a silhueta do meu amor
ele me acena sorrindo
fazendo-me um convite
sem titubear
lanço-me nas águas mornas do oceano
e nadando com a ligeireza de uma sereia
vou ao seu encontro

sou arrebatada por teus braços vigorosos


o calor do seu corpo me aquece
sinto teus lábios se apossarem dos meus
e o veleiro do amor desliza suavemente
levando-nos em direção ao horizonte
dentro dele bailam sinfonias apaixonadas
vividas por dois corações enamorados.

Gracita Fraga
Janela do tempo
Debruço-me na janela do tempo
vejo divagar meu pensamento
em fiapos de reflexão
voam para o infinito
buscam as estrelas
que piscam formosas
muito além do meu tempo

Sonho de olhos abertos


és efêmera e veloz a felicidade
custa tanto para vir
e quando vem não te demoras

Como a velocidade da luz


vai-te embora num facho de luz
e eu aqui sozinha
sussurro seu nome em pensamento
Oh, meu grande amor
porque vives escravo do tempo?

Eu sem tempo para parar o tempo


vivo a dor deste lamento
querendo-te, amando-te
vou driblando o fogoso tempo
para encontrar-te num outro tempo

Gracita Fraga
Apenas um banco vazio
As flores adquirem o acobreado
característico do outono.
No chão um tapete se forma
com as folhas e flores ressequidas.

É o sinal de que
mais um ciclo de vida se fechou.
Um banco vazio
é a única personagem
daquela pracinha deserta.

Foi ali que nos sentamos nos finais de tarde


para assistir o belíssimo espetáculo do pôr sol.

E nesse banco trocamos lindas juras de amor.


Quantos beijos, abraços,
carícias e segredos
Mas o tempo passou...
Você se foi e não mais voltou
As juras de amor
tenho guardadas no coração

A tristeza invade a alma


As lágrimas rolam devagarinho
e molham o chão

E naquele banco
que foi o palco do nosso amor
nunca mais me sentei....

Fico aqui de longe à espreita


imaginando...
que detrás de uma dessas lindas árvores você
ressurgirá para arrebatar novamente
o meu sofrido coração

Gracita Fraga

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