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Direito Processual Penal - Resumo
Direito Processual Penal - Resumo
INTRODUÇÃO
O processo penal só se inicia, só será apreciado quando uma norma
penal é criada. Em alguns poucos casos há processo penal preventivo,
como no caso do flagrante delito.
4. Princípio do contraditório
Tem que levar em conta o sigilo das votações. Quem julga o crime
doloso tentado ou consumado contra a vida são os juris e precisa ter a
isenção e a imparcialidade. No júri, se o sigilo não for assegurado, de
uma certa maneira o jurado pode ser influenciado. Os jurados são
levados para uma sala especial, chamada sala secreta, onde fica
promotor, juiz, escrevente e os jurados. O juiz formula as perguntas e
distribui uma cédula escrito sim e outra não e o jurado escreve se quer
ou não, se sim ou não. No voto da mão direita, que é sim, o juiz
deposita em uma sacola, que o oficial de justiça vai passando. O juiz
abre a sacola na frente de todo mundo, conta o numero de votos e
começa a contar voto por voto, registrando na ata. Chegando a 4 votos
no mesmo sentido o juiz para a votação, pois já esta decidido. Isso
garante também o sigilo porque não sabe o que cada um votou.
Aquele que examinou a prova deve proferir o julgamento. Tem que ser
o mesmo juiz. Para os acusados isso é ruim, pois o juiz mais
experiente consegue perceber em audiência se o acusado esta
mentindo ou não.
Uma vez produzida, a prova pertence ao juízo e pode ser utilizada por
qualquer das partes e pelo juiz, ajudando na busca da verdade real,
mesmo que tenha sido requerida por apenas uma das partes.
INQUÉRITO POLICIAL
Denuncia Anônima: não permite a instauração do inquérito. O que
pode haver é diligências preliminares e, a partir delas, instaurar o
inquérito.
Foi publicada uma lei que definiu o que vem a ser o delito de menor
policial especifico e essa lei da a ele um tratamento especifico. Por isso
que a doutrina acabou introduzindo nesse conceito infrações de médio
e maior potencial ofensivo, pois ate 1995 era qualquer infração penal
que a polícia tomasse conhecimento. A policia investigava todas as
infrações penais, mas hoje o crime de menor potencial ofensivo tem
um tratamento diverso. A lei 9.0999 veio em um primeiro momento
para desafogar o judiciário, para colocar a vitima em uma situação
melhor que era antes. Com a lei 9.0999 existe a possibilidade da
composição civil dos danos. Nos casos de menor delito tem a chance
de haver uma composição entre as partes e resolver logo o processo.
Então nem começa o processo, tem apenas uma transação penal, um
acordo. A sentença não é condenatória e sim homologatória. Isso
ocorre somente nos delitos de menor potencial ofensivo.
CONCEITO
Artigo 4 - Conjunto de diligencias realizadas pela autoridade policial,
delegado, que tem por finalidade a apuração de uma infração penal e
sua respectiva autoria, de modo a fornecer subsídios ao titular da ação
penal.
NATUREZA JURÍDICA
Procedimento administrativo, visa tão somente informar.
COMPETÊNCIA
Artigo 4 – delegado de carreira. Aquele que atua no local,
circunscrição, onde o crime se consumou (critério territorial). Porém
caso exista uma delegacia especializada na comarca, como delegacia
de homicídios ou da mulher, prevalecerá o critério material ou
pessoal.
VALOR PROBATÓRIO DO IP
As provas obtidas em sede de IP não podem de modo exclusivo
fundamentar uma sentença penal condenatória, tendo em vista que no
IP não há contraditório, ampla defesa, assim uma condenação
proferida nesses moldes configuraria violação frontal às garantias
mais elementares do acusado.
5. Indiciamento
PRAZO DE CONCLUSÃO DO IP
Artigo 10 – se estiver preso o prazo é de 10 dias, se solto de 30 dias.
Apenas o prazo do indiciado solto pode ser prorrogado em casos em
que o caso é de difícil elucidação e que haja pedido do delegado ao
juiz.
ENCERRAMENTO DO IP
Ao encerrar o IP, a autoridade policial deverá elaborar minucioso
relatório do que tiver sido apurado.
AÇÃO PENAL
1. Ações penais em espécie
3. Legitimidade
4. Justa causa: prova de autoria e materialidade do fato.
INICIAL ACUSATÓRIA
Ação pública: denuncia.
REQUISITOS
1. Exposição e descrição do fato criminoso com todas as suas
circunstancias.
3. Classificação do crime
4. Rol de testemunhas
5. Pedido de condenação
6. Endereçamento
Cheque sem fundo: pro cheque sem fundo ser crime ele tem que ser a
vista e tem que ter o dolo de fraude, ou seja, o sujeito tem que saber
que esta enganando o outro. Competência é do lugar onde o cheque foi
devolvido.
COMPETÊNCIA DE JUÍZO
1. Prova ilícita: artigo 157 do CPP, que é a prova que fere norma legal
ou constitucional. O artigo 5, inciso LVI da CF diz que as provas
ilícitas são inadmissíveis no processo. Esse direito não é absoluto. A
jurisprudência admite a prova ilícita em favor do réu. A CF diz que a
prova ilícita não pode entrar no processo, mas e se ela entrar? Se a
prova ilícita ingressar no processo, deve ser desentranhada e
destruída.
Ilicitude por derivação ou teoria dos frutos da árvore envenenada:
tudo que deriva de uma prova ilícita também será ilícito. Essa teoria é
adotada pelo STF e artigo 157 do CPP.
2. Prova pericial: basta um perito oficial para realizar a pericia. Se não
houver peritos judiciais, o juiz nomeia duas pessoas idôneas com
curso superior e habilitação para o exame. Ex: médico.
Se ele permanecer em silencio esse silencio pode ser contra ele? Não,
o silencio do réu não pode ser interpretado contra a defesa.
https://www.estadao.com.br/noticias/geral,serial-killer-procurada-por-15-anos-
na-ale
manha-pode-nunca-ter-existido,345511
https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2008/nov/09/germany-serial-
killer http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7341360.stm
https://www.iso.org/news/2016/07/Ref2094.html
Aula 11: